Com a inflação em
alta, desafio das famílias é fazer o 'pé de meia' sem perder o valor de compra
do dinheiro guardado, aponta Yubb
A instabilidade financeira gerada pela pandemia e
intensificada com o cenário político traz um desafio para cada um que deseja
guardar dinheiro. Apesar de ser o investimento mais popular do país, a poupança
segue com o seu rendimento abaixo da inflação, o que, na prática, significa que
o dinheiro guardado hoje poderá comprar menos coisas no futuro. O Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de
investimentos do país, estruturou uma série de dicas para mostrar que é
possível guardar dinheiro e fazê-lo render no dia a dia.
“De tempos em tempos, a gente vê muito se falar de
inflação no país. Por quê? Porque quando há uma alta na demanda de um produto,
menor será seu estoque e, consequentemente, maior será o seu preço. Esse
aumento dos preços é o que chamamos de inflação, algo que na pandemia estamos
visualizando muito com alimentos, como o óleo de soja ou o arroz”, explica
Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.
Mas há outras formas da inflação aumentar, como
quando há emissão em grande escala de papel-moeda ou quando o comércio reajusta
os valores dos produtos como forma de se proteger de possíveis crises. Por
isso, é importante ficar de olho na inflação. E quando a inflação está próxima
da taxa Selic, caso do Brasil na pandemia, isso impacta diretamente o poder de
compra da população.
“Hoje, a taxa Selic é de 4,25%, o que faz com o
rendimento da poupança nova seja de 2,98%. Nesse cenário, a rentabilidade de um
dinheiro na poupança é negativa, de -2,69%. Saindo das porcentagens, significa
que o rendimento está abaixo da inflação, o que é, literalmente, perder
dinheiro. É fazer com que o seu dinheiro não renda o mínimo para compensar o
aumento dos preços na economia. Em outras palavras, se o valor investido render
menos do que a inflação, a mesma quantia não comprará no futuro o que pode
comprar hoje”, completa Pascowitch.
E como resolver esse dilema? Para o Yubb, a dica é
buscar outros meios de se investir, começando com a renda fixa, que possui uma
similaridade com o funcionamento da poupança.
“Para quem vai começar a investir, eu recomendo
investimentos de renda fixa com baixo risco e liquidez diária. São os
investimentos em que o rendimento é menor, mas não há riscos de perda do
dinheiro. E aí, conforme a pessoa for se familiarizando com o ambiente dos
investimentos, ela pode arriscar ir para outros caminhos”, pontua
Bernardo.
De acordo com o especialista, as pessoas usam a
poupança por comodidade, mas é possível investir de forma similar ao uso da
poupança, com maiores ganhos. “O problema da poupança é seu baixo rendimento. É
importante buscar outras opções em renda fixa que tenham um melhor rendimento,
mas com a mesma segurança, como CDB, LCI, LCA e fundos de investimento”.
Com a internet e a modernização do mercado
financeiro, corretoras e bancos digitais estão ganhando espaço ao auxiliar
pessoas que desejam começar a investir. O Yubb também criou um Guia de Melhores
Empresas de Investimento, disponível gratuitamente em seu site oficial, com
o objetivo de incentivar o investimento no país.
“Nós ainda temos aquela visão de que investir é
para um público segmentado, mas não é assim, e a internet está auxiliando na
difusão da educação financeira. As informações estão mais acessíveis, é só a
pessoa ficar atenta. Agora, uma última dica: ao escolher uma corretora, procure
aquela que tem menos taxa. Afinal, quanto menos você pagar, mais dinheiro tem
para render”, conclui Bernardo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário