quinta-feira, 29 de julho de 2021

Poupança não é suficiente para guardar o dinheiro dos brasileiros

Com a inflação em alta, desafio das famílias é fazer o 'pé de meia' sem perder o valor de compra do dinheiro guardado, aponta Yubb


A instabilidade financeira gerada pela pandemia e intensificada com o cenário político traz um desafio para cada um que deseja guardar dinheiro. Apesar de ser o investimento mais popular do país, a poupança segue com o seu rendimento abaixo da inflação, o que, na prática, significa que o dinheiro guardado hoje poderá comprar menos coisas no futuro. O Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país, estruturou uma série de dicas para mostrar que é possível guardar dinheiro e fazê-lo render no dia a dia.

“De tempos em tempos, a gente vê muito se falar de inflação no país. Por quê? Porque quando há uma alta na demanda de um produto, menor será seu estoque e, consequentemente, maior será o seu preço. Esse aumento dos preços é o que chamamos de inflação, algo que na pandemia estamos visualizando muito com alimentos, como o óleo de soja ou o arroz”, explica Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.

Mas há outras formas da inflação aumentar, como quando há emissão em grande escala de papel-moeda ou quando o comércio reajusta os valores dos produtos como forma de se proteger de possíveis crises. Por isso, é importante ficar de olho na inflação. E quando a inflação está próxima da taxa Selic, caso do Brasil na pandemia, isso impacta diretamente o poder de compra da população.

“Hoje, a taxa Selic é de 4,25%, o que faz com o rendimento da poupança nova seja de 2,98%. Nesse cenário, a rentabilidade de um dinheiro na poupança é negativa, de -2,69%. Saindo das porcentagens, significa que o rendimento está abaixo da inflação, o que é, literalmente, perder dinheiro. É fazer com que o seu dinheiro não renda o mínimo para compensar o aumento dos preços na economia. Em outras palavras, se o valor investido render menos do que a inflação, a mesma quantia não comprará no futuro o que pode comprar hoje”, completa Pascowitch.

E como resolver esse dilema? Para o Yubb, a dica é buscar outros meios de se investir, começando com a renda fixa, que possui uma similaridade com o funcionamento da poupança.

“Para quem vai começar a investir, eu recomendo investimentos de renda fixa com baixo risco e liquidez diária. São os investimentos em que o rendimento é menor, mas não há riscos de perda do dinheiro. E aí, conforme a pessoa for se familiarizando com o ambiente dos investimentos, ela pode arriscar ir para outros caminhos”, pontua Bernardo. 

De acordo com o especialista, as pessoas usam a poupança por comodidade, mas é possível investir de forma similar ao uso da poupança, com maiores ganhos. “O problema da poupança é seu baixo rendimento. É importante buscar outras opções em renda fixa que tenham um melhor rendimento, mas com a mesma segurança, como CDB, LCI, LCA e fundos de investimento”. 

Com a internet e a modernização do mercado financeiro, corretoras e bancos digitais estão ganhando espaço ao auxiliar pessoas que desejam começar a investir. O Yubb também criou um Guia de Melhores Empresas de Investimento, disponível gratuitamente em seu site oficial, com o objetivo de incentivar o investimento no país.

“Nós ainda temos aquela visão de que investir é para um público segmentado, mas não é assim, e a internet está auxiliando na difusão da educação financeira. As informações estão mais acessíveis, é só a pessoa ficar atenta. Agora, uma última dica: ao escolher uma corretora, procure aquela que tem menos taxa. Afinal, quanto menos você pagar, mais dinheiro tem para render”, conclui Bernardo.


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