Educadora Andrea Deis, fala sobre a insegurança dos pais no ensino
presencial
O governo de São Paulo
anunciou a volta às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas para o
dia 02 de agosto.
Escolas públicas e particulares da cidade
de SP podem retomar aulas com 100% da capacidade em agosto, desde que haja
distanciamento de 1 metro entre alunos em sala. Antes, distância era de 1,5
metro. Rede municipal da capital vai receber 100% dos alunos, mas por meio de
rodízio, e creches terão até 60% da capacidade.
De acordo com a educadora, Andrea Deis, a
volta às aulas em agosto, causa ansiedade e insegurança dos pais em levar seus
filhos à escola até que todos sejam vacinados, mesmo agora com a maioria das
pessoas sendo vacinadas. As crianças não têm maturidade emocional e
comportamental para manterem o isolamento quando estão nos seus meios sociais,
principalmente na educação infantil, fundamental e ensino médio.
A carga horária mínima anual obrigatória
será de 800 horas para o ensino fundamental e médio, sendo no mínimo 1/3 dessas
horas realizadas de forma presencial. As demais horas podem ser cumpridas
remotamente, mediadas ou não por tecnologia.
Para que os pais fiquem seguros, a escola
deverá garantir que nenhuma criança resfriada entre na escola além das crianças
com febre. A não utilização de bebedouros, a não aglomeração nos intervalos e
recreio, as janelas sempre abertas, ar-condicionado central desligado pelo alto
índice provável de bactérias. O não compartilhamento de materiais individuais,
famílias das crianças que não tenham casos de Covi19. A utilização das máscaras
nas condições adequadas, A higienização dos sapatos, dos banheiros, das
maçanetas, das mesas e cadeiras.
Para a Andrea Deis, o mais importante que a
volta e assegurar que não ocorra evasão escolar, e para isto são importantes as
negociações e recursos disponíveis como: Acolhimento as
dificuldades, aproximação, as crianças estão recebendo conteúdos, mas não
estão retendo na mesma ordem, rever a quantidade de informação. "E
monitorar a aprendizagem continuamente é muito importante mais do que cumprir
ementas. Ao retornar, cada professor teria que fazer uma checagem desta
retenção e resgatar antes de seguir para não gerar lacunas nesta jornada"
afirma Andrea.
Neste momento as famílias desejam sentir
que podem seguir com o mínimo e não com o máximo pois o maior propósito e
a garantia a vida é a sobrevivência básica. Garantir a vida escolar dos filhos,
negociações, escuta empática, acolhimento, entendimento, monitoramento e
respeito.
São fatores imprescindíveis para esta
jornada e para a formação de relações de segurança entre escola e família. As
escolas deveriam perguntar, ouvir, se colocar no lugar das famílias para
tomarem decisões e não tomar decisões unilaterais, se as partes estão
envolvidas devem ser consultadas, inclusive formar um comitê de risco com a
participação dos pais.
"Os papéis devem ser respeitados e
preservados e o propósito maior deve ser assegurado: Garantia a Vida e retenção
dos alunos na escola, este é o presente. Readequação de caminho, ementas e
conteúdo será o futuro. Para chegar no amanhã precisamos passar pelo
hoje", diz Deis.
Andrea Deis - Mestra
em Administração do Desenvolvimento de Negócios pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie com "Distinção e Louvor", Gestora Empresarial pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV), Especialista em Neurociências pela UNIFESP, Master Coach
com mais de 18 mil horas de atendimento. Possui certificação na área pelo Behavioral
Coaching Institute (BCI) e International Coaching Council (ICC), é especialista
em Assessment Training DISC, NeuroCoaching e PNL (Programação
NeuroLinquística); Pedagoga com foco em Orientação Educacional e Vocacional,
palestrante e escritora. Atualmente, dedica-se ao desenvolvimento de empresas e
pessoas, no que diz respeito ao planejamento e acompanhamento estratégico,
tático e operacional para o desenvolvimento de organizações, times e
indivíduos. Premiada em 2019 no Congresso SemeAd: 1o lugar na Categoria.
Semead2019, Renovação na gestão, artigo aplicado -FEAUSP.
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