SBOT-RS dá dicas
aos pais sobre a escolha da mochila escolar, para evitar dores articulares
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, as
secretarias da Educação autorizaram a retomada das aulas presenciais neste
semestre. As autoridades sanitárias já alertaram sobre as medidas preventivas e
os cuidados necessários para essa volta e outra questão importante para a saúde
e bem-estar está relacionada à postura da criança e como prevenir problemas na
coluna. Diante disso, campanha conjunta realizada pela SBOT (Sociedade
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), SBC (Sociedade Brasileira de Coluna)
e SBOP (Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica) reforça as orientações
nesse sentido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o
excesso de peso nas mochilas escolares e o esforço repetitivo na infância e
adolescência ocasionam 70% dos problemas de coluna na fase adulta. A mochila
não pode pesar mais que 1kg e, com os materiais, não pode ultrapassar 10% do
peso do aluno. “Se a criança, por exemplo, pesa 30 quilos, ela só pode levar
até 3 quilos”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e
Traumatologia – Regional Rio Grande do Sul (SBOT-RS), Fábio Krebs.
Caso haja necessidade de a criança carregar uma
grande quantidade de peso, a melhor opção de mochila é a modelo de
carrinho. Nessa escolha, o puxador precisa estar na altura do quadril,
para que a criança fique com a postura correta ao carregá-la.
Carregar peso de forma incorreta gera problema no
esqueleto, principalmente na coluna. “É importante que os pais se atentem à
escolha da mochila e ao tanto de peso que a criança irá carregar, pois o uso
inadequado acarreta sérios problemas na coluna”, ressalta o presidente do
Comitê de Coluna, da SBOT-RS, Alexandre Borba.
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia –
Regional Rio Grande do Sul (SBOT-RS)
Nenhum comentário:
Postar um comentário