Nutricionistas
do Clinic Check-up do HCor explicam que a maior concentração de açúcar está nos
alimentos industrializados
O
brasileiro nunca consumiu tanto açúcar como nos dias de hoje. De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos 15 anos, a quantidade de açúcar
na composição dos alimentos processados dobrou. Os dados mostram que, entre
sachês, colheradas e alimentos industrializados, o brasileiro consome
diariamente cerca de 150 gramas de açúcar. A realidade nacional vai em direção
contrária à recomendação da OMS: limite diário de 50 gramas de açúcar por dia,
o que corresponde a algo em torno de duas colheres de sopa.
Já está mais do que provado que o excesso de açúcar e a má alimentação estão diretamente ligados a desequilíbrios na saúde, como alterações dos níveis sanguíneos de triglicérides e glicemia, associados à resistência insulínica e diabetes, que também estão relacionados às doenças cardiovasculares; alterações nos níveis de pressão arterial; acúmulo de gordura que levam à obesidade; além de diversos tipos de câncer.
A nutricionista do Clinic Check-up do HCor, Juliana Dantas, ressalta que o alerta vale para todos, até mesmo para quem está em dia com a balança. “Estudos recentes evidenciam que a carga glicêmica elevada pode aumentar em até 17% o risco de doenças cardiovasculares. Os alimentos industrializados são os principais vilões para o consumo exagerado do açúcar, principalmente aqueles que possuem o açúcar derivado do milho em sua composição”, diz.
O alto consumo de alimentos industrializados que contém esse tipo de açúcar, de acordo com Maria Fernanda Vischi D’Ottavio, nutricionista do Clinic Check-up do HCor, está associada a altas concentrações de marcadores inflamatórios, conhecidos como mediadores do processo de aterosclerose, que é a chave para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Além da conta
Tentar excluir totalmente o açúcar da alimentação é algo difícil. Ele está presente em vários alimentos de forma oculta, principalmente nos produtos industrializados. O sabor salgado engana, mas o açúcar está lá: no pãozinho, nos molhos prontos, nas sopas, nos biscoitos, no ketchup, entre outros. Para não ultrapassar os níveis seguros de consumo, o ideal é educar o paladar e não tornar bebidas e alimentos ainda mais doces. “Fica cada vez mais evidente que uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais trazem enormes benefícios à saúde”, orienta Juliana.
Confira a relação da quantidade de açúcar contida em alguns alimentos industrializados e atente-se aos rótulos (por 100 ml/g):
Já está mais do que provado que o excesso de açúcar e a má alimentação estão diretamente ligados a desequilíbrios na saúde, como alterações dos níveis sanguíneos de triglicérides e glicemia, associados à resistência insulínica e diabetes, que também estão relacionados às doenças cardiovasculares; alterações nos níveis de pressão arterial; acúmulo de gordura que levam à obesidade; além de diversos tipos de câncer.
A nutricionista do Clinic Check-up do HCor, Juliana Dantas, ressalta que o alerta vale para todos, até mesmo para quem está em dia com a balança. “Estudos recentes evidenciam que a carga glicêmica elevada pode aumentar em até 17% o risco de doenças cardiovasculares. Os alimentos industrializados são os principais vilões para o consumo exagerado do açúcar, principalmente aqueles que possuem o açúcar derivado do milho em sua composição”, diz.
O alto consumo de alimentos industrializados que contém esse tipo de açúcar, de acordo com Maria Fernanda Vischi D’Ottavio, nutricionista do Clinic Check-up do HCor, está associada a altas concentrações de marcadores inflamatórios, conhecidos como mediadores do processo de aterosclerose, que é a chave para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Além da conta
Tentar excluir totalmente o açúcar da alimentação é algo difícil. Ele está presente em vários alimentos de forma oculta, principalmente nos produtos industrializados. O sabor salgado engana, mas o açúcar está lá: no pãozinho, nos molhos prontos, nas sopas, nos biscoitos, no ketchup, entre outros. Para não ultrapassar os níveis seguros de consumo, o ideal é educar o paladar e não tornar bebidas e alimentos ainda mais doces. “Fica cada vez mais evidente que uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais trazem enormes benefícios à saúde”, orienta Juliana.
Confira a relação da quantidade de açúcar contida em alguns alimentos industrializados e atente-se aos rótulos (por 100 ml/g):
Produto
|
100 ml/g
|
Chás
prontos
|
9 g
|
Sucos
prontos
|
13,3 g
|
Refrigerante
à base de cola
|
13,6 g
|
Refrigerante
à base de guaraná
|
10 g
|
Achocolatado
prontos
|
23,5 g
|
Achocolatado
em pó
|
9 g
|
Energéticos
|
11 g
|
Biscoitos
recheados
|
280 g
|
Chocolate
ao leite
|
98 g
|
Chocolate
branco
|
112 g
|
Barras
de cereal
|
56 g
|
Cereal
matinal açucarado
|
44 g
|
Geleia
|
13 g
|
Bala
sabor morango
|
80 g
|
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