Estudo Norton mostra que
cada vítima teve um prejuízo de aproximadamente 1.019 reais
O Norton divulga os resultados do
estudo Norton Cybersecurity Insights Report, que revela dados sobre crimes
on-line e os impactos emocionais que causaram nos consumidores globalmente. No
Brasil, 9 entre 10
consumidores diz que uma falha de segurança ocorreu com eles ou com alguém que
conhecem, e o prejuízo financeiro total foi de 44 bilhões nos últimos 12 meses.
"A confiança do consumidor
foi abalada por um número sem precedentes de megaviolações, onde foram expostas
as identidades de milhões de pessoas que estavam simplesmente fazendo compras
de rotina em lojas varejistas renomadas", revela Fran Rosch,
vice-presidente executivo, Norton by Symantec. “De acordo com os nossos
resultados, as manchetes abalaram a confiança das pessoas em relação às
atividades móvel e on-line, mas a ameaça do cibercrime não levou à adoção
generalizada de medidas de proteção simples que as pessoas devem tomar para
prezar por seus dispositivos e informações on-line.", ainda afirma o
executivo.
Para o cenário brasileiro, o
estudo revelou que os consumidores correm mais risco de serem vítimas de crimes
on-line do que em outros países. Entre os entrevistados:
·
75% teve o dispositivo móvel roubado (vs. 46%
globalmente)
·
57% teve seu perfil de rede social acessado sem
permissão (vs. 36% globalmente)
·
54% caiu em phishing (vs. 30% globalmente)
·
54% foi vítima de fraude de cartão de crédito
(vs. 35% globalmente)
“Os consumidores brasileiros
sentem-se confiantes em relação a seu comportamento digital, e atribuem-se nota
10 quanto as suas práticas de segurança. Porém, de acordo com os nossos dados,
a maioria não adota medidas proativas de proteção em seus dispositivos, como
uso de senha ou um software de segurança. Hábitos como esses devem ser
corrigidos se levado em consideração o impacto emocional que os cibercrimes
geram nos consumidores.”, relata Nelson Barbosa, especialista de segurança
digital do Norton.
Confiantes, porém,
despreparados
Apesar da preocupação e
conscientização sobre o cibercrime, os consumidores estão excessivamente confiantes
sobre os seus comportamentos de segurança on-line. Globalmente, ao responderem
sobre o nível de suas práticas de segurança, eles sempre atribuem-se nota 10.
Mas a verdade é que a maioria não passa no primeiro teste de segurança on-line:
uso de senha. Os dados mostram que, no Brasil:
·
Mais de 1 entre 3 entrevistados disseram não
usar senha em seus smartphones, laptops ou desktop.
·
De 13% dos entrevistados que afirmaram
compartilhar suas senhas, 68% diz compartilhar a senha de e-mail, 54% de mídias
sociais, 48% de TV e 45% a senha da conta bancária.
·
Ironicamente, 65% acredita que é mais arriscado
compartilhar a senha do e-mail com um amigo do que emprestar o próprio carro a
ele.
Outra constatação importante da
pesquisa é o fato de que, apesar da convicção generalizada de que crianças são
mais vulneráveis ao crime on-line, 43% das vítimas do ano passado são
Millenials. Nascidos na era digital, os jovens possuem mais dispositivos do que
as outras gerações, e frequentemente deixam a segurança de lado ao compartilhar
suas senhas.
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