Cirurgião
da mão fala sobre os cuidados para evitar mutilações
Nesta época de fim de
ano, os acidentes com fogos de artifício infelizmente tendem a aumentar. Nas
confraternizações em família, é comum a presença de fogos de artifício, mas nem
todas as pessoas sabem como utilizá-lo, muitas desafiam todos os limites de
segurança.
Ler
as instruções nas embalagens que as fabricantes recomendam não é uma prática
frequente. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão
(SBCM), Dr. Luiz Kimura, algumas pessoas acreditam que sabem como manusear um
fogo de artifício sem ter a necessidade de ler as instruções e acabam fazendo
da maneira errada. “Uma em cada 10 pessoas que se acidentam em virtude do uso
de fogos acaba tendo membros amputados, especialmente dedos”, afirma Dr.
Kimura.
Além
das mutilações, as explosões causadas por seu manuseio incorreto podem provocar
também perda de visão, lesões de córnea, danos no tímpano e surdez. As
principais vítimas são homens com idade entre 15 e 50 anos, e crianças de
quatro a 14 anos.
O
especialista indica que a distância de 30 a 50 metros de pessoas, carros e
edificações seria o ideal para explodir os fogos com segurança. “Dispare os
fogos somente ao ar livre, um de cada vez, e veja se não há substâncias
inflamáveis ou redes elétricas nas proximidades”, explica.
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