Segundo especialista estresse e má
alimentação são os grandes vilões nesta época
Dezembro é um mês repleto de
festividades, prazos e compromissos. Planejamento da viagem de férias,
fechamento de relatórios anuais, entrega de TCC, compra de presentes,
confraternizações com os colegas de empresa e com a família, Natal e
depois o Réveillon. Tudo cercado de comida e sobrecarga de responsabilidades,
ou seja, excessos que podem colocar em risco a saúde cardíaca e todos os planos
para o próximo ano.
Segundo a
ISLA-BR (International Stress Management Association do Brasil), no fim de ano
o estresse dos brasileiros tende a aumentar até 75% em relação aos outros
períodos do ano. De acordo com o cirurgião cardíaco do Hospital Beneficência
Portuguesa, Marcelo Sobral, o estresse é um grande vilão, pois em altos
níveis, ele pode resultar em arritmias, insuficiência cardíaca e até
o infarto do miocárdio. Isso porque fortes emoções podem fazer com que o corpo
sofra uma descarga de adrenalina que acelera os batimentos cardíacos e aumenta
a pressão arterial.
Outro perigo
para a saúde nessa época é a má alimentação, já que neste tempo de farra
gastronômica aumenta o consumo de açúcar, gordura, sal e bebidas
alcoólicas. Finalizar 2015 com este tipo de exageros propicia o
espessamento das artérias, danifica o fígado e o pâncreas, desorganiza a
pressão sanguínea e eleva o nível de colesterol.
“Para que
estes problemas não atrapalhem as comemorações, o ideal é não
abandonar totalmente a dieta habitual e continuar praticando
atividades físicas. Quanto à alimentação, é preciso tomar cuidado com a
qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos e dar preferência ao
consumo de aves, lombo suíno magro, frutas, sucos e saladas. Já em relação ao
estresse, assumir o controle da situação e procurar não deixar tudo para a
última hora é fundamental para um final de ano mais tranquilo”, finaliza
Sobral.
Doutor Marcelo Luiz Peixoto Sobral -
membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de
Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e
Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA
Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita
Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias
realizadas
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