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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Dia das Crianças: alimentação equilibrada e rica em nutrientes contribui para o crescimento saudável

Investir em cardápios com variações de legumes e verduras, frutas e fibras, além da suplementação com vitaminas e minerais, são medidas importantes e que auxiliam no reforço da imunidade do público infantil

 

A desnutrição infantil é um problema de saúde caracterizado pela falta de nutrientes essenciais no organismo e que aumenta a cada ano. Desde 2017, o Brasil passou a contabilizar mais de 2,5 milhões de internações por ano, segundo a Fiocruz. 

Levando em consideração que a primeira infância é o período mais crítico e vulnerável do crescimento humano, a falta de nutrientes nesse período pode acarretar diversos problemas como a perda de peso, baixos níveis de energia, além de oscilações no humor e no comportamento das crianças. 

“Manter uma alimentação equilibrada, investindo em cardápios com variações de legumes e verduras, ricos em frutas e fibras, além da suplementação com vitaminas e minerais são medidas importantes e que auxiliam no reforço da imunidade do público infantil, explica Mayara Stankevicius, nutricionista da Vitamine-se, marca brasileira que combina inteligência de dados e suplementos de alta qualidade para oferecer nutrição personalizada para cada pessoa. 

O sistema imunológico das crianças possui a mesma estrutura do adulto e é fortalecido com o auxílio de vitaminas e minerais, principalmente durante a infância. Para a especialista, é preciso investir em medidas de fortificação do sistema imunológico, com o objetivo de proteger o corpo humano de infecções e outras enfermidades. 

A primeira e principal fonte desses nutrientes sempre deve vir da alimentação, porém, sabemos da dificuldade de inserir os alimentos na rotina das crianças. “Em caso de resistência à introdução de uma alimentação balanceada, podemos considerar o uso de suplementos como alternativa para complementar a nutrição dos pequenos, auxiliando nos benefícios de respostas imunológicas”, acrescenta Mayara. 

Confira abaixo, alguns nutrientes que podem auxiliar no cuidado com a imunidade das crianças:

 

Vitamina D: auxilia no controle da resposta inflamatória, reduzindo infecções inflamatórias e gripes;

 

Vitamina C: estimula a produção e as atividades das células do sistema imune e de anticorpos, diminuindo o risco e a gravidade de resfriado em crianças;

 

Vitamina E: incentiva a produção e modula o papel das células T, com funções imunológicas de respostas antivirais, protegendo o sistema de doenças infecciosas como gripes e resfriados e doenças alérgicas, como a asma;
 

Zinco: auxilia a manter a integridade das barreiras imunológicas, essencial para o desenvolvimento e ativação das células T. Reduz a morbidade e mortalidade por doenças infecciosas entre bebês e crianças em países em desenvolvimento e ajuda a diminuir o risco e a gravidade de resfriado em crianças.

 

Segundo Mayara Stankevicius, existem ainda outras formas de suplementação para as crianças, como a ingestão de produtos em gomas, ou seja, vitaminas que ajudam a estimular o sistema imunológico, fortalecer os ossos e promover mais energia para os pequenos. 

A Vitamine-se oferece o “Gummy Imunidade Kids”, que contém nutrientes importantes para a saúde e o fortalecimento da imunidade em dosagens adequadas às crianças. O produto é disponibilizado em formato de ursinhos e no sabor morango, sem adição de açúcares, tornando a suplementação mais fácil e prazerosa para esse público. Saiba mais sobre o “Gummy Imunidade Kids”.

 

Vitamine-se

 

Cuide-se! 6 livros sobre saúde feminina para melhorar a relação com seu corpo

Ginecologista especialista em endometriose indica obras literárias para entender a saúde íntima da mulher

 

É comum que, desde a infância, a saúde íntima da mulher seja um tabu. Em consequência, a ignorância sobre o próprio corpo pode desencadear problemas na vida adulta, como doenças e desconfortos, que são muitas vezes normalizados. 

O ginecologista Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, destaca alguns pontos que merecem atenção e cuidados. Para ele, quanto mais informação elas tiverem, melhor para a saúde. 

“Ciclo menstrual, endometriose, cólicas e maternidade são temas recorrentes em toda a vida da mulher. Infelizmente, é comum a presença de pacientes que desconhecem informações básicas sobre si mesmas, o que dificulta a prevenção na sociedade como um todo”, exemplifica. 

Para vencer as barreiras da desinformação e conseguir estabelecer uma relação melhor com o próprio corpo, potencializando a qualidade de vida, os livros voltados para a saúde íntima da mulher são poderosos aliados do conhecimento rápido. Normalmente, são didáticos e de fácil entendimento. 

“É claro que o indicado é procurar um médico periodicamente e ao menor sinal de alerta, mas é importante que a mulher se informe e fique atenta a sintomas que possam sinalizar doenças mais sérias, como a endometriose”, explica Bellelis. 

O médico sugere seis livros úteis para entender melhor o funcionamento do corpo:
 

Endometriose Profunda: O que você precisa saber, por Marco Aurelio Pinho de Oliveira (Editora Di Livros) – A endometriose profunda é uma doença grave e muito comum, que merece atenção redobrada. Neste livro, são encontradas perguntas e respostas sobre as dúvidas mais recorrentes nos consultórios de ginecologia. O conteúdo é distribuído em cinco capítulos, voltados para o público geral e profissionais da saúde da mulher.

 

O lado emocional da endometriose, por Lilian Donatti (Editora Appris) – O livro busca observar a correlação entre endometriose e depressão, percepção de dor e os níveis de estresse, reforçando a importância do atendimento clínico voltado para a saúde física e psíquica da paciente.

 

O que nunca te contaram sobre seu ciclo menstrual, por Lara Briden (Editora Bambual) - Neste livro, a leitora pode encontrar informações sobre todas as fases da saúde hormonal da mulher, desde a puberdade até a menopausa, intensidade de fluxos menstruais, sintomas e processos naturais que podem auxiliar na qualidade de vida feminina.

 

Entendendo a endometriose: E como conviver melhor com ela, por Gisely Monteiro e Tamires de Lima - A autora fala sobre a teorias de surgimento da endometriose, sintomas e formas de tratamento adequadas. O material é baseado em estudos científicos e também fala sobre como a alimentação pode facilitar o dia a dia com a doença, além de receitas práticas.

 

Nutrição funcional na saúde da mulher, por Ana Paula da Silva, Bruna Ferreira, Juliana da Rocha e Natalia Gonçalves (Editora Atheneu) - O livro fala sobre nutrição baseada nas necessidades fisiológicas da mulher, levando em consideração diversos momentos ao longo da vida, como menarca, período fértil, gravidez e menopausa. A atenção com a alimentação pode prevenir e ajudar no tratamento de doenças como a endometriose.


O poder dos ciclos femininos, por Kareemi (Editora Gente) - A autora faz uma análise social e comportamental usando os estigmas do ciclo menstrual como tema. Nele, ela fala sobre a importância da “ginecologia emocional”, questões psicológicas ligadas à irregularidades ginecológicas e TPM.



Clínica Bellelis - Ginecologia

Patrick Bellelis - Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP); graduado em medicina pela Faculdade de Medicina do ABC; especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); além de ser especialista em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital das Clínicas da USP. Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intrauterinas e infertilidade. Fez parte da diretoria da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) de 2007 a 2022, além de ter integrado a Comissão Especializada de Endometriose da FEBRASGO até 2021. Em 2010, tornou-se médico assistente do setor de Endometriose do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas da USP; em 2011, tornou-se professor do curso de especialização em Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva — pós-graduação lato sensu, do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês; e, desde 2012, é professor do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica (IRCAD), do Hospital de Câncer de Barretos.

 

70% dos transplantes de órgãos no Brasil são de rim

Urologista de Santos tira todas as dúvidas sobre o assunto: desde quem pode doar, até os cuidados pós-operatórios



Os últimos meses trouxeram à tona a importância da doação de órgãos. Seja pelo apresentador Fausto Silva, com seu transplante de coração, ou recentemente pelo ex-BBB Marcos Hartes, que aguarda a liberação de uma cirurgia de transplante renal. Ambos os casos mostram como é importante a participação dos doadores.

 

E por falar em transplante renal, de acordo com dados do Ministério da Saúde no Brasil, o transplante de rim é um dos mais requisitados por aqui, representando cerca de 70% do total de transplantes de órgãos. Em números absolutos, o País ocupa a terceira posição mundial entre os maiores transplantadores de rim.

 

O médico urologista Heleno Diegues Paes explica que as maiores causas de falência renal no Brasil e no mundo são a Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus. Assim, quando os rins não funcionam, é necessária uma terapia de substituição renal para manter a pessoa viva. As mais conhecidas são a diálise e o transplante renal.

 

“Eu diria que o transplante renal é um tratamento complexo, multidisciplinar, realizado em pacientes graves, ou seja, tem tudo pra dar errado, não é? Mas ainda assim é melhor do que a hemodiálise. Os pacientes transplantados têm maior sobrevida, têm melhor qualidade de vida e geram um menor custo de tratamento. A sobrevida de um rim de doador falecido é em média uns 10 anos, enquanto o de um doador vivo pode chegar até 20 anos ", diz o urologista.

 

Mas quem pode doar? “Toda pessoa que entra em um programa de diálise, pode ser candidata a transplante renal. A condição essencial é ter uma condição de saúde mínima para sobreviver à cirurgia. A pessoa não pode ter infecções ativas e precisa de vasos sanguíneos e bexiga em boas condições para receber o novo órgão”, afirma Paes.

 

O processo de seleção de um doador compatível passa por várias etapas. O doador vivo precisa ter boa saúde, ter dois rins bons, não apresentar doenças que poderiam futuramente danificar os rins e ter imuno-compatibilidade com o receptor. Para isto, o receptor apresenta os candidatos à doação ao seu médico que fará a avaliação e os exames necessários nestas pessoas.

 

“Já o doador falecido, precisa estar comprovadamente em morte encefálica. A família autorizando a doação, o paciente é levado ao centro cirúrgico para a extração dos órgãos e seu condicionamento em solução de preservação. São realizados testes de compatibilidade com os candidatos da fila de espera para verificar quem é o próximo da fila que seja compatível com aquele doador”, esclarece o médico.

 

Confirmado que o transplante será feito, é realizada a avaliação médica inicial e exames pré-operatórios quando houver um doador no radar. No caso de doadores vivos o processo é calmo pois será uma cirurgia eletiva com horário agendado. Já no caso do doador falecido, será uma cirurgia de urgência, não programada, onde o receptor é pego de surpresa. Isso é sempre avaliado pela equipe e preparado em poucas horas para a cirurgia.

 

Após a operação, o paciente ficará internado por cerca de sete dias ou mais, onde é iniciada a imunossupressão que será mantida por toda vida útil do novo órgão.”A pessoa deverá evitar esforços por pelo menos 3 meses para evitar complicações da ferida operatória. Manter higiene e bons hábitos de cuidados pessoais ajudarão a minimizar o risco de infecções oportunistas”, orienta Paes.

 

O fato é que um transplante de rim requer muitos cuidados. As complicações podem ser precoces, inerentes a cirurgia que acabara de ser realizada, ou mais tardias. A rejeição do órgão é algo que pode ocorrer em qualquer fase do tratamento. Dentre as complicações precoces, o Dr. Heleno Paes cita as fístulas ou vazamentos urinários, sangramentos, hérnias incisionais, problemas vasculares. Dentre as tardias, temos aquelas mais ligadas a imunossupressão como as infecções, surgimento de tumores e a rejeição crônica.

 

E mesmo com toda monitoração da função renal que é feita após a cirurgia, com exames de sangue, controle de efeitos indesejados dos remédios usados na imunossupressão, tratamento de infecções e controle de doenças crônicas, é importante que o paciente tenha cuidados redobrados com a saúde, mantendo o peso corporal, uma rotina de exercícios, dieta equilibrada e uma boa hidratação.

 

 

 

Heleno Paes - Santista de nascimento e criação, começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997. Após seis anos, concluiu a graduação e se alistou no Exército. Foi para a Amazônia à serviço do Exército e realizou diversos trabalhos junto à população carente local. Após um ano, regressou e foi morar em São Paulo, onde se especializou em cirurgia geral no Hospital Municipal do Tatuapé, depois em Urologia no Hospital Santa Marcelina e, por fim, em Transplante Renal na mesma instituição. Nesse período, fez cursos em microcirurgia, videolaparoscopia e outros relevantes para sua formação. Atualmente, atua como médico assistente das subespecialidades Uro-oncologia e Transplante Renal do Hospital Santa Marcelina, o maior hospital da Zona Leste de São Paulo. É também preceptor do internato médico e da residência médica e dá aulas na Faculdade de Medicina Santa Marcelina. Em Santos, pratica a medicina em seu consultório, onde dedica todos os esforços e conhecimento para cuidar de seus pacientes.


Quais os desafios da neurodiversidade?

Especialista explica a importância do diagnóstico e do acompanhamento para a qualidade de vida do neuroatípico

 

É considerado como neurodivergente qualquer pessoas que, por algum motivo, possua um desenvolvimento neurológico específico, ou seja, diferente do que é considerado “típico” dentro das individualidades de cada um. Neste grupo, podem se encaixar indivíduos que possuem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), dislexia, dispraxia, síndrome de tourette, entre outros. 

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 1% da população mundial, equivalente a 80 milhões de pessoas, podem ser autistas. Em pesquisa da Universidade de Stanford, de 2022, cerca de 15% a 20% da população mundial é neurodiversa.

Dentro disso, o conceito de neurodiversidade é utilizado para abarcar todas as pessoas com neurodivergência e dialogar socialmente pela inclusão. “O fator mais importante para o diagnóstico dessas condições é compreender que elas se manifestam de formas diferentes em cada pessoa. Embora seja preciso identificar os sintomas, é preciso fugir do estigma para poder reconhecer a diversidade que está presente nessas condições”, comenta Edson Issamu, neurologista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Issamu também reforça que o diagnóstico não vem acompanhado de uma busca por uma cura e sim, do reconhecimento do indivíduo, acompanhado por adaptações e aceitação de si mesmo, além do acompanhamento multiprofissional para garantir a qualidade de vida do neuroatípico.  

Outro desafio na neurodiversidade é o diagnóstico tardio, especialmente em mulheres. “Com o diálogo maior sobre o tema, muitas pessoas descobrem na vida adulta que possuem alguma neurodivergência, tanto porque não se conversava amplamente sobre o assunto quanto pelo comportamento dos indivíduos de mascarar os traços neuroatípicos para obter mais aceitação socialmente”, complementa o neurologista.


Neurodiversidade na infância

O diálogo sobre a diversidade é essencial para a descoberta de neurodivergências na infância, tanto que a incidência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é cada vez mais frequente no Brasil. 

Uma pesquisa realizada a cada dois anos, nos Estados Unidos, pelo Centro de Controle de Prevenção e Doenças (CDC) em 2020, apontou que uma em cada 36 crianças, de até oito anos, são autistas no país.

“O que pode estar por trás da maior incidência da condição vai desde a melhora na forma de diagnóstico do autismo, na presença de mais médicos especializados no assunto e até a vida movimentada e estressante que vivemos hoje, com hábitos alimentares e sono inadequados”, explica Issamu.

Além disso, segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) atinge de 3% a 5% da população mais jovem no mundo. No entanto, só a partir de 1992 o TDAH passou a ser considerado um transtorno pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o que significa que a população jovem da época está na vida adulta agora.

Logo, ainda é preciso compreender mais como o TDAH e outras condições se manifestam em adultos. “A conversa sobre a neurodiversidade pode fazer com que mais diagnósticos sejam feitos, porém, isso não necessariamente irá significar que os casos estão aumentando, mas que já existiam e estão sendo detectados de forma mais eficaz”, finaliza Issamu. 

 

Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

 

Entenda a diferença entre doença celíaca e a intolerância ao glúten

Especialista explica o que distingue as duas condições médicas relacionadas ao consumo de grãos como o trigo, a cevada e o centeio

 

Ainda que as opções alimentares livres de glúten estejam aumentando, pode ser difícil tomar a decisão de incluir ou não o glúten na dieta. Para a maioria das pessoas, não existe a necessidade de eliminar completamente os alimentos que contenham glúten e não existem benefícios comprovados a partir da adoção dessa prática, explica o médico cirurgião Dr. Sarmed Sami, gastroenterologista na Mayo Clinic Healthcare em Londres.  Dr. Sami explica os detalhes e a diferença entre duas condições médicas relacionadas com o glúten: doença celíaca e intolerância ao glúten.  

O glúten é uma proteína encontrada em grãos, como o trigo, a cevada e o centeio. Na doença celíaca, a ingestão de glúten aciona uma reação autoimune que causa danos nas células do intestino delgado. Essa reação pode causar diarreia, fadiga, perda de peso, inchaço, anemia e outros problemas que levam a complicações mais sérias.

A intolerância ao glúten é mais comum, explica o Dr. Sami. Ela pode ser comparada com a intolerância a laticínios, cebolas ou alho, ele acrescenta.

“Na intolerância ao glúten, não há danos ou inflamação celular. É mais uma questão de sensibilidade: “O glúten não me faz bem”, explica o Dr. Sami. “Se uma pessoa comer glúten e tiver uma reação imediata, como diarreia, é mais provável que seja um caso de intolerância ao glúten do que doença celíaca. A doença celíaca é um processo lento que normalmente não é sentido imediatamente pela pessoa.”

Um sinal de que alguém tem intolerância ao glúten ou doença celíaca é indicado pela presença de um ou mais sintomas gastrointestinais, como diarreia, inchaço ou azia que diminuem ou desaparecem se o glúten for removido da dieta, mas reaparecem se a pessoa volta a consumir alimentos com glúten, explica o Dr. Sami. Se isso acontecer, é importante fazer o exame para confirmar se a pessoa tem a doença celíaca mais séria, ele explica.

O tratamento da intolerância ao glúten pode ser tão simples quanto reduzir o consumo de alimentos que contenham glúten, em vez de eliminá-los completamente, diz o Dr. Sami.

“Tudo depende do nível de intolerância. Algumas pessoas podem se sentir bem com a redução do consumo pela metade, outras pessoas podem necessitar uma redução maior”, explica o Dr. Sami. “Isso é diferente da doença celíaca, em que a pessoa precisa evitar completamente o consumo de glúten.”

O diagnóstico da doença celíaca normalmente começa com um exame de sangue para determinar se o corpo trata o glúten como um invasor e está gerando altos níveis de anticorpos para se proteger. Se o exame de sangue for positivo, um exame de imagem chamado endoscopia será realizado para recolher amostras para uma biópsia para verificar os danos no intestino delgado.

“Normalmente, recomendamos que as pessoas não sigam uma dieta livre de glúten se elas estiverem fazendo exames para doença celíaca, pois isso pode criar resultados com falso negativo no exame de sangue”, explica o Dr. Sami.

Para a maioria dos pacientes diagnosticados com doença celíaca, eliminar o glúten mantém a doença sob controle, diz o Dr. Sami. Porém, sem um diagnóstico para doença celíaca, não existe motivo para eliminar o glúten.

“Não há evidências que indiquem que uma dieta livre de glúten seja mais saudável”, afirma o Dr. Sami. “Não se trata do glúten. Comer uma bolacha, por exemplo, tem mais a ver com a gordura e o açúcar presentes na bolacha do que com o glúten propriamente dito.”  

 

Mayo Clinic

 

Cerca de 80% das mulheres com mais de 45 anos estão passando ou já passaram pelo climatério ou menopausa

  • Estudo da Bigfral aponta que o calor é o sintoma predominante no climatério, afetando 75% das mulheres na menopausa;

  • Apesar de pouco discutida, incontinência urinária também pode afetar mulheres nesse período importante de vida;

 

Pouco discutida e envolta em um série de mitos e preconceitos, a menopausa faz parte do ciclo de vida de todas as mulheres. Existem dois tipos de menopausa: a natural, quando o término da menstruação é espontâneo; ou induzida, causada pela retirada cirúrgica dos ovários ou por tratamento de quimioterapia ou radioterapia. A Bigfral, marca referência em incontinência urinária no Brasil, comprometida com a promoção do cuidado e informação, realizou uma pesquisa com mais de 2 mil brasileiros e brasileiras e mapeou os principais efeitos físicos, emocionais e psicológicos associados à menopausa. 

De acordo com uma pesquisa encomendada pela Bigfral e conduzida pelo Datafolha, 83% das mulheres com mais de 45 anos estão atualmente vivenciando ou já passaram pelo climatério ou menopausa. 

Esse período de transição, conhecido como climatério, é característico por sintomas amplamente reconhecidos, tais como ondas de calor, irritabilidade e perda de libido. De acordo com o estudo, a sensação de calor é o sintoma mais prevalente durante o climatério, afetando 75% das mulheres. Além disso, outros sintomas menos conhecidos englobam flacidez, e incontinência urinária. 

Considerando que a menopausa faz parte da vida de todas as mulheres, o acompanhamento médico adequado e mudanças no estilo de vida são fundamentais para melhorar a qualidade de vida de quem está passando por esse período. Pesquisas indicam que manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, preservar a saúde mental e evitar fatores de risco, como o tabagismo, podem ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas associados a essa fase. 

Além disso, a Bigfral acredita ser fundamental que a mulher encontre apoio e empatia durante esse período. “Como ainda é um tema pouco discutido pela nossa sociedade, muitas mulheres ficam perdidas e têm dificuldade em reconhecer os sintomas ”, explica Gabriela Colombo, Gerente Executiva de Marketing da Ontex. “Além de tratamento médico adequado, que visa o alívio dos sintomas, e a adoção de hábitos saudáveis, elas precisam de apoio e acolhimento entre amigos e familiares para passar por esse período de forma mais leve”, completa. 

A Bigfral, marca comprometida em fornecer informações e recursos para ajudar a comunidade a encarar esse período de mudanças com compreensão e solidariedade, conversou com mais de 2.206 brasileiros e brasileiras de todo o país, divididos em três amostras – mulheres de 45 anos ou mais, mulheres de 18 a 44 anos e homens de 18 anos ou mais. Abaixo, os sintomas mais conhecidos, de acordo com o levantamento:

  • Ondas de calor ou fogacho: sintoma mais conhecido do climatério e menopausa, consiste em episódios de rubor e sensação de calor, que atinge a face, o pescoço e o tronco da mulher. Podem ser acompanhados de aceleração dos batimentos cardíacos e transpiração aumentada, seguida de calafrios e, em alguns casos, ansiedade.
     
  • Mudanças de humor foram igualmente citadas pelos três perfis da amostra, são uma queixa comum das mulheres maduras, embora não haja comprovação científica de associação com a menopausa.
     
  • Irritabilidade, falta de libido, cansaço e insônia são sintomas mais conhecidos pelas mulheres, que sentem o impacto no dia a dia e na qualidade de vida. Embora esses sinais psíquicos não sejam causados pela menopausa, podem surgir ou crescer durante essa fase de intensas mudanças.
     
  • Flacidez e incontinência urinária são sintomas com conhecimento abaixo da média causados pela diminuição dos níveis de estrogênio. No caso da incontinência, a falta desse hormônio leva ao afinamento da mucosa da uretra. Além disso, a idade leva ao enfraquecimento dos músculos pélvicos. 

A Bigfral reforça que todas as mulheres no climatério devem ter acompanhamento médico. A necessidade de tratamento depende dos sintomas de curto prazo e do risco de desenvolvimento de doenças em longo prazo, como osteoporose e doença cardiovascular. Medidas gerais para alívio dos sintomas incluem a manutenção de peso adequado, a adoção de uma dieta rica em cálcio e vitamina D e a prática regular de exercícios físicos. Já o tratamento medicamentoso e a necessidade de terapia hormonal devem ser discutidos com o médico de acordo com os sintomas e o histórico de saúde da mulher. “A verdade é que todas as mulheres passam pela menopausa e terão cerca de um terço da vida na pós-menopausa. Por isso, é fundamental buscar meios para passar por essa fase da melhor maneira possível”, conclui Gabriela.
 

Obesidade: diagnóstico precoce e prevenção são fundamentais

Imagem de Anastasia Kazakova no Freepik
Especialista alerta sobre as consequências do excesso de peso na saúde a longo prazo

 

O surgimento da trash food, ou "comida lixo", nos anos 1970, contribuiu para o aumento da obesidade global, que é um problema de saúde pública crescente com repercussões significativas para a saúde física e mental da população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2025, 700 milhões de indivíduos em todo o mundo estarão obesos. No Brasil, a situação é preocupante: 60% dos adultos vivem com sobrepeso e 26% são obesos, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2020.

As causas da obesidade são complexas, envolvendo fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Segundo a Dra. Sylvia Ramuth, médica pós-graduada em dermatologia e estética e Diretora Técnica do Emagrecentro, dentre os principais fatores, destaca-se a alimentação inadequada rica em calorias, gorduras e açúcares, sedentarismo, estresse e ansiedade. A Dra. ainda destaca a importância de ter um diagnóstico precoce da doença, “quanto antes houver um diagnóstico, melhor será a tarefa em prevenir complicações de saúde a longo prazo”.


Diagnóstico precoce

O diagnóstico da obesidade é feito por um médico, que irá avaliar o peso e a altura do indivíduo para calcular o índice de massa corporal (IMC), além de uma bateria de exames para avaliar a condição física. É de suma importância que haja o acompanhamento médico para indicar as intervenções adequadas, já que em alguns casos, o tratamento para obesidade pode envolver medicamentos ou cirurgia.

“O excesso de peso e obesidade podem ter sérias consequências na vida adulta, como o aumento do colesterol e triglicerídeos, hipertensão arterial, problemas articulares, diabetes, problemas no fígado, dentre outros. Se houver preocupações em relação ao peso e à possibilidade de obesidade, medidas de prevenção devem ser tomadas, como implementar mudanças no estilo de vida para ajudar a manter um peso saudável. Isso inclui ajustes na alimentação, através de uma reeducação alimentar, e inclusão ou aumento da atividade física”, comenta a Dra. Ramuth.


Alimentação saudável

Para prevenir a obesidade, é importante que se tenha uma alimentação saudável e equilibrada. Uma boa alimentação deve conter uma porção de carboidratos complexos, pois fornecem a energia adequada para realizar as atividades diárias. Uma porção de alimentos construtores, compostos por proteínas, como leite, queijos, ovos, carnes magras, pasta de grão-de-bico ou ervilha. Além de uma porção de frutas ou vegetais para a regulação e manutenção do organismo, por fornecer a maior quantidade de vitaminas, fibras e minerais, de preferência in natura ou combinado em receitas.

“Deve-se evitar alimentos processados e ultraprocessados, como salgadinhos, refrigerantes, bolachas recheadas, doces e fast food. Esses alimentos tendem a ser ricos em açúcar, gorduras trans, sódio e aditivos artificiais, com pouco valor nutricional. Também não é recomendado a ingestão de bebidas prontas, pois são fontes de açúcares e calorias vazias, como sucos de frutas industrializados e refrigerantes, é indicado água e, ocasionalmente, sucos naturais sem adição de açúcar em quantidades limitadas. A alimentação indicada, deve ser composta por frutas, vegetais, cereais integrais, proteínas, leguminosas, leite e oleaginosas, além de realizar cinco refeições diárias para garantir os nutrientes necessários para um estado nutricional adequado”, esclarece a médica.


Prevenção

Além de uma alimentação saudável, é importante praticar atividade física regularmente, podendo ser aeróbicas, como natação e danças, de fortalecimento muscular, como alongamentos e musculação, e atividades recreativas, como andar de patins, bicicleta e jogar um esporte coletivo.

“A atividade física é fundamental para a saúde física e mental. Ela ajuda a controlar o peso, fortalece os músculos e ossos, melhora o humor e a autoestima. Indica-se praticar pelo menos 30 minutos de atividade física moderada a vigorosa todos os dias”, recomenda Ramuth.

 

Emagrecentro

 

Dia das crianças: entenda a importância do consumo de ovos durante a infância

Segundo Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, “O ovo, além de ser um alimento acessível, saboroso e de fácil preparação, é rico em nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento infantil”

 

No Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, o Instituto Ovos Brasil enfatiza a relevância do consumo de ovos na alimentação infantil. Com a crescente preocupação com a saúde das futuras gerações e a necessidade de manter uma nutrição equilibrada, o Instituto destaca como os ovos podem ser um aliado fundamental no desenvolvimento das crianças. 

Segundo Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, “O ovo, além de ser um alimento acessível, saboroso e de fácil preparação, é rico em nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento infantil. As vitaminas do complexo B, como tiamina, riboflavina, colina e vitamina B12, além das vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, estão presentes no ovo. Além disso, o ovo contém carotenoides como luteína e zeaxantina, bem como minerais como ferro, selênio, magnésio e zinco, que desempenham papéis cruciais no organismo”. 

Os ovos são uma excelente fonte de proteínas e outros nutrientes que desempenham um papel positivo no desenvolvimento das crianças, incluindo a produção de energia, o crescimento muscular e o desenvolvimento cognitivo. 

A nutricionista Lúcia Endriukaite oferece algumas dicas sobre como introduzir ovos nas refeições das crianças: “Os ovos podem ser incorporados à alimentação a partir do sexto mês do bebê, na forma de papas que evoluem em textura à medida que a criança cresce. Essa transição de texturas promove o desenvolvimento da musculatura oral da criança e a prepara para a alimentação da família. É fundamental que o consumo de ovos esteja sempre associado a uma dieta equilibrada, com frutas, verduras e legumes”. 

Vale ressaltar que, além de uma alimentação saudável, a prática regular de exercícios físicos também desempenha um papel crucial no estímulo ao desenvolvimento saudável das crianças. 

(A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno até os dois anos de vida ou mais, com exclusividade até os primeiros seis meses de vida.)

 Instituto Ovos Brasil


Terapia hormonal está proibida para fins estéticos ou de performance

Quando o tema é a melhora da saúde, a reposição está autorizada e é indicada

 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou recentemente uma resolução que restringe a prescrição médica de terapia hormonal e anabolizantes com o objetivo de melhorar a estética, ganhar massa muscular e aprimorar o desempenho esportivo. No entanto, vale destacar que a terapia hormonal não está proibida quando utilizada para fins de saúde legítimos.

De acordo com o Dr. Igor Barcelos, renomado endocrinologista e metabologista, especializado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia,  "hormônios são essenciais para nosso organismo, pois regulam o corpo todo. Se os hormônios estão baixos, crescem riscos como diabetes, infartos e doenças cardíacas. Além disso, diminui a disposição, a energia e a libido, aumentando o ganho de gordura, a perda de massa magra e vêm as ondas de calor”, pontua. 

A resolução do CFM, agora em vigor, ressalta a importância de comprovar a deficiência dos hormônios por meio de diagnóstico médico antes de iniciar qualquer terapia de reposição hormonal. A norma destaca também a falta de evidências científicas que sustentem a necessidade de terapia hormonal androgênica em níveis acima dos fisiológicos, tanto em homens quanto em mulheres. Além disso, a medida veta a prescrição de hormônios divulgados como "bioidênticos" ou em formulações "nano" sem a devida comprovação científica de superioridade clínica.

Nesse contexto, o especialista indica que, “se os hormônios estão baixos, deve-se realizar a reposição hormonal. Esse tratamento pode trazer efeitos também estéticos e de melhora de performance, mas não é esse o objetivo da prescrição. O CFM proibiu o uso para quando o objetivo é exclusivamente estético ou de performance”. 

Complementando a resolução, o uso de esteroides anabolizantes, que tem se tornado cada vez mais comum no meio esportivo e entre praticantes de atividades físicas, continua sendo indicado para o tratamento de doenças que cursam com baixa massa muscular como na sarcopenia ou na desnutrição, não sendo recomendado para uso estético.

“Um homem com a testosterona baixa deve fazer a reposição. Uma mulher com problemas como cólicas intratáveis, TPM muito grave, endometriose, miomas ou reposição hormonal de menopausa também pode ter alterações hormonais no qual o ajuste hormonal irá lhe trazer saúde e qualidade de vida. O objetivo do tratamento é cuidar da saúde", conclui. 

O Dr. Igor Barcelos reforça que a terapia hormonal, quando prescrita e administrada sob orientação médica adequada, continua a ser uma ferramenta valiosa para o tratamento de condições de saúde específicas, oferecendo benefícios significativos aos pacientes.

 

Dr. Igor Barcelos - Médico Endocrinologista e Metabologista, com título de especialista pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Somando mais de 30 mil pacientes no Brasil, dentre as suas formações estão a residência em Clínica Médica e Pós-graduação em Medicina do Esporte pela UNIFESP. O Dr. Igor já atuou como professor universitário e hoje realiza palestras e treinamentos em sua área, sendo uma referência para colegas e pacientes em grandes eventos. Também possui formações em desenvolvimento pessoal e negócios, sendo membro de grandes grupos com intenso networking, que possibilita crescimento e atualizações constantes em seus negócios. Para mais informações, acesse @dr.igorbarcelos pelas redes sociais ou pelo site.

 

Pesquisa aponta que 70% dos clientes estão dispostos a gastar mais com empresas que oferecem experiência de compra


 Quando experiências ruins acontecem no processo de venda, cerca de 73% dos compradores buscam a concorrência. 

 

O relacionamento entre vendedor e comprador é fundamental para a efetivação de uma venda. Cada vez mais a venda passa a ser tratada como uma construção de relação com o comprador, que por sua vez, busca uma experiência completa na hora da compra. Prova disso é que 70% dos clientes estão dispostos a gastar mais com empresas que oferecem uma experiência perfeita em seus serviços, como aponta o relatório da Zendesk CX Trends 2023. Ainda de acordo com o relatório, quando experiências ruins acontecem no processo de venda, cerca de 73% dos compradores buscam a concorrência. 

Os dados revelam que atualmente as empresas que estão vendendo um produto ou serviço precisam se dedicar para construir uma boa relação que vá além da venda. Como é o caso da Huvispan Têxtil, empresa que trabalha com beneficiamento de malhas e tecidos em rolo. O gerente comercial da empresa, Douglas Wruck,  explica que entender o bom relacionamento nos serviços é primordial para construir um relacionamento de fidelização com o cliente. “Nós apostamos no relacionamento pré, durante e pós-vendas como uma forma de garantir que todo o processo seja bem feito e a satisfação do cliente seja alcançada, não apenas com o produto ou serviço adquirido, mas também a experiência de um bom atendimento em todo esse processo”. 

Como resultado, a Huvispan já supera a marca de 80% de clientes fiéis através de serviços prestados. “A importância da abordagem inicial, por meio do atendimento comercial, é de praxe, pois é a abertura da oportunidade para iniciar a degustação dos serviços”, declara Wruck. 


Fases de um relacionamento de venda

Para estabelecer um relacionamento sólido e duradouro com o cliente, é importante pensar na venda como um relacionamento em construção. Wruck revela que existem três fases que separam essa relação, sendo elas:

Pré-venda: O relacionamento com o cliente começa antes mesmo da proposta de venda. “O primeiro passo é saber com clareza sobre o produto ou serviço que a empresa está oferecendo e qual é o mercado que se busca atingir. Quando o público-alvo for escolhido e os clientes começarem a surgir, a empresa deve pensar em ações para informar e divulgar o produto ou serviço oferecido, educando seus compradores. Investir na educação e na comunicação estabelece um vínculo de confiança entre vendedor e cliente. Essa confiança é importante para fazer com que o cliente escolha aquela empresa ou produto para investir o próprio dinheiro”, explica. 

Durante as vendas: Quando o processo de venda começar, é importante manter uma comunicação efetiva e direta. “É normal o cliente ter dúvidas, então a empresa precisa responder esses questionamentos da melhor forma. Para uma boa comunicação, é preciso também manter um acompanhamento constante da venda. Dessa forma é possível garantir que o cliente está satisfeito com o processo de compra”, aponta Wruck. 

Pós-vendas: Wruck pontua que após a venda ser realizada, a empresa deve ouvir o feedback do comprador, para saber no que acertou e no que errou durante o processo. “Além disso, é importante garantir um suporte ao cliente, dependendo do produto ele pode precisar de alguma assistência ou resolução de problemas. O momento de pós-venda serve principalmente para fidelizar o cliente. A empresa pode construir um contato a longo prazo com o cliente, entregando um resultado que o faça voltar mais vezes”. 

 

Huvispan - distribuidora de fios para o Brasil, como elastano, fios metálicos e poliamida.

 

Cerca de 18 milhões de mulheres sofreram alguma forma de violência no último ano

  FEBRASGO reforça que a educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na prevenção da violência contra as mulheres e na promoção da saúde

 

Em 10 de outubro, no Dia Nacional de Combate à Violência contra a Mulher, uma data estabelecida em 1980 durante um movimento nacional ocorrido em São Paulo, a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO) faz um alerta sobre os altos índices de crimes contra as mulheres em todo o país e reforça a importância da educação e conscientização de todos para a construção de uma sociedade mais segura para as mulheres. 

O estudo "Visível e Invisível: Vitimização de Mulheres no Brasil" do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela dados alarmantes sobre diversas formas de violência enfrentadas pelas mulheres brasileiras em 2022. O levantamento aponta que 28,9% das mulheres no Brasil foram vítimas de violência de gênero durante o ano, representando o índice mais alto registrado até o momento, com um aumento de 4,5 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Essas estatísticas indicam que aproximadamente 18,6 milhões de mulheres no Brasil foram vítimas de violência no período. 

O Dr. Robinson Dias, presidenta da Comissão de Violência Sexual e Interrupção Gestacional prevista em lei na Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO), enfatiza que o machismo estrutural desempenha um papel significativo na perpetuação da violência em nossa sociedade. “Este machismo está profundamente enraizado em todos os aspectos das relações sociais e tem um impacto prejudicial no fortalecimento das mulheres. Além disso, a falta de educação e o aumento contínuo da violência também são fatores cruciais que contribuem para esse problema em nossa sociedade”, pontua. 

Quando as mulheres são vítimas de violência, enfrentam consequências tanto físicas quanto mentais. No curto prazo, isso se traduz em problemas de saúde resultantes de agressões físicas e sexuais, como lesões corporais, estresse pós-traumático, síndrome do pânico, infecções transmitidas sexualmente e outros problemas relacionados. A longo prazo, estudos demonstram um maior risco de desenvolvimento de distúrbios psicológicos, incluindo transtornos mentais comuns, como ansiedade e depressão, disfunções sexuais e também efeitos negativos na saúde cardiovascular das mulheres. 

“Para as mulheres, que se encontram presas em um ciclo de violência, é uma tarefa extremamente desafiadora romper com essa situação devido ao contexto de vulnerabilidade social que caracteriza o cenário brasileiro. Além disso, a dependência econômica, que frequentemente está nas mãos do agressor, e a falta de recursos educacionais e alternativas para cuidar de seus filhos agravam ainda mais essa problemática. Felizmente, existem diversas instituições que compõem uma rede de apoio, abrangendo desde as autoridades de segurança pública até instituições de saúde, assistência social e organizações não governamentais. Os sinais de alerta variam, desde evidências físicas de traumas até mudanças de comportamento e o surgimento de distúrbios psicológicos e pós-traumáticos”, destaca o Dr. Robinson. 

Para o especialista, a educação e a conscientização desempenham um papel fundamental na prevenção da violência contra as mulheres e na promoção da saúde, ao ampliar a visibilidade desse problema. “Elas nos permitem destacar o impacto profundo dessa questão nas vidas das pessoas e fomentar discussões e reflexões sobre o tipo de sociedade que desejamos legar para as gerações futuras. Além disso, é fundamental refletir sobre o papel dos homens na vida e na promoção da saúde de meninas, adolescentes e mulheres, reconhecendo sua importância nesse processo”, finaliza.


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