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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Carnaval para pets no Hard Rock Cafe Curitiba

Carnapet no Hard Rock Cafe Curitiba
Divulgação
O CarnaPet acontece no sábado e basta levar seu bicho fantasiado para participar

Vai ficar em Curitiba com seu pet durante o feriado de Carnaval? Então vale a pena aproveitar o CarnaPet super especial do Hard Rock Cafe Curitiba neste sábado (18). O Carna Pet apresenta um concurso de fantasias para os bichinhos - basta chegar com o pet fantasiado para participar - e um parcão com atividades sensoriais a partir das 15h. Durante todo o dia, os shows ficam por conta de 4youDuo, Varal do Wando, 4youTrio, Geração Coca Cola e Euphoria, em apresentações das 9h às 20h. 

 A programação do Carnaval do Hard Rock Cafe Curitiba começa na sexta-feira (17) com Renan Henrique tocando às 11h30 e 16h, seguido de Varal do Wando às 19h e Geração Coca Cola às 20h.  No domingo é a vez dos vovôs e vovós com o Baile dos Avós com banda e muitos drinks ocupando o 3rd Floor do Cafe. 4youDuo, Varal do Wando, 4youTrio e Geração Coca Cola tocam em diversos horários das 9h às 20h.  

A segunda-feira é dedicada aos pequenos e suas famílias, com a Matinê Kids trazendo muita música, fantasias, menu infantil a partir das 15 horas. As bandas Geração Coca Cola, 4youtrio, Czar Rock e banda CarnaRock agitam o Hard Rock Cafe Curitiba das 11h30 até às 20h.  

Para fechar o Carnaval com tudo, a terça-feira começa com Geração Coca Cola às 11h30, seguido de 4youDuo às 16h e, encerrando essa semana intensa, Varal do Wando às 19h.   

O couvert artístico será cobrado todos os dias com valor de R$ 30. O Hard Rock Cafe Curitiba fica na Rua Buenos Aires, 50. Abre de segunda a quinta das 11h30 às 24h, sexta das 11h30 a 1h, sábado de 9h a 1h e domingo de 9h às 24h.


Dia Mundial do Gato: Com cada vez mais gatos no Brasil, empresas de petfood se adaptam à nova realidade

População felina cresce 50% mais que de cães no país. Como reflexo, 67% dos produtos lançados, desde 2020, pela Special Dog Company são voltados para esse público

 

Há alguns anos, o mercado pet tem percebido um aumento significativo no número de gatos nas residências brasileiras. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil quantidade de felinos tem crescido 50% mais do que a de cães. Em 2019, o aumento de gatos nas casas foi de 3,4% e, em 2020, de 3,6%. No fechamento de 2021, o crescimento foi ainda mais expressivo – 5,9%. Uma possível explicação para esse fenômeno é a verticalização das cidades, afinal o cuidado com os gatos, principalmente em apartamentos pequenos, é mais “simples” se comparado aos cachorros. Seja qual for o motivo, a realidade é que as empresas do setor, principalmente de petfood, precisam estar atentas a essa “invasão” felina no Brasil. 

Isso porque, junto com o crescimento da população de gatos, vem a busca dos tutores por mais informações sobre quais tipos de produtos são os mais adequados para que a qualidade de vida dos felinos seja a melhor possível. Um exemplo disso pode ser visto no último levantamento da Special Dog Company, que mostrou que, desde 2020, 67% dos novos produtos lançados pela companhia foram direcionados aos gatos. A empresa hoje figura entre as três maiores indústrias de petfood do Brasil, e as vendas refletem o cenário atual do país.

Um dos lançamentos foi a linha Special Cat Ultralife, da categoria Premium Especial, que possui alimentos secos e úmidos completos, com diversos benefícios e funcionalidades para uma maior qualidade de vida dos felinos. Com pouco mais de um ano desde o lançamento, ela já está entre as quatro principais marcas Premium Especial para gatos no país”, conta Mateus Arrobas Martins Homse, Analista de Gestão de Produtos da Special Dog Company.

O sucesso da linha Special Cat Ultralife pode ser explicado, dentre outros fatores, pelo aumento na procura por alimentos úmidos, bem comuns nos Estados Unidos e Europa, onde os alimentos em sachê ou patê para gatos eram, até pouco tempo, pouco difundidos ou até incompreendidos no Brasil. Hoje, com esse novo perfil de tutores, o hábito de consumir alimentos úmidos tem crescido ano após ano.

Homse explica que alguns fatores são determinantes para esse contexto. São eles:

  • Humanização dos pets – tutores enxergam pets como filhos e buscam frequentemente alternativas para agradar seus paladares;
  • Efeito pós pandemia – as pessoas passaram mais tempo em casa, o que influenciou no perfil de consumo e em uma “maior atenção” com os pets, aumentando assim a compra de alimentos úmidos e petiscos;
  • Variação de cardápio – os alimentos úmidos são uma excelente opção para as pessoas que querem “variar o cardápio” dos pets, sem perder em qualidade nutricional;
  • Benefícios a saúde – além de extremamente palatáveis, os alimentos úmidos podem trazer diversos benefícios a saúde dos pets. No caso dos gatos, a maior ingestão liquida é um bom exemplo.

Contamos com 32 produtos para gatos, destes, 15 são úmidos (sachês e patês), ou seja, 47% do portfólio, e, assim  pretendemos colocar ainda mais produtos úmidos para gatos no mercado em 2023. Mais do que apenas atender a demanda do consumidor, temos como objetivo oferecer aos pets o que há de mais nutritivo, e, sem dúvidas, os alimentos úmidos se enquadram nessa categoria”, finaliza.

 

Dia Mundial do Gato é celebrado em 17 de fevereiro: saiba os principais cuidados para quem quer adotar um gato

A data foi criada por uma instituição italiana e segue comemorada mundialmente

17 de fevereiro é um dia especial aos felinos! Em 2002, uma instituição italiana criou o Dia Mundial dos Gatos, com o objetivo de promover uma campanha contra os maus tratos queesses animais sofriam e sofrem até hoje. A ideia foi tão bem aceita que acabou se espalhando por todo o mundo e diversas instituições e ONGs aderiram a data e comemoram até hoje.
 
De acordo com o Censo Pet IPB (2022), a população de gatos em lares domésticos no país subiu de 25,6 milhões (2020) para 27,1 milhões de indivíduos em 2021. Segundo a Dra Camila Ferreira, médica veterinária especializada em medicina de felinos do Veros Hospital Veterinário, a adoção vem aumentado devido ao aumento das grandes cidades e a verticalização dos ambientes, já que os animais se adaptam a diversos ambientes o que facilita na hora de escolhê-lo como um companheiro. 

Assim como todos os animais, os gatos também necessitam de cuidados especiais como qualquer outra espécie. “Chamamos de necessidades básicas e são considerados cinco os pilares para o bem-estar da espécie: promover espaço seguro; múltiplos recursos como água, comida, áreas de descanso, áreas para arranhar e marcar; permitir seu comportamento predatório por meio de brincadeiras; promover uma interação social previsível e consistente; promover um ambiente que respeite o sentido olfativo, afirma a veterinária. 

No Veros Hospital Veterinário, diversos felinos são atendimentos por mês e dentre os casos de maior ocorrência, estão os pacientes com doenças infecciosas, doenças gastrointestinais e respiratórias. ‘’Além disso, temos muitos pacientes com problemas comportamentais. Muitos gatos são adotados e as famílias sabem pouco sobre como lidar com o bichinho que fará parte da família’’, comenta Dra Camila. Muitas dúvidas acabam surgindo para quem nunca adotou um animal e, por isso, a médica compilou abaixo algumas dicas essenciais para os papais de pet de primeira viagem:

  • Ao adotar, é importante que ele seja separado de demais gatos caso o tutor já tenha outros animais. A introdução de um novo gato precisa ser realizada de forma cuidadosa para que promova o bem-estar de todos os integrantes da casa, além de evitar a transmissão de doenças.
  • Sempre procurar a avaliação de um médico veterinário especializado. O profissional dará todas as orientações necessárias sobre manejo, imunização e como realizar uma boa adaptação do filhote em casa e com outros animais.

Gatos frequentemente apresentam afecções respiratórias (gripes), principalmente os filhotes que são mais susceptíveis e estão em fase de maturação do sistema imunológico. A realização de consulta e planejamento sobre a imunização (vacinas) será de extrema importância nessa fase da vida.

 

Veros Hospital Veterinário
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista -- São Paulo, SP.
veros.vet/
www.instagram.com/veros.vet/

 

Dia Mundial do Gato: tecnologia está revolucionando os cuidados com a saúde dos felinos

Mercado pet ganhou recentemente inovações e médico-veterinário explica como elas podem auxiliar na rotina do tutor

 

As pessoas têm se apaixonado ano após ano pelos gatos. Não é à toa que o crescimento desses bichamos tem aumentado cada vez mais nos lares e se tornado os preferidos pelos brasileiros. O Censo Pet IPB mostrou um recorde de 6% no crescimento da população brasileira de felinos domésticos entre os anos de 2020 e 2021. Com isso, é preciso que os cuidados com a saúde sejam disseminados e aprendidos pelos tutores, já que culturalmente acreditasse que os felinos demandem menos atenção por serem mais “independentes” que os cães, o que não é verdade. A boa notícia é que a tecnologia tem sido cada vez mais presente, revolucionando a forma de cuidar dos pets e, claro, facilitando a rotina para os tutores. 

“Os felinos são mais caseiros, mas isso não quer dizer que não precisam de cuidados. Inclusive, o mercado dispõe de produtos que auxiliam os tutores a cuidarem dos bichinhos, principalmente com a atual vida hibrida, como a linha Sure Pet Care da MSD Saúde Animal. É a Petnologia, tecnologia relacionada com os cuidados que chega para inovar no mercado, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao animal e um melhor entendimento do pet falando com o dono” explica Marcio Barboza, médico-veterinário e coordenador técnico pet da MSD Saúde Animal. 

Confira abaixo algumas das novidades tecnológicas e como elas podem contribuir com esse cuidado:

 

Alimentadores inteligentes

O mercado pet disponibiliza aos tutores de pets, não só de cães, mas de gatos também, acessórios que armazenam dados dos animais de estimação para auxiliar no monitoramento de peso ou para casas com animais de diferentes necessidades nutricionais, já que balanças integradas possibilitam aos tutores medirem precisamente cada porção de alimento, além de monitorarem pelo aplicativo o quanto e quando o pet consome de alimento, a exemplo do Sure Feed Connect. Outra opção é o Sure Feed, um comedouro que, por meio de uma tampa automática, atua como proteção para os alimentos, mantem a comida mais fresca, evita que as úmidas sequem e que as moscas se instalem -- assim proporcionando uma comida gostosa e saudável para os animaizinhos.

 

Portas automáticas para entrada no lar

Agora se a sua preocupação é em proporcionar passeios para o seu gatinho durante o seu período fora, uma linha de portas automáticas que conecta com o lar pode ser uma boa opção. Disponíveis em dois modelos, o SureFlap Connect possui acesso por meio do microchip de identificação e concentra informações que faz a conexão do produto com o aplicativo Sure PetCare, que fornece informações da atividade e rotina do animal. Além disso, é possível controlar a entrada e saída pela plataforma no celular e ativar notificações de quando os gatos saem. Já o SureFlap, funciona como uma porta automática que identifica o animal que, assim como o connect, também evita que outros animais desconhecidos entrem no local.

 

Microchip

A identificação já é bastante utilizada no agronegócio para facilitar o rastreamento e acompanhamento do gado, inclusive para garantir o controle e prevenção de doenças. A novidade chegou também para o mercado pet e visa auxiliar o tutor na prevenção de enfermidades, localização e ainda mais saúde e bem-estar ao gato com um processo seguro, rápido, fácil e praticamente indolor. Com o dispositivo o veterinário pode consultar todo o histórico de saúde do animal, assim como a carteira de vacinação, fazendo recomendações mais assertivas ao tutor.


Dia Mundial do Gato: conheça os cuidados básicos para manter a saúde do pet em dia

A VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do País, convidou uma médica veterinária para explicar quais são as melhores formas de imunização e principais enfermidades que acometem os felinos


Além da vermifugação periódica e de cuidados específicos, a atenção com os gatos inclui vacinação anual, assim como acontece com os cães. As vacinas evitam doenças fatais para os felinos, aumentam a longevidade dos animais e melhoram sua qualidade de vida. Para comemorar o Dia Mundial do Gato, celebrado anualmente dia 17 de fevereiro, a VetBR, mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, selecionou informações essenciais sobre os tipos de vacinas mais eficazes e que podem salvar a vida do gato de estimação. 

Segundo a consultora técnica da VetBR e médica veterinária Gleyci Fernanda Camanho da Silva, existem cinco principais doenças que acometem os felinos e que podem ser evitadas com a vacinação. “A imunização é a melhor forma de prevenção de enfermidades como rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose, panleucopenia e leucemia viral felina, que podem ser evitadas se a imunização for iniciada no nascimento do pet e feita anualmente durante toda a sua vida”, afirma.

Dois tipos de vacinas são as mais recomendadas. A quádrupla evita rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e panleucopenia. A primeira dose deve ser aplicada nas primeiras nove semanas de vida; depois de um intervalo de 21 dias o animal deve ser imunizado com a segunda dose. Já a vacina quíntupla também imuniza o pet contra a leucemia viral felina. A primeira dose deve ser aplicada após oito semanas de vida e a segunda também com 21 dias após a imunização inicial. As duas vacinas precisam de reforço todos os anos, com apenas uma dose. 

 A veterinária lembra que mesmo que o animal fique mais em casa, a vacinação é de suma importância, já que o tutor pode acabar levando vírus e bactérias da rua. Além disso, observa que a escolha do imunizante vai variar de acordo com o estilo de vida do gato. “Geralmente, a quádrupla é indicada para animais mais caseiros e a quintúpla para animais que têm uma vida fora de casa, como os que geralmente saem para passear durante a noite. Mas é essencial consultar o médico veterinário para entender qual o tipo de vacina mais adequada às necessidades de cada animal de estimação”, orienta. 

Confira mais detalhes sobre as doenças que podem ser evitadas com a vacinação dos felinos.


Rinotraqueíte

É uma das doenças respiratórias felinas. Pode afetar gatos de todas as idades e é causada por três agentes: herpesvírus felino, calicivírus felino e bactéria Chlamydophila felis. O animal doente geralmente é o principal transmissor da enfermidade. Entre os principais sintomas estão herpes na garganta, nariz, boca e trato respiratório, conjuntivite e lesões no olho, além de espirros, secreção nasal, falta de apetite e apatia. 


Calicivirose

É também uma doença respiratória considerada grave, que acomete o pulmão e o trato respiratório de gatos em qualquer idade. A enfermidade é causada pelo calicivírus felino, agente patogênico resistente. A transmissão geralmente acontece por meio do contato com saliva ou secreção nasal de animais infectados. Úlcera na boca, infecção bacteriana secundária, alveolite fecal, lesão articular e artrite são os principais sintomas da contaminação.  


Clamidiose 

A zoonose (doença de animais que pode ser transmitida para humanos) é causada pela bactéria Chlamydia felis, popularmente conhecida como clamídia. Trata-se de uma infecção muito comum em gatos e que está associada a doenças do sistema respiratório felino. É importante não deixar o pet entrar em contato ou ficar no mesmo ambiente de outro animal contaminado, por se tratar de uma doença extremamente contagiosa. Os principais sintomas são conjuntivite e úlcera na boca, corrimento nasal e ocular persistente, espirros, dificuldade respiratória, febre e falta de apetite. 


Panleucopenia

Conhecida como enterite infecciosa viral felina, é causada pelo vírus panleucopenia felina (VPF). É considerada uma doença viral grave que acomete felinos domésticos e selvagens. O gato pode ser infectado por fezes e vômito de outros animais doentes. Entre os sintomas mais comuns, vômito e diarreia. Após ser contaminado, o animal pode vir a óbito por desidratação. A doença é mais comum entre os filhotes. 


Leucemia viral felina 

É uma das enfermidades consideradas mais graves para os felinos. O vírus da leucemia felina é transmitido principalmente por secreções, como saliva de gatos que já foram contaminados. Quando o animal está contaminado, a imunidade cai e ele fica mais suscetível a outras doenças, o que agrava a situação. É uma doença de difícil detecção, pois os sintomas surgem de forma lenta — como ocorre com tumores internos. É comum que o tutor procure ajuda especializada quando já é muito tarde. A doença não tem cura, mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida do pet.

Caso o animal não tenha sido vacinado e apresente alguns dos sintomas mencionados, é importante consultar um médico veterinário com urgência para iniciar o tratamento da forma mais adequada e evitar problemas mais graves. A imunização deve ser iniciada quando o pet estiver saudável ou apenas quando o pet não apresentar mais nenhum sinal clínico de qualquer doença acima descrita.

 

VETBR


Carnaval: 8 dicas para proteger a saúde ao utilizar banheiros químicos e públicos

Segundo pesquisa de higiene e saúde realizada pela Essity, 77% das pessoas se sentem inseguras em banheiros de grande circulação 

 

Cuidar da saúde e higiene é tarefa de todos, especialmente em banheiros públicos e químicos. Mas agora, principalmente neste período de festas de carnaval, a atenção para este tema precisa ser redobrada.

De acordo com dados da Pesquisa Global de Higiene e Saúde, realizada pela Essity em 2022, as medidas de higiene continuam sendo de grande preocupação para a sociedade. Ainda mais em um mundo pós pandemia de Covid-19, em que grande parte das pessoas veem os espaços públicos e os banheiros como lugares de preocupação. Em 2020, a pesquisa apontou que mais da metade dos entrevistados evitavam utilizar sanitários públicos por não os considerarem suficientemente higiênicos. No ano seguinte, o número subiu para 66% e na edição de 2022 do estudo, 77% das pessoas se declararam inseguras quanto à higiene destas instalações.

A análise de comportamento também apontou que os brasileiros têm maior preocupação com bons padrões de higiene – porcentagem acima da média global - em espaços públicos. Por aqui, 48% das pessoas são mais conscientes sobre higiene e sua importância para evitar a propagação de infecções, enquanto em outros países essa preocupação cai para 39%.

Como a responsabilidade no cuidado da saúde e higiene é de todos ao utilizar espaços públicos e sanitários, a Tork®, líder em higiene e limpeza profissional que pertence ao portfólio da Essity, traz oito dicas para um convívio seguro durante as festas de carnaval e para evitar o contágio em locais públicos:

1. Evite sentar-se diretamente na superfície do vaso sanitário;

2. Não utilize banheiros que pareçam sujos ou que tenham uma superfície molhada;

3.Verifique se a descarga está funcionando e em sua capacidade máxima;

4. Jogar os papeis higiênicos no lixo;

5. Não toque em nada diretamente com suas mãos. Use papel higiênico para manusear tudo nos banheiros públicos, desde a chave da porta até a descarga do sanitário;

6. Lave suas mãos com sabão por pelo menos 20 segundos;

7. Seque suas mãos com toalhas de papel, de preferência de um dispenser;

8. Use álcool gel certificado com mais de 70% de etanol, mesmo que você tenha lavado as mãos.

 

Essity
www.essity.com

Carnaval: dicas para cuidar da saúde íntima durante a folia

O carnaval começa neste final de semana e alguns cuidados são importantes para não haver problemas na saúde íntima. Por isso, listamos alguns pontos para serem seguidos durante os dias de blocos, com a ajuda de Yara Caldato (@yaracaldato), médica ginecologista regenerativa, funcional e estética.

 Confira:  

1. Cuidado ao utilizar o banheiro público. 

É importante lembrar que banheiros compartilhados abrigam muitos germes. O quão contaminado o ambiente está vai variar da frequência em que ele é limpo durante o dia, à ventilação do espaço. 

Pode haver disseminação de certos vírus e bactérias causadores de doenças nos banheiros públicos, mas sentar num vaso sanitário contaminado e pegar alguns vírus ou bactérias na pele não necessariamente deixará a pessoa doente, pois não são doenças causadas somente por contato. Porém se a mulher estiver com alguma lesão na pele, pode ser contaminada por alguma bactéria específica. 

 

2. Não prenda o xixi. 

Quanto mais segurar a urina para ir em um banheiro adequado, maior a chance de gerar problemas, como a infecção urinária, por conta da presença de bactérias, explica a ginecologista. Os “condutores urinários” podem ser uma opção. Há os feitos por materiais como silicone, plástico e papelão fáceis de encontrar na internet. 

 

3. Evite fantasias apertadas e desconfortáveis. 

O calor pode prejudicar a saúde da vagina, pois a combinação de clima abafado, suor e atrito junto com roupas ‘justas’ ou de tecidos sintéticos, faz com que a região se torne favorável ao surgimento de fungos e bactérias, que podem desenvolver doenças como a candidíase, informa Yara. Roupas molhadas também devem ser evitadas. O ideal é sempre proteger a área íntima com peças 100% algodão.

 

4. Não compartilhe peças íntimas. 

Regra básica, as peças íntimas são de uso único e exclusivo. Lembrar que podem ser transmitidas doenças com o compartilhamento.

 

5. Proteja-se sempre! Use preservativo. 

Além de prevenir a gestação indesejada, o uso do preservativo é importantíssimo para evitar contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.  

Lembrar que as doenças também são transmitidas através do sexo oral e anal, portanto, sempre usar preservativo em todas as práticas. 

Além disso, Yara compartilhou em seu instagram e apontou alguns itens indispensáveis para levar na pochete:  

·         Camisinhas (masculina ou feminina);

·         Lenços umedecidos;

·         Álcool em gel (para a limpeza das mãos).



FONTE:
Yara Caldato (@yaracaldato) - Ginecologista Regenerativa, Funcional e Estética - CRM-PA 11627 - RQE 5066. Graduada em medicina pela Universidade do Estado do Pará, pós graduada em ginecologia e obstetrícia pela Universidade Federal do Pará. Especialista em ginecologia e obstetrícia, membro da Associação Brasileira de Ginecologia Regenerativa Estética e Funcional.


Cuidados com o consumo abusivo de álcool no carnaval


O Carnaval de 2023 tem sido muito aguardado pelo brasileiro. Após anos seguidos de cancelamento da festa devido à pandemia, a tradicional celebração está de volta às ruas de todo o país. E a ansiedade só aumenta a ânsia pela diversão e pela folia, que, para grande parte da população, envolve o consumo de bebida alcoólica.

Essa realidade é validada com os dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que constatou um aumento de 40,2% do consumo médio de álcool nos últimos sete anos.

Apesar de legalizado, o consumo de álcool em excesso gera prejuízos à saúde física e mental. “O álcool apresenta um efeito bifásico no organismo, ou seja, num primeiro momento, aumentam os níveis de dopamina no cérebro, que pode ajudar no estado geral de humor da pessoa, causando uma sensação de euforia, desinibição e de relaxamento, (que ocorre também devido à inibição de medos e ansiedades), afirma Patrícia França Proença, psicóloga e especialista da Mental Clean, consultoria especializada em saúde mental do trabalhador.

A profissional alerta ainda para o fato de que a bebida confere inicialmente um efeito “anestésico” ao consumidor, mas, na verdade, atua diminuindo o senso crítico e a inibição da pessoa (que pode inclusive, favorecer atitudes agressivas, pois a sua censura fica prejudicada).

A bebida alcoólica também inibe os neurotransmissores excitatórios, que retardam o funcionamento do cérebro, e a sua contínua ingestão apresenta os efeitos depressores no organismo, como falta de coordenação motora, descontrole e sonolência.

“É muito importante ficarmos atentos com o excesso no consumo de álcool, pois muitas pessoas não sabem a hora de parar e, continuam a beber, mesmo já estando embriagadas”, alerta Patrícia França.

Além de repercussões mentais relacionadas à depressão e agressividade, o abuso de bebidas alcoólicas pode provocar vários danos físicos como o aparecimento de úlceras, pancreatite, gastrite, cirrose, entre outras doenças, principalmente do trato digestivo.

Portanto, no Carnaval, a melhor solução é aproveitar a folia com consciência, moderar na ingestão de álcool e, ao consumir, seguir algumas dicas:

  • intercale a bebida com a ingestão de água, suco de frutas ou água de coco (que hidrata e impede a alta concentração do álcool no sangue);
  • evite misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas;
  • coma antes de beber, para o organismo não absorver tão rápido o álcool;
  • não misture bebida com medicamentos, em hipótese alguma;
  • se beber, não dirija, vale sempre lembrar!

Com conscientização e responsabilidade, é possível aproveitar o que a festa tem de melhor, que é trazer alegria e um descanso para a mente.


O que é inteligência neuromuscular e quais são os seus ganhos à saúde

A inteligência neuromuscular é a ciência que estuda e trata de todas as propriedades do músculo esquelético e do músculo liso presentes em vários tecidos do nosso organismo, como, por exemplo, como eles se contraem, como eles aumentam de volume (hipertrofia), como eles se atrofiam (diminuem de volume), como são as suas reações às inflamações etc. 

Estas propriedades são trabalhadas nos tratamentos de reabilitação de pacientes com doenças neuromusculares degenerativas, de pacientes que sofreram acidentes e perderam movimentos, ou até mesmo na prevenção à sarcopenia. 

Este conhecimento é colocado à disposição de uma equipe multidisciplinar, que conta com especialistas nos ramos da neurologia, patologia neuromuscular, psiquiatria, psicologia, fisioterapia aquática, fisioterapia motora, fonoaudiologia, musicoterapia, educação física e terapia educacional. Cada profissional, dentro da sua especialidade, age da melhor forma conforme o tratamento proposto pelo patologista neuromuscular. 

O tratamento multidisciplinar promove uma melhora expressiva na qualidade de vida, na autonomia e no aumento da longevidade das pessoas que possuem doenças neuromusculares degenerativas. Importante ressaltar que muitos desses pacientes haviam sido desacreditados anteriormente em outros diagnósticos. 

Para desenhar cada tratamento, são necessários estudos fenotípicos e genotípicos de cada paciente. Sendo assim, é possível identificar a causa e a evolução das doenças, considerando os aspectos biológicos, psicológicos e sociais. 

Conheça alguns dos tratamentos que fazem parte da inteligência neuromuscular:

 

Atividade física: 

A atividade física provoca o estímulo através de um movimento voluntário. A partir disto, temos a ativação do neurônio motor superior, que ativa o neurônio motor inferior para o músculo contrair. Tudo começa e termina no sistema nervoso. Além dos diversos benefícios da atividade física, também podemos destacar a melhora grande na memória do aprendizado e na parte cognitiva. O que traz um benefício enorme no tratamento de doenças neuromusculares degenerativas.

 

Fisioterapia aquática: 

A fisioterapia aquática é indicada para pacientes que apresentam qualquer dificuldade na marcha, seja por sarcopenia muscular ou por desequilíbrios. Portanto, são executados exercícios proprioceptivos e outros para o fortalecimento muscular, proporcionando, consequentemente, ganho de confiança e autonomia.

 

Fisioterapia motora: 

Consiste em exercícios no solo que proporcionam o ganho de massa muscular através da inteligência neuromuscular, auxiliando no tratamento de doenças osteomusculares e melhorando o equilíbrio e a propriocepção de quem sofreu algum trauma ou tem alguma doença neuromuscular degenerativa.

 

Musicoterapia: 

A musicoterapia utiliza a música e instrumentos musicais como ferramentas terapêuticas, possibilitando o desenvolvimento por meio do potencial criativo de cada ser humano. É como permitir que o fluxo sonoro modifique padrões físicos e psíquicos de comportamento, atuando diretamente nos sistemas neurosensorial, rítmico e metabólico. 

Quando cantamos e tocamos algum instrumento, ativamos áreas cerebrais que controlam a fala, o movimento, a memória, dentre outros sentidos. Os sons e a música acessam 'mecanismos' orgânicos possíveis de 'reparos'. Portanto, conseguimos obter melhoras na fala, no movimento físico, na memória, na concentração, além do aumento dos sentidos que proporcionam bem-estar, amenizando aspectos de ansiedade e depressão. 

Não podemos deixar de ressaltar a importância do olhar humanizado do médico patologista neuromuscular e neurologista, assim como de toda a equipe multidisciplinar que cuidará dos pacientes. 

A valorização da dignidade humana, envolvendo uma relação de confiança, empatia, aliança e assistência, é de extrema importância para um tratamento eficaz.

Dessa forma, resgatamos a esperança e o gosto pela vida. 

 

Beny Schmidt - patologista neuromuscular, chefe do laboratório de patologia neuromuscular da UNIFESP e fundador do centro de reabilitação Brazilian Medical Partners


Alzheimer: 100 mil novos casos são diagnosticados por ano no Brasil

Saber reconhecer os sinais é fundamental para manejar a doença ainda em fase inicial e, assim, ter uma vida mais longa e mais saudável

 

Devido ao aumento progressivo da sobrevida e à alta prevalência na população acima de 60 anos, a doença de Alzheimer se tornou um problema sério de saúde pública. Atualmente, 55 milhões de pessoas possuem demência, sendo de 60% a 80% dos casos ocasionados pela enfermidade descoberta pelo psiquiatra alemão, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só aqui no Brasil, há mais de 1,2 milhão.

O cenário, que já é alarmante, deve se agravar nos próximos anos. A Alzheimer’s Disease International prevê um crescimento exponencial de diagnósticos em todo o mundo, chegando a 74,4 milhões em 2030 e a 131,5 milhões em 2050. “É importante que esses números não sejam recebidos com pânico, mas utilizados para alertar a população sobre o aumento da prevalência e reforçar os benefícios do diagnóstico precoce para controlar a evolução da doença”, ressalta a neurologista do Hcor, Dra. Rosemary Moreno. 

O diagnóstico é clínico e embasado em exames complementares. “Ao verificarmos dois ou mais déficits cognitivos, com piora progressiva e incapacitação, associados ou não a alterações comportamentais, solicitamos teste neuro-psicológico, exames de imagem cerebral, como ressonância magnética ou PET-CT, e análise de líquor com pesquisa de marcadores da doença e exclusão de outras patologias para fechar o diagnóstico”, explica. 

Ao perceber qualquer sintoma, é preciso procurar um médico. “As manifestações mais comuns são a apatia, o isolamento social e a depressão, mas as disfunções cognitivas da doença de Alzheimer são chamadas de ‘os 5 A’s’ (amnésia, afasia, anomia, agnosia e apraxia). Elas se apresentam como comprometimentos da memória, da compreensão da linguagem e incapacidade de reconhecer lugares, faces, objetos e suas funções e de realizar atos que foram aprendidos, como manusear talheres, vestir-se e caminhar”, esclarece. 

De acordo com a especialista, é conveniente que o paciente tenha ciência de seu diagnóstico. “Nas fases iniciais da doença, há uma maior efetividade das medicações disponíveis para tratamento e é neste momento que o paciente ainda pode ser capaz de compreender seu diagnóstico, expressar seus desejos e realizar planos financeiros e outros ajustes da vida junto com seus familiares”, orienta. 

Ainda que não exista prevenção para a doença de Alzheimer, a neurologista ressalta que o cérebro funciona melhor com coração e vasos sanguíneos sadios para nutrí-lo. “Por isso, é fundamental tratar fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, sedentarismo, dislipidemia, tabagismo e etilismo, e outras condições que agravam a perda cognitiva por dificultar a socialização e reduzir o interesse globalmente, como surdez, baixa acuidade visual e isolamento social. Para exercitar o cérebro, invista em desafios e novos aprendizados constantes, como ler, estudar, raciocinar e adquirir novos conhecimentos”, indica a médica.


Hcor


Entenda a diferença entre tremor essencial e doença de Parkinson

Neurologista explica o porquê é tão comum confundir as doenças antes de um diagnóstico

 

Perceber os primeiros sinais de que algo está errado com o seu corpo pode abrir um leque para muitas suposições, principalmente quando se trata de sintomas relacionados à coordenação motora e à capacidade de autonomia. Mas, nem tudo é o que parece. O Tremor Essencial é um distúrbio de movimento cinco vezes mais comum do que a doença de Parkinson, por exemplo, e mesmo assim, ambos continuam sendo muito confundidos.

Para a Dra. Inara Taís de Almeida, neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, algumas doenças se tornam mais conhecidas do que outras e assim as pessoas acabam associando seus sintomas mais facilmente a elas.

“As doenças neurológicas podem causar desconforto e até um certo medo nos pacientes. É por isso, também, que se tornou muito natural chegarem ao consultório trazendo suposições sobre o seu diagnóstico, ainda mais agora em que vivemos na era da informação. No entanto, quando falamos de Parkinson e de Tremor Essencial a grande diferença está em como essas doenças agem no cérebro, fazendo com que uma seja degenerativa e progressiva enquanto a outra não. Distinguir isso, leva o profissional a condutas de tratamento específicas”, explicou.

O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que afeta a capacidade dos neurônios de produzirem dopamina suficiente para gerar uma boa transmissão das correntes nervosas ao corpo. É justamente a dopamina que ajuda na regulação dos movimentos voluntários. Sendo assim, gradativamente, o paciente começa a perceber alguns sintomas como: movimentos mais lentos, rigidez dos músculos, instabilidade postural, falhas na dicção e os famosos tremores. Ele atinge com maior frequência os homens a partir dos 60 anos, e, apesar da causa ainda ser desconhecida, é possível saber como ele age e o que se espera quanto a sua evolução.

Já para casos de Tremor Essencial os prognósticos ainda não são bem definidos. Isso porque, a medicina desconhece como ele afeta o cérebro. É uma doença que abrange todos os tipos de desordem capazes de gerar um distúrbio neurológico de movimento, podendo atingir tanto homens como mulheres na mesma proporção e se manifestar em qualquer fase da vida independente da idade. Alguns pacientes, por exemplo, sentem tremores tão leves que não interferem em sua rotina diária. Em compensação, outros começam com tremores sutis que evoluem em amplitude e frequência, impedindo atividades simples.

“Apesar das duas doenças afetarem os movimentos causando tremores nas mesmas partes do corpo como mãos, cabeça e membros inferiores, a principal diferença está em notar quando esses tremores acontecem. Enquanto na doença de Parkinson os tremores são mais frequentes e percebidos quando o paciente está em repouso, no Tremor Essencial a intensidade piora durante a movimentação do corpo”, esclareceu.

Outra particularidade entre os distúrbios é que o Parkinson acarreta doenças associadas como: depressão, insônia, disfunção da bexiga ou do intestino, diminuição do olfato e a progressão da incapacidade de controlar ou iniciar um movimento. Por outro lado, o Tremor Essencial pode piorar com o tempo, principalmente, após os 50 anos de idade, mas não é capaz de gerar outras doenças e nem de diminuir a expectativa de vida do portador.

O essencial em ambos os casos é sempre procurar por um neurologista, que indicará o tratamento mais assertivo conforme o diagnóstico, seja por meio de medicamentos, fisioterapia, estimulação cerebral ou cirurgia. 



Dra. Inara Taís de Almeida - Neurologista e Neuroimunologista de São Paulo, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia. Graduação em Medicina pela Faculdade de Tecnologia e Ciências e residência médica na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fellowship clínico (especialização) em Neuroimunologia no Ambulatório de Doenças Desmielinizantes na Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Instagram: @inara.neuro

ISTs e gravidez: possíveis riscos para a saúde da mãe e do bebê

A lista de doenças sexualmente transmissíveis é grande, mas é possível evitar o contágio por meio de tratamento e acompanhamento médico  


IST é o nome dado para infecções sexualmente transmissíveis, cujos sintomas variam de acordo com o a doença apresentada. O termo, antes denominado DST (doença sexualmente transmissível), passou a ser adotado pois destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo não apresentando sintomas. Em geral, os sintomas incluem feridas na região genital, corrimento ou coceira. Na presença de algum desses sinais, é importante buscar o diagnóstico com um especialista e iniciar o tratamento adequado. Porém, quais os riscos dessas doenças durante a gestação?

Ao surgirem ISTs antes ou durante a gravidez, a saúde da mãe e do bebê podem ser afetadas, trazendo não apenas complicações no parto, como o nascimento prematuro, aborto, baixo peso ao nascer e atraso no desenvolvimento. Outra grande questão, para o público feminino, é a pertinência ou não que uma mulher com  DST engravide. Infectologista do São Cristóvão Saúde, Dra. Andreia Maruzo Perejão afirma que são necessários exames e consultas para a investigação de doenças: “A mulher que planeja filhos deve verificar se apresenta alguma IST
para tratá-la antes de engravidar. Caso isso não aconteça, o acompanhamento pré-natal é de extrema importância, pois são realizados exames e as doenças identificadas poderão ser tratadas”.  

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada em 2021 pelo Ministério da Saúde e IBGE, apontou que cerca de 1 milhão de pessoas afirmaram ter tido diagnóstico médico de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) ao longo de 12 meses, o que corresponde a 0,6% da população brasileira com 18 anos ou mais. Entre as principais ISTs que podem ser transmitidas a um feto, a infectologista do São Cristóvão Saúde destaca a hepatite B, a sífilis e o HIV. “Após o parto, o bebê será observado durante determinado período para identificar se adquiriu ou não o microorganismo da mãe. Além disso, outras medidas de prevenção após o nascimento de uma criança de mãe com hepatite B incluem vacina e imunoglobulina. No caso de HIV, antirretrovirais são administrados no bebê.  Atualmente, devido às medidas de prevenção, é pouco comum que aconteça a transmissão, mas, se constatada a infecção, a criança poderá ou não desenvolver doenças”, esclarece a especialista.
 

Como evitar ISTs durante a gravidez 

A camisinha segue sendo a melhor forma de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis. Muitos médicos têm recomendado o uso do preservativo também durante a gravidez para evitar a contaminação pelo zika vírus, pois há relatos de transmissão da doença por via sexual. 

É importante que a paciente seja sincera durante o acompanhamento médico e obstétrico e não se constranja ao tratar de tópicos como esses, pois os riscos existem, mas podem ser evitados. “Quanto antes você iniciar o tratamento, menores serão os riscos de complicações e mais protegido fica o seu filho”, finaliza Dra. Maruzo.  

 

Grupo São Cristóvão Saúde 


Especialistas falam sobre os cuidados com a saúde bucal durante o calor

As altas temperaturas registradas no verão são um convite para a ingestão mais frequente de pratos frios, bebidas geladas e, principalmente, sorvetes. Contudo, a alternância entre esses alimentos gelados e quentes pode provocar reações incômodas, sentidas especialmente por pessoas que têm hipersensibilidade nos dentes.

Driblar a sensação desagradável que ocorre nessas circunstâncias pode não ser tão simples, isso porque as causas da hipersensibilidade dentária podem ter origens diversas, como explica o Cirurgião-Dentista e membro da Câmara Técnica de Dentística do CROSP, Dr. Nívio Fernandes Dias. “Estamos passando por um momento em que as pessoas estão sofrendo o que chamamos de síndrome do envelhecimento precoce da boca. Essa síndrome acontece por questões comportamentais”.

O especialista explica que condições como boca seca, uso de antidepressivos (o que diminui a saliva), bruxismo (condição que range e causa desgaste nos dentes), o refluxo gastroesofágico e o estresse são fatores que fazem com que a boca envelheça precocemente. Um dos sintomas que evidenciam o envelhecimento da boca, causado por alguns desses motivos, é a hipersensibilidade dentária.

Dr. Nívio relata que a sensação provocada pela hipersensibilidade dentária não era comum há alguns anos, pelo fato de que as pessoas simplesmente permaneciam menos tempo com os dentes na boca.

Por isso, segundo ele, a hipersensibilidade dos dentes ainda é um tema que exige maior atenção dos Cirurgiões-Dentistas. “O problema é que se trata de um quadro relativamente novo, típico da vida moderna. Imagine que uma pessoa fitness, de manhã ingere um suco de limão, depois vai para a academia e toma um complemento vitamínico que tem pH ácido também e depois, para manter-se acordado, toma um energético. Tudo isso contribui para que, na hora de tomar um chopp no happy hour, o dente doa”. 

 

O uso do creme dental é eficiente?

O Cirurgião-Dentista e membro da Câmara Técnica de Periodontia do CROSP, Dr. Marcos Molarino, explica que o uso de dentifrício (cremes e géis dentais)  composto por diferentes substâncias químicas para facilitar a remoção ou desorganização da placa e possibilitar a administração de fluoreto à superfície dos dentes, e também dos dessensibilizantes dentários (produtos que agem na diminuição da sensibilidade dentária), ajudam muito nesses casos, quando usados diariamente.

O uso correto e contínuo do fio dental, segundo Dr. Marcos, também é aliado no combate à hipersensibilidade, pois impede as inflamações gengivais. “Em casos de gengivite recorrentes pode haver a perda óssea em torno das raízes, o que pode aumentar o risco de sensibilidade térmica”.            

O especialista esclarece, ainda, que em casos de perda óssea, fazer a cobertura da dentina exposta pode ser uma alternativa, assim como o uso dos dessensibilizantes clínicos aplicados pelo Cirurgião-Dentista. “Cada caso tem que ser avaliado. Dependendo, é importante também manter um constante retorno (a cada 3 até 6 meses de intervalo) ao Cirurgião-Dentista para profilaxia.  Em algumas situações, até mesmo uma cirurgia de reposicionamento gengival pode ser empregada”.     

Quando se trata do uso de dentifrícios dessensibilizantes, Dr. Nívio tem uma posição cautelosa. “Qualquer questão de sensibilidade dental não pode ser considerada um fator normal. Todo paciente que tem hipersensibilidade, que é o termo adequado, precisa ter a causa investigada e tratada”.

O Cirurgião-Dentista diz que existem diversas marcas de cremes dentais disponíveis no mercado e que contêm vários produtos dessensibilizantes em suas composições, contudo, ele contraindica o uso deles para dentes sensíveis enquanto não houver um diagnóstico para saber o motivo pelo qual o dente está doendo, pois o uso prematuro irá mascarar o problema.

“Se eu tomar um chopp ou um sorvete, sentir dor e usar um creme dental para dentes sensíveis, é claro que em alguns dias eu não vou ter mais a sensibilidade. É como se eu tivesse uma dor de cabeça e tomasse um analgésico e a dor de cabeça passa sem eu saber o motivo pelo qual ela existe, ou seja, é um tratamento paliativo”.

Muitas vezes, os cremes dentais para dentes sensíveis surtem efeitos por um tempo e pode haver uma melhora, explica Dr. Nívio. “Isso acontece porque a dor pode estar relacionada à anatomia do dente, à escovação traumática ou ao uso de cremes dentais clareadores que, na verdade, não têm clareador, são apenas mais abrasivos em função do RDA mais alto (RDA é índice que mede o quão abrasivo é o creme dental). O uso desse produto somado à fricção das escovas irá remover o esmalte e expor a dentina, vai retrair a gengiva e provocar hipersensibilidade, ou seja, são vários fatores que levam à dor no momento de tomar um sorvete”. 

Vale lembrar que os cremes dentais disponíveis no mercado possuem um RDA entre 50 a 250. Os profissionais destacam que higiene bucal e as consultas periódicas ao Cirurgião-Dentista são fundamentais para manutenção da saúde e prevenção de doenças bucais.     



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP
www.crosp.org.br


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