Pesquisar no Blog

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Vocação é o critério mais usado na escolha do curso superior, aponta pesquisa


No entanto, as oportunidades do mercado de trabalho têm uma relevância maior para mais de um terço dos estudantes


No último ano escolar é comum surgirem algumas dúvidas para a maioria dos jovens. O período, além de representar o encerramento de um ciclo, ainda é decisivo para acertar a direção da nova fase que se inicia. Entre os principais dilemas para resolver estão as provas finais, a formatura, o vestibular e o maior de todos: a graduação a cursar. E, embora a vocação ainda seja a principal motivação para essa escolha, as tendências do mercado também pesam, inclusive, esse é o fator mais relevante para boa parte dos jovens, de acordo com uma pesquisa da área, realizada pela Companhia de Estágios – assessoria e consultoria especializada em vagas de estágio e trainee.


De olho no futuro, esses estudantes fazem o caminho inverso e observam a expectativa de crescimento profissional e até onde a carreira pode os levar para decidir a melhor formação. Fatores que, até um tempo atrás, tinham grande influência sobre a decisão, como a pressão familiar, hoje, já apresentam um índice muito baixo. Para os especialistas os jovens estão mais independentes e se preocupam em unir o útil ao agradável, ou seja, o prazer à ascensão profissional, nessa fase que representa um marco entre o final da adolescência e o início da vida adulta.


A hora da escolha profissional


Antigamente a escassez de informações sobre os cursos, o difícil acesso ao currículo detalhado e as vagas possibilidades de atuação levavam muitos alunos a escolhas equivocadas. Mas, hoje em dia, esse cenário é bem diferente: as universidades disponibilizam suas grades curriculares e descrevem as profissões e as possíveis carreiras; além disso, sites especializados propõem testes e orientação vocacional, ainda há coaches de carreira e feiras de profissões, isso sem contar que, tanto na internet quanto na mídia impressa, é possível ficar por dentro das principais tendências do mercado de trabalho.


Ou seja, atualmente, há um excesso de informações, cursos e áreas de atuação que, muitas vezes, também acabam gerando dúvidas para os estudantes. Diante disso, o que priorizar? O levantamento revela que, para a maioria as preferências pessoas são o fator que mais pesa na escolha, mas o interesse profissional com base nas projeções do mercado vem ganhando seu espaço entre os aspirantes a uma carreira de sucesso.


Sobre o estudo


De acordo com a pesquisa “O Perfil do candidato a vagas de estágio em 2018”, que contou com a participação de 5.410 estudantes de todas as regiões do Brasil, 61.8% dos participantes afirmam que a escolha do curso superior foi feita com base no critério de vocação, esses alunos revelam que optaram pela formação porque gostam da profissão e desejam exerce-la. Já para 33.1% dos estudantes a decisão foi tomada pensando no mercado de trabalho e ponderando sobre as oportunidades, remuneração, chances de crescimento, etc. A influência familiar foi relevante apenas para 2.3% dos entrevistados e fatores como o custo e a obtenção do diploma registraram, cada um, pouco mais de 1% das respostas.


O que move a decisão


Se fosse a tempos atrás esse resultado poderia ser diferente, isso porque era comum que os filhos seguissem os passos dos pais e ainda herdassem a clientela dos seus negócios. Mas, atualmente, as coisas acontecem de outra forma. Segundo a psicóloga Greta Munhoz a juventude está mais independente e isso se reflete em suas atitudes, especialmente na tomada de decisões: “Essa geração está mais conectada e informada do que a geração dos seus pais, por isso é natural que haja um rompimento desse vínculo. A família influencia cada vez menos nessa escolha profissional porque o estudante quer trabalhar com algo que desperte paixão, como comprova o estudo”.


No entanto, é possível observar que, na corrida pela vaga na universidade, os idealistas também perdem terreno para aqueles que priorizam maior facilidade de inserção no mercado de trabalho e possíveis melhorias de carreira. “Os jovens se guiam até o caminho profissional por três vertentes principais: afinidade, boa remuneração ou maiores chances de sucesso. No primeiro caso estão aqueles que encontraram o curso que mais se identificam, mesmo que signifique salários menos atraentes, já nos outros, a tendência de crescimento de determinado campo de trabalho nos próximos anos tem mais relevância” – explica a especialista.


Segundo Munhoz, poucos levam em conta se têm talento, ou não, para exercer a profissão, fato que, além de gerar maior ansiedade e insegurança na hora da escolha, ainda pode acabar resultando em frustrações a longo prazo. Para uma escolha mais assertiva a psicóloga dá a dica: “É preciso que o aluno faça um levantamento sobre o seu universo de interesses e limpe o terreno para deixar vir o que lhe é natural e compatível com sua personalidade. É possível cruzar as habilidades com as atividades que mais gosta de realizar e defrontar com as oportunidades do mercado”.


Construção de carreira


De acordo com Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, para atenuar o peso dessa escolha o jovem deve encarar o ensino superior apenas como ponto de partida e, a partir daí procurar investir constantemente na formação: “Para aumentar as chances de sucesso e evitar uma decisão prematura sobre rumos da vida profissional é necessário que não haja uma imposição de limites, pelo contrário, a rota desse caminho pode ser alterada por novos cursos, como especialização, mestrado, ou, até mesmo, uma formação complementar. O importante é ter em mente que a graduação é uma porta que se abre para novas descobertas e o profissional pode se atualizar e enriquecer seu currículo com o tempo”.


Além disso o especialista afirma que também há algumas ferramentas que auxiliam nessa empreitada, como a internet, que faz parte da vida de nove entre dez adolescentes e figura entre os meios mais utilizados na busca de informações precisas e rápidas. Mas as fontes não param por aí, há também iniciativas de faculdades públicas e privadas que abrem suas portas e oferecem visitas guiadas aos estudantes mais minuciosos, ou ainda oferecem o serviço de orientação vocacional.


Visão de mercado


Outro meio utilizado pelos jovens para se certificar da escolha certa e acelerar o desenvolvimento profissional é o estágio. Segundo Mavichian é comum, inclusive, que muitos se inscrevam às vagas já nos primeiros períodos do curso: “De acordo com nosso levantamento, 57.6% dos entrevistados procuram especificamente uma vaga de estágio, e mais de 66% afirma que o principal objetivo é ganhar experiência profissional. Ou seja, nesses programas, os alunos conseguem aplicar os conhecimentos obtidos em sala de aula e vivenciar o dia a dia da profissão”.


Além disso, o especialista afirma que é possível experimentar várias áreas de atuação que o mesmo curso oferece, facilitando muito a escolha do campo a seguir. “Nosso levantamento também apontou que para mais de um terço dos estudantes, ter experiência para se tornar mais competitivo no mercado de trabalho é a principal preocupação no momento, o que fortalece ainda mais o programa de estágio como uma ferramenta para que esses novos profissionais tenham contato com a profissão, fator que pode ser determinante para conseguir uma boa colocação ao final do curso” – explica o diretor da recrutadora.


Maior otimismo


A pesquisa ainda revela que, para a maioria dos estudantes, o maior ponto negativo do programa de estágio é o menor número de vagas no mercado de trabalho. 57% deles consideram a falta de oportunidades o pior efeito da crise que o país enfrenta nos últimos anos. Mas, mesmo em meio a esses percalços da economia brasileira, 78% dos entrevistados tem uma visão otimista do mercado e crê que o cenário irá melhorar – 2% a mais em comparação com o ano passado.




Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources

domingo, 8 de abril de 2018

Como preparar o famoso “chá das 17h” em casa


Tradição inglesa conquista seu espaço no Brasil, e pode ser preparado com facilidade


Ele é um costume tradicional em toda a Inglaterra. Surgiu por volta do século XIX, e aos poucos foi além da “terra da rainha”. Hoje, o delicioso “chá das 17h” é replicado até mesmo no Brasil. E para aqueles que querem se aventurar e preparar o próprio “chá das 17h” em casa, a empresária Simone Izar Skorek, proprietária da casa de chás curitibana Chá com Alice, preparou algumas dicas especiais que vão além das opções gastronômicas:

Toalha: Toalhas de linho, de renda, bordadas a mão ou uma simples toalha branca bem cuidada são, sem dúvida, um dos elementos que marcam uma mesa de chá.

Serviço de chá - Um serviço de chá simples e elegante marcam qualquer mesa. É importante que não falte o bule, o açucareiro e uma leiteira, assim como os talheres de sobremesa e pratinhos de sobremesa, não esquecendo é claro, do item mais importante a xícara de chá, o pires e uma colher de chá. “Utilize travessas bonitas para dispor as gostosuras que preparou para acompanhar o chá. Podendo também utilizar as tradicionais travessas de três alturas tão utilizadas nos chás ingleses”, explica Simone.

Centro de mesa – Uma boa dica são flores frescas, um elemento simples, mas que vai deixar sua mesa ainda mais requintada.

Chás e infusões - Os clássicos chás pretos (Early Grey, Lady Grey e English Breakfast) com alguma combinação não podem faltar na sua mesa de chá. Use também infusões, optando sempre por aquelas que contenham ervas. Para adoçar os chás, além do açúcar, utilize mel. E para completar, leite e fatias de limão siciliano.

Menu - Tradicionalmente, o “chá das 17h” é acompanhado dos fingers foods, aquelas comidinhas que podem ser saboreadas com as mãos.

Geleias – As saborosas geleias também fazem parte de um bom “chá das 17h”. Escolha 2 ou 3 opções de geleias para acompanhar os scones (bolinhos ingleses, podendo ser de massa doce ou salgada).

Bolo - Assim como o centro de mesa, o bolo é outro elemento importante na mesa de chá. Uma boa dica é escolher o sabor pela época do ano. Para dias mais chuvosos e frios, opte por bolos mais quentes como bolo de chocolate, bolo de baunilha ou bolo de amêndoas. Já os dias quentes pedem bolos frescos, tortas com frutas ou cheesecakes. “Prepare os bolos em mini forminhas, a apresentação fica uma graça e todos ficarão encantados com todo esse cuidado”, complementa a empresária.

Petit fours – Bolachinhas amanteigadas, mini suspiros, trufas de chocolate e macarons não podem faltar em uma tradicional mesa de “chá das 17h”.

Sanduíches – São várias as opções, os mais comuns são os sanduíches de pepino no pão de miga e o de salmão defumado com pão de centeio. São perfeitos para deixar a mesa de chá ainda mais gostosa.

Apesar da lista extensa, o “chá das 17h” é um clássico fácil e prático de ser preparado, uma ótima opção para quem quer inovar no encontro com os amigos ou em alguma data especial. Para finalizar, Simone lembra que apesar de se chamar “chá das 17h”, hoje o horário não é fixo, podendo ser preparado quando a pessoa desejar. “O importante é reservar um momento especial para curtir a vida da maneira que ela merece”, completa.


Astróloga Maju Canzi explica o famoso inferno astral


Muita gente morre de medo e jura que fica muito mal durante o mês que antecede sua revolução solar, ou aniversário. A astróloga Maju Canzi explica o motivo da crença no inferno astral.


Mas, afinal, inferno astral existe? Na crença popular, inferno astral é o período de 30 dias que antecede o aniversário, ou a revolução solar, como se chama na astrologia. Para a Astróloga Maju Canzi, essa crença é facilmente explicada pelas mudanças bruscas pelas quais passamos durante as mudanças energéticas entre os diferentes signos do zodíaco: “pessoas que aceitam mais facilmente as rupturas vão passar por momentos assim de forma mais tranquila, porém, para pessoas mais avessas a mudanças, esse período pode ser um verdadeiro inferno”, enfatiza Maju.

Ela explica: “a cada 365 dias, tempo que o sol leva para dar uma volta completa no zodíaco, temos um signo ascendente do ano, ou seja, aquele que dará o ritmo dos acontecimentos gerais desse ano”. Maju lembra que existem 4 grupos de signos, referentes aos 4 elementos, e eles têm energias bem diversas: “se temos um ano cujo ascendente é um dos signos de fogo (áries, leão, sagitário), a tendência é que seja um ano com mais movimento, por exemplo, já que a ação e o impulso são características desses signos. Se o ano tiver um ascendente do elemento água (câncer, escorpião, peixes), sentiremos mais profundidade nos assuntos. Se o ascendente do ano é de ar (gêmeos, libra, aquário), mais relações e trocas e, se for terra (touro, capricórnio, virgem), provavelmente será um ano de produtividade”, complementa ela.

Para quem não entende de astrologia, isso parece não ter muita influência na crença sobre o inferno astral. Mas Maju reflete: “se saímos de um ano de ascendente em fogo, super movimentado, para um ano de ascendente em água por exemplo, que pede mais introspecção e observação, podemos sentir uma mudança brusca de energia, e considerar isso um caos ou um verdadeiro inferno astral, porque não estávamos esperando o banho de água fria". Para a Astróloga, a crença no inferno astral vem da falta de conhecimento sobre como e por que as mudanças acontecem: “podemos pensar: “estava tudo indo tão bem, por que parece que, do nada, tudo parou? O que se chama de inferno astral, nada mais é do que uma mudança de ciclo”, finaliza Maju.





Maju Canzi - Astróloga e Coach. Formada em Administração de Empresas, é criadora do Mulher Integral e da Terapia de Vênus, um programa de coaching holístico que já ajudou centenas de mulheres a potencializarem seus talentos e se desenvolverem na sua profissão, nos relacionamentos e na vida. É certificada em Meditação, Constelações Familiares, Florais, Kundalini Yoga, e estuda o desenvolvimento humano e as filosofias ancestrais desde 2009. Depois de viajar o mundo em busca de autoconhecimento, encontrou na Astrologia seu principal caminho

Posts mais acessados