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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Lei de Arbitragem: novo projeto coloca em risco a agilidade dos processos no Brasil

 

Apesar de pouco difundida no país, a Lei de Arbitragem sempre se mostrou como uma alternativa eficaz para resolução de conflitos, dispensando a necessidade de as partes acionarem o Poder Judiciário e enfrentarem um longo processo burocrático. Em um novo projeto de lei, o 3.293, discutido na Câmara dos Deputados, contudo, esta solução pode ser colocada em risco – eliminando sua atratividade e facilidade aos procedimentos arbitrais.

Promulgada em 1996, a Lei de Arbitragem permitiu que desentendimentos fossem resolvidos de forma mais ágil e descomplicada, sem intermediação e necessidade de apoio jurídico. Nesses processos, as partes têm liberdade de entrar em acordo e estabelecer todos os pontos a serem discutidos, contando com o suporte de um profissional capacitado para resolver a questão.

Fora o empoderamento benéfico para os desentendimentos, tal flexibilidade permite que os processos sejam solucionados em menor tempo hábil e sem tamanhas burocracias, usualmente vistas em casos que passam pelo judiciário. Tudo isso, sem barreiras geográficas limitantes, uma vez que o tribunal selecionado para analisar o processo não precisa estar localizado em território nacional. Todos esses benefícios, contudo, poderão deixar de existir caso o projeto venha a ser aprovado.

Sob um pedido de urgência de análise enviado por parlamentares, as proposições ressaltadas podem interferir radicalmente no procedimento adotado no país. Dentre suas possíveis mudanças, a confidencialidade dos casos é um dos pontos de maior preocupação, em uma tentativa de interferência nas relações privadas.

Sucintamente, a proteção à privacidade que, hoje, garante que os envolvidos discutam quaisquer questões relacionadas a estratégias corporativas as quais não dizem respeito à terceiros, passarão a se tornar exceções de ocorrência, possível de ser solicitada apenas em casos excepcionais, mediante a apresentação de justificativas para tal sigilo. Ainda, a simultaneidade de um grande volume de casos julgados por cada árbitro, tenderá a ser limitada para apenas dez ao mesmo tempo.

Não suficiente, uma nova decisão promulgada pela Suprema Corte  americana se torna outro agravante à prosperidade da arbitragem no Brasil – a qual determinou que a produção antecipada de provas usualmente exigidas para a continuação de cada caso, apenas poderão prosseguir caso emanado por um tribunal internacional. Praticamente, a medida trará maiores empecilhos aos processos de arbitragem ao redor do mundo – dificultando o acesso a documentos, testemunhos ou qualquer outra prova em solo americano.

Fora a redução da agilidade e maior limitação aos procedimentos judiciais, a decisão americana exigirá que os conflitos brasileiros sejam judicializados e, apenas após a validação deste órgão, possa prosseguir em um território internacional. A tranquilidade na resolução dos conflitos antes vista graças à cooperatividade entre os órgãos internacionais, a depender de como essa decisão da Suprema Corte vier a ser aplicada na prática, corre sério risco de ficar seriamente prejudicada, gerando maiores custos e aumentando o tempo de tramitação,  desestimulando a abertura de casos no país para tentativas de resolução em outras regiões.

O ambiente de negócios brasileiro corre sérios riscos com o início das decisões proferidas. Acostumados pela facilidade de resolução, a maior burocracia e custos gerados pelas mudanças poderão reduzir significativamente a atratividade financeira desse tipo de procedimento, em vista de um desestimulante e longo processo de validação.

Caso aprovado, a abertura de novos processos exigirá uma atenção redobrada das partes envolvidas, em especial na elaboração de cláusulas mais detalhadas e completas como forma de trazer a máxima confiabilidade possível à relação contratual. As regras do jogo necessitarão ser muito bem discutidas, evitando maiores desgastes que possam comprometer ou dificultar a resolução de qualquer conflito jurídico. 

 

Ana Júlia Moraes - head da área cível do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

 https://www.marcosmartins.adv.br/pt/


Carreira na área financeira: quais são as novas demandas?

Não há área mais demandada no mercado do que a de finanças. Responsável pela administração dos recursos financeiros da empresa, gestão de riscos, oportunidades, planejamento e resultados, se torna uma das mais importantes bases de sobrevivência de companhias dos mais diversos portes e segmentos. A contratação destes profissionais é uma necessidade constante no mundo corporativo – mas, ao mesmo tempo, custosa de ser mantida em alto nível de excelência.

Independentemente do regime político vigente no país ou atratividade do cenário econômico, um bom executivo de finanças sempre será a peça-chave para o crescimento ou desmoronamento do negócio. Quando capaz de organizar um departamento saudável, será essencial para prover o capital necessário para que a companhia se mantenha competitiva no mercado, buscando obter receitas no curto, médio e longo prazo e, acima de tudo, como utilizar os recursos financeiros a favor da organização.

Em momentos de aquecimento econômico, é dever da área financeira gerir o fluxo de caixa viabilizando estratégias que alavanquem a companhia no mercado – seja pela firmação de parcerias comerciais, investimentos no desenvolvimento de novos projetos, ou outras ações focadas na otimização de processos e análise de produtividade. Já em períodos econômicos instáveis, por sua vez, é de sua responsabilidade gerenciar as finanças em viés de contenção de ameaças, por meio do fechamento de operações, cortes orçamentais ou redução de custos necessários em quaisquer atividades ou times.

Não à toa, a pandemia foi um dos maiores impulsionadores da necessidade de um departamento robusto de finanças nas empresas, de forma que conseguissem contingenciar, ao máximo, os impactos econômicos da crise na perpetuidade do negócio. Ao longo de 2021, por exemplo, a busca por estes profissionais aumentou 80% em relação ao ano anterior, segundo dados compartilhados pela Wide.

Em uma exigência notável, os critérios de avaliação de retenção destes talentos vêm se tornando cada vez mais seletivos – substituindo todos aqueles que não se demonstrarem preparados e capacitados para trazerem melhores resultados neste momento crítico de recuperação econômica.

Muito mais do que ter o conhecimento, o profissional de finanças deve ser capaz de compreender profundamente o negócio, analisando as oscilações do mercado e quais ações tomar em meio a tamanha instabilidade para reter custos desnecessários e impedir o fechamento de portas da companhia. Ou, ainda, como utilizar esses fatores a favor da empresa, redirecionamento investimentos nas áreas mais estratégias de diferenciação.

Aliado a essas capacidades, uma boa habilidade interpessoal também faz toda a diferença para um bom desempenho desses profissionais – uma vez que seu sucesso ou fracasso estará intensamente relacionado à qualidade comunicacional com seus colegas, outros times da empresa e parceiros de negócio, sejam eles atuais ou futuros. Quanto melhor for sua desenvoltura comportamental, mais fortes serão as relações profissionais construídas.

Gerenciar uma companhia em meio a uma legislação complexa e constantemente passível de mudanças é uma missão desafiadora – especialmente, em cenários de crise como o que estamos vivendo com a pandemia e, mais recentemente, os impactos da Guerra na Ucrânia. Mas, com o apoio de um profissional qualificado e preparado para lidar com tais impactos, os danos destes e de qualquer conflito na empresa serão imensamente reduzidos.

Não importa a época do ano ou cenário do mercado, as empresas sempre precisarão de profissionais de finanças qualificados para gerir e alavancar a companhia frente aos concorrentes. Para aqueles que desejam seguir essa jornada, é preciso se manter constantemente atualizado sobre as mudanças legislativas no país e, acima de tudo, prezar pela comunicação próxima com todas as equipes e parceiros. Assim, certamente estarão preparados para lidar com qualquer empecilho que possa colocar o sucesso da companhia em jogo. 

 

Ricardo Haag é- sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção. 

Wide
https://wide.works/

6 motivos para realizar um investimento social na sua empresa com a contratação do Jovem Aprendiz

Em 2004 o então secretário das Nações Unidas, Kofi Annan, convidou mais de 50 CEOs, das principais instituições financeiras do mundo, para pensarem juntos em como viabilizar práticas que integrassem maior responsabilidade com o meio ambiente, com a sociedade e com a governança corporativa. Nascia a famosa sigla “ESG” - Environmental, Social and Corporate Governance (ambiental, social e governança corporativa). Hoje, muito mais difundida e conhecida, a implementação de investimentos sustentáveis na cultura das empresas virou questão de sobrevivência. Segundo levantamento do Google Trends, a pesquisa pelo tema triplicou nos últimos 12 meses no Brasil e coloca o país como um dos 25 que mais pesquisaram por ele no mundo.

Trazendo o foco para o “S”, afinal, o que é o social nas práticas das empresas? O social compreende a responsabilidade das organizações com a sociedade e refere-se a temas como desenvolvimento de colaboradores, diversidade, jornada do colaborador, investimento social e relacionamento com a comunidade local. Neste cenário, criar oportunidades para os mais vulneráveis é aliar a promoção de um mundo melhor para todos com estratégia de sobrevivência.

No ano 2000, o Governo Federal sancionou a Lei nº 10.097, conhecida como Lei da Aprendizagem, que possui como principal objetivo estimular a inclusão de jovens no mercado de trabalho. Essa lei, mais do que facilitar o início da carreira profissional de jovens, também ajuda as corporações a introduzirem e incorporarem ações sociais práticas que transformam a vida de pessoas de dentro dos escritórios para a sociedade fora dele. É a possibilidade de transformar começando por dentro.

Diante deste cenário, não há dúvidas do quão importante é, mais do que contratar jovens, dar oportunidade de trabalho para adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Diante disso, o Instituto Devolver, organização sem fins lucrativos que apoia mais de 22 mil crianças e adolescentes, lista 6 motivos para privilegiar a questão social ao contratar um Jovem Aprendiz para a sua empresa. 


Olhares mais diversos

Ao contratar um adolescente em situação de vulnerabilidade social, além de dar oportunidade para que ele aprenda, se desenvolva e transforme a sua história de vida, não há dúvidas de que a empresa e os seus colaboradores de maneira geral também aprenderão com esse jovem. Afinal de contas, uma empresa com diversidade de pessoas - de raças, gêneros e classes sociais distintas - será muito mais rica, com olhares diversificados para produção de ideias e resolução de conflitos. 


Ambientes inclusivos produzem colaboradores mais felizes

De acordo com uma pesquisa do Boston Consulting Group (BCG), pessoas que trabalham em empresas inclusivas têm experiências mais positivas e mais chances de serem felizes no ambiente corporativo. Isso significa que ao implementar ações de investimento social na contratação do Jovem Aprendiz, estará não apenas dando oportunidade para um adolescente, mas tornando os seus funcionários mais felizes e, consequentemente, mais produtivos. 


Imagem e posicionamento

Não há mais dúvidas de que uma empresa que esteja engajada e alinhada com o ESG possui uma imagem e um posicionamento de marca muito mais positivo e relevante no mercado. Esse olhar social será importante para a consolidação da sua empresa, para o posicionamento da sua marca e para a relação com os seus funcionários, fornecedores, clientes e com o público final. 


Primeiro passo

Caso você já entenda a importância do ESG, mas não sabe como implementar no seu próprio negócio, essa pode ser uma ótima maneira, já que a contratação de Jovem Aprendiz é obrigatória para empresas com mais de sete pessoas contratadas. Você estará fazendo o que já é obrigatório, porém, de forma mais social, crítica e engajada. 


É para onde os investimentos estão indo

De acordo com um relatório da Price Waterhouse Cooper, o montante de fundos mútuos na Europa que serão investidos com critério ESG até 2025 é de 57%, ou seja, US$8,9 trilhões. Segundo o mesmo relatório, 77% dos investidores pesquisados afirmaram que vão parar de consumir produtos não vinculados à sigla ESG nos próximos dois anos.


Jovem Aprendiz Social

O Instituto Devolver criou o Programa Jovem Aprendiz Social, que tem como objetivo inserir jovens de 14 a 17 anos no mercado de trabalho, antes de serem desacolhidos aos 18 anos. Esses são jovens que têm sua guarda mantida e protegida pelo estado, via instituição de acolhimento. Quando completam a maioridade, obrigatoriamente precisam se sustentar sozinhos e o programa foca em desenvolver, treinar, capacitar e criar oportunidades para estes adolescentes transformarem suas histórias de vida. Caso queira saber mais detalhes e entender como contratar um Jovem Aprendiz Social, basta clicar aqui

 

Instituto Devolver


Foco único: 5 dicas para deixar de lado as multitarefas

Pesquisas provam que focar em uma tarefa por vez é mais produtivo  

 

Vários apps no celular apitando ao mesmo tempo, reuniões ou aulas online acontecendo, pets pedindo atenção e alguém da família explicando algo, tudo ao mesmo tempo. Esse cenário se tornou comum e incentiva o que é chamado de perfil multitarefa, quando a pessoa acredita realizar várias tarefas ao mesmo tempo. No entanto, pesquisas comprovam que apenas 2% da população mundial é realmente capaz de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo com qualidade.  

Nosso cérebro não possui construção cognitiva e neural para realizar duas coisas ao mesmo tempo. O que acontece na verdade, é a interrupção constante, distração e aumento na chance de erros, explica a coordenadora de Educação Fundamental do Colégio Marista Paranaense, Sheila Vanessa Faria Lippmann Hey. “Pular constantemente de uma ação para outra reduz a capacidade de foco e atenção, reduz a criatividade, a produtividade e gera sentimento de estresse e sobrecarga”, explica.  

Confira algumas dicas  para focar e aumentar a produtividade no estudo ou no trabalho:  

  • Elimine as distrações

Distrações tiram o foco da atividade sendo realizada e atrasam sua conclusão. Para não cair nessas armadilhas, comece silenciando seu celular por exemplo, ou até colocando-o em modo avião por um momento. Feche seu email e apenas cheque suas mensagens em períodos determinados. Avise às pessoas ao seu redor que precisa focar em uma atividade importante para que elas evitem distrações desnecessárias.  

  • Faça uma caminhada

Seja um bloqueio criativo, um período de ansiedade ou apenas falta de foco, uma caminhada pode ajudar o cérebro a se concentrar melhor. Cerca de 20 minutos de caminhada consciente, com foco no movimento, já traz benefícios. O ideal é deixar o celular em casa, não ouvir músicas ou podcasts. 

  • Ouça binaural beats

Frequências conhecidas como binaural beats podem aumentar o foco e concentração e deixar as distrações de fora. Esse tipo de música consiste em dois tons de diferentes frequências que podem estimular a atividade cerebral. Ainda é preciso mais pesquisas para comprovar a efetividade dos binaural beats, mas usar música instrumental e calma geralmente é uma boa forma de estimular a concentração. 

  • Planeje com antecedência

Para poupar energia e esforços pensando nas diferentes tarefas que precisam ser realizadas durante o dia, se planeje com antecedência. Uma sugestão é listar tudo que precisa ser feito e aí priorizar as tarefas de acordo com o seu tempo disponível e nível de urgência. 

  • Faça do foco um hábito

Assim como outros hábitos, manter o foco é algo que precisa ser treinado e exercitado. Como nosso tempo de concentração parece estar cada vez menor, com vídeos cada vez mais curtos e rápidos, é preciso treinar o cérebro para manter o foco em ações que antes eram comuns. Separar momentos para leitura, por exemplo, é uma boa prática.

 

 Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


Investindo no digital, Grupo Kyly elenca dicas sobre como criar melhores ofertas no e-commerce

A explicação leva em conta como conseguir equilibrar o desejo do público por fretes gratuitos ou com preço mais em conta, com base no valor que a ser cobrado para não ficar no vermelho 

 

A integração de canais físico com o digital tornou-se uma estratégia básica para varejistas que atuam em diferentes setores no Brasil. Neste caso, o principal desafio de quem atua nesta área e vende pela internet é conseguir equilibrar o desejo do público por fretes gratuitos ou com preço mais em conta, levando em consideração um valor que o lojista precisa cobrar para não ficar no vermelho. Diante disso, muitas marcas ou empresas ficam com dúvidas ou receios sobre precificação, logística e a melhor estratégia a ser traçada para que este canal seja vantajoso e lucrativo. Pensando em auxiliar diversas redes nessa questão, Diana Rodrigues Gropp, gerente de Unidade Estratégica de Negócios Digitais do Grupo Kyly, maior rede de vestuário infantil do País detentora das marcas Milon, Kyly, Nanai, Lemon Kids, Amora e Lemon, separou algumas dicas importantes sobre o assunto.

Segundo ela, o consumidor quer ter o sentimento de ter feito o melhor negócio possível para ele. Por isso, tanto a estratégia de desconto como de frete gratuito são atrativas. No entanto, ambas impactam diretamente a margem do varejista que encontra cada vez mais dificuldade de cobrar pelo preço cheio dos produtos. “Para conseguirmos equilibrar essa equação é necessário ‘fazer conta’, ou seja, acompanhar de perto a proporção dos custos em relação à venda, além de identificar qual o ponto saudável do preço de vendas, que possibilite oferecer um frete grátis. O consumidor está mais disposto a pagar um pouco a mais pelo produto, se ele obtiver uma entrega gratuita. A sensação de bom negócio é maior do ponto de vista dele, visto que comprou o produto que desejava e o custo do frete seria algo que ele não deseja e sim uma ‘taxa’ que precisaria pagar. Já o desconto é uma das estratégias que deve ser usada com mais cautela, para não caracterizar o site como outlet e que está em constante promoção, desvalorizando o seu produto e a marca. Usar constantemente esse mecanismo, acostuma o cliente e acaba perdendo o efeito de oportunidade e da compra por impulso”, exalta.

Dica 1: Estruture uma tabela de frete: faça negociações com as transportadoras e busque sempre negociar com os Correios. Há várias opções no mercado atualmente, que oferecem possibilidade de reduzir os custos de entrega.

Dica 2: Estabeleça regras e políticas para frete grátis: avalie a média do seu custo de frete e quanto isso representa em desconto do seu produto. O frete grátis nada mais é do que um desconto do seu produto. Uma estratégia que ajuda bastante é definir um entrega gratuita acima de um valor mínimo.

Dica 3: Saiba calcular o preço do frete - Como fazer esse cálculo? Uma forma de calcular o seu frete grátis de maneira mais saudável é saber o custo médio por envio. Por exemplo, seu custo médio é de R$20 por cada pedido enviado, você pode oferecer um frete grátis acima das compras de R$199, o que representa um desconto de 10% no seu produto. Se 10% de desconto no seu produto for algo financeiramente viável, você poderá praticar essa ação de frete grátis, sem problemas.

Dica 4: Um dos erros mais comuns dos varejistas é não pensar na logística reversa do e-commerce. É necessário pensar nessa eventual despesa para não desequilibrar o caixa da empresa. Mais do que a logística reversa do e-commerce, é preciso conhecer o Código de Defesa do Consumidor para compras online. Nele consta que o cliente pode desistir da compra sem custo algum dentro de sete dias. Ou seja, a logística reversa por conta do varejista é lei e não somente uma política. Nesse caso, o varejista precisa ter um valor previsto para esse tipo de custo extra. Sendo assim, é preciso identificar qual a taxa de clientes que solicitam desistência do produto e o motivo. Ciente da razão, a empresa pode trabalhar na causa e reduzir esse custo, mas eventualmente sempre terá uma porcentagem das suas vendas que serão devolvidas.

Dica 6: Automatize e busque plataformas com expertise. Por que é importante contar o apoio da tecnologia para automatizar processos para tomar melhores decisões relacionadas ao frete?

São vários KPI´s dentro de uma operação de venda online que precisam ser cruzados para serem transformados em uma estratégia de redução de custo e no aumento de vendas. São muitos pedidos online e qualquer erro de cálculo de custo pode gerar um grande impacto em um curto espaço de tempo. Utilizar a tecnologia para acompanhar essas informações e para apoiar a tomada de decisão é ganhar tempo e, consequentemente, mais agilidade para poder realizar ações assertivas para o negócio.


Tecnologia edifica conexões entre o mundo virtual e o mundo concreto da construção civil

Apesar das incertezas provocadas pela pandemia da covid-19, a construção civil registrou o maior número de lançamentos e vendas de imóveis dos últimos dois anos. Esses indicadores positivos impulsionaram os investimentos no setor que, atualmente, figura como uma locomotiva de crescimento e evolução em termos de lucratividade e empregabilidade. Hoje, construtoras e incorporadoras estão fazendo um alto investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e soluções que permitam desenvolver os projetos construtivos de forma mais econômica, rápida, sustentável e, principalmente, segura. 

O uso de Inteligência das Coisas ou IoT (Internet of Things), por exemplo, vem ganhando lugar de destaque, não apenas no período de execução das obras nos canteiros, mas também durante toda vida útil das edificações. O uso da IoT otimiza o desempenho e a produtividade na construção, ajudando a alterar, modificar, relatar e monitorar o canteiro das obras por meio de inteligência artificial. Muito além de um conceito futurista, esse mecanismo tecnológico auxilia na gestão remota de equipamentos e possíveis manutenções, maximiza a segurança dos colaboradores e profissionais, melhora a produtividade e assegura o cumprimento do cronograma de obras, economizando tempo e recursos. 

O uso da IoT aliada à automação ainda está em fase inicial no Brasil e não são todas as construtoras que adotaram a inovação em seus processos construtivos. Porém, alguns projetos já começaram a sair do papel e adentrar os canteiros. São construtoras que olham para o futuro, que não fazem apenas o que é obrigatório por legislação, mas que antecipam tendências, buscam soluções, e que, por isso, estão na vanguarda do setor.

Os empreendimentos inteligentes antevêem, ainda em fase de projeto e planejamento, a integração de tecnologias e recursos. Esses projetos são minuciosamente elaborados para oferecer serviços integrados e controlados por meio de softwares e aplicativos, atendendo às necessidades de consumo e estilos de vida dos futuros moradores. Por isso é tão importante investir em automação dotada de inteligência que permita ao condomínio atuar de modo preventivo. E, também, na economia de recursos naturais. 

Algumas construtoras já vêm utilizando automação ligada a IoT, por exemplo, com dispositivos inteligentes nas áreas comuns, entre eles: sensores de controle de acesso com uso de leitura facial para entrada segura nos edifícios; elevadores com acesso controlado por biometria; sensores de presença para iluminação que geram consumo mais eficiente de energia; entre outros. E, como é sabido, o uso dessas tecnologias permite uma série de novas possibilidades que vão desde o monitoramento de máquinas, uso de EPIs conectados, que reforçam a segurança do trabalhador, até inteligência de marketing para monitorar e analisar tendências de mercado.

Além da IoT, outro recurso inovador e surpreendente é a Modelagem da Informação da Construção (BIM, na sigla em inglês). A metodologia permite criar soluções digitais com manejo coordenado de toda a informação de um projeto de engenharia e arquitetura. A evolução dos projetos em BIM, que também envolve parceiros externos, proporciona maior domínio sobre as atividades que serão executadas. É possível prever, também, as interferências que o projeto poderá sofrer no canteiro e antecipar soluções na execução da obra.

Além das integrações tecnológicas inovadoras, os empreendimentos do futuro baseiam-se em princípios sustentáveis. Despontam cada vez mais iniciativas que buscam solucionar problemas urbanos e melhorar a qualidade de vida das pessoas, como empreendimentos que priorizam a iluminação natural e a eficiência energética, a redução do consumo de água e seu reuso. Cabe destacar que a construção civil tem potencial para, não apenas melhorar a infraestrutura de uma cidade, como também otimizar a mobilidade urbana, aumentar a qualidade de vida da população e criar soluções sustentáveis que preservem o meio ambiente. O desafio é grande: como equalizar as tecnologias em engenharia e arquitetura ao movimento social global que demanda espaços mais conscientes, eficientes e racionais? 

Mais que um apartamento com vista privilegiada, provido de extremo conforto e segurança, o que se planeja, em cada detalhe, com o incremento de soluções e recursos tecnológicos, é a concepção de um lugar de existência e convivência entre as gerações do presente e do futuro. Não apenas no mundo virtual do metaverso e das NFTs. Mas, principalmente, no "mundo concreto" da boa e agora cada vez mais nova construção civil.  

 

Michael Vicentim - superintendente de inovação e TI do Grupo A.Yoshii.

 

Adequada gestão da carreira de influenciadores demanda assistência de advogado

Advogada e especialista em Direito Civil, Ana Carolina Makul analisa o conflito do influenciador Luva de Pedreiro e explica que a assinatura de contratos unilaterais e abusivos pode ser evitada com o auxílio de uma assessoria jurídica 

 

A relação de Iran Ferreira (o Luva de Pedreiro) com o empresário Allan Jesus tem sido alvo de questionamentos há meses na internet. Os internautas acharam estranho o fato de Iran não ter reformado sua casa, no interior da Bahia, pois o jovem alcançava números que o colocava entre os maiores influenciadores digitais do mundo.

Após meses de silêncio, foi revelado que O Luva, como é carinhosamente chamado, havia movimentado apenas R$ 7,5 mil reais em suas contas bancárias, mesmo tendo assinado contratos milionários com empresas gigantescas, como a Amazon, para a divulgação da Copa do Brasil no Amazon Prime Video.

Após alguns dias, a informação de que Iran havia assinado o contrato de exclusividade com o seu empresário sem a presença de um advogado veio à tona, revelando que o jovem influenciador não tinha direito a nem mesmo metade de seus ganhos em ações de marketing até o fim do compromisso estabelecido com Allan Jesus. Além disso, o contrato prevê uma multa (imposta de forma unilateral) que obriga Iran a pagar aproximadamente 5 milhões de reais em caso de rompimento do acordo.

Esse fato levantou questionamentos a respeito de artistas e influenciadores que enfrentam problemas financeiros por má gestão de suas carreiras ou por ações maldosas por parte de seus empresários.

Para Ana Carolina Makul, especialista em direito civil do escritório Duarte Moral, o advogado possui diversas funções na administração e na gerência da carreira de um influenciador digital: “Além de atuar para prevenir qualquer problema decorrente da celebração de um contrato, ou dando indicativos sobre o conteúdo a ser postado com o fim de impedir o descumprimento dos termos e políticas de uso das redes sociais, o advogado pode orientar o seu cliente em relação às obrigações previstas no acordo, detalhando as cláusulas para que haja o adequado cumprimento dos seus termos, evitando também situações de abuso, como a que aconteceu com Iran”, revela.

A advogada afirma que houve um aumento na procura de escritórios para assessoria jurídica na área de marketing digital. “Com a pandemia o número de influenciadores digitais cresceu absurdamente, aumentando também a procura por advogados na área”, pontua.

Mesmo com a instrução de um especialista, Ana Carolina recomenda que os influenciadores leiam com atenção todos os contratos celebrados com os empresários. “É preciso que os influencers estejam cientes de seus direitos e obrigações contratuais, observando também os prazos previstos e as consequências do descumprimento dos seus deveres”, explica.

A especialista em direito civil esclarece que se o influenciador optar por contratar um profissional ou um escritório para representá-lo em sua carreira ou em todas as fases de uma negociação, será necessário que o cliente assine uma procuração, documento que fornece ao advogado ou à sociedade de advogados poderes para a representação do influencer nas tratativas. A procuração também será obrigatória para que o advogado ingresse com ações judiciais em nome do cliente. Por outro lado, explica que para alguns negócios pontuais, como a análise ou a elaboração de um instrumento contratual, a procuração será dispensada.

De acordo com Ana Carolina Makul, a informalidade no momento da contratação de influenciadores digitais é uma outra questão que costuma gerar problemas. “Muitos dos contratos celebrados entre os empresários e influenciadores ocorrem por e-mail ou mensagens de texto, sem a assinatura de um instrumento adequado. Contudo, tal informalidade traz insegurança para as partes e pode causar problemas futuros. Por isso, orienta-se a busca por uma assessoria jurídica para a formalização da contratação com a elaboração de um instrumento contratual adequado, evitando eventuais abusos que possam ocorrer”, finaliza.

 

Ana Carolina Aun Al Makul -  Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduanda em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive na área de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal. 

Duarte Moral
https://duartemoral.com/
@duartemoraladv


Sociedade de Cirurgia Bariátrica propõe ao Ministro da Saúde organização de filas estaduais para o SUS e revisão de portarias

A queda nas cirurgias pelo SUS foi de 77 % se comparado o ano de 2019 com o ano de 2021. Já pelos planos de saúde, os procedimentos caíram em 11,9%  



A diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) solicitou, nesta quarta-feira (26), em audiência com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a revisão das portarias número 424 e 425 de 19 de março de 2013 e que estabelecem as diretrizes do tratamento da obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como o regulamento de normas e critérios para a Assistência de Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade.

“Desde 2013 o cenário da obesidade no Brasil mudou muito, especialmente depois da pandemia, quando tivemos a paralização dos procedimentos e, em contrapartida, o aumento da obesidade e das doenças associadas a ela no país”, afirmou o presidente da SBCBM, Fábio Viegas.

Segundo ele, por sugestão do próprio Ministro da Saúde, será montado um grupo de trabalho para a revisão de portarias que já estão complementando uma década e, que poderão trazer benefícios aos pacientes, incluindo a viabilização da cirurgia laparoscópica, por meio de programas de qualificação e incentivo para os hospitais.

Em 2021, 52% dos brasileiros entrevistados pelo estudo Diet & Health Under Covid-19, declararam ter engordado. Segundo a pesquisa, que entrevistou 22 mil pessoas de 30 países, os brasileiros ganharam, em média, cerca de 6,5 quilos neste período.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reiterou a importância da revisão das portarias, uma vez que após nove anos as diretrizes para prevenção e tratamento da doença vêm sendo atualizadas.

“Teremos um grupo de trabalho para formalizar esta revisão, juntamente com representantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica”, declarou o Ministro.



Fila de acesso à bariátrica

“Em contrapartida as filas para o acesso a cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aumentaram e, em muitos estados do Brasil, o número de pessoas que aguardam pelo procedimento é desconhecido pelo sistema público”, afirmou Fábio Viegas.

A diretoria da SBCBM sugeriu a organização de filas estaduais para que seja possível promover o acesso, priorizando principalmente os pacientes mais graves. “A obesidade e doenças associadas a ela aumentaram e, aliado a isso, houve uma redução no número de cirurgias bariátricas em 2020. Este cenário ocasionou em um tempo de espera ainda maior para os pacientes que buscam o SUS para o tratamento cirúrgico da obesidade”, afirma Viegas.

O Brasil conta atualmente com 7.700 hospitais, em 5.568 municípios brasileiros. Destes, apenas 98 serviços realizam a cirurgia bariátrica e metabólica, sendo que quatro estados brasileiros não oferecem o procedimento. Atualmente Amazonas, Rondônia, Roraima e Amapá não possuem serviços habilitados no SUS para bariátrica.

A Sociedade ofereceu suporte no que se refere a certificação e acreditação de cirurgiões e hospitais no Brasil, para avaliação dos serviços de cirurgia existentes e para ampliar a oferta de atendimento e capacitar serviços que ainda não estão habilitados em cirurgia bariátrica pelo SUS.

“Estamos dispostos a contribuir com este processo, já que existe desinformação quanto a habilitação e credenciamento dos estabelecimentos no SUS. A ideia é desenvolver um plano estratégico para a demanda de procedimentos eletivos postergados durante a pandemia, diminuindo o tempo de espera para realização do procedimento cirúrgico”, destacou Viegas.



Dados de Bariátrica no Brasil


Entre os anos de 2019 e 2021 foram realizadas 19.203 cirurgias bariátricas pelo SUS no país, sendo 12.568 procedimentos em 2019; 3.129 procedimentos em 2020 e 1935 procedimentos em 2021. A queda foi de 77 % se comparado o ano de 2019 com o ano de 2021 e de 23% se comparado o ano de 2020 com o ano de 2021.

Já as cirurgias por planos de saúde, segundo os últimos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), saíram de 52.699, em 2019 para 46.419 em 2020. Já em 2021 foram realizados 56.991 procedimentos pela ANS. A queda de 2019 para 2020 foi de 11,9%.





Indicação


Entre os critérios previstos nas portarias 424 e 425 do Ministério da Saúde para realização da cirurgia bariátrica pelo SUS estão o encaminhamento de pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) de 50 Kg/m2 e pacientes com IMC ³40 Kg/m², com ou sem comorbidades, sem sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos. Além disso, as portarias também permitem a indicação para cirurgia bariátrica de pacientes com IMC > 35 kg/m2 e comorbidades com alto risco cardiovascular, diabetes e/ou hipertensão arterial de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas ou outras que não tenham tido sucesso no tratamento clínico longitudinal realizado por no mínimo dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos.



Obesidade e Diabetes no Brasil

No Brasil, a obesidade aumentou 72% entre 2006 e 2019, saindo de 11,8% para 20,3%, segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). O excesso de peso (IMC igual ou maior que 25) está presente em 55,4% dos brasileiros.

Com relação à diabetes, o Brasil é o sexto país em incidência da doença no mundo e o primeiro na América Latina. São 15,7 milhões de pessoas adultas com esta condição, e a estimativa é que, até 2045, a doença alcance 23,2 milhões de adultos brasileiros. Cerca de 90% dos casos de diabetes no mundo são do Tipo 2, que está relacionado com o excesso de peso e resistência à insulina, segundo a Federação Internacional de Diabetes.



Cirurgia metabólica

Como acontece com qualquer tratamento médico, alguns pacientes podem não responder como esperado. Nesses casos, a cirurgia metabólica pode ser necessária para prevenir a progressão da doença e as consequências do diabetes. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou o tratamento cirúrgico do diabetes tipo 2 em 2017, com critérios de indicação para falha de tratamento e obesidade leve com índice de massa corporal (IMC) entre 30 kg/m 2 e 34,9 kg/m².


Audiência Participaram da audiência o vice-presidente da SBCBM, Antônio Carlos Valezi; o vice-presidente-executivo da SBCBM, Luiz Vicente Berti, o diretor médico da SBCBM, Luiz Fernando Córdova; o ex-presidente do Capítulo da Paraíba e conselheiro dos Capítulos da SBCBM, Augusto Almeida Júnior; o cirurgião e ex-presidente do Capítulo de Pernambuco da SBCBM, Flávio Kreimer e a diretora de relações institucionais da SBCBM, Galzuinda Maria Figueiredo Reis.


Detran.SP faz mutirão no Poupatempo e alerta que 121 mil condutores precisam renovar CNH

 Motorista que não regularizou o documento vencido em maio e junho de 2021 tem no próximo sábado (30) mais uma oportunidade para ficar em dia

 

Atenção! Condutores que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida nos meses de maio e junho de 2021 e ainda não renovaram o documento, terão uma nova oportunidade no próximo sábado, dia 30 de julho. Em parceria com o Poupatempo, o Detran.SP realiza novo mutirão para a renovação da habilitação.


Foram abertas 9,2 mil vagas em todas as unidades do Detran.SP integradas ao Poupatempo. No estado de São Paulo, 121.536 condutores estão com o documento vencido e precisam regularizar a situação até o final deste mês.

 

Vale relembrar que os novos prazos para renovação da CNH foram estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que definiu um calendário para os condutores paulistas regularizarem o documento, conforme o mês de vencimento. Assim, todas as habilitações vencidas nos meses de maio e junho de 2021, deverão ser renovadas até 31 de julho de 2022. 


Para o condutor ser atendido no mutirão, o agendamento é obrigatório, e deve ser feito previamente pelos canais eletrônicos de forma gratuita – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento. 

De forma fácil e prática, o Detran.SP disponibiliza o serviço de renovação da CNH de forma online pelos portais do Departamento Estadual de Trânsito (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) ou pelo aplicativo do Poupatempo digital. 

Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento. Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento no portal do Poupatempo no posto que deseja ser atendido.

 

A punição em caso de fiscalização de trânsito para quem não regularizar o documento no prazo correto é de sete pontos na carteira, além de multa no valor de R$ 293,47.

 

"De forma segura e sem burocracia, o motorista pode regularizar a sua habilitação tanto digitalmente quanto presencialmente. O Detran.SP reforça que é fundamental que todos os condutores renovem a CNH no prazo correto. Respeitar a legislação de trânsito é uma questão de cidadania", alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

  


Renovação digital: veja o passo a passo

 

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran (www.detran.sp.gov.br), pelo portal do poupatempo.sp.gov.br ou pelo app ou do Poupatempo digital.

 

Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento. Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento da data no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido.

Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas.

 

Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico.

Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$ 116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas).

 

A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

 

Serviço: 

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá em todas as unidades do Detran.SP integradas ao Poupatempo, com 9,2 mil vagas.

Data: sábado, 30 de julho.

Horários de atendimento: habitual, de acordo com unidade escolhida e mediante agendamento prévio. Os locais e endereços podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br.



Eleições 2022: como o setor da economia deve olhar para os candidatos à presidência?

Muito além de promessas e discursos, é preciso analisar quais são os planos reais que vão auxiliar o Brasil a superar de vez a crise econômica


Em uma das eleições mais acirradas do Brasil e após uma crise mundial aprofundada pela pandemia e guerra na Ucrânia, o eleitor se vê dividido e o empreendedor busca alternativas para a melhora econômica. Pensando nisso, o CEO da Vallus Capital e analista econômico Caio Mastrodomenico fala sobre a importância de observar o histórico dos candidatos em relação ao que já fizeram para o país e também os planos de governo para o próximo período, de maneira fria e cuidadosa, sem se render a discursos.

“É de conhecimento de todos que o desempenho das empresas no Brasil acompanha as políticas econômicas ditadas pelo governo e, sendo assim, o empreendedor sobe e desce na montanha-russa denominada economia brasileira de maneira frequente. Digo isso porque não há um dia sequer que o empreendedor viva uma constância na arte de fazer negócios. São novas legislações, interpretações, complexos tributários infinitos e por aí vai. Mas, ainda que tenha cunho político, toda instabilidade é passiva de superação. E é nesse cenário que o empreendedor deve manter sua atenção”, comenta o especialista.

Caio explica que é preciso ter em mente as máximas já conhecidas do mercado, como manter o estoque saudável, acompanhar o fluxo de caixa e trabalhar com margem de lucro. São pilares que servem para o pequeno e médio empreendedor, mas também para a administração do país. Além disso, o empresário deve estar atento aos segmentos com quem costuma fazer negócio e mensurar os impactos que eventuais mudanças na gestão pública podem ocasionar nessas negociações. “Geralmente, empresas que prestam serviço ou fazem vendas a órgãos públicos ficam mais vulneráveis a eventuais mudanças políticas e, sendo assim, o risco dessas negociações deve ser evitado”, explica.

A fórmula mágica para lidar com períodos de instabilidade pode não existir, mas há maneiras de prever os desafios e estar preparado para eles. Princípios como austeridade, buscando reduzir gastos e expandir margens de lucro; fazer provisão financeira para possíveis perdas e aprofundar o conhecimento na gestão financeira corporativa são quase que uma obrigação para o momento em que o Brasil está passando.

Hoje, o país e o mundo passam por uma crise econômica e inflação de alimentos. Tudo isso acrescido de aumentos exponenciais nos preços dos combustíveis. Toda essa cascata de acontecimentos é também consequência de decisões tomadas durante a pandemia, em momentos emergenciais, como paralisação de produção ou auxílio em dinheiro. Qual dos dois candidatos possui um melhor plano e alinhamento político para lidar com a situação decorrente? Essa deve ser a pergunta a se fazer, com análise profunda de seus históricos de atuação e promessas para o novo período de governo.

“A opção do brasileiro é carente de nomes que poderiam engrandecer os debates e discussões durante o processo eleitoral na busca de soluções macroeconômicas para o nosso país, mas nem por isso devemos focar em escolhas puramente ideológicas e nos eximir da busca do bem maior, que é o desenvolvimento do nosso país e do nosso povo. A eleição de 2022 será um grande desafio para o desenvolvimento na nação brasileira, a manutenção da democracia e dos direitos às liberdades individuais do nosso povo”, finaliza.

 

Caio Mastrodomenico - CEO da Vallus Capital. Pós-graduado em mercado financeiro e de capitais e analista político e econômico.

 

Geração prateada e o consumo online: por que o seu e-commerce deve olhar para o público 50+?

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Especialista no desenvolvimento de tecnologias e estratégias para o segmento destaca iniciativas para potencializar a experiência do usuário e alavancar vendas entre a geração longeva


Maior expectativa de vida, mais tempo dentro das empresas, maior poder de consumo. Esses são apenas alguns fatores que tornaram os 40 os novos 20 e fizeram do público 50+, chamado de geração prateada, um dos mais importantes para as empresas. Afinal, com carreiras estabelecidas e melhor condição financeira, o público longevo tem se tornado um alvo em potencial, e começa a chegar ao e-commerce.

Em 2021, segundo pesquisa da Neotrust, o consumo dessa faixa etária nas lojas virtuais mais do que dobrou, representando um faturamento de R$ 49,5 milhões de compras online e uma participação de mercado de 18,57%.

Thais Silva, estrategista de Branding da Híbrido, consultoria especializada em tecnologias, estratégias de mídia e experiência do cliente no e-commerce, explica que alguns fatores podem potencializar as vendas das lojas virtuais junto a este público. “Quando desenvolvemos um projeto de estruturação ou potencialização do e-commerce olhamos para alguns fatores cruciais para o sucesso do empreendimento. Desenvolver uma comunicação eficiente entre redes sociais e a loja virtual e criar uma estrutura que seja amigável ao cliente, que proporcione uma experiência de navegação intuitiva é fundamental”, diz.

A Híbrido, que já realizou projetos para marcas como Queensberry, Grande Adega, Concha y Toro, Midea, Via Inox e Havan, fomenta a necessidade do e-commerce data driven para potencializar os resultados junto à geração 50+. “É fundamental entender o comportamento do seu público-alvo e, analisar os dados através de uma ferramenta de business intelligence, dará ao e-commerce mais segurança para a tomada de decisão. Através de uma gestão data-driven é possível, por exemplo, entender de que forma o consumidor se comporta, quais campos dentro da loja virtual mais o atraem e de onde o acesso originou, o que permite analisar se a estratégia de mídia tem sido assertiva”, avalia a especialista.


Por que a geração prateada tem potencial para crescimento do e-commerce?

Um estudo recente da Hype 50+ apontou que 52% das pessoas com mais de 50 anos estão dispostas a pagar mais caro por causa da qualidade do produto/serviço. Além disso, 64% são as únicas responsáveis pela tomada de decisão na hora da compra. “Temos, portanto, um público com poder aquisitivo e de decisão que impacta diretamente no resultado das empresas. Olhar para essa geração e criar oportunidades que sejam voltadas à experiência dela pode significar um alto crescimento para quem está disposto a tornar seu e-commerce mais estratégico”, finaliza a executiva da Híbrido.

 

Híbrido

www.hibrido.com.br

 

GREEN CARD – UM SONHO POSSÍVEL DE RESIDÊNCIA PERMANENTE

Conheça os diferentes tipos de vistos e como pleitear um dos 300 mil green cards disponíveis.  

 

Brasileiros que optam por continuar nos Estados Unidos após o término da validade do visto de estudante precisam se atentar a algumas regras para não ficar na mira da embaixada americana, correndo o risco de serem deportados. 

Para a brasileira Arleth Bandera, fundadora de uma agência de intercâmbio e consultora especializada em processos migratórios, a busca pelo visto permanente tem sido uma constante. “A maioria das pessoas viaja com a ideia de estudar e juntar dinheiro para retornar ao Brasil, mas acaba encontrando oportunidades que vão desde a valorização do dólar frente ao real até oportunidades de trabalho (ainda que sejam os famosos “subempregos”), e não quer mais ir embora” – revela.

Por conta disso, neste ano, o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) colocou à disposição mais de 300 mil green cards. A quantidade recorde de documentos de residência tem como principal objetivo atrair mais imigrantes qualificados para carreiras bem-sucedidas, oportunidades de emprego e investimentos no país.

Mas, se a ideia é se tornar um cidadão americano, é importante conhecer seus direitos e se atentar a alguns pontos, para não cair em uma furada. O primeiro deles é entender que há diferentes tipos de visto para entrar nos Estados Unidos. Se um brasileiro vai viajar com o visto F1 (estudante), ele não poderá trabalhar em momento nenhum, nem em trabalhos informais -  se optar por fazer isso poderá perder a permissão de permanecer e estudar nos Estados Unidos e, com isso, o sonho de se tornar um cidadão americano acaba. Apenas o visto J1 permite que o brasileiro estude e trabalhe legalmente nos EUA. 

“Para trabalhar nos EUA com um visto do tipo F uma autorização da imigração é necessária, e se trata de um processo longo, demorado e bastante complicado. Em alguns casos, a lei permite a um estudante que esteja passando por dificuldades financeiras (encontradas após a emissão do visto e o início dos estudos no país) trabalhar por meio período durante as aulas e por período integral durante as férias de verão” – alerta.

O segundo ponto é que o estudante não terá um Green Card apenas por ter estudado por um período nos Estados Unidos. “O que você pode é encontrar uma empresa que queira te contratar, por meio do seu reconhecimento acadêmico ou de contatos, e trocar o seu visto F por um do tipo H (de trabalho). Somente após essa contratação e de um tempo específico de trabalho legal no país, você poderá pensar em pleitear o seu green card” – afirma.

Além disso, existem outras maneiras de ficar legalmente nos Estados Unidos, por exemplo: o brasileiro que foi viajar com visto de turista e encontrou uma oportunidade de emprego pode solicitar a alteração de B1/B2 para H1-B. “Esse é um visto temporário e permitirá que a pessoa more e trabalhe no país enquanto ele estiver válido. Mas, se o novo emprego ainda não surgiu e a ideia é continuar nos EUA para estudar, primeiro o brasileiro deverá pedir a extensão do visto de turista (B2) enquanto a autorização e a alteração para o visto de estudante (F1) não é concluída” – revela. 

Por fim, Arleth comenta a respeito da troca de visto de trabalho para visto turismo ou estudo. “Quem viaja aos EUA a trabalho para exercer a função de Au Pair, por exemplo, entra no país com o visto J1. Ao concluir esse período, o viajante pode se matricular em um colégio ou universidade, provando que tem condições financeiras de se manter no país por mais tempo e dar início a jornada estudantil, ou então simplesmente solicitar um visto de turista para aproveitar mais um período nos Estados Unidos, viajando e curtindo” – finaliza. 

Hoje em dia, há muitas formas de permanecer nos Estados Unidos sem correr o risco de ser pego pela imigração ou deportado, deixando toda uma história para trás, de um dia para o outro. 

 

Eagle intercâmbio - startup localizada no Vale do Silício (Califórnia), sendo a primeira agência de intercâmbio feita totalmente por brasileiros na região.

www.eagleintercambio.com


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