Em 2004 o então secretário das Nações Unidas, Kofi Annan, convidou mais de 50 CEOs, das principais instituições financeiras do mundo, para pensarem juntos em como viabilizar práticas que integrassem maior responsabilidade com o meio ambiente, com a sociedade e com a governança corporativa. Nascia a famosa sigla “ESG” - Environmental, Social and Corporate Governance (ambiental, social e governança corporativa). Hoje, muito mais difundida e conhecida, a implementação de investimentos sustentáveis na cultura das empresas virou questão de sobrevivência. Segundo levantamento do Google Trends, a pesquisa pelo tema triplicou nos últimos 12 meses no Brasil e coloca o país como um dos 25 que mais pesquisaram por ele no mundo.
Trazendo o foco para o “S”, afinal, o que é o social nas
práticas das empresas? O social compreende a responsabilidade das organizações
com a sociedade e refere-se a temas como desenvolvimento de colaboradores,
diversidade, jornada do colaborador, investimento social e relacionamento com a
comunidade local. Neste cenário, criar oportunidades para os mais vulneráveis é
aliar a promoção de um mundo melhor para todos com estratégia de sobrevivência.
No ano 2000, o Governo Federal sancionou a Lei nº 10.097,
conhecida como Lei da Aprendizagem, que possui como principal objetivo
estimular a inclusão de jovens no mercado de trabalho. Essa lei, mais do que
facilitar o início da carreira profissional de jovens, também ajuda as
corporações a introduzirem e incorporarem ações sociais práticas que
transformam a vida de pessoas de dentro dos escritórios para a sociedade fora
dele. É a possibilidade de transformar começando por dentro.
Diante deste cenário, não há dúvidas do quão importante é, mais do
que contratar jovens, dar oportunidade de trabalho para adolescentes em
situação de vulnerabilidade social. Diante disso, o Instituto
Devolver, organização sem fins lucrativos que
apoia mais de 22 mil crianças e adolescentes, lista 6 motivos para privilegiar
a questão social ao contratar um Jovem Aprendiz para a sua empresa.
Olhares mais diversos
Ao
contratar um adolescente em situação de vulnerabilidade social, além de dar
oportunidade para que ele aprenda, se desenvolva e transforme a sua história de
vida, não há dúvidas de que a empresa e os seus colaboradores de maneira geral
também aprenderão com esse jovem. Afinal de contas, uma empresa com diversidade
de pessoas - de raças, gêneros e classes sociais distintas - será muito mais
rica, com olhares diversificados para produção de ideias e resolução de
conflitos.
Ambientes inclusivos produzem colaboradores mais felizes
De acordo
com uma pesquisa do Boston Consulting Group (BCG), pessoas que trabalham em
empresas inclusivas têm experiências mais positivas e mais chances de serem
felizes no ambiente corporativo. Isso significa que ao implementar ações de
investimento social na contratação do Jovem Aprendiz, estará não apenas dando
oportunidade para um adolescente, mas tornando os seus funcionários mais
felizes e, consequentemente, mais produtivos.
Imagem e posicionamento
Não há
mais dúvidas de que uma empresa que esteja engajada e alinhada com o ESG possui
uma imagem e um posicionamento de marca muito mais positivo e relevante no
mercado. Esse olhar social será importante para a consolidação da sua empresa,
para o posicionamento da sua marca e para a relação com os seus funcionários,
fornecedores, clientes e com o público final.
Primeiro passo
Caso você
já entenda a importância do ESG, mas não sabe como implementar no seu próprio
negócio, essa pode ser uma ótima maneira, já que a contratação de Jovem
Aprendiz é obrigatória para empresas com mais de sete pessoas contratadas. Você
estará fazendo o que já é obrigatório, porém, de forma mais social, crítica e
engajada.
É para onde os investimentos estão indo
De acordo
com um relatório da Price Waterhouse Cooper, o montante de fundos mútuos na
Europa que serão investidos com critério ESG até 2025 é de 57%, ou seja, US$8,9
trilhões. Segundo o mesmo relatório, 77% dos investidores pesquisados afirmaram
que vão parar de consumir produtos não vinculados à sigla ESG nos próximos dois
anos.
Jovem Aprendiz Social
O
Instituto Devolver criou o Programa Jovem Aprendiz Social, que tem como
objetivo inserir jovens de 14 a 17 anos no mercado de trabalho, antes de serem
desacolhidos aos 18 anos. Esses são jovens que têm sua guarda mantida e
protegida pelo estado, via instituição de acolhimento. Quando completam a
maioridade, obrigatoriamente precisam se sustentar sozinhos e o programa foca
em desenvolver, treinar, capacitar e criar oportunidades para estes
adolescentes transformarem suas histórias de vida. Caso queira saber mais
detalhes e entender como contratar um Jovem Aprendiz Social, basta clicar aqui.
Instituto Devolver
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