Progressão da doença pode ser controlada, afirma
médico do Seconci-SP
Por ocasião do Dia Mundial do Rim (13 de março), o dr. Paulo Fischer, urologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), destaca o tema desta campanha de conscientização sobre a doença: “Seus rins estão ok? Faça exame de creatinina para saber”.
“Estima-se
que, no Brasil, cerca de 50 mil pessoas com doença renal morrem precocemente
por ano, antes de ter acesso à diálise ou ao transplante. Daí a importância de
se realizar um exame laboratorial de sangue ou urina, nos quais se dosa a
concentração de creatinina”, afirma o dr. Fischer.
Segundo o
médico, a doença renal crônica se caracteriza por lesão irreversível nos rins.
Mas se for diagnosticada de forma precoce, sua progressão pode ser controlada,
na maioria dos casos.
Órgãos vitais
Os rins
são órgãos vitais que têm por funções: regular a pressão arterial, filtrar o
sangue; eliminar toxinas, excesso de água e sais, e produzir hormônios que
evitam anemia e enfermidades ósseas. A doença renal crônica é a lesão que se
mantém por três meses ou mais, provocando problemas como hipertensão,
disfunções vasculares, hemorragias e anemia.
De acordo
com o especialista, no início a doença renal crônica é silenciosa, não
apresenta sintomas ou eles são poucos e inespecíficos. Os sintomas mais comuns
são inchaço, perda de apetite, cansaço excessivo, anemia e pressão alta. Os
principais causadores da doença são diabetes e hipertensão.
“Se
houver demora em realizar o exame, pode acontecer de o diagnóstico só sair
quando os rins já estiverem com seu funcionamento bastante comprometido”.
Prevenção e tratamento
Para
prevenir, retardar e controlar a doença, o dr. Fischer recomenda principalmente
reduzir o sal na alimentação, beber 2,5 litros de água por dia, controlar o
nível de açúcar no sangue, monitorar a pressão arterial, praticar exercícios
físicos, alimentar-se com uma dieta saudável, controlar o peso e evitar o
tabagismo e a automedicação.
O
tratamento é com medicamentos, mudanças de hábitos e dietas. Nos casos mais
avançados, o paciente passa por diálises para filtrar o sangue, e ingressa na
fila por transplante renal.
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