Por ser um item de
uso diário, é essencial garantir que sua composição seja segura
Por ser um item de uso diário, o protetor solar
está presente em diversos momentos da rotina. Seja durante uma caminhada ao ar
livre, um dia na praia ou mesmo dentro de casa, onde a luz artificial também
pode afetar a pele, sua aplicação tornou-se indispensável. No entanto, muitos
consumidores não se atentam aos ingredientes que compõem a fórmula do produto,
expondo-se a substâncias que, embora contribuam para textura e conservação,
oferecem riscos à saúde a longo prazo.
“Certos componentes amplamente utilizados na
indústria cosmética podem desencadear reações adversas e até interferir no
equilíbrio natural da pele”, explica Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora
da Alergoshop, rede referência na fabricação de produtos hipoalergênicos.
Segundo a especialista, petrolatos e parabenos estão entre os ingredientes que
merecem atenção, pois podem causar alergias, obstrução dos poros e impactos
negativos no funcionamento celular.
Para a especialista, não basta apenas verificar o
rótulo do protetor solar, mas compreender quais substâncias precisam ser
evitadas. Identificar ingredientes prejudiciais permite escolhas mais seguras e
reduz a exposição a elementos potencialmente nocivos, garantindo uma proteção
eficaz sem comprometer a saúde da pele.
A seguir, confira alguns dos componentes que
oferecem riscos à saúde cutânea, quando incluídos nas fórmulas de filtros
solares.
Parabenos
Os parabenos são utilizados como conservantes para
aumentar a durabilidade dos produtos. Com ação antimicrobiana e antifúngica,
ajudam a evitar a proliferação de micro-organismos. No entanto, segundo
Julinha, essas substâncias podem ser absorvidas pela pele e acumuladas no
organismo.
“O risco de irritações e sensibilizações aumenta,
podendo até mesmo causar interferências hormonais. Por isso, a presença desses
compostos nas formulações deve ser observada com atenção”, esclarece.
Petrolatos
Os petrolatos, derivados do petróleo, formam uma
película sobre a pele, reduzindo a perda de água e conferindo uma sensação de
maciez. No entanto, essa camada também impede a transpiração natural e
dificulta a eliminação de toxinas.
Como consequência, os poros podem ser obstruídos,
aumentando o risco de acne e outras condições cutâneas. “Ainda que proporcionem
uma sensação de maciez imediata, os petrolatos não promovem hidratação real e
comprometem a saúde da pele a longo prazo”, afirma Lazaretti.
Isotiazolinonas
Altamente alergênicas, as isotiazolinonas são
conservantes que tendem a causar reações adversas. Vermelhidão, coceira e
descamação estão entre os efeitos comuns em peles sensíveis. Quando há
exposição contínua, o risco de dermatites de contato aumenta
significativamente. Por esse motivo, Lazaretti esclarece que esse componente
deve ser evitado ao máximo, especialmente em produtos de uso diário.
Conservantes sintéticos
Além dos ingredientes já citados, há outros
conservantes artificiais que podem desencadear processos inflamatórios e
reações indesejadas na pele. Liberadores de formaldeído, por exemplo, estão
associados a irritações e devem ser evitados sempre que possível. Substituir
esses elementos por alternativas mais seguras é essencial para reduzir impactos
negativos e garantir maior segurança no uso prolongado.
Quais compostos são benéficos?
Diante da crescente preocupação com a segurança das
fórmulas, marcas comprometidas com a saúde da pele têm investido cada vez mais
em composições mais seguras. O Alergosun, recém-lançado pela Alergoshop,
exemplifica essa tendência ao oferecer um protetor solar livre de substâncias
prejudiciais, indicado inclusive para bebês a partir dos seis meses.
Entre os ingredientes benéficos, a vitamina E se
destaca por seu alto poder antioxidante, protegendo a pele dos danos causados
pelos radicais livres e prevenindo o envelhecimento precoce. Já a alantoína,
com ação calmante e regeneradora, auxilia na reparação celular e mantém a pele
hidratada e saudável.
https://alergoshop.com.br/
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