Entenda quais as destaca diferenças entre filtros
químicos, físicos e texturas para evitar oleosidade, irritações e falhas de
proteção
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Em qualquer estação do ano, o protetor solar se torna item indispensável, mas escolher a fórmula correta vai muito além de optar pelo FPS mais alto. A textura, o tipo de filtro e a capacidade de hidratação influenciam diretamente na eficácia e no conforto da pele. Segundo a coordenadora do curso de Farmácia e Biomedicina da Faculdade Anhanguera, Rachel Jones, entender essas diferenças é essencial para manter a pele protegida e saudável.
“A
principal dúvida é: ‘qual protetor é o melhor para mim?’. Mas a verdade é que
cada pele reage de um jeito. Um produto que funciona perfeitamente para pele
seca pode causar brilho excessivo em quem tem pele oleosa. Já quem tem pele
sensível precisa de fórmulas específicas para evitar irritações”, explica a
especialista.
- Pele oleosa: fórmulas leves e efeito matte
A
pele oleosa tende a produzir excesso de sebo, por isso, os protetores ideais
são oil free, toque seco e gel, gel-creme ou fluido. Essas
versões usam filtros químicos que se espalham melhor e não deixam a sensação de
peso. “Eles ajudam a controlar o brilho e reduzem a obstrução dos poros,
evitando acne e aumento da oleosidade ao longo do dia”, detalha a coordenadora.
- Pele seca: hidratação é prioridade
Peles
secas costumam apresentar repuxamento, descamação e sensibilidade. Para esse
grupo, o protetor mais indicado é o que combina proteção solar com ativos
hidratantes, como: ácido hialurônico, ceramidas e glicerina. Fórmulas em creme
ou loção são as mais indicadas. “Esses produtos não apenas protegem contra UV,
mas ajudam a restaurar a barreira cutânea, evitando o ressecamento
característico da estação”, explica.
- Pele sensível: protetor físico (mineral) é o
mais seguro
Protetores
minerais feitos com dióxido de titânio e óxido de zinco são mais indicados para
peles sensíveis, como as de crianças, pessoas alérgicas e quem tem rosácea ou
dermatite.
“Esses
filtros criam uma camada de reflexão sobre a pele e têm menor risco de causar
irritações, sendo ótimas opções para quem reage a fragrâncias e conservantes”,
afirma.
- Pele com manchas ou melasma: FPS + cor
A
versão com cor é essencial para quem busca controlar o melasma ou outras
hiperpigmentações. Isso porque a pigmentação protege também da luz visível,
aquela que vem de telas e ambientes internos. “O protetor com cor atua como uma
‘segunda barreira’, reforçando a defesa da pele e ajudando a evitar o efeito
rebote do melasma”, pontua a professora.
- Pele acneica: fórmulas específicas e não
comedogênicas
Quem
sofre com acne deve ficar atento a produtos não comedogênicos com texturas leves
e ausência de óleos minerais. Além disso, alguns protetores incluem ativos como
niacinamida ou ácido salicílico, que ajudam a reduzir inflamação e controlar
espinhas.
- Pele madura: FPS alto e ação antioxidante
Para
peles maduras, a recomendação é priorizar o FPS 50 ou mais, antioxidantes
(vitamina C, E, resveratrol) e textura em creme. “A pele madura perde água e
colágeno com mais facilidade. Por isso, precisa de protetores que unam proteção
e tratamento”, reforça.
- FPS ideal: quando usar 30, 50 ou 70?
A
especialista explica que:
- FPS 30 já protege bem no dia a dia e filtra cerca de 97% dos raios
UVB;
- FPS 50 aumenta essa proteção para aproximadamente 98%;
- FPS 70 ou mais é indicado para quem tem pele muito clara, histórico
familiar de câncer de pele, manchas ou longa exposição ao sol.
Anhanguera
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