Festas de fim de ano concentram os encontros
familiares e mostram que os rituais coletivos seguem ocupando um papel central
na convivência e nas celebrações
O Natal é a
principal data de encontro familiar no Brasil. Cerca de 61% dos brasileiros
dizem estar sempre com a família nessa ocasião, e outros 32% afirmam que isso
acontece às vezes, o que mostra que mais de 9 em 10 dez brasileiros costumam
compartilhar o Natal com familiares. O Réveillon também se destaca como um
momento recorrente de convivência, com 48% dizendo que sempre passam a virada
do ano com a família e 40% afirmando que isso acontece às vezes.
A pesquisa foi
realizada pelo Instituto Locomotiva e ouviu mais de 4.000 brasileiros com 18
anos ou mais, de todas as classes sociais e regiões do país, com margem de erro
de 1,5 ponto percentual. O levantamento foi encomendado pelo Familhão, clube de
benefícios que conecta grandes marcas ao público por meio de prêmios e
experiências exclusivas e acompanha de perto os hábitos, jornadas e formas de convivência
dos lares no país.
A pesquisa revela
que 68% dos brasileiros consideram importantes os rituais familiares e as datas
comemorativas, o que ajuda a explicar por que momentos como Natal e Réveillon
seguem ocupando um espaço central na vida familiar. Para 66% dos respondentes,
as famílias fazem questão de manter suas tradições, enquanto 75% afirmam que a
felicidade só é completa quando compartilhada com quem se ama, reforçando o
valor simbólico atribuído aos encontros de fim de ano.
Além das grandes
datas, o estudo aponta que os encontros familiares fazem parte da rotina ao
longo do ano, ao passo que 62% dos brasileiros dizem participar destes momentos
algumas vezes por mês, enquanto 89% afirmam se reunir com a família ao menos
uma vez por ano, indicando que a convivência familiar não se restringe apenas
às celebrações de fim de ano, mas se distribui de forma contínua ao longo do
tempo.
Para Evanildo
Barros, CEO e cofundador do Familhão, manter um olhar atento às mudanças no
comportamento das famílias brasileiras é fundamental para fortalecer o
relacionamento com o público. “Ao compreender como as pessoas se conectam,
celebram e constroem memórias ao longo do ano, conseguimos desenvolver
iniciativas mais relevantes e experiências que dialogam genuinamente com essas
jornadas. Esses recortes orientam não apenas nossa comunicação, mas também os
projetos de inovação do Familhão, garantindo que cada nova entrega esteja
alinhada às necessidades e aos desejos das famílias assinantes”, afirma.
A frequência
desses encontros varia conforme gênero e faixa etária. As mulheres relatam
participação mais frequente em encontros familiares mensais, com 65%, frente a
58% entre os homens. Entre adultos de 25 a 40 anos, a convivência regular é
ainda mais intensa: 66% desse grupo afirmam participar de encontros familiares
mensalmente, sendo o maior índice entre as faixas etárias analisadas, mostrando
que, para eles, a convivência familiar faz parte da rotina ao longo do ano.
Segundo Renato
Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, “Quando olhamos para a
frequência dos encontros familiares, os dados ajudam a entender algumas
dinâmicas importantes. Entre adultos de 25 a 40 anos, a participação mensal é a
mais alta, o que sugere que essa faixa etária funciona muitas vezes como um
ponto de convergência da vida familiar, mantendo a convivência ativa ao longo
do ano, para além das grandes datas. Ao mesmo tempo, as mulheres aparecem com
participação mais frequente nesses encontros, o que reforça dinâmicas culturais
em que elas têm uma presença central na preservação dos rituais, das memórias
afetivas e da continuidade das celebrações, especialmente no fim do ano.”
O estudo também
mostra que esses rituais ganham ainda mais significado em um contexto de pouco
tempo disponível para a convivência: 65% dos brasileiros afirmam passar menos
tempo com a família do que gostariam, e 9 em cada 10 têm familiares que moram
longe, o que torna datas comemorativas e encontros presenciais oportunidades
privilegiadas de reencontro, troca e fortalecimento dos vínculos afetivos.
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