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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Pesquisa conduzida pela Nestlé revela como a transformação das famílias brasileiras está mudando as celebrações de Natal

Estudo do C.LAB, laboratório de insights da Nestlé, mostra que lares menores e arranjos mais plurais estão redefinindo os rituais e afetos do fim de ano

 

O Natal dos brasileiros está mudando e essa transformação começa dentro de casa. Uma pesquisa inédita realizada pelo C.Lab, laboratório de pesquisa da Nestlé ligado à área de Consumer & Marketing Insights (CMI), revela que a redução do tamanho dos lares, a diversificação dos arranjos familiares e a valorização de vínculos de afinidade estão remodelando a maneira como as pessoas celebram a data mais simbólica do ano.

A pesquisa foi realizada com 1.000 brasileiros de todas as regiões do país, durante a primeira quinzena de dezembro de 2025, e contou ainda com uma imersão qualitativa conduzida pela Vento, plataforma de pesquisas que conecta especialistas, marcas e consumidores.

Juntas, as etapas quantitativa e qualitativa investigaram hábitos, rituais e significados que permeiam o Natal no Brasil contemporâneo, revelando o crescente desejo de fugir da ceia tradicional e o aumento de amigos assumindo o “papel de família”, em um contexto de redução dos núcleos familiares tradicionais.

Entre os entrevistados, apenas 29% se identificam com uma família tradicional. Crescem as famílias pequenas e híbridas, que já somam cerca de 30%, além daquelas geograficamente espalhadas (10%). Outra tendência é a inclusão de amigos no núcleo afetivo: um movimento que já representa 23% no Natal. “Os lares brasileiros mudaram, e o jeito de celebrar mudará junto. As pessoas continuam buscando união, mas agora isso acontece em formatos mais diversos, menos formais e mais alinhados às novas formas de convivência. O Natal está se tornando menos sobre grandes eventos e mais sobre presença, acolhimento e simplicidade”, afirma Célia Nishio, diretora de Consumer and Market Insights na Nestlé Brasil


Famílias menores, celebrações mais leves

As transformações captadas pelo C.Lab dialogam com tendências estruturais do país. Segundo o Censo Demográfico 2022, a média de moradores por domicílio caiu de 3,3 para 2,79, enquanto aumentam arranjos monoparentais, lares estendidos e famílias formadas por afinidades.

Essas mudanças impactam diretamente as festas:

  • 29% afirmam que os grupos diminuíram;
  • 27% dizem que as celebrações ficaram mais simples;
  • Apenas 22% mantêm o mesmo formato de anos anteriores.
  • Separações, mudanças de cidade, novos relacionamentos e perdas também modificam o modo de festejar: 26% relatam transformações recentes no modo de celebrar.

 

Natal segue sendo ponto de encontro, mas com novos contornos


Apesar das mudanças, o Natal permanece essencialmente doméstico:

  • 60% celebram na própria casa; e/ou
  • 59% na casa de familiares.


Os rituais continuam marcados pela tradição:

  • 51% cozinham juntos,
  • 39% trocam presentes,
  • 37% mantêm práticas religiosas.
  • A comida permanece como o principal símbolo afetivo da data, associada à união (55%), tradição (49%) e alegria (46%).

A Nestlé aparece como uma das marcas mais associadas à mesa das celebrações, destacada pela qualidade, alegria e tradição. “A mesa continua sendo o coração afetivo do Natal. Mesmo com grupos menores e formatos variados, o ato de compartilhar permanece central”, conclui Célia.


Hub de insights e tendências 

Criado em 2020 pela área de Consumer & Marketing Insights (CMI), o C.Lab é um laboratório de pesquisa da Nestlé Brasil e um dos pilares estratégicos da companhia para entender o consumidor. Combinando metodologias inovadoras, tecnologia e expertise analítica, o hub reduz em até 70% o tempo de desenvolvimento de estudos, e permite gerar insights robustos, acionáveis e em maior velocidade.

Em 2025, o C.Lab aprofundou análises sobre alimentação, comportamento, cotidiano e celebrações, mapeando também tendências emocionais e culturais que moldam o fim de ano. “Compreender como o brasileiro celebra é compreender como ele vive. Essa escuta nos ajuda a construir marcas mais humanas e alinhadas às expectativas das pessoas”, afirma a executiva.

 

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