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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Ministério da Cultura e CAIXA Residencial apresentam

A Baleia, De Samuel D. Hunter, estreia temporada em São Paulo com Emílio De Mello no Teatro Sabesp Frei Caneca


 

Espetáculo que inspirou o filme vencedor do Oscar com Brendan Fraser, chega ao Teatro Sabesp Frei Caneca com Emílio de Mello dirigido por Luís Artur Nunes, em uma história sobre isolamento, afeto, homofobia e reconciliação familiar.

 

 

Após estrear no Rio de Janeiro e circular por Recife, João Pessoa, Belo Horizonte, Angra dos Reis, Nova Iguaçu, Goiânia e Brasília, A Baleia chega a São Paulo para temporada no Teatro Sabesp Frei Canecade 23 de janeiro a 1º de março de 2026. A montagem tem direção e tradução de Luís Artur Nunes e tem no elenco Emílio de Mello como Charlie, ao lado de Luisa ThiréGabriela FreireEduardo Speroni e participação especial de Alice Borges.

 

A obra, que aborda temas como isolamento e reconexão, ganhou ainda mais notoriedade com sua adaptação para o cinema em 2022. O filme, dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Brendan Fraser, rendeu ao ator o Oscar de Melhor Ator em 2023, por sua emocionante interpretação. A complexidade emocional do protagonista também se revela em sua trajetória íntima: homossexual, ele viveu um relacionamento amoroso marcado por perdas profundas, que influenciaram diretamente seu estado de saúde e isolamento. Essa camada da narrativa — tratada com sensibilidade e profundidade pelo texto de Samuel D. Hunter — confere à peça um olhar atento sobre temas como afeto, intolerância religiosa, sexual e acessíveis, ampliando o alcance da montagem e estabelecendo um diálogo potente com o público LGBTQIA+.

 

O projeto foi lançado no Brasil com o ator José de Abreu no papel de Charlie, em parceria com Nunes, com quem já havia trabalhado em montagens como o monólogo Fala, Zé! e A Mulher Sem Pecado, de Nelson Rodrigues. Depois de iniciar a circulação nacional do espetáculo, José de Abreu se despediu da montagem para cumprir compromissos já assumidos com uma série para o audiovisual; a temporada paulistana marca a chegada de Emílio de Mello ao personagem, dando continuidade ao percurso da peça nos palcos.

 

A versão teatral brasileira promete trazer ao palco a mesma intensidade dramática que consagrou a história no teatro e no cinema. “Foi um verdadeiro presente receber esse texto”, afirma o diretor. “Eu já havia gostado muito do filme, mas me apaixonei pelo texto teatral de Samuel D. Hunter. A dramaturgia é de excelência, construída no modo realista, mas com uma estrutura de grande modernidade. ‘A Baleia’ não segue uma linha narrativa tradicional — é uma espécie de narrativa em mosaico, cujos fragmentos se articulam num todo surpreendentemente coerente”.

 

Luís Artur ressalta ainda os temas abordados: “A peça nos fala de intolerância religiosa, homofobia, culpa, reconexão e empatia, sempre a partir de personagens humanos, complexos e cheios de contradições. É um material encharcado de emoção, e foi impossível não encarar esse desafio. Felizmente, estive cercado de um elenco extraordinário e de uma equipe artística e técnica da mais alta qualidade”.

 

Para materializar em cena um personagem de quase 300 quilos, a produção desenvolveu um trabalho de caracterização específico, que inclui prótese facial, figurino com enchimento e recursos de climatização, em criação assinada pelo figurinista Carlos Alberto Nunes e pela visagista Mona Magalhães. A ambientação de Charlie é construída pela cenógrafa Bia Junqueira, pela iluminação de Maneco Quinderé e pela trilha sonora de Federico Puppi, que ajudam a aproximar o público de um cotidiano marcado por excesso de peso, mas também por excesso de silêncios e não ditos. 


O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e tem o patrocínio da CAIXA Residencial, seguradora que oferece soluções de seguros de moradias. Com o propósito de ampliar o acesso à cultura, a CAIXA Residencial tem valorizado a realização de projetos que destacam o impacto social, conectando experiências teatrais a diversos brasileiros, em diferentes regiões do país. 

 

Samuel D. Hunter é um dramaturgo norte-americano conhecido por obras que exploram temas de isolamento, redenção e fragilidade humana, muitas vezes ambientadas em pequenas cidades dos Estados Unidos. A Baleia (The Whale), uma de suas peças mais aclamadas, estreou em 2012 e recebeu elogios pela sensibilidade com que aborda a história de um professor de inglês recluso e com obesidade severa que tenta se reconectar com sua filha adolescente.

 

 

 

FICHA TÉCNICA

Emílio de Mello em A BALEIA. Texto: Samuel D. Hunter. Tradução e Direção: Luís Artur Nunes. Elenco: Luisa ThiréGabriela Freire e Eduardo Speroni. Participação especial: Alice Borges. Coordenação Artística: Felipe Heráclito Lima. Cenário: Bia Junqueira. Figurino: Carlos Alberto Nunes. Iluminação: Maneco Quinderé. Trilha Sonora: Federico Puppi. Visagismo:  Mona Magalhaes. Preparação Corporal: Jacyan Castilho. Preparação Vocal: Jane Celeste. Desenho Gráfico: Cadão. Fotografia: Ale Catan. Mídia Social: Lab Cultural. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Direção de Produção: Alessandra Reis. Coordenação de Produção: Wesley Cardozo. Produção Executiva: Cristina Leite. Lei de Incentivo: Natália Simonete. Produtores Associados: Alessandra Reis e Felipe Heráclito Lima.

 

Serviço:

Teatro SABESP FREI CANECA 

Temporada: 23 de janeiro até 1º de março 2026

Horário: Sextas e sábados às 20h e domingo às 19h.

IngressosIngressos:

Plateia Baixa – R$ 160 (inteira) / R$ 80 (meia-entrada)

Plateia – R$ 140 (inteira) / R$ 70 (meia-entrada)

Plateia Alta – R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia-entrada)

Plateia Popular – R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia-entrada)

 

Desconto Caixa Residencial: clientes CAIXA Residencial têm 50% de desconto na compra de até dois (2) ingressos. 

Desconto: Para clientes CAIXA Residencial e VIVO VALOZRIZA

Bilheteria: https://uhuu.com

 

Duração: 100 minutos.

Classificação: 14 anos. Menores de 18 anos, somente poderão entrar acompanhados dos pais ou responsáveis e crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam.


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