Confira
os principais erros que os profissionais de tecnologia cometem na hora de criar
o CV e como driblar esses obstáculos
Currículos desatualizados e mal formatados podem comprometer as chances de sucesso em uma seleção. No mercado de tecnologia, onde a procura por vagas é competitiva e desafiadora, esses obstáculos merecem ainda mais atenção; erros cometidos pelos candidatos, muitas vezes imperceptíveis e aparentemente insignificantes, podem ter um impacto considerável no processo seletivo.
“Este documento representa a primeira impressão que o candidato transmite ao recrutador. Por ser a principal forma de apresentação profissional, ele precisa ser claro, objetivo e isento de erros, aumentando assim as chances de ser selecionado para entrevista. Um pequeno descuido pode impactar negativamente a avaliação do perfil, levando à eliminação instantânea”, explica Samyra Ramos, gerente de marketing na Higlobe, fintech de recebimentos para brasileiros que trabalham remotamente para os EUA.
Em clima de Dia
das Bruxas, a especialista compartilha cinco vilões que aterrorizam o caminho
de desenvolvedores que buscam uma vaga no mercado de tecnologia. Confira:
1- O
zumbi das generalidades
Esse vilão é um
clássico dos currículos que não dizem nada específico. São descrições, como
"Experiência em desenvolvimento de software", que deixam os
recrutadores se perguntando: "Mas o que exatamente ele faz?". No
mundo do desenvolvimento, ser específico é a chave. Fale sobre as linguagens,
frameworks, tecnologias que domina e cite projetos concretos.
2-
Assombração das falhas ortográficas
Um currículo cheio
de erros ortográficos é como um filme de terror mal feito que causa sustos
pelos motivos errados. Especialmente para os desenvolvedores que precisam
demonstrar atenção aos detalhes, ter uma escrita correta é primordial. Por
isso, revise o documento, use ferramentas de correção e, se possível, peça para
alguém verificar. Saiba que pequenos erros podem custar muito, deixando a
impressão de desleixo e falta de cuidado.
3- O
vampiro da sobrecarga de informações
Esse vilão se
alimenta de currículos que drenam a energia do recrutador com excesso de
detalhes. Por mais que a tentação seja listar todas as conquistas e
experiências desde que começou a programar, o currículo não deve ser um
testamento interminável. Foque nos pontos mais relevantes para cada vaga, use
uma linguagem concisa e lembre-se de que um documento eficaz é aquele que
permite ao recrutador compreender as qualificações em poucos minutos.
4- A
névoa da ausência de resultados
Os desenvolvedores
que não mostram resultados práticos em seus currículos ficam perdidos na névoa,
ocultando o impacto que geraram em projetos anteriores. É essencial ir além da
descrição de tarefas e focar nas resoluções. Qual foi a melhoria que trouxe?
Reduziu o tempo de execução de um sistema em 30%? Aumentou a eficiência de um
processo? Mostrar números permite que os recrutadores vejam seu verdadeiro
potencial.
5- O
Frankenstein das soft skills mal costuradas
Por fim, temos o
monstro que emerge da colagem de habilidades genéricas, desconexas e muitas
vezes irrelevantes. Destacar soft skills como "trabalho em equipe" e
"boa comunicação" é importante, mas é preciso contextualizá-las.
Explicar como elas foram aplicadas em projetos específicos ajuda o recrutador a
entender o impacto real do candidato. Em vez de listá-las de forma solta,
conecte as habilidades de modo orgânico, demonstrando como elas contribuem para
o perfil profissional de forma coerente e relevante.
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