“Recebo dezenas de mulheres no consultório e muitas querem apagar não só as marcas, mas também as más lembranças”, conta Fernanda Jaffre
Manchas e marcas no corpo podem ser motivo de
bastante insegurança, principalmente para as mulheres. Para corrigir essas
imperfeições, a técnica de camuflagem de cicatrizes vêm sendo cada vez mais
procurada no Brasil e no exterior. Fernanda Jaffre é especialista na técnica e
conta que em seu consultório já ouviu muitos relatos emocionantes. “Já atendi
pessoas que não vieram só apagar marcas, elas também querem apagar as
lembranças”, conta. Há casos em que as cicatrizes se firmam após um episódio de
violência doméstica, um trágico acidente ou mesmo por alguma cirurgia que o
paciente precisou se submeter. Muitas vezes, a marca não é um desconforto
apenas estético, mas passa a ser um problema por ser uma lembrança tão presente
de um trauma.
O procedimento utiliza os mesmos princípios da micropigmentação e utiliza a máquina de tatuagem, que aplica um pigmento na camada superior da pele. Ele pode ser utilizado em diversos tipos de cicatrizes, independentemente de seu tamanho ou origem, o que o torna eficaz para todos os casos.
Outro benefício da camuflagem de cicatriz é que sua duração é permanente e ela não sofre alterações com o tempo. Há casos, porém, onde pode ocorrer o desbotamento da cor, dependendo do pigmento utilizado. Segundo a especialista, o intervalo da necessidade de retoque pode variar em cada pessoa.
Bem como uma tatuagem, a camuflagem demanda alguns cuidados. Fernanda explica que, para prolongar os efeitos do procedimento sem a necessidade de manutenção, é indicado utilizar protetor solar e evitar a exposição ao sol por, pelo menos, 40 dias após a cobertura.
A camuflagem de cicatrizes podem impactar diretamente a autoestima de uma
pessoa, proporcionando a ela a coragem e a segurança que a faltam para se
sentir bem com o próprio corpo. “É um trabalho de resgate da confiança dessas
pessoas, principalmente das mulheres. Quando elas olham os resultados e não
enxergam mais as manchas, elas passam a se sentirem seguras com o próprio
corpo”, finaliza Fernanda Jaffre.

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