Moedas estrangeiras: Como e por que investir?

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Especialista elenca principais informações para aqueles que pretendem começar a investir no exterior

Investir em ativos é uma realidade cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Com a ajuda de sites especializados, programas de rádio e plataformas como o Youtube, ficou mais fácil para que o investidor moderno busque informações sobre como aplicar seu patrimônio da melhor forma. Além das opções de investimentos, como renda fixa e ações, por exemplo, também é possível aplicar o dinheiro em moedas estrangeiras. Para contribuir com aqueles que pensam em diversificar sua carteira e investir no exterior, Marcos Weigt, head da tesouraria do Travelex Bank, maior especialista em câmbio do mundo, separou algumas recomendações. Confira:

 

Formas de investir em moedas estrangeiras

As principais formas que existem hoje para este investimento são: Compra da moeda física escolhida e lucrar de acordo com a variação do câmbio; fundos cambiais, que compram fundos no exterior e ganham com a variação cambial; e renda variável ou fixa, que rende hoje próximo de 3% ao ano nos Estados Unidos, por exemplo.

 

Por que investir também no exterior

É importante diversificar a carteira de investimentos e não se prender em uma única moeda.Ter ativos em outros países é uma forma de se proteger do risco de possíveis variações como inflação, desvalorização da moeda, queda do PIB, entre outras. Além disso, ações internacionais oferecem acesso à economia de mercados mais desenvolvidos e setores de difícil aproximação no mercado local, como o de tecnologia, por exemplo.

 

Como começar

O primeiro passo é abrir uma conta em um banco ou uma corretora de investimentos no exterior. Feito isso, é o momento de mandar seu dinheiro para a instituição escolhida. Neste caso, é preciso realizar uma operação de câmbio, uma vez que será feita a conversão de real para a moeda local. No Brasil, para fazer uma transferência internacional é obrigatório ser feito por meio de corretoras de câmbio ou bancos autorizados pelo Banco Central para operar em câmbio. 

Com o dinheiro no destino escolhido, agora é só escolher em quais das opções de investimentos faz mais sentido para você.  

Para finalizar, Weigt ainda reforça que antes de definir qualquer opção de investimento lá fora, o investidor deve levar em conta sempre o cenário atual de cada opção. “Atualmente a renda fixa brasileira está pagando na casa de 13% ao ano, enquanto nos Estados Unidos está em torno de 3%, por exemplo”. E finaliza “Em um portfólio total, é interessante ter entre 10% e 30% em outras moedas na carteira de investimentos. Dentro disso, balancear entre as moedas também é legal. Eu sugiro, apesar da libra estar desvalorizada ante o dólar, ainda assim manter uma parcela de Euro e outra em Dólar, apenas”. 

 

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