Este ano a pesquisa traz um recorte sobre a visão de setores da economia (varejo, indústria e serviços). 63% dos empresários do varejo estão confiantes de uma retomada econômica ainda em 2022 e para 34% deste grupo, haverá aumento no volume de vendas neste Dia das Crianças
Pesquisa realizada pela empresa de
inteligência analítica Boa Vista revela que a perspectiva dos empresários
sobre as compras do consumidor para o Dia das Crianças teve uma melhora em
relação a mesma data comemorativa do ano passado: para 52% dos entrevistados,
os gastos serão maiores em 2022 contra 32% dos que tinham esta expectativa
sobre crescimento das vendas em 2021. Outros 20% acreditam que o público
gastará a mesma quantia e 28%, menos. O tíquete médio de vendas neste Dia das
Crianças deve alcançar R$ 188,00, contra R$ 127,00 previstos na pesquisa de
2021.
Em relação ao volume de itens vendidos no
Dia das Crianças, 49% acreditam que ele superará o registrado na mesma data
comemorativa de 2021. Outros 32% esperam o mesmo nível de produtos vendidos e
19% esperam resultado inferior ao do ano passado. Há expectativa de que a maior
parte das vendas ocorra em lojas físicas (54%) e 46% delas pela internet. Para
a maior parte das empresas (69%), as vendas do Dia das Crianças representam
cerca de 10% do faturamento anual, contra 77% que estimavam este percentual em
2021.
“Essa expectativa de aumento nas vendas
sucede um aumento na confiança dos empresários, tanto que a pesquisa apontou
que 63% deles estão confiantes ou muito confiantes em relação a uma melhora na
economia até o fim de 2022”, comenta Flávio Calife, economista responsável pela
área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista.
Eletrônicos
superam brinquedos
Para os empresários, os eletrônicos
encabeçam o topo de opções dos consumidores para presentear neste Dia das
Crianças, com destaque para o crescimento de 5p.p. em relação ao ano anterior.
Os brinquedos aparecem em segundo lugar (eram o primeiro em 2021), seguidos por
itens de vestuário e calçados e telefonia.
Fonte: Boa Vista
Quanto aos meios de pagamento disponibilizados pelos empresários, a maioria (74%) já disponibiliza o PIX como forma da transação de venda. O cartão de crédito ocupa a segunda posição com 69%, seguido por cartão de débito (58%) e dinheiro (56%). O PIX parcelado aparece com 11% das menções, superando os tradicionais cheques pré-datados e carnês. A tabela abaixo contém os detalhes:
Visão
do setor do Comércio e Varejo
Este ano a pesquisa de perspectiva
empresarial do Dia das Crianças realizada pela Boa Vista trouxe também um
recorte sobre a visão de setores da economia (varejo, indústria e serviços). E
63% dos empresários do varejo estão confiantes com a retomada econômica ainda
em 2022. Para 34% deste grupo, haverá aumento no volume de vendas neste Dia das
Crianças em relação ao realizado na mesma data em 2021. Para alavancar essas
transações, 26% dependerão da concessão de crédito e destes, 60% recorrerão a
linhas de crédito em bancos.
Pouco mais da metade dos empresários do
setor de comércio e varejo (51%) pretendem realizar novos investimentos para a
próxima data comemorativa. Os representantes do setor demonstram que estão
atentos às novas formas de compra dos consumidores, pois 50% afirmam que
adotariam como principal ação para alavancar o faturamento na próxima data
comemorativa a promoção de campanhas e vendas por meio das redes sociais e via
site/web. Entre os maiores desafios apontados pelos empresários do setor de
comércio e varejo estão reduzir a inadimplência, realizar negócios on-line (via
e-commerce e redes sociais), gerar novos negócios e se proteger das fraudes com
79%, 66%, 50% e 29%, respectivamente.
Metodologia
A pesquisa realizada pela Boa Vista para
saber as perspectivas empresariais para o Dia das Crianças foi feita por meio
de entrevistas online, em setembro de 2022. Contou com a participação de
aproximadamente 500 micro, pequenas, médias e grandes empresas dos setores do
comércio, indústria e serviços, de todas as regiões do país. A margem de erro é
de 3,7 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de
90%.
Sobre
a Boa Vista
A Boa Vista, empresa brasileira de
inteligência analítica, foi criada em 2010 a partir do SCPC (Serviço
Central de Proteção ao Crédito), o primeiro banco de dados do país,
consolidando-se como referência no apoio à tomada de decisão em todas as
fases do ciclo de negócio.
É precursora do Cadastro Positivo e no
propósito de incluir consumidores no mercado de crédito, apoiando-os na
construção de um relacionamento sustentável com as empresas credoras, por meio
da disponibilização de informações de educação financeira e serviços
gratuitos em seus canais oficiais como o site www.consumidorpositivo.com.br e
o app Boa Vista Consumidor Positivo.
A empresa tem por princípio a segurança e a
privacidade dos dados e suas soluções estão 100% em conformidade com a
LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), tendo sido reconhecida como a primeira
do segmento financeiro e de gestão de bancos de dados a obter a
certificação ISO 27701, norma internacional referente à segurança e
privacidade da informação.
Em 2020, a Boa Vista tornou-se a primeira
empresa de capital aberto em seu segmento, dando início à uma estratégia
de crescimento por meio de aquisições de empresas com as mesmas características
na aplicação de inteligência analítica às suas soluções, como a Acordo
Certo – especialista em recuperação de crédito – e a Konduto, autoridade em antifraude para
e-commerce e pagamentos digitais. Em 2021, também de forma pioneira,
lançou o CEA (Centro de
Excelência em Analytics), levando a empresa para a
fronteira do conhecimento
no desenvolvimento de algoritmos de alta performance.
Boa Vista
app Boa Vista Consumidor Positivo
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