O médico cardiologista, Dalton Précoma; e o enfermeiro-chefe do Elissa Village, Carlos Alberto, conversaram durante live sobre como doenças cardiovasculares podem ser prevenidas abandonando fatores comportamentais de risco
“Longevidade e o impacto das doenças cardiovasculares” foi tema de um talk realizado com o médico cardiologista, Dalton Précoma, e o enfermeiro-chefe do Elissa Village, Carlos Alberto. Durante a live, promovida pelo centro de longevidade, Elissa Village, os profissionais falaram sobre os principais fatores de risco que envolvem as doenças cardiovasculares e quais as formas mais eficazes de prevenção.
Confira cinco insights sobre o tema:
As doenças cardiovasculares, afecções do coração e da
circulação, são as principais causas de mortes no Brasil e no mundo. De acordo
com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são mais de 1100 mortes por
dia e estima-se que, até o fim deste ano, cerca de 400 mil pessoas morrerão de
doenças do coração e de circulação no país. “De 2020 até março deste ano apenas
a Covid conseguiu ultrapassar as doenças cardiovasculares e ser a principal
causa de morte no País”, afirmou o cardiologista.
As doenças cardiovasculares mais comuns
As doenças cardiovasculares mais comuns são o infarto
agudo do miocárdio, as arritmias e a insuficiência cardíaca que, segundo o
médico, se não for bem tratada tem um índice de mortalidade de 50% em 5 anos.
“E nós temos que lembrar que o infarto agudo, dentro dessa incidência de 400
mil, acontece a cada 2 minutos no Brasil e que a cada duas pessoas que tem
infarto uma acaba morrendo ao longo dos próximos 30 dias. E isso pode acontecer
intra-hospitalar ou logo depois que sai do hospital e que, ainda há os 30% a 40
%, que acabam falecendo em casa antes disso tudo, pelo infarto fulminante”.
Fatores de risco
Os profissionais destacaram que as doenças
cardiovasculares mais comuns são a consequência de outras doenças. Sendo que há
dois grandes grupos de fatores de risco para as doenças cardiovasculares: os
modificáveis e os não modificáveis. Nos fatores não modificáveis se incluem o
sexo, a idade e a etnia. Enquanto nas causas modificáveis, Precoma, cita sete
fatores, apontados em grande estudo realizado em 2004, que são responsáveis por
90% dos infartos: a dislipidemia (aumento das gorduras do sangue: colesterol e
triglicerídeos), o fumo, a diabetes, a hipertensão, a obesidade visceral, o
estresse o sedentarismo. “Vemos que há fatores relacionados a doenças, à
genética, mas também de hábitos de vida”, afirma.
A prevenção
das doenças cardiovasculares
A prevenção pode
ser dividida em primária, ou seja, quando a pessoa é aparentemente saudável. E
prevenção secundária, que é quando o indivíduo já teve algum infarto, colocou
um stent cardíaco, operou, colocou ponte de safena; ou ainda, quando algum
exame detecta placa de gordura no corpo, nesse caso também é considerado uma
prevenção secundária. Mas, o mais importante, segundo o cardiologista, é a
prevenção primordial, discutida no último Congresso Brasileiro de Cardiologia,
realizado de 13 a 15 de outubro deste ano. “Falou-se muito que a prevenção não
deve começar na meia idade ou depois de alguma doença. A prevenção primordial
deve começar na adolescência e na infância. Criança obesa não é estilo de vida,
é uma doença e já indica uma forte tendência genética dessa criança ser obesa
para sempre”, alerta o cardiologista.
Recomenda-se que todo mundo, mesmo que sem pré-disposição, deve a partir dos 20 anos se faça um perfil básico de exames laboratoriais preventivos de doenças cardiovasculares. E abaixo dessa idade, quando há um histórico familiar, inclusive crianças. E a medida que o tempo vai passando os exames vão sendo incorporados para a prevenção.
No entanto, segundo o médico, a não identificação de risco não exclui a necessidade da adoção de uma vida saudável, como forma de prevenção. “É preciso cuidar do peso, fazer atividade física, manter uma dieta saudável, ou seja, dando prioridade para a ingestão de verduras e frutas; ingerir menos gordura e açúcar, além disso, evitar excesso de carboidratos e carne vermelha”.
Outros fatores aos quais os indivíduos devem colocar a
atenção estão em abandonar o hábito do tabagismo, evitar estresse excessivo e,
também, manter sobre controle outros elementos que precisem de tratamento, que
não resultam em sintomas, mas são extremamente danosos ao organismo, como a
hipertensão arterial, dislipidemias e diabetes.
Prevenção na
pessoa com mais de 50 anos de idade
Dalton Précoma
citou alguns dados que evidenciam ainda mais a importância da prevenção,
conforme a idade vai avançando. “Acima de 20 anos de idade, 25% dos brasileiros
são hipertensos e, a partir dos 55 anos, 50% são hipertensos. Com relação ao
colesterol, cerca de 40% da população brasileira tem e ele tende a aumentar a
cada década acima dos 50 anos”. De acordo com o cardiologista parceiro do
Elissa Village, apenas 12% a 14% dos brasileiros estão com a hipertensão
devidamente controlada. “Metade da população não sabe que tem hipertensão,
porque nunca verificou a pressão. Enquanto outra metade não toma devidamente os
remédios, porque a pressão só tem sintoma em 10% dos casos e, então, por
acharem que estão bem, acabam deixando o tratamento”. Para acompanhar
as novidades sobre o Elissa Village e as próximas lives, acesse o Instagram do
residencial @elissavillageoficial.
Um pouco sobre o cardiologista Dr. Dalton Précoma
O Dr. Dalton é
formado pela PUCR-PR, mestre em Cardiologia pela UFPR e doutor em Ciências da
Saúde pela Faculdade de Medicina de São Paulo. Foi professor da PUC-PR entre
2000-2020. Atua como médico cardiologista no Hospital e Maternidade Angelina
Caron, Hospital Santa Cruz Rede Dor. Além disso, foi vice-presidente da
Sociedade Brasileira de Cardiologia, no biênio 2012-2013 e diretor científico
dessa sociedade no biênio 2018-2019. Em 2019, foi editor da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia. É membro do
Colégio Americano de Cardiologia e da Sociedade Europeia de Cardiologia. Também
é coordenador geral do Núcleo de Pesquisa Clínica em Cardiologia da Sociedade
Hospitalar Angelina Caron.
Um pouco sobre o Elissa Village
O Elissa Village
é o primeiro residencial do Brasil especializado em longevidade, com estrutura
sofisticada e tecnológica. Conta com três pilares principais: moradia, estudo e
pesquisa. Localizado a 20 minutos de Curitiba, em Campina Grande do Sul (PR),
apresenta um novo conceito de living care, para pessoas com mais
de 60 anos de idade. Está situado em uma área envolta pela natureza de 300 mil
m², com 6.000 m² de área construída. As dependências do Elissa contam com todo
o conforto e conveniência de um hotel cinco estrelas, com apartamentos
individuais de 29 m², alta gastronomia com chef, espaço gourmet (churrasqueira
e estrutura para receber familiares), biblioteca, salão de beleza, espaços
multiuso com salas de jogos, computadores e cinema, varanda para atividades de
artes, espaço ecumênico, piscina aquecida, pista de caminhada, solarium, horta
e jardinagem.
Elissa Village
Rodovia do Caqui, 1525 | Campina Grande do Sul (PR)
Instagram: @elissavillageoficial
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