Especialista em
imigração explica detalhes da aplicação do visto que autoriza residência
permanente e trabalho nos Estados Unidos
O sonho americano deve ser algo analisado com
cuidado e, principalmente, conhecimento profissional. Muita gente acaba
cruzando as fronteiras à espera do visto EB2 NIW, que encaixa o imigrante na
categoria Employment-Based e concede residência permanente (Green Card) com
autorização não apenas para morar, como também trabalhar, estudar, viajar e
construir uma vida com os mesmos direitos de um cidadão americano. Mas é
preciso ter atenção! Às vezes, o imigrante investe bastante dinheiro na
aplicação e, no final, não se qualifica.
Este tipo de visto pode ser concedido a
profissionais de todas as áreas que possam comprovar destaque, com atuação de
interesse nacional dentro dos Estados Unidos, seja econômica, cultural ou
educacional.
“Existe uma decisão agora da Suprema Corte Federal
que tem autorizado o protocolo de processos em alguns casos de pessoas que
ficaram fora de status - não pessoas ilegais que entraram pela fronteira do
México ou Canadá. Eu sugiro que o interessado sempre converse com um advogado
especializado em imigração, que vai saber direcionar melhor e dizer se o caso é
aplicável ou não. Isso varia muito de caso a caso e também é preciso analisar
se realmente cabe à pessoa um EB2 NIW, se de fato há possibilidade desse tipo
de aplicação. Ao aplicar ou qualificar para um EB2, nem sempre você qualifica
também para um NIW”, detalha Daniel Toledo, advogado que atua na área do
Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo
PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos
Estados Unidos.
A diferença essencial é que, no visto EB2, o
requerente não pode ser o peticionário, mas sim uma empresa que o solicita para
ter aquela pessoa como mão-de-obra, com a conquista do Certificado de Trabalho.
Mas, afinal, como saber quando uma pessoa se qualifica para o NIW?
Para aplicá-lo, as comprovações devem se encaixar
em pelo menos três critérios, como ter uma pós-graduação ou equivalente, com
habilidade excepcional nas áreas de ciências, artes ou negócios. Além disso, é
preciso provar que vai beneficiar o país de alguma maneira, garantindo que a
região receba especialistas reconhecidos para ajudar a desenvolvê-la.
Essa análise é feita por meio de alguns requisitos:
- A
habilidade comprovada é de importância nacional?
- O
imigrante tem um bom histórico educacional?
- Como
são as experiências profissionais do requerente e seus registros de
sucesso?
- O
candidato parece alguém que terá êxito com o surgimento das oportunidades?
- O
peticionário conseguiu demonstrar que dispensa a oferta de trabalho?
- Ele
é benéfico para os Estados Unidos?
Uma vez aprovada, a autorização de residir e
trabalhar em solo norte-americano se estende para dependentes, cônjuges e
filhos solteiros e menores de 21 anos.
Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados
Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios
internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações,
acesse: http://www.toledoeassociados.com.br.
Toledo também possui um canal no YouTube com mais 162 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados
com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender
internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais
da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido e
consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e
Direitos Humanos USIDHR.
Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br
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