Sábado, sextas e segundas-feiras são os dias em que as
pessoas menos preferem levar comida pronta para o trabalho
Com
a refeição custando em média R$ 40,64, segundo dados da Associação Brasileira
das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), a marmita passa a ser a
principal aliada do trabalhador brasileiro que precisa economizar para manter o
orçamento em dia.
Uma
pesquisa da Sodexo Benefícios e Incentivos, realizada com 3.931 pessoas em todo
país entre os dias entre os dias 13 e 15 de julho, mostra que 65% delas
costumam levar a quentinha para o trabalho. Mas há também as que costumam
almoçar em restaurantes que oferecem o prato feito (17,22%), seguido das que
costumam comer em restaurante por quilo (14,68%) e em restaurantes à la carte
(3%).
Um
dado curioso da pesquisa é que a opção da marmita já era adota pelo trabalhador
antes do avanço da inflação, com 33,15% afirmando terem o hábito de levar a
comida pronta de casa por considerar ser essa uma refeição mais barata; 25,36%
por preferir a comida caseira, seguido de 22,82% que passaram a levar marmita
após a alta dos preços, sendo que apenas 18,67% declararam que mesmo com a alta
dos preços, preferem comer em restaurante.
A
pesquisa mede também com que frequência a opção da marmita é utilizada na
semana. Para 51,72%, sempre; 20,63%, de duas a três vezes por semana; 20,27%,
nunca e apenas 7,38%, uma vez por semana.
Entre
os dias da semana, o sábado (55,23%), a sexta-feira (43,27%) e a segunda-feira
(27,04%) são quando não preferem levar marmita; na sequência aparece a
quarta-feira (15,85%); quinta-feira (14,83%) e terça-feira (13,43%).
Mas
quando se trata do lazer do final de semana, 43,28% afirmam que ainda continuam
frequentando restaurantes, mas não como antes; 40,52% declaram que não
frequentam mais restaurantes por não terem mais condições financeiras para isso
e 16,21% que continuam frequentando restaurantes normalmente.
"Vivemos
em um cenário inflacionário muito desafiador que atinge diretamente o setor de
alimentos e, consequentemente, o bolso do trabalhador brasileiro que precisa
separar nove dias do orçamento para as refeições. Isso porque o crédito do
benefício do vale-refeição passou de uma durabilidade de 18 dias em 2019 para o
de apenas 13 dias desde 2020 – efeito justamente dessa alta dos preços. Por
essa razão, é importante que as empresas se mantenham atentas ao cenário atual
para ajustar sempre que necessário o valor do benefício aos seus colaboradores
a fim de cobrir os dias úteis. É por meio dele que as pessoas
encontram a oportunidade de manterem uma alimentação
balanceada e de qualidade, condição para a manutenção da saúde e de sua boa
produtividade", diz Willian Tadeu Gil, Diretor de Relações Institucionais
e de Responsabilidade Corporativa da Sodexo Benefícios e Incentivos.
O executivo lembra ainda que as
empresas entendem que a oferta de benefícios ao trabalhador é questão de
estratégia de negócio na atração e retenção dos melhores talentos, tanto que no
primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior,
companhias de todos os portes aumentaram, em média, 4,20% o valor do crédito do
vale-refeição e 8,82% do vale-alimentação.
SODEXO
BENEFÍCIOS E INCENTIVOS
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