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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Cresce o número de investidores estrangeiros interessados em Startups do Brasil

Entre os países que mais investiram, estão Estados Unidos, Alemanha e Japão 

 

O mercado de startups vem crescendo com o avanço da tecnologia. A participação de estrangeiros nos aportes em startups do Brasil também está em alta, em comparação com 2021, segundo levantamento da plataforma de inovação Distrito. Os dados mostram que o aumento de investidores estrangeiros foi de 33% para 39% das 238 rodadas de aportes em startups brasileiras de janeiro a abril. 

 

O especialista em startup Luis Eduardo Ludgero explica o motivo da elevação da participação dos estrangeiros. De acordo com Luis Eduardo um dos principais motivos para uma injeção monetária é que esse setor vem crescendo no país e apresenta juros mais baixos quando comparados a outros países.

 

“As startups brasileiras estão cada vez mais na mira dos investidores, pelas soluções inovadoras e pelo cenário econômico, de juros baixos que estimulam investimento de risco. Essa redução na taxa básica de juros funciona como um dos impulsionadores dos investimentos no setor”, explica o especialista.

 

Os países que se destacaram com a maior participação em investimento de startups no país são Estados Unidos, Alemanha e Japão, afirmou a Distrito, citando que os participantes entram principalmente em operações maiores. Os setores mais buscados por fundos estrangeiros são fintechs (26% das rodadas), retailtechs (12%) e healthtechs (10%), afirma o levantamento.

 

Luis Eduardo também explica quais são os possíveis resultados que essas participações e investimento podem trazer para o país. Segundo o especialista essa é uma ótima oportunidade para que a economia cresça ainda mais no país e possa expandir para o comércio exterior e para que tecnologias usadas aqui sejam aplicadas lá fora. 

 

"O Brasil é um grande centro de negócios na internet, desde softwares a microsserviços e a hardware. Marketing digital também é algo que o Brasil exporta muito também. Um dos diferenciais é que o país exporta para o mundo é o tradicional parcelamento. Enquanto para a gente o parcelamento é algo normal, em vários países são startups que permitem os lojistas parcelarem”, ressalta Ludgero.

 

Luis Eduardo explica que, quando o cenário brasileiro é analisado, é possível observar uma sociedade que ainda está em estruturação e desenvolvimento. Ludgero explica que “isso nos leva a um ‘mar azul’ de problemas para serem resolvidos a partir de soluções inovadoras, que é outro ponto que traz uma grande importância do Brasil no cenário mundial de startups.”

 

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