33,8% dos grandes
líderes da América Latina apontam a habilidade como a mais valorizada para o
crescimento
Segundo a lista da Ibovespa, no Brasil a média
anual de remuneração de um CEO é de cerca de R$11,28 milhões/ano, valor que
representa até 75 vezes mais que a remuneração de um colaborador. Essa
diferença unida a uma cultura de startup, onde a maioria dos líderes estão
abaixo dos 40 anos, faz surgir um fenômeno entre profissionais que buscam o
sucesso imediato, sem levar em consideração o desenvolvimento de um ponto
fundamental quando o assunto é carreira: a inteligência emocional.
Um levantamento da PageGroup mostrou que a
inteligência emocional é apontada como uma das habilidades mais valorizadas por
33,8% dos líderes de grandes empresas na América Latina, porém ainda pouco
desenvolvida por muitos. “Negócios são feitos por pessoas e pessoas são movidas
por emoções. Se a pessoa não tem contato com suas próprias emoções, como ela
espera lidar com os outros? Ou mesmo com si próprio? Saber reconhecer as
próprias emoções é um processo essencial para que o profissional saiba
administrar as fatalidades, os imprevistos e as questões do dia a dia de uma
empresa. Sem isso, a pessoa tende a ter uma carreira mais limitada e até mais
infeliz, uma vez que ela não conseguirá ter uma visão mais abrangente”, explica
a coach, palestrante e diretora da Febracis Paraná, Daniella Kirsten,
Daniella aponta as dificuldades inclusive no processo
de seleção dos candidatos, uma vez que muitos estão capacitados, porém, a falta
de inteligência emocional faz com que tenham um comportamento imaturo no
momento das entrevistas, ou mesmo durante o trabalho. “A cultura do sucesso a
todo custo apaga a importância do processo, do aprendizado, do crescimento
pessoal e profissional. Entender o que se quer é muito importante, mas nem todo
mundo é um gênio da tecnologia, a maioria das pessoas vai encontrar o sucesso
no dia a dia do trabalho e, às vezes, nas tarefas que não são as mais
prazerosas está um aprendizado enorme. Se a pessoa não tem inteligência
emocional para perceber isso, ela vai perder oportunidades em prol de um sonho
inatingível”, reforça a especialista.
Para Daniella um profissional emocionalmente
inteligente tem características que o levam para o sucesso, como:
- Reconhecer
as próprias emoções e os limites dos outros
- Enxerga
todos como seres humanos
- Tem
motivação interna e sabe que os fatores externos não podem ser
determinantes para o sucesso
- Busca
sempre ter uma visão positiva e otimista
- Tem
controle emocional e sabe quando e como se expressar
- Sabe
dar e ouvir feedbacks
- Usa
as críticas de forma construtiva em prol do seu desenvolvimento
- Consegue
manter a calma em situações de pressão
- Reconhece
a importância de cada um no processo e evita a competitividade tóxica
- Entende
o seu papel na empresa
- Sabe
identificar pontos fracos, conflitos e melhorias
- Enxerga
desafios e oportunidades em vez de problemas
- Tem
empatia e respeita a opinião e os sentimentos alheios
Daniella Kirsten - diretora e sócia franqueada das
unidades da Febracis Paraná, sediadas em Curitiba e Maringá, além de coaching e
palestrante. Sua atuação no estado já impactou mais de 5 mil pessoas por meio
do Coaching Integral Sistêmico.
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