No Dia Nacional de
Combate ao Fumo a Smart Fit mostra como o exercício físico tem auxiliado
fumantes na mudança de hábito
Celebrado anualmente em 29 de agosto, o Dia
Nacional de Combate ao Fumo foi instituído em 1986 com o objetivo de alertar a
população sobre os prejuízos do hábito de fumar.
De lá para cá, o país avançou significativamente
neste controle, reduzindo em mais de 20% o percentual de brasileiros maiores de
18 anos que fumavam ao final da década de 1980 (34,8%) até o ano de 2019 (12,6%)
- data da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).
Ainda assim, há um longo caminho a ser percorrido.
Afinal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 mil
brasileiros morrem todos os anos em decorrência de doenças relacionadas ao tabagismo.
De acordo com a médica pneumologista Ana Lucia
Girardi, o alto volume de mortes ligadas à atividade de fumar se deve ao fato
do hábito provocar doenças de naturezas diversas, não se limitando às
pulmonares. "Além das doenças do pulmão, como o enfisema, o cigarro também
está diretamente ligado a problemas como infarto, AVC, doenças vasculares
periféricas, problemas gastrointestinais e os cânceres", apontou a
especialista.
Parar de fumar é, portanto, essencial para prevenir
estas doenças. Mas não só. Ana Lucia aponta que o abandono deste hábito impacta
diretamente na qualidade de vida das pessoas, à medida que os efeitos dessas
doenças se iniciam muito antes de sinais como falta de ar e tosse.
Exercício físico é ferramenta de combate ao fumo
Não há dúvida que fumar traz prejuízos à saúde. No
entanto, abandonar o hábito ainda é um desafio para quem convive com ele.
Pensando nisso, os profissionais têm desenvolvido diversos métodos para
auxiliar a população fumante nesta missão.
No campo da medicina, por exemplo, Ana Lucia
Girardi conta que métodos como a terapia de reposição de nicotina e a terapia
cognitiva comportamental são protocolos bem estabelecidos pelo Ministério da
Saúde no âmbito do Plano Nacional de Combate ao Tabagismo. "A primeira
ataca a nicotina, substância que é a grande vilã no que diz respeito à
dependência causada pelo cigarro. Já a segunda, se refere mais a mudanças de
hábitos comportamentais", descreveu Girardi.
No âmbito dos protocolos de mudanças de
comportamento, os médicos têm encontrado nos educadores físicos aliados
essenciais. Isso porque a prática recorrente do exercício físico ataca
diretamente alguns dos principais gatilhos dos fumantes, bem como alguns dos
efeitos causados pela abstinência daqueles que abraçam a tarefa de abandonar o
fumo.
Bruno Silva, do Departamento Técnico da Smart Fit,
descreveu alguns destes benefícios que ele observa em sua prática diária.
"A atividade física controla os níveis de ansiedade e de stress, bem como
a falta de humor que muitas vezes acomete pessoas que procuram parar de fumar.
Em resumo, o exercício causa uma sensação de bem-estar e age como um mecanismo
motivador para quem está combatendo o tabagismo", analisou Silva.
Os impactos observados pelo profissional da Smart
Fit são corroborados pela experiência prática dos alunos da rede que estão na
luta contra o fumo. Leandro Saldiva, de 35 anos, conta que, quando está
treinando regularmente, ele limita os tragos ao período da noite, depois de
encerradas todas as suas atividades. "Em contrapartida, quando estou
parado por lesão ou por conta da rotina, costumo fumar mais que o dobro",
acrescentou o aluno.
Aos 36 anos, Ailton Oliveira experimenta os mesmos
impactos e - por conta disso - consegue visualizar o momento em que irá parar
definitivamente de fumar. "Sabendo que vou fazer exercício, evito fumar
antes e depois do treino. Assim, vou me acostumando com a ideia de parar. Gosto
de correr, por exemplo, e quando fumo menos tenho mais fôlego", relatou
Oliveira.
Acompanhamento profissional é chave para fumantes
que querem se exercitar
Adotar o hábito de treinar é uma ferramenta potente
para quem deseja parar de fumar. No entanto, os danos causados pelo tabagismo
exigem dos iniciantes uma atenção especial na hora de começar a fazer atividade
física. Segundo Bruno Silva, do departamento técnico da Smart Fit, o fato do
fumo poder desencadear problemas pulmonares e cardíacos faz com que a
realização de um check-up seja indispensável para os ingressantes.
Munidos destes exames, os profissionais da Smart
Fit poderão ajustar a intensidade do treinamento da melhor maneira possível - a
fim de garantir a segurança e o progresso gradual do aluno. Na Smart Fit, além
da condição clínica dos alunos, os profissionais levam em conta fatores
externos que também podem aumentar a intensidade do treino - tais como a
temperatura do ambiente e o dia da execução da atividade. "Questões que
elevam a intensidade do treino precisam sempre ser levadas em consideração para
pessoas que fazem o uso do tabagismo", concluiu Silva.
Treino
Esteira (caminhada)
01 série de 10’ (velocidade 6), sem intervalo
Remada Máquina
02 séries de 15 a 20, com intervalo de 35’’a 40”
entre as séries
Leg Press Horizontal
02 séries de 15 a 20, com intervalo de 35’’a 40”
entre as séries
Supino Máquina
02 séries de 15 a 20, com intervalo de 35’’a 40”
entre as séries
Abdominal Remador Solo
02 séries de 15 a 20, com intervalo de 35’’a 40”
entre as séries
Cadeira Flexora
02 séries de 15 a 20, com intervalo de 35’’a 40”
entre as séries
Desenvolvimento com Halter de Pé
02 séries de 15 a 20, com intervalo de 35’’a 40”
entre as séries
Smart Fit
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