Expectativa
positiva está ligada à maior flexibilização das medidas no estado
Uma das principais datas do varejo no segundo
semestre, o Dia dos Pais deve aquecer as vendas do setor. De acordo com uma
pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas
do Estado de São Paulo), com a participação das principais CDLs do Estado,
neste ano, o crescimento deve ser de 5%.
Com a expectativa de saída do estado da Fase
Emergencial do Plano São Paulo, os comerciantes relatam que o bom desempenho
das vendas está ligada à flexibilização. Segundo a entidade, durante o período
de maior restrição, o comércio perdeu cerca de 30% do faturamento.
“Com os estabelecimentos abertos e uma maior
flexibilidade do horário de funcionamento, o Dia dos Pais é esperado para
grande parte dos lojistas. A data estimula a compra e com avanço na vacinação,
o consumidor fica mais confiante para ir às compras”, explica o presidente da
FCDLESP, Maurício Stainoff.
Cenário das vendas
Segundo o levantamento realizado pela FCDLESP, o
consumidor está em busca de variedade, mas o setor de vestuário e calçados deve
apresentar o melhor desempenho e setor de eletrônicos também ficará com uma
porcentagem das vendas. Na hora da compra, a entidade afirma que além dos pais,
os avós também devem ser presenteados na data.
Mesmo com o bom desempenho do varejo no digital, a
maior parte do volume de vendas vai permanecer no varejo físico. De acordo com
a pesquisa, cerca de 65% dos lojistas esperam que o comércio de rua e os
shoppings recebam alta demanda. Bares e restaurantes foram significativamente
afetados durante as fases mais restritivas, com a flexibilização, também devem
apresentar um cenário positivo.
Flexibilização
O estado de São Paulo deve anunciar o fim da fase
emergencial e planeja flexibilizar as medidas de restrições a partir de 1° de
agosto. Com a medida, o horário de funcionamento e capacidade de funcionamento
deve aumentar. A entidade varejista se mostra otimista, espera que o setor
demonstre sinais de recuperação para o segundo semestre e uma possível retomada
econômica.
"Acreditamos que a flexibilização trará um
impacto positivo para o varejo. Os estabelecimentos dependem do funcionamento
completo e mais flexível para que a economia se estabeleça e seja possível uma
retomada do setor. A vacinação, o emprego e renda garantem a retomada
consistente e contínua das vendas", finaliza Stainoff.
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