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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Otimismo entre pequenos e microempresários segue crescendo no segundo trimestre, segundo pesquisa da Boa Vista

Vacinação faz otimismo, que já era alto no primeiro trimestre, crescer mais três pontos percentuais. Avanço maior foi na disposição em retomar investimentos e tomar mais crédito

 

O otimismo dos pequenos e microempresários brasileiros em relação à retomada da economia seguiu crescendo no segundo trimestre, em relação ao nível verificado após os três primeiros meses do ano, segundo pesquisa realizada pela empresa de inteligência analítica Boa Vista. 60% dos entrevistados afirmaram estar com perspectivas mais positivas agora do que estavam naquele período, enquanto 40% disseram estar pouco ou nada otimistas. O avanço do programa de vacinação é o motivo apontado por 80% daqueles que se consideram otimistas, enquanto os demais atribuem este sentimento à melhora gradativa da economia no país.

 

O nível de otimismo verificado agora é pouco maior do que o observado em sondagem realizada pela Boa Vista no término do primeiro trimestre, quando 57% dos empresários já demonstravam mais otimismo do que em relação ao quarto trimestre de 2020, ainda que o programa de vacinação estivesse apenas no início.

 

“Além de ser eficiente para proteger a saúde da população, o programa de imunização também traz efeitos para a economia como um todo, permitindo que seja acelerado o ritmo de reabertura do comércio e reaquecimento dos negócios. Os empresários estão percebendo isso no dia a dia, com aumento da demanda e necessidade de realizar contratações e investimentos, por exemplo”, afirma Flávio Calife, economista-chefe da Boa Vista.

 

Apesar de a elevação no nível de otimismo ter sido pequena (três pontos percentuais) em relação ao já elevado indicador do primeiro trimestre, a melhora nas expectativas se configura mais apropriadamente quando se analisa a disposição dos empresários em tomar riscos. Entre aqueles que se dizem otimistas, 58% pretendem fazer investimentos nos próximos meses. Este percentual é superior ao registrado no trimestre anterior, quando apenas 37% pretendiam fazer novos aportes em seus negócios. É maior também em relação ao verificado no segundo trimestre de 2020, quando apenas 24% se diziam otimistas para investir, influenciados pelos primeiros sinais da crise econômica provocada pela pandemia.

 

Considerando o grupo de 58% dos empresários que mencionaram ter intenção de fazer novos investimentos, quando o assunto é investir em tecnologias e produtos, 60% pretendem investir mais nessa área. Já na área de investimento em pessoas (contratações e programas de treinamento profissional), são 54% que aumentarão os investimentos nesse campo. No encerramento do primeiro trimestre, 48% pretendiam aumentar aportes em novas tecnologias e produtos e apenas 31% demonstravam disposição para contratar e treinar seus colaboradores.

 

A pesquisa também buscou avaliar a perspectiva em relação ao faturamento das empresas, e constatou que 62% dos entrevistados preveem crescimento do faturamento até o final de 2021, enquanto que no fim do primeiro trimestre apenas 40% esperavam aumentar este indicador.

 

Em paralelo à disposição para investir para gerar crescimento e a perspectiva de melhora nos resultados financeiros, 40% dos empresários esperam uma diminuição no nível de endividamento, índice que registrava 31% no fim do primeiro trimestre e 23% no segundo trimestre do ano passado.

 

Todo esse contexto também pode influenciar o mercado de crédito. Em linha com os anseios por melhorias rápidas nos negócios e confiantes na retomada da economia, 51% dos empresários ouvidos pela Boa Vista afirmam que contratarão crédito. 40% deles com intuito de aumentar o capital de giro, o que era apontado por apenas 26% no primeiro trimestre do ano e 34% no segundo trimestre de 2020. Outros 21% declararam que irão contratar crédito para pagar dívidas já contraídas, contra 40% no primeiro trimestre do ano e 43% no segundo trimestre de 2020.


 

Metodologia


A pesquisa realizada pela Boa Vista foi feita por meio de entrevistas online, entre maio e junho. Contou com a participação de aproximadamente 500 empresários de todas as regiões do país, a maioria composta por representantes dos setores de Comércio e de Serviços. Entre os ouvidos, 94% são pequenos e microempresários. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 90%.


 

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