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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Black Friday: o que fazer para não se afogar nesse mar

De que adianta conseguir chegar a ser o primeiro do ranking do Google  e a sua página cair por falta de link ou de servidor?



Você já está um pouco à frente dos concorrentes por já ter preparado a sua loja para receber mais visitas e gerar mais vendas na Black Friday. O Google já a indexou há algum tempo, pois você já usa termos como “Black Friday antecipada”, “setembro Black” e outras variações para o mesmo tema. Ou seja, crescem as chances de a sua página entrar em primeiro lugar no auge da temporada da Black Friday. Desde já o seu site vem sendo considerado pelo site de buscas como relevante para o consumidor de Black Friday.

 

O problema é que, se a meta é garantir um tráfego pesado durante a Black Friday, é preciso ir muito além dessa providência. O que ocorre no e-commerce na temporada de liquidações on-line é um fenômeno que exige de cada varejista todas – TODAS - as suas armas à mão. Afinal ninguém quer perder o equivalente a um mês de vendas, concentradas em apenas seis dias.


Vale lembrar que os mais de 13 milhões de brasileiros que estrearam nos caminhos do e-commerce no ano passado, forçados pela pandemia, estão hoje mais confiantes. Em 2020, compraram R$ 6 bilhões, de acordo com dados da Ebit/Nielsen, e ultrapassaram a barreira dos primeiros cadastros on-line. Também experimentaram novos meios de pagamento. Portanto, hoje, um ano mais tarde, é certo que se arriscarão a comprar um maior número de itens e produtos de valores mais expressivos.

 

É nesse contexto, a um clique do concorrente mais próximo, que garantir a performance da retaguarda faz toda a diferença. Tenha em mente que se o seu site bombar – e tenho a certeza de que você fará tudo ao seu alcance para que isso aconteça – você poderá se ver diante de um problema inusitado: a sua página fora do ar. Isso é mais comum do que se pode imaginar. Lembre-se que até mesmo o serviço do Google sofreu algumas instabilidades por excesso de buscas ao longo dos últimos anos.

 

Em dias de Black Friday é possível estarmos diante de variações como um salto de 100 mil visitas em um dia para 90 mil visitas em apenas uma hora. Moral da história? Procure saber, desde já, quais são os horários de maior procura do seu site para se preparar para o pior/melhor cenário do que virá a ser a demanda durante a principal semana do varejo on-line. Contrate, a priori, servidores na nuvem pensando sempre no pico do tráfego que poderá receber. Estamos falando da loucura que ocorrerá dia 25 de novembro, quinta-feira à noite, véspera da Black Friday, e na própria sexta, dia 26, pela manhã. De que adianta conseguir, com muito esforço, chegar a ser o primeiro do ranking do Google e a sua página cair por falta de link ou de servidor?

 

Evite, ainda, fazer grandes mudanças ou alterações estruturais no seu site durante a Black Friday, assim a página terá mais estabilidade e poderá aproveitar de forma mais eficiente os serviços de cache. Isso não significa que o seu conteúdo não possa ser mudado ao longo do tempo, à medida que a Black Friday se aproxima. Informações como preço, disponibilidade de produto e de frete podem ser alteradas, sem que o Google considere essas mudanças como uma página totalmente nova.

 

O seguro morreu de velho, já dizia a minha avó. Quando suas páginas saírem do ar ou seu servidor sofrer lentidão, como uma estratégia de salva-vidas, sugiro que você já tenha à mão algumas mensagens para substituí-la. Elas podem ser do tipo: “Aguarde por favor! Estamos com muitos acessos nesse momento”. Vale, ainda, criar um textinho simpático, como “Atendê-lo hoje, com todo esse tráfego de Black Friday, é o nosso melhor desafio! Aguarde só mais um pouquinho.” O que não pode aparecer na tela do seu cliente é “Erro”. Esse seria, de fato, um equívoco capital.

 

 

João Lee - sócio fundador da startup Simplex, especializada em aumento de tráfego e conversão de vendas on-line.


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