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Exposição à fumaça pode comprometer a
funcionalidade dos pulmões e expor a pessoa a um risco maior de contaminação
Os malefícios do tabaco matam mais de 7
milhões de usuários e 1,2 milhão de fumantes passivos por ano. Marcado
para fortalecer a conscientização sobre os malefícios do cigarro, o Dia
Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, tem uma importância ainda
maior neste ano: o enfrentamento à Covid-19.
De acordo
com o pneumologista da Doctoralia , Dr. Fabio Marcelo Costa, há
um risco maior de complicações em pessoas contaminadas que são expostas ao
fumo. "Além de prejudicar os mecanismos imunológicos do
organismo, o cigarro compromete a capacidade pulmonar do indivíduo
devido à inflamação e obstrução das vias aéreas, o que agrava as
condições respiratórias do paciente", esclarece.
Diversos estudos mostram que fumantes
são mais propensos a desenvolver doenças respiratórias e
cardiovasculares. Além disso, de acordo com o artigo Analysis of factors associated
with disease outcomes in hospitalized patients with 2019 novel coronavirus
disease, publicado no Chinese Medical Journal, em 5
de maio de 2020, o risco de um paciente com Covid-19 evoluir para um
quadro de pneumonia grave é maior. "Uma possível explicação para isso
é que tabagistas, usuários de cigarros eletrônicos e suas variações, podem
desenvolver ou acentuar doenças pulmonares crônicas, o que aumenta o
impacto de um possível contato do vírus com o organismo",
explica o Dr. Fabio.
Ainda segundo o especialista, é importante ressaltar que o
ato de fumar, por si só, já é uma postura arriscada. "Além de
prejudicar o bom funcionamento dos pulmões, quando uma pessoa fuma, ela coloca
a mão constantemente em contato com o rosto e com os lábios, o que aumenta as
chances de contaminação pelo novo coronavírus", ressalta.
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