As mães são as
mais preocupadas com essa mudança repentina, e representam mais da metade das
entrevistadas.
Com o aumento de casos de coronavírus no Brasil, e
as mortes causadas pela pandemia, está claro que o medo da população vem
crescendo igualmente. Os governos dos estados vêm adotando medidas de
prevenção, como o isolamento social, e o fechamento de locais públicos, como é
o caso das escolas, creches e instituições de ensino superior.
Com isso, as famílias brasileiras tiveram que
adaptar sua rotina de forma repentina. Sem as escolas e creches, as crianças
ficam em casa o tempo inteiro. A Famivita,
em seu mais recente estudo, constatou que 66% das mães sentem que seus filhos
sofrem com a nova rotina que surgiu com a pandemia. Entre as famílias com
filhos mais velhos, o sofrimento alcança 3 em cada 4 crianças.
No Espírito Santo, 73% das mães relataram que seus
filhos sofrem com a nova rotina que surgiu com a pandemia. Em São Paulo, estado
mais afetado pelo vírus, 68% das famílias sentem o sofrimentos de seus filhos.
Já no Rio de Janeiro, segundo estado mais afetado, 69% dos pais percebem esse
desconforto. As mães são as mais preocupadas com essa mudança de rotina
repentina na vida de seus filhos, e representam mais da metade das
entrevistadas.
Mesmo com as medidas de prevenção adotadas no país,
percebemos que 4 em cada 5 das famílias brasileiras têm medo de serem
infectadas com o vírus em instituições de saúde. Ou seja, evitam ir ao hospital
ou postos de saúde ao máximo. Esse medo independe da idade, e é 9% maior entre
as mães; Afinal, elas não podem ficar doentes, pois precisam cuidar de seus
filhos. Sendo assim, outros problemas de saúde são negligenciados, exames não
são feitos, e falta prevenção para o câncer ou doenças infecciosas, por
exemplo.
No Acre e em Roraima, pelo menos 90% das mulheres
têm medo de ir à um hospital ou posto de saúde no momento, por causa do vírus.
Na Bahia, 85% das mães também estão com medo. Já em Santa Catarina, o medo é um
pouco menor, com 72% das participantes. Além do medo de ir a hospitais, 58% da
população considera um risco à saúde o comportamento inadequado que algumas
pessoas adotam e que podem aumentar o número de casos.
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