A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica,
crônica, progressiva e autoimune, que pode acarretar o comprometimento da
coordenação motora, além de perda de visão, fadiga e dor.
De acordo com a estimativa da Associação Brasileira
de Esclerose Múltipla, a doença - que não tem causa determinada - atinge cerca
de 35 mil pessoas no Brasil.
Ao longo dos anos, o tratamento de EM vem ganhando
medicamentos cada vez mais potentes, que interagem com o sistema imune, dentre
eles o Interferon beta-1b, que, atualmente, vem sendo testado em conjunto com a
combinação de Lopinavir e Ritonavir (drogas utilizadas no combate ao HIV) em
estudos para tratamentos alternativos em pacientes com Covid-19.
A ideia dos pesquisadores de Hong Kong era de que o
coquetel funcionasse como um impulsionador do sistema imunológico, podendo
ajudar na recuperação de pessoas que testaram positivo para o Coronavírus.
O resultado do estudo mostrou que os pacientes com
Covid-19, que apresentavam sintomas leves e moderados, passaram a se sentir
melhor após quatro dias e tiveram teste negativo para o vírus, depois de um
intervalo de apenas sete dias de tratamento.
Neste dia 27 de maio, data na qual se comemora o
Dia Mundial da Esclerose Múltipla, os especialistas da Rede de Hospitais São
Camilo de São Paulo estão à disposição para entrevistas a fim de esclarecer
novidades sobre esse tratamento experimental para a Covid-19, ou ainda
ressaltar características da própria Esclerose Múltipla, seu diagnóstico e seus
diferentes tipos de tratamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário