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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Empresas em home office: a interação física com colegas de trabalho é o que mais faz falta, aponta levantamento


Pesquisa da Agência Oribá comprova que apesar de confortáveis com home office, 100% dos colaboradores sentem falta do ambiente de trabalho

A Agência Oribá, especializada em comunicação integrada, realizou uma pesquisa de satisfação para verificar como os colaboradores e gestores estão enxergando e vivenciando o período de isolamento social.
Com a pesquisa, foi possível notar, em 60 dias de isolamento, três principais pontos: 100% dos funcionários da Oribá sentem falta da interação do dia a dia com seus colegas e equipe, a maioria está confortável trabalhando remotamente e também acredita que home office será a realidade de muitas empresas no futuro próximo.
Para 70% dos gestores a experiência é avaliada como boa. Não há resistência ao trabalho remoto por parte da equipe e todos têm colaborado por meio de uma interação e comprometimento, ainda que virtuais. Quando questionados se consideram que a empresa está amparando os funcionários neste período, todos responderam que sim e 58,3% dos respondentes classificam o suporte técnico como excelente e 37,5% como muito bom.
Ainda assim, mais da metade não está certa se gostaria de seguir trabalhando remotamente após a pandemia em 100% do período de trabalho. Dentre as principais dificuldades encaradas durante este período, estão problemas de conexão com a internet (16,7%), seguido de dificuldade com organização de horários (12,5%). Outras dificuldades foram comunicação com a equipe e concentração, além de problemas com software e nuvem.
No entanto, para antecipar este tipo de demanda, a agência já havia providenciado algumas ações para minimizar os empecilhos. Por exemplo: os funcionários estão recebendo um auxilio internet e energia, para cobrir o gasto extra, nos locais onde há mais problema de conexão, o time de TI que atende a agência busca se antecipar e avisar caso haja alguma ocorrência, sendo possível, assim, antecipar demandas e evitar que o cliente fique insatisfeito. A questão de horários está sendo acompanhada dia a dia por cada gestor, por meio de conferece calls de 10 a 15 minutos cada, com o apoio do ponto eletrônico e do check list de tarefas individual. Ainda assim, o funcionário tem acesso 100% ao gestor, o que facilita as entregas diárias e que todos se organizem. Máquinas e mobiliário foram disponibilizados também.
“Por mais que a estrutura tecnológica seja adequada, nada substitui a troca presencial e isso fica mais evidente agora que precisamos nos afastar uns dos outros por um bem maior. Mesmo assim temos nos surpreendido como as coisas têm dado certo e como a equipe está comprometida, mesmo de longe”, comenta Rodrigo Cândido, sócio-diretor executivo da agência.
Os gestores estão atentos a suas equipes, promovendo suporte por meio de conference calls, happy hours online e estímulo na troca de experiência, tudo para evitar desgaste mental dos funcionários. A agência também está fazendo controle de ponto e incentivando a priorização das demandas para que não haja trabalho fora do horário estipulado. De acordo com os sócios, não houve aumentos de gastos significativos
Uma das principais vantagens apontadas de estar em home office é a redução do tempo de deslocamento de casa até a agência. Com isso, os respondentes afirmaram que está sendo possível se dedicarem mais ao autocuidado, à família e outros afazeres que, em circunstâncias normais, não teriam tempo. Mais da metade dos funcionários faz alguma atividade laboral durante o dia para relaxar. Porém quando questionados se aceitariam um trabalho 100% home office, mais da metade (54,2%) que preferiam que fosse parcial, mas não descartam possíveis mudanças pós-pandemia. No entanto, o contato presencial ainda é considerado muito importante para todos os respondentes.
A Agência Oribá pretende refazer a pesquisa ao término do isolamento social, a fim de verificar se o comportamento de gestores e funcionários aponta novas tendências para o período pós- COVID-19.

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