Pesquisa da Agência Oribá comprova que apesar de
confortáveis com home office, 100% dos colaboradores sentem falta do ambiente
de trabalho
A Agência Oribá, especializada em comunicação
integrada, realizou uma pesquisa de satisfação para verificar como os
colaboradores e gestores estão enxergando e vivenciando o período de isolamento
social.
Com a pesquisa, foi possível notar, em 60 dias de
isolamento, três principais pontos: 100% dos funcionários da Oribá sentem falta
da interação do dia a dia com seus colegas e equipe, a maioria está confortável
trabalhando remotamente e também acredita que home office será a realidade de
muitas empresas no futuro próximo.
Para 70% dos gestores a experiência é avaliada como
boa. Não há resistência ao trabalho remoto por parte da equipe e todos têm
colaborado por meio de uma interação e comprometimento, ainda que virtuais.
Quando questionados se consideram que a empresa está amparando os funcionários
neste período, todos responderam que sim e 58,3% dos respondentes classificam o
suporte técnico como excelente e 37,5% como muito bom.
Ainda assim, mais
da metade não está certa se gostaria de seguir trabalhando remotamente após a
pandemia em 100% do período de trabalho. Dentre as principais dificuldades
encaradas durante este período, estão problemas de conexão com a internet
(16,7%), seguido de dificuldade com organização de horários (12,5%). Outras
dificuldades foram comunicação com a equipe e concentração, além de problemas
com software e nuvem.
No entanto, para
antecipar este tipo de demanda, a agência já havia providenciado algumas ações
para minimizar os empecilhos. Por exemplo: os funcionários estão recebendo um
auxilio internet e energia, para cobrir o gasto extra, nos locais onde há mais
problema de conexão, o time de TI que atende a agência busca se antecipar e
avisar caso haja alguma ocorrência, sendo possível, assim, antecipar demandas e
evitar que o cliente fique insatisfeito. A questão de horários está sendo
acompanhada dia a dia por cada gestor, por meio de conferece calls de 10 a 15
minutos cada, com o apoio do ponto eletrônico e do check list de tarefas
individual. Ainda assim, o funcionário tem acesso 100% ao gestor, o que
facilita as entregas diárias e que todos se organizem. Máquinas e mobiliário
foram disponibilizados também.
“Por mais que a estrutura tecnológica seja
adequada, nada substitui a troca presencial e isso fica mais evidente agora que
precisamos nos afastar uns dos outros por um bem maior. Mesmo assim temos nos
surpreendido como as coisas têm dado certo e como a equipe está comprometida,
mesmo de longe”, comenta Rodrigo Cândido, sócio-diretor executivo da agência.
Os gestores estão atentos a suas equipes,
promovendo suporte por meio de conference calls, happy hours
online e estímulo na troca de experiência, tudo para evitar
desgaste mental dos funcionários. A agência também está fazendo controle de
ponto e incentivando a priorização das demandas para que não haja trabalho fora
do horário estipulado. De acordo com os sócios, não houve aumentos de gastos
significativos
Uma das principais vantagens apontadas de estar em
home office é a redução do tempo de deslocamento de casa até a agência. Com
isso, os respondentes afirmaram que está sendo possível se dedicarem mais ao
autocuidado, à família e outros afazeres que, em circunstâncias normais, não
teriam tempo. Mais da metade dos funcionários faz alguma atividade laboral
durante o dia para relaxar. Porém quando questionados se aceitariam um trabalho
100% home office, mais da metade (54,2%) que preferiam que fosse parcial, mas
não descartam possíveis mudanças pós-pandemia. No entanto, o contato presencial
ainda é considerado muito importante para todos os respondentes.
A Agência Oribá pretende refazer a pesquisa ao
término do isolamento social, a fim de verificar se o comportamento de gestores
e funcionários aponta novas tendências para o período pós- COVID-19.
Nenhum comentário:
Postar um comentário