E agora?
Para Victor Loyola, da Consiga+, é
preciso manter a calma, priorizar as despesas com impacto direto e estudar a
possibilidade de um crédito consignado para liquidar o que não cabe no bolso
neste momento
A pandemia da Covid-19 abalou a vida financeira de muita
gente. Com a instabilidade econômica, boa parte das pessoas perdeu seus
empregos, teve seus salários cortados por um tempo ou interrompeu as atividades
devido à necessidade do isolamento social. Esse cenário impactou diretamente na
capacidade de pagamento das contas mensais, o que tem levado muitos
consumidores a viver um período de dificuldades em manter os compromissos em
dia.
Para Victor Loyola, empresário do
mercado financeiro e cofundador da Consiga+, fintech de crédito consignado
privado, é fundamental ter calma neste momento para tomar as melhores decisões.
“É importante manter as obrigações em dia, é claro. Porém, não sendo possível,
é aconselhável priorizar as despesas em que a suspensão do serviço implica em
dano imediato”, analisa. Contas ligadas à prestação de serviços básicos como
luz, água, telefone, mensalidade escolar, entre outras, devem fazer parte da
lista de despesas a serem priorizadas, de acordo com o empresário.
Loyola aponta que adquirir um
empréstimo para saldá-las pode ser uma alternativa, mas é preciso ter alguns
critérios. Em primeiro lugar, o consumidor deve avaliar se o seu fluxo de caixa
absorve um empréstimo neste momento. “É muito importante elaborar um
planejamento para incluí-lo às despesas nos meses seguintes para que isso não
se torne um outro problema no futuro”, alerta.
A taxa de juros é outro ponto de
atenção. Para obter boas vantagens nesse sentido, a premissa mais importante é
manter o nome fora das listas negativa dos birôs de crédito. “Mesmo no caso do
crédito consignado privado, que já tem taxas mais baixas e está disponível a
negativados, o nome limpo colabora para que a taxa seja a menor possível”,
atesta. “Existem muitas empresas financeiras que facilitam o acesso ao crédito,
porém cobram uma taxa de juros muito elevada, o que faz com o que a pessoa
pague caro demais por isso”.
Nesse cenário de pandemia, o coCEO da
Consiga+ ressalta que muitas instituições estão oferecendo empréstimos aos seus
clientes com prazo de carência, o que pode ser uma boa opção para as pessoas
que estão com uma dificuldade temporária. “Observa-se bancos disponibilizando
créditos para começar a pagar entre 90 a 120 dias. Isso pode ser uma saída
interessante, já que o consumidor só terá que iniciar o pagamento após
normalizar a sua situção, com um fluxo de caixa parecido ao que era antes do
coronavírus”, avalia.
Além de buscar a solução para essas
questões, Victor reforça que o momento é propício para fazer um planejamento
financeiro. “Sugiro aproveitar essa fase para rever os gastos e entender como
será possível encarar os próximos meses, que podem ser difíceis por conta da
crise provocada pela Covid-19”, finaliza.
Consiga+
Instagram:
@consigamais
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