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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Volta às aulas, mas trouxe algo indesejado das férias de verão


        
Sim, estão acabando as férias, as pessoas se preparam para a volta às aulas, mas aos poucos começam a sentir uma dorzinha chata em um dos ouvidos...

Tentam esquecer, acham que o ouvido está com água, balançam a cabeça, cutucam com o cotonete, mas ela persiste...


CUIDADO! 
 
Fiquem atentos, podem vir a sofrer a Otite de Verão.

Durante as férias e nesse calor que tomou conta do país, não faltaram mergulhos nas piscinas, rios, cachoeiras e mares. Na volta, a rotina se repete. O excesso de umidade nos ouvidos faz muita gente correr aos consultórios de Otorrinolaringologia. Pais levando filhos, adultos, idosos, não importa a idade, a queixa é comum: dores persistentes e até ouvidos entupidos. Se estas enfermidades não forem tratadas, a tempo e mediante acompanhamento médico, elas podem se tornar muito mais graves, ocasionando a chamada Otite Externa ou Otite de Verão. “Nas últimas semanas atendi uma média de 10 pacientes por dia com este quadro nos pronto- socorros; e nos consultórios de três a quatro diariamente”, revela o otorrino, Dr. Alexandre Colombini. 

Imaginando que este retrato se multiplica por todos os consultórios da cidade de S. Paulo, se reunirmos números que incluam o estado todo ou mesmo o Brasil, a situação com certeza é bastante preocupante.

A Otite manifesta-se, de modo mais comum, após mergulhos frequentes. Causada por bactérias e fungos que geram inflamação ou obstrução, está diretamente atrelada ao canal responsável por ligar nossa orelha ao tímpano. É uma infecção no canal auditivo externo que pode comprometer a porção mais externa da membrana do tímpano até o pavilhão auricular, que chamamos de orelha.

         “A Otite Externa é uma inflamação grave que tem sua incidência aumentada nesta época do ano devido ao excesso de umidade e também de traumas causados nos ouvidos pelo uso recorrente, por exemplo, de “cotonetes” ", completa o Dr. Colombini. Os principais sintomas são: dor severa, diminuição da audição, sensação de ouvido tapado, secreção, choro constante (nos bebês) e irritabilidade.  Nos casos mais severos pode ocorrer também a febre e até a perfuração da membrana timpânica.

     Algumas dicas para evitar novos incômodos com a volta à praia ou à piscina neste feriado, podem evitar repetir tal mal-estar: 


        - Procure se proteger durante os mergulhos. Use protetores de silicone nas orelhas sempre que possível

- Evite o uso de hastes flexíveis (cotonetes) em suas orelhas. Tendo em vista que é necessário protegê-los da água e assim evitar que retirem em grande quantidade a cera do ouvido. Isso é fundamental para assegurar a integridade desse importante órgão. 

- Sempre que sair do banho, enxugue o ouvido com a ponta de uma toalha. Isso evita o excesso de umidade.  

- Contudo, ao primeiro sintoma, saiba que a Otite de Verão está presente. Procure auxílio médico para que ele diagnostique e trate da melhor maneira possível, evitando maiores complicações. 





 Bio:
Dr. Alexandre Colombini Pellegrinelli Silva - Formado em Medicina pela Universidade de Marília. Escolheu como sua especialidade a Otorrinolaringologia, cuidando de ouvidos, nariz e garganta. Fez sua especialização em Otorrinolaringologia no renomado Instituto Felippu, tendo como foco a Rinologia e a Cirurgia Endoscópica das patologias nasais e paranasais. Atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

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