Veterinária
alerta para problemas como insolação, vômitos, prostação, queimaduras nas patas
e necessidade de tosa e banho
Durante
o Verão, muitas pessoas optam por realizar atividades ao ar livre e aproveitar
os dias ensolarados e quentes. As opções são diversas: desde um passeio no
parque, uma caminhada pelas ruas ou até mesmo uma ida a praia ou campo. E
claro, que a presença do melhor amigo do homem torna o momento mais especial e
alegre. O que poucos sabem é que os animais, especificamente os cães, não
transpiram e por isso precisam de atenção redobrada para amenizar os incômodos
causados pelo calor excessivo. Além da boca aberta e da respiração ofegante,
outras atitudes devem ser observadas.
Algumas
raças são mais sensíveis às altas temperaturas e os animais podem apresentar
insolação, vômito e prostração. Assim como os humanos devem optar por roupas
confortáveis, ingerir muita água e se alimentar de comidas mais leves, os cães
também precisam de uma oferta maior de água, preferencialmente gelada. Já a
alimentação deve ser mantida, porém é comum que eles se alimentem em menor
quantidade.
De
acordo com a veterinária Natália Gouvêa, da Clínica Soft Dogs e Cats, uma forma
de refrescar os cães e que é bem aceita é congelar pedaços de frutas ou sucos
naturais é oferecer nos horários de maior calor. “Além de se refrescarem, os
pets ingerem nutrientes importantes e ainda brincam com a novidade”, revela a
doutora.
Outra
dúvida que ronda os donos de animais é a necessidade da tosa. “Essa medida é
algo muito particular, que deve ser avaliada juntamente com o veterinário ou
profissional responsável. Cada raça possui um tipo de pelagem e suas especificidades
que devem ser respeitadas. Uma tosa errada pode causar alopecia (perda de
pelos) e outros danos. Além disso, é importante ressaltar, que o pelo dos cães
funciona como um isolante térmico e ajuda a manter uma temperatura corporal
adequada. Uma forma de refrescá-los é manter o intervalo de banhos entre 7 a 15
dias”, destaca Natália.
Queimaduras
Em
função do calor excessivo e da umidade, o que mais preocupa os veterinários,
são as queimaduras nos cochins, conhecidos popularmente como almofadinhas das
patas. A região é sensível é pode queimar no asfalto durante um simples
passeio. “Para evitar o problema, é recomendável adaptar a rotina. Os melhores
horários para uma caminhada são entre às 6 e 9 horas e após às 19 horas. Outra
dica, é testar com as mãos a temperatura do solo. Se estiver suportável para
sua mão, estará seguro para o cachorro. Em casos específicos, pode-se usar um
sapato apropriado para pets”, alerta a veterinária.
Cães
Braquicéfalos
Apesar
do nome difícil, se enquadram nessa categoria cachorros das raças Bulldog
Inglês e Francês, Boston Terrier, Pug, Boxer, Shitzu e Lhasa Apso, entre outros
e a principal característica é o focinho curto e achatado. Devido à anatomia,
esses cães sofrem ainda mais com o calor. “Eles têm maior dificuldade para
respirar e para diminuir a temperatura do corpo, o que pode levar a
hipertermia. O ideal é evitar passeios, exposição ao sol e banhos fora de casa.
Para amenizar a sensação, pode-se oferecer colchões gelados ou até jogar água
nas costas”, finaliza Natália Gouvêa.
Clínica
Soft Dogs e Cats
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