Os
cuidados com a alimentação na estação mais quente do ano devem ser redobrados.
Alimentos e bebidas necessitam de cuidados e
atenção redobrados em função das altas temperaturas e umidade do ar no verão.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, cerca de 600 milhões de pessoas no mundo
adoecem por ingerirem alimentos contaminados; mais de 40% delas são crianças.
As
cautelas com a alimentação precisam ser priorizadas no decorrer do ano, mas, no
verão, casos de intoxicação alimentar e desidratação surgem com maior
frequência no Brasil – OMS. O gastroenterologista cooperado à Unimed
Blumenau, Bruno
Walter Wascheck, explica sobre os distúrbios e dá algumas dicas para
preveni-los.
Intoxicação
alimentar: Ocorre
com a ingestão de alimentos ou água contaminados por bactérias, vírus e
microrganismos capazes de sobreviver e se multiplicar no intestino humano.
“Os sintomas podem variar, entre eles pode-se destacar náuseas, vômito, dores
abdominais, indisposição e diarreia intensa. Normalmente, o organismo resolve o
problema entre 5 e 7 dias, com pouca ou nenhuma interferência de medicamentos”,
explica.
“No
verão é difícil evitar que a doença aconteça devido ao calor intenso e a vasta
umidade do ambiente. Mesmo conservando bem os alimentos, existe a probabilidade
de contaminação. Comidas guardadas na geladeira por 48 horas ou mais, também
estão suscetíveis ao contágio”, completa. Abaixo o especialista dá algumas
dicas para evitar a intoxicação alimentar:
- Manusear os
alimentos com higiene, lavá-los e, sempre que possível, colocá-los
submersos em água e vinagre antes de ingeri-los;
- Atenção
redobrada com o ovo, sempre lavar a casca com detergente neutro antes de
prepará-lo;
- Mesmo
que os alimentos estejam dentro do prazo de validade, não consumi-los se
estiverem com aroma, cor ou sabor alterado;
- Não
ingerir carne crua, leite que não sofreu pasteurização ou esterilização,
alimentos que foram fritos em óleo usado e que estejam com a embalagem
violada;
- Lavar
todos os ingredientes com água e sabão antes de guardá-los na geladeira.
Hidrate-se!
A
desidratação é uma consequência da perda excessiva de líquidos e sais minerais
do corpo. Muitas vezes, está associada a vômito e diarreia provocados pela
intoxicação alimentar. “Os sintomas mais comuns são olhos fundos, boca seca,
sede com frequência, diminuição da quantidade de urina, desmaios, tonturas e
cansaço excessivo”, explica.
“A
hidratação é essencial em todas as épocas do ano, mas, principalmente no verão.
Para isso, indica-se o consumo livre de água mineral, sucos naturais, água de
coco e chás. Ao praticar exercícios físicos na estação, o corpo perde muitos
sais minerais , por isso, é importante não tomar líquidos apenas quando se
sente sede. É importante saber que a sede é o primeiro sinal da desidratação”,
completa Wascheck. Abaixo o especialista lista algumas dicas para evitar a
desidratação:
- Ingerir
com abundância água e sucos naturais;
- Evitar
exercícios físicos e exposição ao sol durante os dias de calor intenso;
- Diminuir
o consumo de álcool, uma vez que o álcool aumenta a perda de líquido pela
urina;
- Ingerir
alimentos leves como folhas e carne branca.
“A
intoxicação alimentar e a desidratação são doenças comuns no verão, mas, com
cuidados básicos, é possível evitá-las e curtir a estação com bem-estar. Para
uma boa qualidade de vida, respeite seu corpo, tenha uma alimentação
balanceada, busque hidratar-se diariamente e atente-se aos sinais do seu
organismo”, conclui o gastroenterologista cooperado à Unimed
Blumenau.
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