Especialista
explica que a idade é o principal fator de risco e que
após os 50 anos a incidência é mais alta, em especial quando casos da doença na
família podem se tornar um agravante para as próximas gerações; Entenda os
sintomas e tratamentos indicados
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional
do Câncer (Inca), o tumor de próstata é o segundo mais comum entre homens,
sendo responsável por cerca de 61.200 casos entre 2016 e 2017. Ao receberem o
diagnóstico do câncer de próstata, muitos homens se questionam sobre as causas
da doença e os possíveis tratamentos que podem ser seguidos. No começo, pelo
fato dos sintomas serem silenciosos, o câncer de próstata é de difícil
diagnóstico, já que a maioria dos pacientes apresentam indícios apenas nas
fases mais avançadas da doença.
Segundo Dr. Andrey Soares, oncologista do
Centro Paulista de Oncologia – CPO (Grupo Oncoclínicas), casos familiares de
pai ou irmão com câncer de próstata, antes do 60 anos de idade, podem aumentar
o risco em 3 a 10 vezes em relação à população em geral. "A neoplasia
afeta somente os homens, já que é uma glândula que faz parte exclusivamente do
aparelho reprodutor masculino.
Parentes de primeiro grau com tumor de próstata,
em idade jovem, e negros são fatores de risco. Em alguns casos, apesar de
discutível, a má alimentação pode ser um fator que aumenta as chances da doença
se desenvolver", explica.
Quando aparentes, os primeiros sintomas que são
detectados no câncer de próstata podem ser semelhantes ao crescimento benigno
da glândula como dificuldade para urinar seguida de dor ou ardor, gotejamento
prolongado no final, frequência urinária aumentada durante o dia ou à noite. Em
fases mais avançadas da doença, é possível a presença de sangue no sêmen e
impotência sexual, além de sintomas decorrentes da disseminação para outros
órgãos, tal como dor óssea nos casos de metástases ósseas.
Por ser difícil de ser diagnosticado, é
recomendável que homens a partir de 50 anos (e 45 anos para quem tem histórico
da doença na família) façam o exame clínico (toque retal) e o PSA anualmente
para rastrear o aparecimento da doença. O PSA é uma proteína especifica
produzida pelas células da glândula (presente apenas em homens) e cuja taxa, em
média, deve ser de quatro nanogramas por mililitro. Uma alteração deste valor
para números mais elevados, um aumento muito rápido entre duas medidas, ou até
mesmo valores menores, porém em pacientes jovens e com próstata pequena pode
ser um indicativo do câncer e é importante aliado para a detecção da condição
em sua fase inicial, quando ainda é assintomática.
Quando estas alterações aparecem e há uma
suspeita da doença no organismo do homem, é indicada uma biópsia através de
ultrassonografia transretal para a confirmação do diagnóstico.
Entenda os possíveis tratamentos da doença
O tratamento depende do estágio e da
agressividade em que a doença se encontra. Eles devem ser projetados
individualmente para cada paciente de acordo com o seu quadro clínico pessoal.
No caso em que a doença se encontra no estágio inicial e com características de
baixa agressividade, o acompanhamento vigilante com consultas e exames
periódicos deve ser discutido com o paciente, uma vez que é possível poupar os
mesmos de algumas toxicidades que o tratamento causa. Nos outros casos de
doença localizada, a cirurgia, a radioterapia associadas ou não a bloqueio
hormonal e a braquiterapia (também conhecida como radioterapia interna) pode
ser realizada com boas taxas de cura. "Após realizarem a cirurgia, em
alguns casos é necessário realizar o procedimento de radioterapia
pós-operatória para a diminuição do risco de recaídas da neoplasia",
completa Dr. Andrey.
Quando os pacientes apresentam metástases, diversos
tratamentos podem ser realizados com excelentes resultados como o bloqueio
hormonal, a quimioterapia, novos medicamentos que controlam os hormonios por
via oral e também uma nova classe de remédios que são conhecidas como radio
isótopos, partículas que se ligam no osso e emitem doses pequenas de
radioterapia nestes locais.
Sobre o CPO
Fundado há mais de três décadas pelos
oncologistas clínicos Sergio Simon e Rene Gansl, o Centro Paulista de Oncologia
CPO - Grupo Oncoclínicas, oferece cuidado integral e individualizado ao
paciente oncológico. Com um corpo clínico com mais de 50 oncologistas e
hematologistas e uma capacitada equipe multiprofissional com psicólogos,
nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e reflexologistas. Oferece consultas
médicas oncológicas e hematológicas, aplicação ambulatorial de quimioterápicos,
imunobiológicos e medicamentos de suporte, assistência multidisciplinar
ambulatorial, além de um serviço de apoio telefônico aos pacientes 24 horas por
dia e acompanhamento médico durante internações hospitalares. O CPO possui a acreditação em nível III pela
Organização Nacional de Acreditação (ONA) e a Acreditação Canadense Diamante
(Accreditation Canada), do Canadian Council on Health Services Accreditation, o
que confere ao serviço os certificados de "excelência em gestão e
assistência" e qualifica a instituição no exercício das melhores práticas
da medicina de acordo com os padrões internacionais de avaliação. A instituição possui uma parceria internacional
com o Dana Farber Institute / Harvard Cancer Center, que garante a
possibilidade de intercâmbio de informações entre os especialistas brasileiros
e americanos, bem como discussão de casos clínicos. Além disso, ainda,
proporciona a educação médica continuada do corpo clínico do CPO, com aulas,
intercâmbios e eventos com novidades em estudos e avanços no tratamento da
doença. Atualmente o CPO possui duas unidades de atendimento em São Paulo, nos
bairros de Higienópolis e Vila Olímpia.
Sobre o Grupo Oncoclínicas
Fundado em 2010, é o maior grupo especializado
no tratamento do câncer na América Latina. Possui atuação em oncologia,
radioterapia e hematologia em 11 estados brasileiros. Atualmente, conta com 50
unidades entre clínicas e parcerias hospitalares, que oferecem tratamento
individualizado, baseado em atualização científica, e com foco na segurança e o
conforto do paciente.
Seu corpo clínico é composto por mais de 400
médicos, além das equipes multidisciplinares de apoio, que são responsáveis
pelo cuidado integral dos pacientes. O Grupo Oncoclínicas conta ainda com
parceira exclusiva no Brasil com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais
renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a
Harvard Medical School, em Boston, EUA.
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