Pesquisadores
norte-americanos descobriram que o guarda-sol garante uma proteção da pele
equivalente ao FPS 7 (ou menos) e não substitui o uso do protetor solar
Na Austrália, no Brasil e até nas ruas de
Xangai: o guarda-sol é utilizado pela população do mundo todo como medida de
proteção solar. O que muita gente não sabe é que, apesar dele proporcionar
aquela sombra tão desejada nos dias de verão, o nível de proteção UV que esse
método oferece pode não ser tão bom quanto parece.
Pesquisadores norte-americanos da Johnson &
Johnson publicaram um novo estudo no jornal Photochemical & Photobiological Sciences
e descobriram que, na vida real, um guarda-sol típico oferece um FPS entre 3 e
7. Desta forma, usar apenas este recurso para proteger a pele garante uma
fração da proteção recomendada pelos dermatologistas. Moral da história: a
sombra do guarda-sol e de outras estruturas pode complementar o uso de protetor
solar, mas nunca substituí-lo.
Os resultados do estudo servem como alerta para
quem acredita que a sombra oferece proteção significativa contra o sol. "A
sombra bloqueia a luz visível e o infravermelho, gerando um efeito de frescor
que pode dar a falsa impressão de que os raios UVA e UVB também são bloqueados.
Essa sensação equivocada de segurança pode levar a uma superexposição ao Sol
que causa sérios danos à pele, como hiperpigmentação, envelhecimento prematuro
da pele e, até, câncer de pele", explica o Dr. Hao Ou-Yang, Ph.D. e
Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Johnson & Johnson nos Estados
Unidos.
Os pesquisadores chegaram a esta conclusão por
meio de um sistema de visualização aérea que analisou diferentes fatores
relacionados a guarda-sóis e paredes como método de proteção. "Em
diferentes momentos do dia, medimos o FPS da sombra com um medidor UV calibrado
em posições distintas da sombra feita por guarda-sol. Depois, comparamos os
resultados de medição com o modelo. Usamos esse tipo particular de modelagem
para quantificar com precisão a gama de proteção e a proteção máxima que uma
estrutura típica de sombras é capaz de oferecer, bem como a variação da
proteção de acordo com diferentes parâmetros", completa o Dr. Hao.
A radiação solar ultravioleta (R-UV) é a
principal causa do câncer de pele, e um dos fatores que contribui para isso é o
grande desconhecimento sobre o risco da R-UV à saúde. "A maioria dos
brasileiros não percebem a relevância do uso de protetor solar, inclusive pela
dificuldade de lidar com o benefício a longo prazo da fotoproteção",
afirma a pediatra Sabrina Battistella. Segundo o Instituto Nacional de Câncer
(INCA), o câncer de pele representa 1 em cada 3 casos de tumores diagnosticados
no Brasil e tem como principal causa a exposição solar.
A boa notícia é que
esse quadro pode ser prevenido por meio do uso e da reaplicação corretos do
protetor solar.
www.jnjbrasil.com.br
Central de Relacionamento com o Consumidor Johnson & Johnson
0800 703 63 63
Nenhum comentário:
Postar um comentário