Após a
revelação de que o cantor britânico David Bowie, um dos artistas mais
influentes do rock e do pop, morreu de câncer de fígado aos 69 anos, o assunto
chamou a atenção do mundo todo. A doença é grave e os números preocupam.
Segundo estimativas o Inca – Instituto Nacional do Câncer, haverá 596.070 novos
casos de diversos tipos de câncer em 2016.
Apesar de
não estar entre os tumores mais comuns, o câncer de fígado é de alta
complexidade e exige proficiência no tratamento. Dentre os tumores de fígado, o
tipo mais frequente é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular, que ocorre
em mais de 80% dos casos. O desenvolvimento da doença pode ocorrer por meio da
infecção pelo vírus da hepatite C e, em menores proporções, da hepatite B. Além
disso, a cirrose hepática, que pode estar relacionada ao consumo abusivo do
álcool, e a esteatose hepática (acúmulo gordura no fígado), que pode levar a
cirrose, também estão entre os fatores de risco.
Os
sintomas, geralmente, aparecem em fase avançada da doença e incluem perda de
peso, falta de apetite, aumento do volume de líquido na barriga, icterícia
(pele e mucosas amareladas), entre outros. “O diagnóstico precoce é
extremamente importante. Quanto antes descobrir, maior a chance de fazer o
tratamento curativo que é a cirurgia”, explica o dr. Fábio Kater, oncologista
do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de
São Paulo.
Para Fábio
Kater, a melhor forma de se prevenir é evitar o contato com o vírus de hepatite
B por meio da vacinação, evitar exposição ao álcool, ficar atento ao controle
metabólico, evitando a obesidade, e ir ao médico para consultar os níveis de
colesterol.
Beneficência Portuguesa de São Paulo -www.beneficencia.org.br
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