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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Criança Segura lança manual para prevenção de acidentes no esporte




A publicação aborda as principais lesões que podem acontecer durante a prática esportiva e apresenta dicas para evitá-las
A prática de esportes na infância e adolescência traz diversos benefícios sociais, emocionais e físicos para crianças e adolescentes. Entretanto, pais, responsáveis, professores e treinadores precisam ficar atentos para evitar a ocorrência de lesões durante essas atividades. Com o objetivo de informar esse público e colaborar com a prevenção de acidentes, a Criança Segura lança o manual “Prevenção de lesões no esporte”. Para ler o material na íntegra, link: http://api.ning.com/files/9DhwROeyJ5VHXS1CYaqDqXpQcJAJOqP1WqP-79PTPjXfhCXtYGX7RvIa*u8viDYlIe2w9LJTY82vjR65z*s78gllNE*pus4j/cartilhaesportecrianasegura.pdf.
A publicação é parte de um projeto chamado “Criança Segura nos Esportes”, idealizado pela organização com apoio do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da cidade de São Paulo e patrocínio das empresas BB Mapfre e Johnson&Johnson.
O material é dividido em cinco partes. Nas quatro primeiras, são abordadas as principais lesões que podem acontecer com as crianças durante a prática esportiva: desidratação, lesão por esforço repetitivo, trauma na cabeça (concussão) e afogamento. Para cada um desses temas, o manual traz informações sobre o que é importante saber sobre o assunto, como a lesão pode acontecer, como preveni-la e o que fazer caso ocorra. A quinta e última parte da publicação é um checklist para pais, responsáveis e professores de Educação Física com dicas seguras para prática de esportes pelas crianças.
Dados
No Brasil, não há dados exatos sobre o número de acidentes que acontecem durante a prática esportiva. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde, no ano de 2013, 52.659 crianças foram hospitalizadas devido a quedas.  Essa é a maior causa de internações por acidentes na faixa etária de zero a 14 anos no país e, muitos desses casos, podem ter ocorrido durante a realização de uma atividade física.
Além disso, sabe-se que a região corpórea mais atingida em crianças durante as práticas esportivas é a cabeça, pelo fato delas ainda não serem capazes de proteger a região cefálica em caso de quedas e impactos. Por sua vez, os traumas nos braços e pernas estão no segundo lugar de ocorrência de lesões em menores de dez anos, cuja fase que se encontram é marcada pelo predomínio de atividades como passeio com bicicleta, uso de patins, jogos de bola, entre outros, que expõe mais os membros a lesões.
Dicas para prevenir acidentes nos esportes
Desidratação: Incentive a ingestão de água e realize pequenas pausas durante os treinos e jogos. Não espere a criança dizer que está com sede.
Lesões por esforço repetitivo: Realize aquecimento antes da prática esportiva. Isso aumenta a circulação do sangue nos músculos, tornando-os mais flexíveis e menos propensos a entorses.
Trauma na cabeça (concussão): Sempre utilize os equipamentos de proteção individual adequados para a atividade realizada (como capacetes, joelheiras e tornozeleiras).
Afogamento: Ensine flutuação para as crianças a partir dos dois anos e a nadar a partir dos quatro anos, com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas.
A Criança Segura
A Criança Segura é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.
Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.

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