Carnaval
chegando, calor, festas, bebidas, viagens e, claro, sexo. É nessa época e nesse
cenário que as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) aparecem e que o
Ministério da Saúde reforça as campanhas para o uso de preservativos. Seja por
influência de bebidas alcoólicas ou pelo calor do momento, homens e mulheres
acabam deixando a camisinha de lado e se expondo à doenças.
Apesar
de serem inúmeras as doenças que podem ser contraídas por meio de relações
sexuais, a Aids ainda é a que mais preocupa as pessoas. Segundo o Dr. Alex
Meller, urologista chefe da Clínica Unix, o único método realmente eficaz de
prevenir o contágio é o uso do preservativo em 100% das relações. “Frequentemente
os pacientes relatam que na hora da excitação acabam não pensando
nas consequências e “deixam rolar”, e este é sem dúvida o maior erro
de todos, pois estas doenças podem ser transmitidas durante sexo oral,
vaginal ou anal sem uso de camisinha”, explica Dr. Alex Meller, Urologista
da Clínica Unix.
As
DST são as doenças transmissíveis mais comuns encontradas no mundo. Segundo
estimativas do Ministério da Saúde, mais de cinco milhões de pessoas são
portadoras deste tipo de doença apenas no Brasil. Entra as mais comuns
estão sífilis, gonorreia, clamídia, herpes genital e HPV.
"Qualquer
pessoa sexualmente ativa pode contrair mais de 20 doenças sexualmente
transmissíveis já identificadas”, afirma Dr. Alex. Porém, a maior parte das
novas infecções ocorrem em pessoas de 15 a 24 anos, enquanto os sintomas mais
comuns podem variar entre os sexos.
Segundo
o urologista, nos homens, as DSTs mais comuns são balanites, verrugas virais,
uretrites e doenças transmitidas pelo sangue: sífilis, hepatite e HIV. Já, nas
mulheres, clamídia, gonorréia, tricomoniase e herpes genital são as mais
detectadas. “As balanites são irritações que acometem a pele do prepúcio e da
glande, mais comumente causadas por fungos (Candida albicans) e bactérias
(Gardnerella). As verrugas por vírus HPV e herpervírus. As uretrites
acometem a uretra causando dor e desconforto ao urinar, associado a corrimento
uretral, mais comumente causado por Neisseria ghonorreae (também conhecida
como gonorréia) e Clamydia trachomatis.”, explica Dr. Alex.
É
importante lembrar que as doenças sexualmente transmissíveis dificilmente podem
ser vista a olho nu. Por isso, para ter certeza que se cuidou corretamente
neste período, é indicado que procure os postos de saúde, já que a maioria das
doenças, quando descobertas no início, tem cura.
Proteja-se
e tenha um carnaval sem riscos.
Dr. Alex Meller – Urologista e especialista em cálculo
renal da Clínica Unix. Graduado em Residência Médica em Cirurgia Geral
pela Hospital São Paulo, UNIFESP – EPM e pós graduado em Urologia pelo
Hospital São Paulo, UNIFESP – EPM. Possui experiência profissional como
Urologista chefe do Hospital Estadual de Diadema, Membro da equipe de
Litotripsia Extracorpórea do Hospital São Paulo, Coordenador da equipe de Urologia
do Convênio Santa Helena Saúde, membro da equipe de Litotripsia Extracorpórea
do Hospital do Rim e Hipertensão, UNIFESP/EPM, Médico assistente da Disciplina
de Urologia da UNIFESP-EPM e membro do corpo clínico como urologista do
Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Alemão Osvaldo Cruz, Hospital São
Luiz, Hospital Santa Paula, Hospital Santa Catarina e Hospital 9 de Julho.
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