Especialista
lembra ainda que outras DSTs afetam milhões de brasileiros
Desde 1988, o 1º de dezembro é
marcado, também no Brasil, como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A despeito
dos avanços conquistados, a data tem um importante motivo para não ser
esquecida e deve servir para a reflexão e mudanças de atitudes. Segundo
informações do Ministério da Saúde, foram notificados 757 mil casos da doença
no país, desde os anos 80, dos cerca de 37 milhões, projetados, em todo o mundo
segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Apesar desta pandemia estar
estabilizada no Brasil, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos a cada 100
mil habitantes – cerca de 39 mil casos novos ao ano – tem havido identificação
de recrudescimento da moléstia em meio as novas gerações. São identificados
cerca de 2 milhões de novos casos no mundo. A OMS estima que cerca de 50% dos
indivíduos HIV+ desconheçam seu diagnóstico.
A concomitância da moléstia com
outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, como Sífilis, Gonorreia e HPV
representa agravo importante, especialmente atingindo a população feminina.
Números
No Brasil, segundo o Ministério da
Saúde, o coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13% nos últimos 10 anos – por
conta do mundialmente reconhecido Protocolo de Tratamento adotado em nosso país
- passando de 6,1 óbitos por 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em
2013. Por outro lado, a OMS estima que, no Brasil, os casos de transmissão
sexual da população sexualmente ativa a cada ano sejam de 937.000 para Sífilis,
1.541.800 para Gonorreia e 1.967.200 para Clamídia. Além disso, o levantamento
aponta 640.990 novos casos de Herpes genital e 685.400 casos de HPV.
“Sexo inseguro e diversidade de
parceiros tem representado o maior fator de risco em nosso meio e a principal
ação preventiva ainda é a educação continuada e a estratégia de promoção da
informação para atingir populações em escala”, alerta Pedro Oliveira, diretor
médico da ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios
farmacêuticos. Ele ressalta a importância do uso de preservativo nas relações
sexuais como único método efetivo para evitar a transmissão dessas doenças.
ePharma
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