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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Movimento ocular horizontal pode melhorar a estabilidade de pessoas com Parkinson

No caso dos voluntários saudáveis, tanto a movimentação
 ocular vertical quanto a horizontal ajudaram na estabilização postural
(
foto: Freepik*)
Já a movimentação dos olhos no sentido vertical aumentou a oscilação postural de voluntários com a doença; experimento foi conduzido por pesquisadores da Unesp e da Universidade de Lille, na França

 

É totalmente contraintuitivo, mas um estudo feito com portadores de doença de Parkinson concluiu que, assim como acontece com jovens saudáveis, desviar o olhar de um lado para o outro auxilia na estabilização da postura, evitando quedas e desequilíbrios. Os dados foram apresentados na revista Biomechanics.

Conduzida com apoio da FAPESP por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de Lille, na França, a investigação envolveu dez pessoas com a doença e 11 indivíduos neurologicamente saudáveis.

Nos testes, os participantes foram convidados a permanecer parados, tentando se equilibrar. O desafio era combinar dois tipos de posturas estáticas – pés paralelos ou um pé na frente do outro – com três comportamentos oculares: mover os olhos de forma rápida (movimento sacádico) entre dois pontos no sentido horizontal, depois o mesmo no sentido vertical e, por último, manter o olhar fixo em um único ponto.

Tanto para pessoas com a doença de Parkinson quanto para os indivíduos saudáveis, as posturas estáticas combinadas com a movimentação dos olhos no sentido horizontal conferiram uma melhor estabilização do corpo, em comparação ao olhar fixo em um ponto. No entanto, quando os parkinsonianos realizaram os movimentos oculares para cima e para baixo a oscilação corporal foi maior do que quando moveram o olho no sentido horizontal.

“Não se trata de uma estratégia automática para evitar quedas e desequilíbrios, pois é difícil implementar a movimentação dos olhos para a esquerda e para a direita no dia a dia. É claro que pode haver um treinamento, mas esse é um estudo mais básico do que prático. Não esperávamos que pessoas com a doença de Parkinson fossem capazes de combinar esses dois movimentos e isso pode abrir novas possibilidades para o entendimento da doença e suas consequências motoras e cognitivas”, afirmou Fabio Barbieri, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Movimento Humano (Movi-Lab) e do projeto de extensão “Ativa Parkinson” na Unesp de Bauru.

Inesperado

Antes do experimento, conta Barbieri, a expectativa era de que as pessoas com Parkinson não teriam benefícios ao realizar o movimento dos olhos durante a postura. “Os indivíduos com essa doença têm déficit na postura, o que causa uma piora na estabilidade e no controle postural, bem como dificuldade de controlar os olhos – os movimentos oculares são mais lentos, a piscada é mais lenta. Eles também têm dificuldade para selecionar informação no ambiente”, explica.

Como ressalta o pesquisador, embora tenha ocorrido melhora postural com a movimentação ocular horizontal, quando os pacientes com a doença de Parkinson moveram os olhos para cima e para baixo, houve prejuízo da estabilidade corporal.

“Para adultos jovens esse tipo de movimentação ocular [vertical] funciona. Para o grupo de idosos, ele não tem efeito de reduzir a oscilação postural. Embora os indivíduos com a doença de Parkinson sejam capazes de executar os movimentos verticais, eles não conseguem se adaptar [reduzir a oscilação] do mesmo modo que fazem com o movimento horizontal dos olhos. Isso ocorre porque o movimento para cima e para baixo é mais difícil no geral, envolve menor magnitude de rotação do olho, e isso dificulta a integração entre o sistema sensorial [olhos] e o sistema postural [corpo]”, afirma Sérgio Tosi Rodrigues, do Laboratório de Informação, Visão e Ação (Livia) do Departamento de Educação Física da Unesp de Bauru, coautor do estudo.

Tosi Rodrigues tem realizado estudos que combinam posturas de estabilidade com movimentos sacádicos em diferentes populações, como jovens e idosos saudáveis, pacientes com diabetes, com esclerose múltipla e doença de Parkinson.

Resultados de estudos anteriores sugerem que o sistema de controle postural recebe, além das informações visuais de deslizamento das imagens projetadas na retina, inputs dos músculos que movimentam os olhos para a manutenção de uma posição corporal desejada, o que auxilia significativamente na redução da oscilação corporal.

“Além de limitações referentes a uma doença, como é o caso do Parkinson, o controle do olhar e da postura parece variar com a idade do indivíduo. De modo geral, o processo natural de envelhecimento provoca, dentre outras alterações, deterioração no controle motor e na percepção visual. Isso faz com que idosos apresentem resultados inferiores em algumas funções visuais em comparação aos adultos jovens, por exemplo, o que pode deixá-los mais suscetíveis a sofrer quedas”, explica Tosi Rodrigues.

“Para o indivíduo com a doença de Parkinson, a tarefa de combinar o equilíbrio estático com a movimentação dos olhos para cima e para baixo talvez tenha exacerbado a capacidade de integrar esses dois sistemas motores, prejudicando sua oscilação postural”, avalia Barbieri.

No caso de indivíduos saudáveis, os dois tipos de movimento sacádico (vertical e horizontal) ajudaram na estabilização postural quando comparados ao olhar fixo.

“Isso acontece porque a pessoa coloca a tarefa postural num segundo plano. Tentando simplificar o que é complexo: ocorre uma mudança na questão atencional. O indivíduo tira a atenção da postura, foca no movimento dos olhos, o que exige que o cérebro esteja mais cauteloso, ou tenha um controle melhor da postura, de se manter em pé ou fazer um controle da estabilidade”, diz Barbieri.

O artigo People with Parkinson’s Disease Are Able to Couple Eye Movements and Postural Sway to Improve Stability pode ser lido em: www.mdpi.com/2673-7078/4/3/32.

 


Maria Fernanda Ziegler
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/movimento-ocular-horizontal-pode-melhorar-a-estabilidade-de-pessoas-com-parkinson/52773


Burnout parental atinge 9 em cada 10 mães, sendo uma das grandes consequências da falta de equidade de gênero no mercado de trabalho

5 em cada 10 mulheres respondentes já receberam algum tipo de diagnóstico relacionado à saúde mental

 

O burnout parental é um tema cada vez mais relevante e urgente. De acordo com a pesquisa inédita realizada pela B2Mamy, maior comunidade de mães do país, em parceria com a Kiddle Pass, primeiro aplicativo de atividades interativas para crianças, 9 em cada 10 mães sofrem com esse tipo de esgotamento. Este é um dos maiores obstáculos para a equidade de gênero no mercado de trabalho. O levantamento revela também que 5 em cada 10 já receberam algum tipo de diagnóstico referente à saúde mental, enquanto 6 em cada 10 foram questionadas sobre filhos em momentos de promoções e seleção para vagas. 

“Começamos este projeto com o olhar do esgotamento materno, algo que presenciamos em nosso dia a dia com toda a comunidade. Entretanto, ao nos depararmos com os resultados, entendemos que se trata de algo maior que apenas a rotina diária das mães. O impacto está em todos os lugares e tem consequências na sociedade e no ambiente de trabalho. Discutir e trazer à luz a sobrecarga materna e o burn out parental é falar também sobre equidade de gênero” diz Lygia Imbelloni, médica e Head de Saúde e Bem-estar da B2Mamy. A pesquisa contou com mais de 1.500 participantes em um pouco mais de um mês no ar. 

Apesar de ter sido discutido pela primeira vez em 1983, foi só nos anos 2000 que o burnout parental ganhou destaque, impulsionado pela crescente participação das mulheres no mercado de trabalho e pelo aumento do burnout profissional. A pandemia de COVID-19 agravou a situação, revelando as desigualdades que as mães enfrentam. O assunto foi discutido em um estudo de 2022 da Universidade de Ohio, que revelou que 66% dos pais que trabalham sofrem de burnout parental, com 68% das mães e 42% dos pais afetados.

 

Mães em foco 

Como a primeira análise realizada apenas com mães, o resultado da pesquisa de Burnout Parental é preocupante. Mais da metade das entrevistadas estão em estado de esgotamento mental, com estágios entre graves ou moderados. 

Mariana Pereira, diretora do projeto e Educadora Parental na Kiddle Pass, destaca que o cenário é mais agravante em grupos minorizados. "Esperávamos um levantamento muito parecido com os da Universidade de Ohio, porém quando olhamos os marcadores sociais, encontramos uma realidade alarmante, condizente com o cenário de saúde mental dos brasileiros, de maneira geral. Segundo o Relatório Mundial de Estado Mental do Mundo 2024, o Brasil tem o terceiro pior índice de saúde mental no mundo, só perdendo para África do Sul e Reino Unido”, alerta.

 

Maternidade x mercado de trabalho 

Das mulheres ouvidas, cerca de 85% estão exercendo atividades remuneradas, e entre essas, 57% reportaram já terem sido questionadas sobre maternidade e gravidez em processos seletivos e promoções. Quando indagadas acerca da rede de apoio, a maior parte conta com suporte da família ou não possui assistência com os pequenos em casa. A assistência das empresas se limita ao básico e, com iniciativas obrigatórias: licença, plano de saúde e auxílio creche. 

Outra preocupação intensa percebida na análise é a culpa e a sobrecarga na conciliação trabalho e filhos. Em média, 75% das mães/figuras parentais maternas chegaram a questionar, em algum momento, a permanência no mercado de trabalho diante do adoecimento e transtornos mentais, diagnosticados em mais da metade das respondentes. 

Não é à toa que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a participação de mulheres sem filhos no mercado é 35% maior do que as que são mães. “Enquanto as engrenagens das corporações não se atualizarem, a fim de entenderem e atenderem as demandas do público feminino em suas políticas, iniciativas e benefícios, a permanência da mulher no mercado de trabalho continuará sendo condicionada a um malabarismo que tenderá a adoecê-la” reforça Mariana Espindola, CEO da Kiddle. 

O alcance da equidade de gênero torna essencial fortalecer ambientes de trabalho que apoiem a maternidade e famílias, considerando que 51% da população é feminina. Os resultados da análise deixam claro que é necessário incentivar políticas corporativas e públicas para garantir o bem-estar das mães e de seus filhos, independentemente do ambiente em que estejam.




B2Mamy

Kiddle Pass


Conheça o principal papel das vitaminas no organismo humano

Com uma dieta equilibrada e variada, é possível evitar desgastes na saúde corporal

 

Dentro do corpo humano, existem inúmeros nutrientes que, juntos, sustentam o bom funcionamento do organismo. Na maioria das vezes, o cansaço ou o desânimo pode ser causado pela falta de vitaminas que não são ingeridas na alimentação. Uma forma para evitar este desgaste é possuir uma dieta equilibrada e variada, para garantir a inclusão adequada de todas as vitaminas e suas consequentes ingestões. 

Antes de conciliar a rotina com a alimentação, é importante entender que a vitamina ajuda a fortalecer o sistema imunológico, promove a produção de energia, facilita a cicatrização de feridas e auxilia na saúde da pele, dos ossos e dos olhos. “São nutrientes essenciais que participam de inúmeras reações metabólicas. Elas são fundamentais para a manutenção da saúde e do bem-estar, contribuindo para o bom funcionamento dos sistemas fisiológicos”, afirma a nutricionista Sara Daminelli.

Além disso, as vitaminas têm um papel importante na prevenção de doenças crônicas e na proteção contra danos celulares. “A ingestão adequada, por meio de uma dieta balanceada, é essencial para garantir que o corpo funcione de maneira otimizada. Para assim, fortalecer a saúde cardiovascular, o controle do peso e a saúde mental”, acrescenta Sara.

 

Alimentos in natura

Manter uma alimentação variada, rica em alimentos in natura, é fundamental para garantir um aporte adequado de nutrientes essenciais à saúde e ao funcionamento fisiológico. Segundo a nutricionista, incluir grandes porções de verduras, legumes, frutas e cereais integrais no dia a dia fornece uma ampla gama de vitaminas A, C, K, minerais, como ferro, cálcio e magnésio, fibras e antioxidantes.

“Incorporar esses alimentos na rotina diária, variando as escolhas e respeitando a sazonalidade, é uma maneira eficaz de manter o corpo nutrido e funcionando de maneira otimizada. Além disso, o consumo de alimentos frescos e minimamente processados ajuda a reduzir a ingestão de aditivos químicos, açúcares e gorduras saturadas, promovendo uma alimentação mais saudável e natural”, aconselha.

 

Alimentos à base de arroz

Um cereal que não só oferece benefícios ao celíaco, mas garante um aporte nutricional que promove a saúde do coração, melhora a digestão e apoia a função cerebral é o arroz. Seja nas Misturas para Bolo ou nas Bebidas Vegetais RisoVita, a marca dedica-se à produção de produtos para a manutenção de uma dieta saudável. 

O grão é responsável por vitaminas do complexo B, o que ocasiona em pontos positivos para diversos processos metabólicos no corpo. Como a produção de energia, a saúde do sistema nervoso e a manutenção de uma pele saudável. 

“O arroz, base dos produtos da RisoVita, é uma excelente fonte de tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), e ácido fólico (B9). A tiamina é crucial para o metabolismo dos carboidratos, a riboflavina ajuda na produção de energia e na manutenção da saúde ocular. Já a niacina é fundamental para a reparação do DNA e a produção de hormônios, enquanto o ácido fólico é vital para a síntese de DNA e a divisão celular”, explica a nutricionista.  

 


RisoVita

Monique Amboni


Especialistas alertam para riscos e benefícios dos tratamentos estéticos dentários

Beleza deve ser equilibrada com a saúde bucal a longo prazo


Sorrisos brancos e dentes alinhados costumam transmitir uma impressão de cuidado e beleza, mas por trás de tratamentos estéticos como as já populares facetas de porcelana, há mais do que a aparência. Esses procedimentos podem trazer benefícios à saúde bucal, mas também envolvem riscos que devem ser cuidadosamente considerados.

Um belo sorriso tem o potencial de abrir portas, seja em contextos pessoais ou profissionais. No entanto, é fundamental que as intervenções não sejam feitas apenas para seguir modismos ou padrões estéticos momentâneos. O foco principal deve ser a saúde e a funcionalidade dos dentes, garantindo que o tratamento escolhido tenha um impacto positivo e duradouro. É o caso dos alinhadores transparentes e os clareamentos, que não causam nenhum desgaste e, por isso, não têm contraindicações.

O Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental e membro da International Federation of Esthetic Dentistry (IFED), ressalta a importância de um olhar crítico para tratamentos que envolvem intervenções nos dentes, como acontece com as facetas de porcelana. “Cada vez que iniciamos um tratamento, iniciamos o que chamamos de ciclo de morte do dente. Ou seja, a partir do momento em que é tratado, ele tem um tempo de vida útil reduzido. Por isso, é essencial avaliar se o custo biológico vale o benefício estético”, afirma Todescan.


Prioridade para a função e prevenção

É consenso entre os especialistas que intervenções estéticas devem ser indicadas apenas quando há uma necessidade funcional ou uma questão de saúde envolvida. “Nunca indicamos tratamentos exclusivamente por razões estéticas. A função prejudicada deve ser o principal motivo para uma intervenção, ou em casos onde a estética é essencial para a vida profissional do paciente”, destaca Todescan. 

Ele explica que os procedimentos estéticos podem, sim, trazer melhorias, como facilitar a higienização e prevenir problemas mais graves, mas essas decisões devem ser tomadas com extrema cautela. Isso envolve a avaliação criteriosa de cada caso, considerando não apenas os benefícios imediatos de um sorriso esteticamente agradável, mas também os riscos associados à saúde bucal a longo prazo.

Procedimentos invasivos exigem o desgaste do esmalte, que é irreversível. Isso significa que, uma vez feita a intervenção, o dente nunca mais voltará ao seu estado original, e pode requerer manutenções futuras que envolvem ainda mais desgaste. Dessa forma, a escolha de realizar um tratamento estético deve ser feita somente quando houver uma real necessidade funcional ou uma indicação específica que justifique os riscos. Além disso, é essencial que o paciente esteja ciente de que, por mais que os resultados possam ser impressionantes, eles vêm acompanhados de cuidados constantes e uma possível necessidade de novos procedimentos no futuro.

Mesmo opções como os implantes dentários, que são amplamente utilizados, não estão isentos de riscos. “Os implantes, embora sejam uma excelente solução em muitos casos, também têm uma vida útil limitada e podem desenvolver complicações como a peri-implantite, uma inflamação que pode comprometer a estabilidade do implante”, acrescenta o especialista.


A escolha de profissionais qualificados é essencial

Dada a complexidade dos tratamentos estéticos e os riscos envolvidos, é muito importante que os pacientes busquem profissionais competentes e qualificados. Quando não se sentem à vontade com o dentista atual, procurar uma segunda opinião quando é proposta uma intervenção estética é uma prática recomendável para evitar investimentos e desgastes desnecessários.

Todescan destaca que o sucesso de qualquer tratamento depende de um diagnóstico preciso e de um planejamento detalhado. Por isso, é melhor não confiar em profissionais que não explicitam os riscos e benefícios das intervenções. “É fundamental que o paciente seja bem orientado sobre cada procedimento. O objetivo final deve ser sempre a preservação da saúde bucal e a longevidade dos dentes”, conclui. Dessa forma, a estética não será um objetivo, e sim uma consequência de uma dentição bem cuidada. 



José Todescan Júnior - Atuando com excelência na área de Odontologia há mais de 33 anos, José Todescan Júnior é especialista em Prótese Dental, Odontopediatria e Endodontia pela USP. Membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry) e da Associação Brasileira de Odontologia Estética e membro da ABOD (Associação Brasileira de Odontologia Digital), ele acredita que o profissional que se aperfeiçoa em diversas áreas pode escolher sempre o melhor para os pacientes. Para mais informações, acesse o LinkedIn.


Clínica Todescan
Para mais informações, acesse o site, LinkedIn e Instagram.


Bichinhos de pelúcia: por que é preciso lavá-los e mantê-los sempre limpos?

FreePik
As pelúcias contam com tecido que merece cuidados especiais na hora da limpeza e conservação

 

Os bichinhos de pelúcia estão entre os brinquedos favoritos das crianças, mas também são muito usados como decoração por adultos. Além de confortáveis e fofinhos, eles contam com opções e formatos para todos os gostos, e podem representar personagens famosos de desenhos animados, da TV e de jogos. O que muitos não sabem é que a falta de limpeza nesse tipo de item pode acarretar doenças respiratórias. Dessa forma, lavar ursos de pelúcia e outros brinquedos de tecido pode desempenhar um papel importante na prevenção de alergias, rinite, asma e bronquite, por exemplo, especialmente para o público infantil, que é mais vulnerável. Por conta disso, a especialista em cuidados têxteis da 5àsec, Marinês Cassiano, elencou alguns motivos para manter os bichinhos sempre limpos e a importância de procurar uma lavanderia especializada para efetuar a limpeza.


Material de fibra

A primeira razão que torna a limpeza dos bichos de pelúcia tão importante é o material que a maior parte deles são fabricados, que é a fibra que compõem o seu enchimento.

Ela, por si só, já costuma acumular bastante pó e está presente nos brinquedos e em almofadas. Por conta disso, se não houver uma limpeza constante e adequada, o brinquedo vai ficar bem empoeirado ou encardido, podendo causar alergias ou doenças respiratórias tanto em crianças quanto em adultos. Lavá-los ajuda a remover ácaros, poeira e a reduzir a exposição a alérgenos.


Contaminação

Caso você não tenha crianças em casa e os bichos de pelúcia forem decorativos, é comum que eles fiquem em prateleiras que acumulam pó. Além de poeira e ácaros, este tipo de brinquedo pode juntar residuais orgânicos, líquidos e outros contaminantes que podem criar um ambiente insalubre. Isso torna a higienização ainda mais importante, já que o item acaba sendo contaminado por bactérias e outros micro-organismos presentes no ambiente. Sendo assim, é bom evitar levar a mão na boca ou olhos ao manusear os bichinhos que estão há mais tempo parados, e estar sempre atento aos que estão encostados na parede, pois acabam ficando mais vulneráveis à umidade e a proliferação de mofos e bactérias.


Ácaros e mofos

As fibras dos bichinhos de pelúcia são os alvos perfeitos para os ácaros e mofos. Essas condições são os maiores vilões das famosas alergias, que se desenvolvem em ambientes muito úmidos e lugares que são pouco arejados, como a cama e o sofá. Por conta disso, além da limpeza, o ideal é colocar os brinquedos no sol ou em ambientes bem ventilados para arejar pelo menos uma vez por mês.


Prevenção de Infecções

Pelúcias podem ser um ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos, especialmente se forem molhadas ou se a criança suar sobre elas. Esses micro-organismos podem causar infecções respiratórias e outras doenças. A limpeza regular ajuda a prevenir a proliferação desses patógenos.


Redução de Cheiros Desagradáveis

Pelúcias sujas podem exalar odores desagradáveis, que podem ser um sinal de acúmulo de sujeira e micro-organismos. A limpeza elimina esses odores e mantém o brinquedo com cheiro agradável e melhor aparência.


Manutenção da Qualidade do Brinquedo

Além dos benefícios para a saúde, a limpeza regular pode ajudar a preservar a qualidade e a durabilidade dos brinquedos de pelúcia, garantindo que eles permaneçam seguros e agradáveis para uso prolongado.

Para que as pelúcias não fiquem deformadas, tenham as fibras danificadas e durem por mais tempo, com relação à frequência da higienização, Marinês afirma que varia bastante de acordo com algumas questões. “A limpeza deste item vai depender muito de cada caso. Se tem uma criança que brinca bastante com o bichinho, se há algum problema alérgico ou respiratório, ou alguém que costuma dormir com a pelúcia, recomendamos que ele seja mandado para higienização uma vez por mês. Se for apenas uma peça decorativa, uma limpeza profissional a cada três meses já é o suficiente. Recomendamos também que levem em lavanderias especializadas, como a 5àsec, que garantem a esterilização das peças por meio dos métodos ideais para cada tecido”, finaliza.


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São Cosme e Damião: médicos do corpo e da alma

Divulgação
São Cosme e Damião, irmãos gêmeos nascidos no século três, receberam a fé cristã através da mãe. A família proporcionou a eles o estudo da medicina e ambos se tornaram médicos famosos no seu tempo. Sendo seguidores de Jesus Cristo, exerciam a profissão cuidando do corpo e prestavam auxílio espiritual aos enfermos.

Impelidos pelo espírito cristão da caridade, atendiam gratuitamente os enfermos, fato que demonstrava a preocupação e atenção com os necessitados. Por terem bons recursos financeiros advindos da família, não tiveram um coração egoísta, mas sabiam partilhar na assistência às pessoas e na prática médica.

Por esse motivo, os irmãos são padroeiros dos médicos, farmacêuticos e das faculdades de medicina. Ensinam que o cuidado da saúde é uma vocação a favor do ser humano por inteiro. Curar o corpo, e sobretudo a alma, impulsionava a vivência da medicina na vida destes santos.

Também há inúmeros relatos dos milagres operados pela oração que eles faziam às pessoas. Este contexto contribuiu para a popularidade destes médicos, que foram notados pelo império romano, o qual, naquela época, perseguia os cristãos. Capturados pelos soldados quando atendiam os doentes, os irmãos foram levados ao imperador e acusados de feitiçaria e pregação de seita proibida.

Cosme e Damião não esconderam a verdade sobre a atividade que praticavam. Por isso, anunciaram que as curas eram realizadas em nome de Jesus e a gratuidade de seus trabalhos era expressão de sua fé. Não aceitaram realizar práticas de culto aos deuses romanos e defenderam a fé num único Deus. Jugados culpados pelo império, condenados a morte, receberam várias tentativas de execução, sendo que tiveram ao final suas cabeças cortadas.   

Que São Cosme e São Damião intercedam para encontrarmos a cura do corpo e da alma, que os médicos e profissionais da saúde sejam amparados na vivência de sua vocação, e o ser humano encontre na fé a cura para sua alma.

  

Padre Alex Nogueira - mestre em direito canônico, professor acadêmico e autor do livro Orar faz muito bem!



Calvície em homens é fator de risco para câncer de pele

Segundo o médico Stanley Bittar, é preciso estar atento, entre outros pontos, a manchas e feridas que não cicatrizam e buscar o auxílio de especialistas


A calvície - ou alopécia androgenética - é um problema para muitos homens, pois afeta de forma significativa a autoestima e o bem-estar emocional, diminui a confiança e leva a alguns problemas de saúde. Um deles é a redução da vitamina D em razão da exposição reduzida do couro cabeludo à luz solar - no caso dos homens que usam bonés e chapéus o tempo todo. Outro é a redução da proteção contra traumas e lesões. 

Além disso, outra possível consequência de quem é calvo é o câncer de pele. Após a análise de mais de 150 mil casos de câncer na Austrália, na qual diversas análises genéticas em casos da doença foram consideradas, cientistas do Instituto de Pesquisa Médica QIMR Berghofer descobriram que a calvície em homens é um fator de risco para a formação de tumores. Isso porque, sem cabelo, a exposição do couro cabeludo ao sol aumenta, implicando em taxas mais elevadas para diferentes tipos de cânceres.

Segundo o médico e empresário Stanley Bittar, CEO da Stanley´s Holding, que atua em diversos setores, incluindo educação, saúde, beleza, bem-estar, tecnologia, investimento, fintechs e startups, quem tem calvície precisa tomar alguns cuidados extras para proteger a região. “Uma das orientações é usar chapéu ou boné para proteger o couro cabeludo, rosto, pescoço e orelhas contra os raios UV. Usar um protetor solar de amplo espectro também é recomendável”, afirma.

Outra indicação é evitar a exposição solar direta, especialmente entre 10h e 16h, quando os raios UV são mais fortes. “Também é importante monitorar a pele de forma constante e buscar auxílio médico caso note algumas mudanças consideráveis”, explica Stanley. 

Entre os sinais que podem indicar que algo não está normal estão:

  • Manchas ou feridas que não cicatrizam
  • Mudanças em pintas ou manchas
  • Lesões com bordas irregulares
  • Manchas escamosas ou ásperas
  • Caroços elevados ou nódulos
  • Sangramento ou crostas frequentes

De acordo com Stanley Bittar, quem sofre com a calvície também deve buscar auxílio para resolver o problema de forma definitiva. “Atualmente não é preciso continuar sofrendo por conta da falta de cabelo, já que são muitas as soluções, inclusive o transplante capilar. Neste caso, realizamos o procedimento de forma simples e indolor e quem antes era calvo passa a viver de uma outra forma, com aumento da autoestima e sem precisar se preocupar tanto com alguns riscos de saúde relacionados à falta de cabelo”, avalia o CEO da Stanley´s Holding. 

Para o médico, cuidar da saúde do couro cabeludo é uma medida de proteção vital, já que, ao adotar práticas preventivas e considerar soluções como o transplante capilar, homens calvos podem reduzir significativamente os riscos associados à exposição solar. “Com a orientação adequada e um olhar atento às mudanças na pele, é possível promover uma vida mais segura e saudável”, finaliza Stanley Bittar. 

 


Stanley Bittar - empresário com mais de 20 anos de experiência em cirurgia plástica. Ele é médico graduado pela Universidad de Córdoba, mestre em medicina estética , doutor em cirurgia plástica reconstrutiva e estética, com especialização em Medicina da Família e Comunidade, Dermatologia, Nutrologia e Dermatologia. Palestrante renomado, sua trajetória é marcada por um espírito empreendedor indomável, que o levou a se tornar referência internacional em transplantes capilares. Como CEO da Stanley’s Holding, Stanley lidera um grupo que atua em diversos setores, incluindo educação, saúde, beleza, bem-estar, tecnologia, investimento, fintechs e startups, todos integrados em um ecossistema completo com mais de 1.000 colaboradores. Também é fundador da Stanley’s Hair, uma rede de clínicas de transplante capilar que se tornou a número 1 do mundo. Seu grande sonho sempre foi democratizar o acesso ao transplante capilar no Brasil e no mundo, e assim tem feito. Para mais informações acesse o instagram @stanleybittar e www.stanleybittar.com


Rock in Rio - Confira dicas de especialistas para curtir o festival sem prejudicar a saúde

O Rock in Rio, um dos maiores festivais de música do mundo, está se aproximando e promete uma experiência inesquecível para os amantes da música. No entanto, para garantir que a diversão não prejudique sua saúde, especialistas compartilham dicas importantes.

 

Cuidados dentários durante o festival

O Dr. Cesar Rodrigues, dentista especializado em implantodontia e odontologia estética e CEO da Clínica Cesar Rodrigues, alerta sobre os cuidados necessários para evitar problemas dentários durante o festival. “Durante eventos como o Rock in Rio, é comum ver pessoas utilizando os dentes para abrir embalagens ou consumir alimentos de forma apressada, o que pode resultar em danos dentários”, explica o Dr. Rodrigues.

Aqui estão algumas dicas do Dr. Rodrigues para proteger seus dentes durante o festival:

  1. Não Use os Dentes Como Ferramentas: “Evite usar os dentes para abrir garrafas, pacotes ou qualquer outro objeto. Isso pode causar rachaduras ou quebras.”
  2. Cuidado com Alimentos Duros: “Prefira alimentos que não sejam excessivamente duros ou pegajosos, pois eles podem danificar os dentes e coroas.”
  3. Higiene Oral: “Embora seja difícil, tente manter uma boa higiene oral. Leve uma escova e pasta de dente portátil para escovar os dentes após as refeições.”

 

Cuidados com a alimentação no festival

Karoline Schast, nutricionista e professora do Instituto Gourmet, dá conselhos sobre como manter uma alimentação saudável durante o evento. “O calor intenso e as longas horas em pé podem afetar a sua energia e saúde digestiva”, afirma Schast.

Aqui estão algumas dicas da nutricionista para uma alimentação segura e saudável durante o festival:

 

  1. Cuidado com Alimentos no Calor: “Evite consumir alimentos que precisam ser refrigerados ou que ficam expostos ao calor por longos períodos, para evitar riscos de intoxicação alimentar.”
  2. Opte por Alimentos Leves e Saudáveis: “Prefira alimentos que forneçam energia sustentada, como frutas, vegetais e proteínas magras. Evite alimentos pesados e gordurosos que podem causar desconforto.”
  3. Hidratação Adequada: “Mantenha-se bem hidratado, bebendo água regularmente. O calor pode aumentar a necessidade de líquidos, e a desidratação pode afetar sua energia e bem-estar.”

 

A hidratação é essencial

Em meio a multidões e temperaturas altas, é importante carregar uma garrafa reutilizável, pois o festival costuma disponibilizar pontos de abastecimento de água. “A hidratação frequente ajuda a prevenir a desidratação, que pode causar tontura, dor de cabeça e até desmaios, especialmente em eventos longos e sob o sol", explica o Dr. Vitor Hugo de Oliveira, médico e CEO da Acuidar. Além disso, optar por alimentos leves e ricos em água, como frutas, também pode ajudar a manter o equilíbrio hídrico do corpo.

Outro ponto importante é estar atento ao consumo de bebidas alcoólicas. Embora seja comum durante festivais, o álcool pode aumentar a desidratação. "O álcool age como diurético, fazendo com que o corpo perca mais líquidos. Por isso, é fundamental intercalar o consumo de álcool com água para evitar complicações", aconselha o Dr. Vitor Hugo. Planejar pausas para se hidratar e procurar sombras em momentos de pico de calor são atitudes simples que fazem toda a diferença para curtir o evento de forma segura.

 

Cuide das unhas dos pés

Cuidar das unhas dos pés é fundamental para quem vai passar horas usando sapatos fechados no Rock in Rio. Marina Groke, especialista em beleza da Unhas Cariocas, recomenda começar com um corte adequado das unhas, evitando deixá-las muito curtas para não encravarem. “É importante lixar bem os cantos das unhas e usar um hidratante específico para os pés, o que ajuda a evitar ressecamentos e rachaduras, principalmente quando expostos ao atrito constante”, explica Marina.

A especialista ainda indica optar por meias de algodão e sapatos confortáveis, que não apertem demais, para prevenir o desconforto e a formação de calos.

 

Proteja os cabelos

Para quem vai curtir o Rock in Rio, proteger os cabelos e o couro cabeludo do sol é indispensável. Mauricio Cesar, CEO da Escova Express, sugere o uso de protetores solares específicos para os fios, que ajudam a evitar o ressecamento e os danos causados pelos raios UV. “É fundamental também cuidar da raiz, já que o sol forte pode causar queimaduras no couro cabeludo. O uso de chapéus ou bonés oferece uma proteção eficaz contra essa exposição”, afirma Mauricio.

Ele ainda recomenda prender os cabelos em penteados práticos, como coques ou tranças, que não só protegem os fios, mas também ajudam a mantê-los organizados e sem frizz ao longo do festival.

 

Não deixe a pele de lado

Para garantir uma pele saudável no evento, é válido adotar cuidados específicos, como destaca Kelly Nogueira, fundadora da Espaço Make. "A primeira dica é aplicar um protetor solar de alta proteção, de preferência com fator acima de 50, e reaplicá-lo a cada duas horas, especialmente se você estiver exposto ao sol por longos períodos", recomenda Kelly.

Ela também sugere o uso de produtos com antioxidantes, que ajudam a combater os danos causados pela poluição e pela radiação solar, além de proteger contra o envelhecimento precoce. Não se esqueça de usar um chapéu ou boné para reforçar essa proteção, especialmente nas áreas mais sensíveis, como rosto e pescoço.

Outro ponto importante, segundo Kelly, é preparar a pele antes da maquiagem. "Limpar, tonificar e hidratar a pele é fundamental para garantir que a maquiagem dure mais tempo e fique com um acabamento bonito", afirma. Ela também aconselha a escolher uma base leve, de preferência com proteção solar, e evitar maquiagens muito pesadas, que podem obstruir os poros e piorar a oleosidade ao longo do dia.

 

Serviço:

Acuidar:
https://www.acuidarbr.com.br

Espaço Make:
https://www.espacomakefranquia.com.br
 

Unhas Cariocas
https://unhascariocas.com.br

Escova Express

Mês de conscientização sobre a Alopecia Areata: O que é como identificar

Sociedade Brasileira de Dermatologia destaca importância da avaliação dermatológica e suporte psicológico para o tratamento da doença

 

A Alopecia Areata é uma doença autoimune que causa perda de pelos em áreas localizadas ou em todo o corpo. Ela pode ocorrer no couro cabeludo, ou em qualquer região pilosa, como barba, cílios e sobrancelhas. Pessoas de todas as idades podem ser atingidas, desde a infância até a vida adulta. No entanto, aqueles com histórico familiar ou outras doenças autoimunes, como distúrbios da tireoide, artrite reumatoide e lúpus, têm maior propensão a desenvolver a condição, que costuma apresentar surtos ao longo da vida, exigindo monitoramento contínuo. 

Segundo a médica dermatologista Fabiane Brenner, membro da diretoria da SBD, os principais sintomas percebidos são áreas arredondadas com queda de cabelo, deixando o couro cabeludo liso, sem fios. A doutora explica que a abordagem pode variar conforme o grau da Alopecia em cada paciente. 

“O tratamento é variado e pode incluir produtos tópicos, como anti-inflamatórios aplicados diretamente nos locais afetados, bem como injeções de medicamentos nas falhas. Em alguns casos, são prescritos medicamentos orais que incluem anti-inflamatórios e imunossupressores. Recentemente, também têm sido utilizados medicamentos, chamados de Inibidores de Jak que ajudam a interferir na resposta inflamatória do organismo. O objetivo é estimular o crescimento e controlar a resposta inflamatória que está causando a perda.”, explica. 

Embora não haja uma maneira garantida de prevenir a Alopecia Areata, é possível minimizar o risco com o conhecimento dos fatores que podem desencadeá-la. A médica Rita Cortez, dermatologista e assessora do departamento de cabelos e unhas da SBD, relata que a doença pode ser provocada por diferentes fatores.
 
“A condição acomete 1 a cada 100 indivíduos, ou seja, 1% da população. Ela é influenciada por predisposição genética, mas também pode ser originada por fatores ambientais como estresse, infecções (como a COVID-19) ou mudanças drásticas na rotina. O médico dermatologista é o profissional capacitado para a avaliação dos sintomas e prescrição de medicamentos.”, destaca.
 
Apesar disso, doutora Fabiane explica que, em alguns casos, é recomendado que o indivíduo procure por ajuda psicológica como suporte, pois o impacto na qualidade de vida pode ser significativo, principalmente em jovens e mulheres, devido a questões de autoestima.
 

“É crucial que o tratamento não se limite apenas às abordagens médicas, mas que também inclua suporte psicológico para ajudar os pacientes a lidar com os efeitos emocionais. O dermatologista desempenha um papel fundamental na abordagem holística da doença, não apenas tratando as regiões afetadas, mas também avaliando possíveis condições autoimunes associadas e oferecendo suporte para melhorar a qualidade de vida.”, afirma a doutora.

Para saber mais sobre uma rotina adequada de cuidados com a pele, unhas e cabelos acesse as redes sociais @dermatologiasbd e o site www.sbd.org.br. Se informe e encontre um especialista associado à SBD na sua região.


Poluição e alimentação: o que comer para proteger os efeitos nocivos

 

A poluição do ar e o atual clima do Brasil afeta diretamente a saúde respiratória e cardiovascular, mas a alimentação pode proteger os efeitos nocivos. A Dra. Ana Luisa Vilela, médica nutróloga e especialista em emagrecimento, explica que o corpo humano está sendo bombardeado diariamente por partículas poluentes, como metais pesados e compostos tóxicos, que podem causar estresse oxidativo nas células. No entanto, alimentos ricos em antioxidantes têm o poder de neutralizar esses radicais livres, atuando como um verdadeiro escudo. 

“Entre os alimentos mais indicados estão frutas cítricas, como laranja e limão, que são fontes de vitamina C, conhecida por sua forte ação antioxidante. Além disso, o consumo de alimentos ricos em ômega-3, como peixes gordos (salmão, sardinha) e sementes de chia e linhaça, pode ajudar a reduzir inflamações no corpo, comuns em quem vive exposto a altos níveis de poluição. "Esses alimentos atuam como anti-inflamatórios naturais, ajudando a proteger o sistema cardiovascular e a melhorar a função pulmonar", comenta a especialista. 

Sem esquecer da importância da hidratação, a médica alerta que manter-se hidratado é essencial para ajudar o corpo a eliminar toxinas pela urina. Além de água, o consumo de chás naturais, como chá verde, pode ser benéfico por conter catequinas, que também possuem ação antioxidante." 

Uma dica curiosa e pouco conhecida é o poder do brócolis. "Por ser rico em sulforafano, uma substância que auxilia o organismo a eliminar poluentes e toxinas, o brócolis estimula enzimas que ajudam o corpo a se desintoxicar, o que é especialmente útil para quem vive em grandes centros urbanos", acrescenta a médica. 

Por fim, Dra. Ana Luisa reforça a necessidade de uma dieta equilibrada, rica em fibras, frutas, verduras e gorduras boas, para manter o sistema imunológico forte e o corpo mais preparado para lidar com os impactos da poluição. "Já que não podemos evitar completamente a poluição, é essencial fortalecer nosso organismo por meio de escolhas alimentares inteligentes e protetoras", conclui.

 

FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Atualmente, dedica-se à frente da sua clínica especializada em emagrecimento, para melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
draanaluisavilela


Médica especialista explica se é possível saber se a pílula do dia seguinte deu certo

 

Segundo a consultora da DKT Brasil, não é possível saber imediatamente se a pílula funcionou ou não; é preciso esperar alguns dias para se certificar da eficácia do medicamento


 

Um dos maiores receios das mulheres com vida sexual ativa é a gravidez indesejada. Por isso, para todas elas, é fundamental contar com um método contraceptivo de rotina, como a pílula anticoncepcional, o DIU e a camisinha - essencial em todas as relações também para prevenir contra ISTs. Porém, quando há relação sexual desprotegida por algum motivo, o método contraceptivo recomendado é a pílula do dia seguinte. 

“A pílula do dia seguinte deve ser adotada em casos de emergência, quando os métodos tradicionais falham. Geralmente, ela é utilizada quando o preservativo rasga ou estoura, ou quando a mulher esquece de tomar o anticoncepcional, tendo uma lacuna em seu calendário”, afirma Dra. Liliane de Melo Guimarães, médica ginecologista e consultora da DKT South America, empresa fornecedora de soluções voltadas para o planejamento familiar 

Conforme ela esclarece, a pílula do dia seguinte é um composto de hormônios que, combinados, causam grande impacto no sistema reprodutor feminino, dificultando a movimentação do espermatozoide dentro do útero e inibindo ou retardando a ovulação. “Ela impede que o espermatozoide e o óvulo se encontrem para que ocorra a fecundação”, explica a Dra.  

A médica ressalta que não é possível saber imediatamente se a pílula funcionou ou não. “As únicas formas de descobrir se ela deu certo são esperar o próximo ciclo menstrual ou fazer um teste de gravidez cerca de 14 dias após o uso do medicamento”, diz ela, lembrando que a pílula do dia seguinte pode causar atrasos. 

Ela lembra ainda que a pílula do dia seguinte é vendida em farmácias, sem a necessidade de receita médica. Apesar disso, o ideal é que a mulher procure um ginecologista de confiança para fazer uso de outros métodos contraceptivos, deixando a pílula do dia seguinte como um plano B. 

A ginecologista salienta ainda que a DKT Brasil oferece uma pílula de emergência, de dose única, capaz de evitar a gravidez em 98% dos casos. Mas ela reforça que, como qualquer pílula do dia seguinte, trata-se de um método com alta dose hormonal que não deve ser usado com frequência. 



DKT South America
Para saber mais, acesse o site
DKT Salú, DKT Academy e Use Prudence.


Imunoterapia prolonga a sobrevida de pacientes com um tipo de câncer de mama mais agressivo e câncer de bexiga invasivo, apontam estudos apresentados no Congresso Europeu de Oncologia, que terminou hoje na Espanha

Médicos da Oncologia D’Or afirmam que esses trabalhos deverão ser incorporados rapidamente à prática médica em todo o mundo.

 

Dois estudos fase 3 apresentados no Esmo 2024, o Congresso Europeu de Medicina Oncológica, mostraram que a imunoterapia, administrada antes e depois da cirurgia, pode aumentar a sobrevida a longo prazo de mulheres com o subtipo de câncer de mama mais difícil de tratar – o câncer de mama triplo negativo localizado – e de pacientes com câncer de bexiga invasivo muscular. O congresso terminou hoje (17) em Barcelona, na Espanha. 

“Em pacientes com câncer de mama triplo negativo, quando o tumor é localizado, maior que dois centímetros ou se há doença nos linfonodos axilares, a imunoterapia com pembrolizumabe associada à quimioterapia aumenta a chance de não haver mais tumor visível na cirurgia”, declara o médico oncologista Daniel Musse, da Oncologia D’Or e pesquisador do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. “Mais que isso, o estudo KEYNOTE-522 fase 3 revelou que este tratamento oferece grandes chances dessas pacientes sobreviverem e permanecerem curadas”, complementa. 

Já a médica oncologista Mariana Bruno Siqueira, da Oncologia D’Or e pesquisadora do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, afirma que o estudo NIAGARA fase 3 é muito importante para pacientes com câncer localizado de bexiga, que são candidatos a retirar a bexiga. “Este trabalho deverá mudar a prática médica, tornando a inclusão do imunoterápico durvalumabe no tratamento padrão para esses pacientes”, preconiza.

 



Câncer de mama

O câncer de mama triplo-negativo localizado de alto risco é frequentemente associado à recorrência precoce e à alta mortalidade. Trata-se de um câncer difícil de tratar, porque não responde à terapia convencional, de inibição hormonal, porque não possui os receptores de estrogênio ou progesterona ou níveis elevados de HER. Por conta deste fato, a única opção de tratamento é a quimioterapia. 

O estudo KEYNOTE-522 fase 3 avaliou a eficácia do uso de imunoterapia com pembrolizumabe. Antes da cirurgia, o medicamento é administrado em combinação com a quimioterapia e segue sendo oferecido à paciente de maneira contínua, após a operação. O trabalho envolveu 1.174 mulheres, das quais 784 receberam o medicamento e 390, placebo. 

Os resultados mostraram uma melhora significativa, dos pontos de vista clínico e estatístico, na sobrevida global das pacientes. A taxa de sobrevida global de cinco anos foi de 86,6% nas mulheres que receberam imunoterapia e 81,2% no grupo placebo.
 

Câncer de bexiga

O estudo NIAGARA fase 3 envolveu mais de mil pacientes – o que não é comum nos casos de câncer de bexiga – para avaliar a eficácia da imunoterapia com durvalumabe no tratamento de pessoas com câncer de bexiga candidatos à cistectomia radical (remoção da bexiga). O medicamento foi associado à quimioterapia antes da cirurgia em 533 pacientes. Outros 530 receberam apenas quimioterapia antes da cirurgia. 

“O estudo mostrou o aumento de 25% na sobrevida global dos pacientes que receberam a imunoterapia junto com a quimioterapia em comparação ao grupo que foi tratado apenas com quimioterapia. Este resulta denota que aumentamos a chance de cura com essa associação de tratamentos”, destaca a médica Mariana Bruno Siqueira. 

Os pesquisadores observaram que administrar imunoterapia antes da cirurgia não comprometeu a capacidade de realizar a cistectomia radical, que foi concluída em 88% do grupo de imunoterapia e 83% do braço comparador.
 

Oncologia D'Or


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