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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Conheça 10 maneiras de aplicação da inteligência artificial nas finanças pessoais

Com o advento da internet, cada vez mais novas tecnologias surgem e passam a dominar os espaços virtuais, gerando grande influência na nossa realidade. A inteligência artificial (IA) vem passando por um processo de evolução constante. No Brasil,  a IA é alvo de holofotes e debates sobre seu uso nos mais diversos setores. Por isso a importância da discussão sobre regulamentação, a fim de promover transparência para que as pessoas possam utilizar os recursos da ferramenta de forma segura.

A KPMG e a Universidade de Queensland, na Austrália, realizaram o estudo global Trust in Artificial Intelligence, onde a confiança do público de 17 países no uso da IA foi analisada. Cerca de 66% dos brasileiros se preocupam com questões de segurança cibernética, 63% com manipulação e 57% com substituição da mão de obra humana. No entanto,  para 84% dos entrevistados, a inteligência artificial é confiável, o que demonstra que apesar do receio, as pessoas estão dispostas a dar uma chance.

Diante deste cenário, é provável que surja um interesse de parte da população pelo uso da IA nas finanças pessoais, o que é totalmente possível e cada vez mais comum. A inteligência artificial pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar indivíduos a gerenciar suas finanças de forma mais eficaz e tomar decisões financeiras bem informadas. Por essa razão, elenquei dez maneiras pelas quais a IA pode ser aplicada nas finanças pessoais:

- Assistentes virtuais financeiros: chatbots e assistentes virtuais alimentados por IA podem responder a perguntas financeiras, rastrear despesas, e lembrar os usuários de datas de vencimento de contas.

- Análise de gastos: a IA pode categorizar automaticamente despesas com base em transações financeiras, ajudando os usuários a entender onde estão gastando seu dinheiro e identificar áreas para economizar.

- Projeção financeira: algoritmos de IA podem prever gastos futuros com base em padrões passados, ajudando usuários a planejar melhor as finanças e evitar surpresas desagradáveis.

- Investimento automatizado: robôs de investimento usam IA para criar e gerenciar portfólios de investimento com base nos objetivos e tolerância ao risco do usuário.

- Detecção de fraudes: a IA pode monitorar atividades financeiras em busca de ações suspeitas e ajudar a detectar fraudes de cartão de crédito ou contas bancárias.

- Recomendações de economia: com base no histórico financeiro do usuário, a IA pode oferecer recomendações personalizadas para economizar dinheiro de forma mais eficaz.

- Gerenciamento de dívidas: a IA pode ajudar a criar planos de pagamento de dívidas personalizados, sugerindo estratégias para quitar empréstimos mais rapidamente.

- Análise de crédito: para empréstimos e hipotecas, a IA pode analisar rapidamente o histórico de crédito do indivíduo e determinar a elegibilidade e os termos mais apropriados.

- Aplicativos de economia: muitos aplicativos móveis e serviços online incorporam recursos de IA para ajudar os usuários a melhorar suas finanças pessoais.

- Potencializando o aprendizado na área: a IA pode auxiliar sistemas de tutoria inteligente, chatbots educacionais, plataformas de aprendizado personalizadas, reconhecimento de fala e texto, etc.

Podemos observar que a inteligência artificial é capaz de trazer vantagens e benefícios, especialmente quando aplicada nas finanças pessoais, sendo uma ferramenta capaz de fornecer assistência e insights valiosos. Por outro lado, não substitui o julgamento humano. A educação financeira continua sendo extremamente essencial para a tomada de decisões bem fundamentadas.

Por exemplo, nas negociações de valores mobiliários, pode-se chegar ao ponto em que a volatilidade média dos ativos (uma medida econômica que indica a frequência e intensidade das mudanças no valor de um ativo em um período específico) caia a patamares nunca antes vistos caso a IA preveja todos os cenários econômicos prováveis com exatidão. 

No entanto, alguns eventos imponderáveis como desastres naturais, renúncias de políticos e atentados terroristas ainda poderão ser motivo de movimentações bruscas de preços. No final do dia, serão os seres humanos que vão tomar as decisões mais importantes quando o assunto é a alocação de recursos (próprios e de terceiros). 

A inteligência artificial pode muito bem automatizar processos, alertar para aparecimento de vieses comportamentais e indicar melhores oportunidades com base em uma quantidade cada vez maior de padrões pré-determinados, mas quem aperta o botão, ou seja, que dá a palavra final, somos nós.

Porém, é importante ter bastante cuidado com a segurança dos dados pessoais ao usar aplicativos e serviços financeiros baseados em IA e garantir que estejam em conformidade com as regulamentações de privacidade de dados.


João Victorino - administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Com uma carreira bem-sucedida, busca contribuir para que as pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos e carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

 

Caiado cobra mais ação do governo Federal no combate ao narcotráfico

Em reunião na Associação Comercial de São Paulo o governador de Goiás (dir.) pediu a recriação do Ministério da Segurança com foco na integração das polícias e coordenação de ações de inteligência

 

A recente crise de segurança pública no Rio de Janeiro escancara a ineficiência do poder público em combater o crime organizado, algo que está disseminado por praticamente todas as regiões do país. Enfrentar essa realidade, segundo Ronaldo Caiado, governador de Goiás, exigiria uma maior atuação do governo federal.

Para Caiado, que obteve resultados positivos na área de segurança em seu primeiro mandato, o governo Federal deveria recriar o Ministério da Segurança, hoje ligado à pasta de Justiça, sob a gestão de Flávio Dino. Ao novo ministério caberia integrar as polícias e coordenar ações de inteligência. 

Sem uma ação mais incisiva da União, segundo o governador, será impossível frear o avanço do crime organizado para dentro das diferentes esferas sociais, como a jurídica e a política. 

“Antigamente, o narcotráfico tinha a preocupação de se relacionar com políticos, financiando campanhas. Hoje, elege deputados, prefeitos. Não tem só interlocução com o poder, estão dentro do poder”, disse Caiado durante reunião do Conselho Político e Social (Cops), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), nesta segunda-feira, 9/10.  

A penetração do crime em diferentes níveis da sociedade, disse, mostra sofisticação e inteligência. “Eles conseguem que o Estado instale unidades de saúde em localidades dominadas pelo tráfico, para terem acesso a estoque de éter, usado na fabricação de drogas. Ganham concessão para coleta de lixo, e assim circulam livremente pelas comunidades”, afirmou o governador. 

Segundo ele, a estrutura das facções criminosas expandiu ao ponto de ameaçar o Estado. Dados do governo Federal apontam que há pelo menos 60 facções criminosas atuantes no país. “Ou enfrentamos a situação, ou admitimos que caminhamos para nos tornar uma Venezuela, uma Colômbia, onde a exportação de cocaína quase supera a de café.” 

Uma das linhas de enfrentamento defendidas por Caiado é o que ele chama de “polícia sem fronteira”, que passaria pela integração das forças policiais dos Estados, sendo que a atuação delas seria em nível regional, não só estadual. 

Essa experiência começou a ser adotada na semana passada em Estados do Centro-Oeste, após convênio assinado entre Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Tocantins, no Norte. “Aqui não temos mais fronteira para a segurança pública.”

Outra frente defendida pelo governador para combater o crime organizado é a retomada do sistema penitenciário pelo Estado, hoje nas mãos das facções. 

Caiado adotou uma linha mais dura nas prisões de Goiás, acabando com visitas íntimas em presídios de segurança máxima e rotacionando chefes de facções entre os presídios da região. “Se ficarem muito tempo em um presídio, os chefes de facções criam ramificações e contaminam o sistema’”, disse o governador. 

Mas essas iniciativas, disse, muitas vezes encontram barreiras no judiciário. “Não vale a folha corrida do bandido, não vale a palavra do governador, precisa do judiciário, e muitas vezes levamos seis meses, um ano para fazer a transferência”, afirmou. 

O governador lembrou que políticas desse tipo exigem o apoio da União. “Narcotráfico e contrabando de armas são crimes federais, mas que acabam combatidos pelos Estados. Só temos o ônus.”

Em Goiás, Caiado fez da segurança pública a bandeira dos seus primeiros quatro anos de gestão. Segundo ele, quando assumiu o estado em 2018, havia um clima de “conformismo” com a situação da criminalidade. “Não se debatia o assunto, como se essa violência fosse o normal.”

Os números de roubos de cargas, de veículos, sequestros e homicídios em Goiás estavam entre os maiores do país. O governador disse que priorizou a segurança pública em tempo integral com ações que envolveram o reajuste dos salários dos policiais, criação de batalhões especializados, investimento em equipamento e inteligência e a criação de três novos presídios no Estado. 

Os resultados dessa política foram apresentados pelo governador na reunião da ACSP. Dados apresentados por ele apontam que, entre 2018 e 2022, houve queda de 80% nos roubos de carga; as fugas de presídios diminuíram em 93%. Caíram consideravelmente também os roubos de veículos (-85), roubos a comércios (-75%) e os homicídios (45%). 

Além disso, destacou, desde que assumiu o Estado, não houve nenhuma nova ação do chamado novo cangaço, modalidade criminosa que envolve grupos fortemente armados que praticaram assaltos a bancos extremamente violentos em pequenas cidades da região até 2019. 



Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/caiado-cobra-mais-acao-do-governo-federal-no-combate-ao-narcotrafico


Inteligência Artificial é aposta de tema para a redação do Enem 2023

Temas polêmicos devem ter menos chance de servirem como proposta para a redação

 

Dentre tantas questões que têm sido levantadas atualmente, a Inteligência Artificial (IA) e seus impactos na Educação, Sustentabilidade, Saúde e nas tomadas de decisão é um assunto cada vez mais presente nos debates sociais. E as propostas de redação do Enem costumam abordar temáticas da atualidade.

 

Há de se considerar também que a redação do Enem possui um peso significativo na pontuação final do exame. Ela é considerada uma das áreas de conhecimento avaliadas e contribui para a nota final do candidato, juntamente com as provas de múltipla escolha. Uma boa pontuação na redação pode fazer a diferença na classificação para ingressar em uma universidade ou para participar de programas educacionais.

 

Portanto, é importante que os estudantes estejam atentos a temas que estão em alta e compreendam sobre esses fatos e sobre seus desdobramentos.

 

O Enem 2023 acontece nos dias 5 e 12 de novembro, com provas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e uma redação dissertativa-argumentativa. A redação é a única parte escrita do exame e é aplicada no primeiro domingo de provas. Para 2023, o tema Inteligência Artificial é atual, relevante e traz problemas latentes que podem impactar a sociedade.

 

Neste ano, o ChatGPT e o lançamento de outras ferramentas de inteligência artificial abriram um precedente que pode justificar o assunto como tema do Enem. Entre os assuntos relacionados ao tema da Inteligência Artificial, alguns merecem destaque, como por exemplo, a falta de políticas públicas regulatórias para a tecnologia e ferramentas de controle sobre os chatbots.

 

Desse modo, os estudantes que desejam ir bem na prova de redação do Enem 2023, devem ficar atentos às discussões relacionadas à Inteligência Artificial.

 

“A Inteligência Artificial tem desempenhado um papel cada vez mais significativo na educação. Desde o ensino infantil até o ensino superior, a IA vem oferecendo oportunidades para personalização, otimização e aprimoramento da experiência educacional” destaca Felipe Menezes, diretor de inovação e um dos fundadores da Max.IA, plataforma de inteligência artificial que, a partir de dados, oferece atividades e conteúdos personalizados e preditivos para cada aluno.

 

De acordo com Felipe, é fundamental que os estudantes pesquisem diferentes pontos de vista sobre o tema da Inteligência Artificial a partir de diversas áreas de conhecimento. “É importante construir um bom repertório sobre o tema, acerca do assunto, ler e entender os diferentes desdobramentos sobre Inteligência Artificial, bem como compreender as vantagens e desvantagens da tecnologia.”

 

Max.IA



Especialista aponta sete dicas para gerenciar conflitos e resolver problemas na empresa

Alexandre Slivnik ressalta a importância do líder estar disponível para uma comunicação transparente com a equipe


A gestão de conflitos e resolução de problemas é uma habilidade muito valorizada em um líder, afinal de contas é normal que surjam em qualquer empresa divergências e problemas decorrentes de mal entendidos entre os colaboradores, modos de pensar diferentes ou até falta de recursos.

De acordo com Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil, a gestão de conflitos começa com uma comunicação aberta e transparente. “Esteja disponível para conversar, ouvir pontos de vista e incentivar o diálogo franco na equipe. A partir daí, identifique o que gerou o conflito e pergunte às partes envolvidas seus pontos de vista e preocupações”, orienta. 

Slivnik explica que é importante entender que nem todos pensarão da mesma forma e respeitar diferentes pontos de vista é fundamental para evitar conflitos. É preciso promover a negociação e a busca de soluções mútuas sempre que um conflito surge, assim como  estabelecer regras e normas de conduta interna. “A equipe precisa conhecer o que a liderança espera em termos de comportamento, assim como deve estar ciente das consequências relacionadas ao não cumprimento dos mesmos”, afirma. 

Confira sete orientações para gerir conflitos e resolver problemas na empresa:

  • Mantenha a calma e a objetividade, evitando tomar partido e partir para o lado pessoal.
  • Incentive os envolvidos a refletir sobre sua responsabilidade no conflito e para a resolução do mesmo.
  • Estimule os colaboradores a aprenderem com erros e experiências do passado.
  • Defina regras claras para a equipe, assim como metas a serem alcançadas e esteja certo de que todos entenderam.
  • Avalie as alternativas propostas, por mais diversas que pareçam e considere os impactos no curto e longo prazo. 
  • Atribua responsabilidades e crie um plano detalhado.
  • Promova uma cultura de melhoria contínua, na qual haja estímulo para a resolução de problemas e a contribuição com soluções.

Dica bônus:  Crie uma cultura de respeito às diferenças, onde não exista uma verdade absoluta e sim diferentes pontos de vista de acordo com as diferentes perspectivas de cada pessoa.

 

Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA).
https://alexandreslivnik.com.br/

 

Como investir no futuro do meu filho?

Rendas variável e fixa, além de fundos imobiliários, veja os principais ativos para potencializar o futuro financeiro das crianças

 

Pensar no futuro dos filhos é fundamental. A faculdade que irá cursar, um apartamento ou uma casa, um carro novo, intercâmbio, esses são exemplos de sonhos de qualquer pai e mãe para as crianças no futuro. Nesse sentido, trocar o presente usual de Dia das Crianças, como, bonecas e carrinhos, por um investimento a longo prazo, pode ser uma opção.

Segundo dados do censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, existem 68,6 milhões de crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos vivendo no Brasil. Esse dado mostra o futuro da população adulta brasileira para os próximos anos.

Pensar no futuro, traçar estratégias financeiras e investir, pode parecer coisa de gente grande, mas idealizar os próximos anos dos pequenos está muito mais ligado com a infância do que parece.

Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos, traz um panorama de possíveis investimentos no presente, para garantir o futuro das crianças e adolescentes.

 

A longo ou curto prazo, o que é melhor?

Para ilustrar, colocaremos em discussão duas histórias distintas. A primeira: Um pai com um filho menor de cinco anos, pensando em investir no futuro do seu filho. A segunda, uma mãe com uma filha de 15 anos buscando guardar dinheiro para a faculdade ou o primeiro carro da adolecente.

“Na primeira situação, o planejamento financeiro de longo prazo possibilita ao investidor obter os melhores ganhos de rendimento disponíveis, uma vez que podemos abrir mão da liquidez como também não se importar tanto com a volatilidade de curto prazo”, comenta Cunha.

Em linha, é possível considerar como boas alternativas: ações, renda fixa de longo prazo indexadas à inflação e fundos de ações ou de participações em empresas.

“Já na segunda história, num horizonte de três anos, apesar de permitir um planejamento razoável, não chega a possibilitar investimentos mais de longo prazo e que podem vir a enfrentar volatilidade. Sendo assim, o ideal para essa mãe seria concentrar seus aportes em renda fixa com vencimentos de até três anos. Além de fundos de crédito privado pós fixados”, afirma.

 

Qual investimento trará mais retorno para o meu filho?

Alinhar o objetivo e o prazo de cumprimento do mesmo é essencial para quaisquer tipos de investimentos. Para objetivos com horizontes maiores que cinco anos, é possível considerar a renda variável. Já um objetivo a curto prazo, será necessário garantir segurança e certa rentabilidade a carteira de investimentos, mantendo a renda variável menor que 20% do portfólio.

“Outro tipo de investimento muito comentado para os filhos é a previdência privada. A vantagem dessa modalidade, considerando o VGBL com a tabela progressiva, é a alíquota de apenas 10% de IR, menor que os 15%, em comparação com a renda fixa para períodos maiores que 760 dias. Porém, na previdência, apenas chegamos a 10% após 10 anos da aplicação. Portanto, ela pode ser interessante apenas se tivermos esse prazo como horizonte de investimento”, diz.

 

Como potencializar os investimentos para os meus filhos?

Uma opção para potencializar a carteira de investimentos dos filhos é ter um foco em dividendos, ou até mesmo de fundos imobiliários. Recomenda-se “reinvestir” 100% dos rendimentos recebidos na conta para comprar mais ações ou cotas de FIIs, desta forma, o montante pago em rendimentos irá crescer a nível exponencial.

É válido lembrar que o prazo de cinco anos é considerado como um mínimo para aproveitar as oportunidades e suportar eventual volatilidade na carteira. Investir é sempre a melhor opção, mesmo com prazos menores, evitando deixar o dinheiro na conta corrente ou na poupança.

“Além de aportar pensando no período adulto dos filhos, é fundamental ensinar a criança sobre o mundo dos investimentos, dessa forma, ela desempenhará da melhor forma sua vida financeira futura”, finaliza.

 

iHUB Investimentos

 

Você Sabia que sua Empresa Pode ser Multada por não Combater o Assédio Sexual no Ambiente de Trabalho?

A Lei nº 14.457/2022 é um importante marco legal que visa combater o assédio no ambiente de trabalho, estabelecendo diretrizes claras e medidas punitivas para empresas que não previnem e não tomam ações efetivas para combater essa prática. Essa legislação tem como objetivo criar um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso, assegurando a dignidade e os direitos dos trabalhadores.

No âmbito dessa lei, as empresas são responsáveis por criar e implementar políticas internas de prevenção e combate ao assédio, promovendo a conscientização de seus colaboradores e estabelecendo canais seguros e confidenciais para a denúncia de casos de assédio. Além disso, a legislação exige que as empresas realizem treinamentos periódicos para seus funcionários, a fim de capacitá-los a identificar situações de assédio e saber como proceder diante de tais casos.

A não adoção de medidas preventivas ou a inação diante de denúncias de assédio pode resultar em multas aplicadas às empresas infratoras. A finalidade dessa penalidade é encorajar as empresas a cumprirem efetivamente com suas obrigações legais e a zelarem pela integridade física e emocional de seus colaboradores. As multas têm o objetivo de serem proporcionais à gravidade das infrações e podem variar de acordo com o tamanho da empresa e a reincidência.

É importante destacar que a Lei nº 14.457/2022 não apenas estabelece punições para as empresas que não previnem o assédio, mas também reforça a responsabilização individual dos agressores. Assim, não só as empresas podem ser multadas, mas também os assediadores podem sofrer sanções legais conforme as disposições da legislação penal.

A existência de uma lei que aborde a prevenção do assédio no ambiente de trabalho é um grande avanço social e representa um comprometimento do Estado em garantir um ambiente laboral seguro e livre de violência. A multa prevista na Lei nº 14.457/2022 é um mecanismo dissuasório que visa incentivar a adoção de políticas e práticas que protejam os trabalhadores e promovam a igualdade de gênero e o respeito no ambiente profissional.

É fundamental que as empresas estejam atentas às exigências da legislação e implementem ações concretas de prevenção e combate ao assédio, garantindo que seus colaboradores possam desempenhar suas funções sem medo de sofrer qualquer tipo de violência ou discriminação. Através do cumprimento da Lei nº 14.457/2022, as empresas reforçam seu compromisso com a valorização dos direitos humanos, a equidade de gênero e a construção de uma cultura organizacional mais inclusiva e respeitosa.

Desta forma, visando prevenir e combater o assédio no ambiente corporativo, o Instituto Latino-Americano de Defesa e Desenvolvimento Empresarial, em conjunto com o escritório de advocacia BRG Advogados, instituíram a campanha ESG #EUDIGONÃO ao assédio sexual no trabalho, que tem como objetivo auxiliar as empresas e seus funcionários a lidarem com o tema do assédio no local de trabalho, fornecendo seminários e materiais que abordam sobre o que distingue o assédio sexual, como identificá-lo, como tratar desse tema junto aos gestores e colaboradores, quais são as leis e direitos do empregado e do empregador e, sobretudo, como promover um ambiente de trabalho saudável e justo para todos e propiciando a adequação as diretrizes promovidas pela nova Lei.

Cinthia Pereira


Desafios de segurança digital na cadeia de logística no Brasil

No ambiente logístico contemporâneo, o Brasil enfrenta desafios significativos em termos de segurança, abrangendo tanto a segurança física quanto a cibernética. O setor logístico brasileiro precisa lidar com ameaças complexas e em constante evolução. Em um país onde a logística desempenha um papel crucial na economia, a segurança se torna uma prioridade fundamental.  

Um dos desafios mais prementes é a adaptação a sistemas legados, que foram implementados muito antes da revolução digital. Muitas empresas de logística operam com sistemas que são incompatíveis ou ineficientes em relação às demandas atuais. Esses sistemas frequentemente carecem das camadas de segurança necessárias para enfrentar as ameaças cibernéticas modernas, deixando as empresas vulneráveis a ataques e vazamentos de dados. A integração desses sistemas com tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial e aprendizado de máquina, é essencial para otimizar operações, prever demandas e melhorar a eficiência geral.

Além disso, a logística é usualmente afetada por eventos disruptivos imprevisíveis, como desastres naturais, que podem interromper abruptamente as operações, causando atrasos e perdas financeiras. No entanto, os ataques cibernéticos representam uma ameaça ainda mais insidiosa. Eles têm o potencial de paralisar sistemas, sequestrar dados e exigir resgates, impactando não apenas a operação, mas também a reputação da empresa. A gestão desses riscos exige uma abordagem proativa, com investimentos em infraestrutura, treinamento de pessoal e estratégias de resposta a incidentes, garantindo que as empresas estejam preparadas para enfrentar e superar esses desafios.

 

Impacto nos Embarcadores e Transportadoras

 

Os riscos de segurança física e cibernética têm implicações profundas tanto para embarcadores quanto para transportadoras. Interrupções na cadeia de suprimentos, como atrasos na entrega, são apenas o começo. Vazamentos de dados confidenciais de clientes podem resultar em consequências financeiras e legais, além de danificar a reputação da empresa. Ataques cibernéticos, como o sequestro de dados, podem paralisar completamente uma empresa. Imagine um cenário onde certificados digitais internos são comprometidos, permitindo que cibercriminosos acessem sistemas produtivos.

 

Para transportadoras, a segurança é igualmente crítica. Interrupções na entrega de mercadorias, causadas por ataques cibernéticos ou eventos físicos, podem resultar em perdas financeiras significativas e danos à reputação. Proteger tanto as operações físicas quanto as informações digitais é essencial para garantir a continuidade dos negócios.

 

Tipos de Ataques Cibernéticos e Mitigação

 

As empresas de logística enfrentam diversos tipos de ataques cibernéticos, com o ransomware, phishing e ataques DDoS sendo alguns dos mais comuns. Para mitigar essas ameaças, é essencial investir em soluções de segurança atualizadas, promover treinamentos regulares para os funcionários sobre práticas seguras e estabelecer protocolos rigorosos que garantam a rápida detecção e resposta a qualquer atividade suspeita. A implementação de tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial e aprendizado de máquina, também pode ajudar a detectar e prevenir ameaças. Além disso, a centralização dos dados em uma única fonte de verdade e a criação de um modelo operacional digital podem garantir a integridade e a segurança dos dados.

 

Um ataque cibernético bem-sucedido pode ter consequências devastadoras para uma empresa de logística. Além das perdas financeiras diretas, como pagamento de resgates em caso de ransomware, há implicações legais e custos associados à recuperação de dados e sistemas. A exposição de dados confidenciais pode resultar em multas e ações judiciais. Em cenários extremos, um ataque cibernético pode paralisar completamente uma empresa, interrompendo a operação e prejudicando sua reputação a longo prazo.

 

A Importância da Proteção Adequada

 

A falta de proteção adequada torna as empresas de logística alvos fáceis para ataques cibernéticos e ameaças físicas. A vulnerabilidade resultante pode levar a perdas financeiras, interrupções nas operações e danos irreparáveis à reputação. A segurança é um investimento crítico para a sobrevivência e o sucesso no ambiente logístico atual.

 

Para criar uma cultura de segurança abrangente, as empresas de logística devem investir em educação contínua, proteção de informações confidenciais e tecnologias avançadas. Isso inclui treinamento regular para funcionários sobre práticas seguras, colaboração com especialistas em segurança e promoção da conscientização em todos os níveis da empresa. Priorizar a segurança não apenas protege ativos e operações, mas também fortalece a confiança de clientes e parceiros no ecossistema logístico brasileiro.

 


Lucas Galvão - CEO da Trust Governance, especialista em Cibersegurança, Governança Corporativa e Desenvolvimento de Lideranças.


Coordenador de Médicos Sem Fronteiras fala em situação catastrófica de civis em Gaza

Instalações médicas são atingidas e mais de 200 mil estão deslocados, maioria com casas destruídas


Leia a seguir depoimento de Léo Cans, coordenador de Projeto de MSF na Palestina

A situação em Gaza é catastrófica. Os hospitais estão sobrecarregados. O número de feridos é extremamente alto - há um fluxo constante em todos os hospitais da Faixa de Gaza. As equipes médicas estão exaustas, trabalhando sem parar para tratar os feridos.

Os bombardeios são muito intensos. Prédios inteiros estão sendo destruídos, incluindo um, na noite passada, bem próximo ao escritório de Médicos Sem Fronteiras (MSF). Às vezes, as pessoas recebem uma mensagem de texto no meio da noite dizendo para evacuarem suas casas, como aconteceu com alguns dos membros da nossa equipe em Gaza. Você tem de acordar seus filhos no meio da noite e sair de casa, sem levar nenhum de seus pertences, para chegar a um lugar seguro. Mas, muitas vezes, as pessoas não sabem para onde ir. Elas se encontram do lado de fora, no meio da noite, sob uma chuva de bombas. Onde elas podem encontrar segurança?

As estimativas mais recentes são de que haja cerca de 200 mil pessoas deslocadas, principalmente pessoas que receberam essas mensagens e cujas casas foram destruídas. Elas precisam de tudo: água, um lugar para tomar banho, comida, um colchão para dormir... em resumo, são necessidades variadas, mas básicas.

Agora, o governo israelense decidiu cortar completamente o fornecimento de água e eletricidade, e a rede telefônica foi muito danificada. Nesta manhã (10/10), não conseguimos entrar em contato com nossas equipes em Gaza por telefone. Tudo isso torna extremamente difícil a coordenação das operações de resgate e o acesso aos feridos.

Hoje, em Gaza, as pessoas estão aterrorizadas. Falo regularmente com nossos colegas de lá. Eles são pessoas muito fortes porque, infelizmente, já passaram por muitas guerras, mas a situação atual está lhes causando extrema ansiedade. Eles dizem que desta vez é diferente: eles não veem uma saída e se perguntam como tudo isso vai acabar. Eles estão enfrentando um terrível sofrimento mental. Não há palavras para descrever o que as pessoas estão passando.

Quanto a MSF, estamos muito preocupados em ver que as instalações médicas não foram poupadas. Um dos hospitais que apoiamos foi atingido por um ataque aéreo e ficou danificado. Outro ataque aéreo destruiu uma ambulância que transportava os feridos, bem em frente ao hospital onde trabalhamos. A equipe de MSF, que estava operando um paciente, teve que deixar o hospital às pressas. Repetimos: as instalações médicas devem ser respeitadas. Isso não é algo que deva ser negociado.

Atualmente, MSF está doando medicamentos essenciais e equipamentos médicos para os principais hospitais da Faixa de Gaza. Também enviamos equipes cirúrgicas a dois hospitais para ajudar a tratar os feridos. Nos próximos dias, também haverá muitas cirurgias pós-operatórias a serem realizadas, já que a maioria dos feridos que recebemos precisará de várias intervenções cirúrgicas antes de serem salvos. Nesta segunda-feira (09/10), também montamos uma clínica no centro da cidade de Gaza para pessoas com outros ferimentos, que tentaremos manter aberta se as condições permitirem.

Na segunda de manhã, recebemos um menino de 13 anos cujo corpo estava quase completamente queimado depois que uma bomba caiu bem perto de sua casa, iniciando um incêndio. Esses são casos muito complicados de tratar nessas condições e, quando há crianças envolvidas, é muito difícil de suportar.

A intensidade da violência e dos bombardeios é chocante, assim como o número de mortos. A declaração de guerra não deve, em hipótese alguma, levar à punição coletiva da população de Gaza. Cortar o fornecimento de água, eletricidade e combustível é inaceitável, pois pune toda a população e a priva de suas necessidades básicas.

 

Léo Cans - coordenador de projeto de MSF na Palestina, atualmente baseado em Jerusalém.

 

BELEZA DE SER COTY: Multinacional lança no Brasil novo Programa de Estágio


Divulgação


A Coty, uma das maiores empresas do segmento de beleza do mundo, lança no Brasil seu novo Programa de Estágio Beleza de Ser Coty, com inscrições abertas até o próximo dia 31 de outubro. Oferecendo cerca de 30 vagas em sua primeira edição, em diversas áreas da empresa baseadas em localidades como São Paulo (SP), Barueri (SP), Goiânia (GO) e Senador Canedo (GO), o programa foi reestruturado, apresentando abordagem contemporânea em relação ao formato tradicional, com foco no desenvolvimento holístico dos estagiários. 

O programa objetiva proporcionar experiências enriquecedoras aos estudantes, permitindo que desenvolvam suas habilidades e conhecimentos em um ambiente inovador e inclusivo. Nesse sentido, entre suas características destaca-se justamente a abordagem mais abrangente, proporcionando a alunos de distintas modalidades de formação acadêmica a possibilidade de participar. Embora algumas vagas exijam conhecimento técnico específico, o programa visa preparar os estagiários não apenas para atender às necessidades imediatas da empresa e de determinadas áreas. Mas também para o enfrentamento de desafios do mundo do trabalho de maneira ampla.

 

Com essa visão, por meio do Beleza de Ser Coty a companhia pretende estimular o empoderamento dos participantes e contribuir com a formação da nova geração de profissionais, alinhando-se às transformações do mundo corporativo e às expectativas atuais e futuras do mercado de trabalho. O programa também se adapta às perspectivas dos jovens que estão iniciando suas carreiras, oferecendo oportunidades únicas para que os estagiários trabalhem em projetos desafiadores, recebam orientação de profissionais experientes e contribuam diretamente para o sucesso da empresa.

 

Vagas – A primeira edição do Beleza de Ser Coty oferecerá vagas nas seguintes áreas: Marketing, Comercial (Vendas / Trade Marketing), Compras, Jurídico, P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), Recursos Humanos, Comunicação/Relações Institucionais e Finanças. Além disso, também serão disponibilizadas vagas em diferentes frentes de Supply Chain - tanto em Goiás (operação e em áreas administrativas), quanto em São Paulo (com foco em Logística, Inovação, PCP - Planejamento e Controle de Produção, e Segurança do Trabalho).

SERVIÇO – BELEZA DE SER COTY
 

  • Quem pode se candidatar - pré-requisitos paracandidatos interessados:
  • Matrícula ativa em curso superior (bacharelado ou licenciatura), sem restrição quanto ao tipo de curso ou instituição de ensino;
  • Previsão de formação entre dezembro de 2025 e julho de 2026;
  • Inglês intermediário é desejável, mas não obrigatório;
  • Disponibilidade para cumprir carga horária de 30 horas semanais (6 horas por dia), a partir de fevereiro de 2024;
  • Disponibilidade para atuar em uma das cidades com vagas disponíveis: São Paulo (SP), Barueri (SP), Goiânia (GO) ou Senador Canedo (GO).

    Etapas:
  • Inscrições online (via Link ), até 31 de outubro de 2023.
  • Entrevista individual online com RH Coty - 6 a 10 de novembro;
  • Dinâmica presencial e em grupo com RH Coty - 13 a 24 de novembro;
  • Painel presencial com gestores e RH Coty - 27 de novembro a 1 de dezembro;
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Reino Unido proíbe uso de celular nas escolas: como essa medida poderia impactar o Brasil?

Diretor de rede de ensino de São Paulo vê a proibição com ressalvas

 

O governo do Reino Unido anunciou recentemente uma proibição abrangente do uso de celulares nas escolas, incluindo durante os intervalos, com o objetivo de melhorar o comportamento dos alunos e reduzir distrações em sala de aula. A medida, anunciada pela Secretária de Estado da Educação, Gillian Keegan, levanta questões sobre como uma decisão semelhante poderia impactar o Brasil, onde a discussão sobre a proibição de celulares nas escolas está em curso há anos.

 

Por aqui, essa discussão começou há mais de uma década, com o Projeto de Lei 2.246-A de 2007, que propõe que os aparelhos de telefonia móvel sejam desligados durante as aulas, a fim de evitar interrupções no processo educacional. No entanto, até o momento, não existe uma lei vigente que proíba o uso de celulares nas escolas brasileiras.

 

José Teiga, fundador da Rede Ápice, que opera escolas em São Paulo, questiona a proibição . "A escola tem que incentivar o uso do celular de forma consciente. Até os 10 anos, o celular de fato não é recomendado, mas a partir dessa idade, o aparelho começa a fazer sentido porque quando essa criança sair da escola, ela vai estar no mercado de trabalho, vai usar o celular como ferramenta - e temos que prepará-los para lidar com isso. Então tirar o celular pode ser um retrocesso", diz Teiga.

 

E para reter a atenção do aluno e impedir que o celular o distraia, Teiga acredita que é uma questão de como o conteúdo das aulas estão sendo passados. "Temos que falar na linguagem do aluno e colocar o conteúdo no contexto do dia a dia. Isso sem dúvida, prende a atenção", afirma.

 

A proibição também tem o objetivo de alinhar o Reino Unido com outros países europeus que já adotaram essa medida. Segundo dados do Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023, divulgado em julho pela Unesco, Organização da ONU para Educação, 25% dos países têm leis que proíbem o uso de celular nas escolas. De acordo o relatório, a simples presença desses dispositivos pode resultar em distrações para os estudantes e ter um impacto prejudicial no processo de aprendizagem. Países como França, Itália, Finlândia, Holanda e Estados Unidos já implementaram proibições relativas ao uso de telefones celulares e redes sociais nas escolas.

 

Para Teiga, a decisão do Reino Unido também pode influenciar o debate sobre a proibição de celulares nas escolas brasileiras. “Sou a favor do debate e também temos de observar como a proibição impactou nos outros países. O Brasil pode agora reexaminar essa discussão com base nos resultados e nas experiências do Reino Unido”, diz.

 

José Teiga - dedica-se ao universo escolar, a partir da idealização e construção do Colégio Dom Henrique, em Osasco. O investidor entende a educação como um mecanismo transformador. Além da grade curricular convencional, tem o objetivo de formar líderes de suas próprias vidas, pessoas capazes de realizar sonhos, movimentar carreiras e gerir investimentos, entendendo das melhores formas de investimento, a importância da autonomia financeira, métodos de investimento inteligentes e a gestão das emoções. Em 2019, fez a aquisição do Colégio Tutor, na zona Sul de São Paulo, em 2023, o Colégio Marillac, em Santana.

 

Lei determina presença de acompanhantes especializados para alunos autistas na rede de ensino em SP

 

Sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, e publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (9), legislação diz que profissionais vão atuar em diversas formas de inserção das pessoas com deficiência no ambiente escolar



A partir de agora, no Estado de São Paulo, as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) incluídas nas classes comuns do ensino regular têm direito a um acompanhante especializado. É o que determina a Lei 17.798, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas e publicada no Diário Oficial nesta segunda-feira (9). A nova legislação nasceu com base na proposta da deputada Andrea Werner (PSB). O Projeto de Lei 454/2023 tramitou na Assembleia Legislativa nos últimos meses.

De acordo com o texto sancionado, o acompanhante especializado trabalhará, primordialmente, na função de inserção das pessoas com deficiência no ambiente escolar, auxiliando o aluno nas interações sociais, no ensino de maneira geral e nas aplicações didáticas. Ainda fica vedada a limitação de alunos autistas por sala de aula, por ciclo educacional, ou qualquer outro critério, nos estabelecimentos públicos e privados.

"É uma conquista termos o primeiro projeto de lei do Gabinete da Inclusão virando lei estadual em pouco mais de seis meses deste mandato", afirmou a deputada Andrea, sem deixar de fazer ressalvas sobre o texto sancionado. "Alguns artigos que consideramos prioritários foram vetados pelo governador, como o direito de acesso à adaptação escolar e a formação mínima para a equipe de apoio a pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento, como TDAH, TOD e dislexia", destacou.



Multa

O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com TEA, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 a 20 salários mínimos. Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa, haverá a perda do cargo.



Assistentes terapêuticos

Andrea Werner aproveitou o momento para destacar outros projetos que estão em andamento. "Já estamos trabalhando em novos projetos. Pedimos uma reunião com o governador para termos uma resposta rápida para as crianças que estão fora das escolas públicas desde o começo do ano, aquelas cujos Assistentes Terapêuticos (ATs) foram proibidos de entrar nas escolas e que não receberam o acompanhamento de nenhum profissional especializado ou plano de transição", disse ela.

 

Fábio Gallacci


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