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quinta-feira, 4 de maio de 2023

Para a FecomercioSP, decisão do Banco Central em manter os juros em 13,75% é correta


Parecer do Copom foi tomado em meio a incertezas políticas

 
Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o parecer do Conselho de Política Monetária do Banco Central (Copom) que decidiu manter a Selic, taxa básica de juros da economia, em 13,75% ao ano (a.a.), é assertiva em meio às indefinições sobre inflação e arcabouço fiscal.
 
A FecomercioSP entende que os juros elevados têm prejudicado o ritmo da atividade econômica, uma vez que encarecem o crédito para consumidores e empresários. Consequentemente, inibem investimentos e tornam mais atrativa a alocação de recursos para investimentos em renda fixa.

Por outro lado, a Federação acredita que a redução forçada da Selic, sem clareza da trajetória de queda da inflação e da equalização dos gastos públicos, pode trazer mais prejuízos do que benefícios, uma vez que o cenário afetaria as expectativas dos investidores e levaria a uma resposta do mercado, por meio da elevação da curva da taxa de juros de longo prazo.
 
Ainda segundo a Entidade, é notório que há uma pressão política para que a taxa de juros seja diminuída. No entanto, é importante que o arcabouço fiscal — a estrutura de despesas e receitas do governo — seja factível e apreciado pelo Congresso. É sabido que esse plano fiscal é baseado no aumento de gastos via expectativa de alta de receita, por meio de medidas como ampliação da fiscalização, redução de subsídios, regulamentação de setores com inclusão de taxas, entre outros. Como resultado, e frente a uma conjuntura incerta, a FecomercioSP afirma que a decisão, neste momento, foi acertada.
 
A próxima reunião ocorrerá no fim do mês de junho. Serão mais dois meses de divulgação de dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tempo importante para avanços na negociação do arcabouço fiscal. Caso isso ocorra, o cenário pode ser mais favorável para que o Copom, enfim, decida pelo início do ciclo de quedas da taxa. 

 

FecomercioSP

Copom mantém taxa Selic novamente em 13,75%; para economista, manutenção reflete expectativa do mercado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nesta quarta-feira, 3 de maio, manter a taxa básica de juros, a Selic, no seu índice atual: 13,75% ao ano. Essa foi a terceira decisão do comitê sobre o patamar de juros brasileiro no âmbito do governo de Luís Inácio Lula da Silva.

Na última reunião do comitê, em março, o Copom também optou pela manutenção da taxa em 13,75% ao ano. Dessa maneira, a Selic se mantém nesse nível desde agosto de 2022, sendo, também, o maior desde dezembro de 2016. 

Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, a decisão do COPOM está em linha com a maioria das expectativas de mercado, pois, a inflação, apesar de mostrar desaceleração, continua elevada, e, em termos anuais, bem próxima do “teto” da meta perseguida pela autoridade monetária.

“A manutenção da SELIC também se justifica pelo fato do Banco Central norte-americano (FED) ter novamente aumentado em 0,25 pontos percentuais sua taxa de juros básica, o que tende a elevar a cotação do dólar no Brasil, gerando pressão adicional nos preços internos”, explica Ruiz de Gamboa. 

Ainda de acordo com o economista, a proposta do novo arcabouço fiscal foi vista pelo mercado como positiva, mas sua existência e definição final dependem do Congresso. “Portanto, a proposta por si só ainda não foi capaz de reduzir as expectativas de inflação, que permanecem desancoradas, dificultando a diminuição da taxa SELIC, o que permitiria maior geração de empregos e de atividade econômica”, complementa.

 

Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

 

Sabia que 80% dos casos de cegueira podem ser evitados? 7 dicas para prevenir

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% dos casos de cegueira seriam evitáveis se as principais doenças oculares fossem diagnosticadas a tempo e tratadas corretamente. Contudo, globalmente, cerca de 1,3 bilhões de pessoas têm alguma condição visual que não permite enxergar bem. 

No Brasil, estima-se que 1,5 milhões de pessoas são cegas, conforme dados de 2019. A melhora da visão pode contribuir para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). São 17 itens interconectados, que envolvem questões de saúde e a erradicação da pobreza, por exemplo. Um relatório da entidade mostrou que a saúde visual impacta diretamente 8 dos 17 objetivos e afeta indiretamente todos. 

Por mais que a visão seja algo tão fundamental, ainda falta muita conscientização no país, além de não haver a cultura de ir ao oftalmologista e cuidar dos olhos. Segundo pesquisa do Ibope, com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 34% dos brasileiros nunca se consultaram com um médico oftalmologista. 

Os exames preventivos são imprescindíveis. Quando se fala em saúde dos olhos, é preciso atuar antes de começar os sintomas, porque muitos deles caracterizam perdas irreversíveis. Por isso, é necessário difundir cada vez mais informações sobre esse tema. Veja a seguir sete dicas para prevenir a cegueira e cuidar bem da sua visão. 


1 – Marque um exame oftalmológico 

O exame oftalmológico pode detectar alterações precocemente e evitar um problema ocular futuro. A melhor forma de prevenção é realizar consultas regulares ao oftalmologista, mesmo na ausência de sintomas. 


2 – Use óculos de grau, se precisar  

Para quem precisa, os óculos de grau ajudam a enxergar de forma mais nítida e diminuem o esforço excessivo da musculatura dos olhos, evitando o cansaço ocular e as dores de cabeça associadas. Existem lentes com tecnologias específicas que trazem benefícios adicionais para cada caso. 


3 – Conheça seu histórico familiar de problemas na visão 

Várias doenças oculares são de origem hereditária, por isso são mais comuns quando há outras pessoas afetadas na família. Alguns exemplos são a miopia, o glaucoma, o ceratocone e diversas enfermidades genéticas da córnea e da retina. 


4 – Use óculos escuros em dias de sol forte 

Óculos de sol com proteção UVA e UVB evitam que a radiação solar cause danos aos olhos. A exposição excessiva ao sol sem proteção pode causar problemas como catarata, pterígio, tumores oculares e doenças na retina. 


5 – Use óculos de proteção durante atividades de risco 

Uma importante causa de cegueira é o trauma ocular. Lesões oculares graves podem acontecer durante o trabalho em fábricas ou construção civil, na prática de alguns esportes ou em brincadeiras de criança com objetos pontiagudos.  


6 – Estimule hábitos visuais saudáveis nas crianças para evitar a miopia 

A miopia pode aumentar rapidamente em crianças, levando à alta miopia, uma condição associada a problemas graves como degeneração macular, descolamento de retina e glaucoma. 

Para o desenvolvimento natural do olho e a prevenção da miopia, as crianças devem passar pelo menos duas horas por dia ao ar livre e evitar o uso prolongado de eletrônicos próximos aos olhos. 


7 – Tenha hábitos de vida saudáveis 

Praticar exercícios regularmente, manter uma dieta equilibrada e não fumar são hábitos saudáveis que reduzem muito o risco de doenças que podem afetar a visão, como hipertensão e diabetes. Se você tem essas condições, controle-as com o seu médico. 

 

Renan Oliveira - Fundador e Diretor Médico da Verai

Verai
https://ver.ai

 

A importância da revisão e manutenção preventiva de veículos


Como o velho ditado diz, o barato pode sair caro. Ao decidir pela compra de um carro, é preciso que o motorista tenha consciência dos custos atrelados a ele, que possam impactar profundamente a sua saúde financeira.  

Assim como todo bem material, o veículo também requer cuidados específicos que, se ignorados, podem causar muitos prejuízos. Para evitar esse tipo de situação e manter o bom funcionamento dele, além de estar em dia com o pagamento de taxas obrigatórias, como IPVA e licenciamento, é necessário a realização de revisões e manutenções periódicas. 

Essas manutenções são fundamentais para identificar e prevenir eventuais falhas e quebras em itens e peças do carro, reduzindo, assim, potenciais custos voltados para o conserto do automóvel. 

De acordo com o fabricante e modelo de veículo há particularidades quanto a periodicidade e procedimentos realizados nas manutenções, mas, de forma geral, costumam ser analisados dentro de uma revisão padrão, a questão do motor, óleos e lubrificantes, sistema de arrefecimento, freios, pneus, sistema elétrico e os itens de segurança. 

O cuidado, manutenção e acompanhamento da troca de óleo, por exemplo, tem a finalidade de prevenir problemas no motor, aumentando dessa forma sua vida útil. 

Já no caso do sistema de arrefecimento, é importante não apenas a troca, mas a verificação da quantidade de líquido periodicamente, pois o sistema não apenas é responsável pelo esfriamento do motor, que impedirá ele de fundir, mas também do bom funcionamento dos sensores térmicos e válvulas termostáticas. 

Ou seja, o dinheiro gasto nas manutenções se tornam um investimento, trazendo não apenas segurança e conforto para o motorista, mas também uma economia no bolso do condutor. Com revisões e cuidados adequados, possíveis danos passam a ser precavidos antes que aconteçam, proporcionando maior vida útil para o carro e todos os seus componentes. 

No entanto, a evolução do mercado automotivo nos últimos anos tem apresentado grandes novidades e modernidades vantajosas do ponto de vista econômico, que visam simplificar e resolver carências do setor que prejudicam antigos e novos consumidores, sempre exigentes na hora de escolher o seu automóvel. 

Diante disso, surge o carro por assinatura. Ao optar por esse modelo de aquisição, o motorista paga um valor fixo mensal para a agência, e vê os gastos com manutenções, revisões e demais taxas ficarem por conta do locatário. 

Tal modelo, que já é tendência, enseja em economia para o consumidor, que, além de se livrar de taxas e despesas atreladas ao modelo tradicional de compra de um veículo, passa a ter um automóvel em perfeita condição de uso e livre de desgastes naturais, em que a única preocupação e custo estará atrelado a parte do abastecimento do mesmo. 

 

Alan Lewkowicz - formado em Administração de Empresas pela ESPM e trabalha há mais de 17 anos no mercado automotivo. Foi diretor de operações do Grupo Aba, sócio/conselheiro da Maestro Frotas, e sócio fundador da startup ComparaCAR, portal que reúne  ofertas de carro para compra ou assinatura. www.comparacar.com.br

 

Acidentes com motociclistas acendem alerta




Campanha Maio Amarelo foca em trânsito seguro e SBCOC reforça conscientização
 

Neste mês, acontece a campanha Maio Amarelo, que foca na segurança do trânsito. Alarmantes estatísticas evidenciam essa necessidade, inclusive quando a questão envolve motociclistas: Boletim Epidemiológico divulgado em abril, pelo Ministério da Saúde, mostrou aumento da taxa de internações desse público, entre 2011 e 2021, em 55%, considerando apenas a rede do SUS e conveniados. Em 2011, a taxa de internação de motociclistas foi de 3,9 e passou para 6,1 por 10 mil habitantes em 2021, com custo de R$167 milhões, apenas neste ano.


“Em acidentes com motocicleta, a própria pessoa que a conduz é o para-choque, intensificando a gravidade das lesões”, fala o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Sandro da Silva Reginaldo.

Uma das lesões mais comuns em motociclistas é a fratura de clavícula, osso em formato de “S”, localizado na parte superior do tórax e responsável por fazer a ligação entre o tronco, ficando conectada a um osso chamado esterno, e os braços, conectando-se também ao ombro. “Com isso, a clavícula é um dos importantes componentes que permitem a mobilidade dos membros superiores e a implicação de força. Quando a pessoa sofre uma queda sobre o ombro, toda a energia do impacto é transferida para essa região, o que resulta na fratura do osso, situação frequentemente vista em acidentes de moto”, fala o cirurgião.



Tipos de fratura

O presidente da SBCOC explica que há três tipos de fratura de clavícula. “Há a fratura transversa, que ocorre em uma linha mais ou menos reta; a oblíqua, quando a fratura lesiona o osso diagonalmente; e a cominutiva, quando o osso quebra em vários pedaços”, lista. “Quando a fratura não apresenta desvio ou encurtamento significativo, o tratamento é conservador, do contrário, pode haver necessidade de cirurgia”, completa, acrescentando que é importante a avaliação de um especialista para o diagnóstico correto.

Segundo o ortopedista, a fratura na clavícula pode deixar algumas sequelas, como a lesão de nervos, o surgimento de um calo no osso ou o atraso na cicatrização, que podem ser evitadas quando o osso fica corretamente imobilizado. O paciente pode levar de três a seis meses para se recuperar por completo e, para que isso aconteça, é importante ater-se à algumas medidas, como evitar elevar o braço; não dirigir durante o período de consolidação óssea; usar sempre a imobilização de braço recomendada pelo ortopedista, especialmente durante o dia e a noite; e mexer o ombro, cotovelo, punho e mão, conforme orientação médica, para evitar a rigidez da articulação.

“O período de recuperação é um transtorno, vai afastar a pessoa do trabalho e limitá-la nas atividades diárias, então, todo cuidado e atenção no trânsito são fundamentais para prevenir-se disso tudo. Com prudência, podemos transformar as ruas e estradas em ambientes de convivência harmônica, ao invés de um campo de guerra”, conclui.



Perfil dos acidentes com moto e estados com maior incidência

De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o perfil das vítimas fatais de motociclistas em lesões no trânsito em 2021 é predominantemente do sexo masculino (88,1%), adultos jovens com idade entre 20 e 29 anos (30,8%), de baixa escolaridade com 8 a 11 anos de estudo (39,6%), de raça negra (64,9%) e solteiro (57,3%).

O documento pontua que o risco relativo do sexo masculino é 7,4 vezes maior que a do sexo feminino para o óbito de motociclista.

Ainda de acordo com o Boletim, o estado do Piauí apresentou as duas maiores taxas de mortalidade e de internação de motociclistas (17,6 óbitos por 100 mil habitantes e 17,4 internados por 10 mil habitantes.).

Os estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão apresentaram taxas de mortalidade de 14,7; 13,8 e 11,2, números acima da taxa nacional de 5,7 óbitos por 100 mil habitantes.

O Boletim destaca que uma questão relevante que influencia no número de acidentes com motociclistas é o tamanho da frota de motos no País. Em 2011, o Registro Nacional de Veículos Automotores registrou 18,4 milhões de veículos de duas ou três rodas (motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos), o que equivalia a 26,1% da frota total de veículos13. Em dezembro de 2021, esse total foi de 30,3 milhões, aumento de 64,7% aproximadamente, representando 27,1% da frota do Brasil. A partir de 2012, as motocicletas passaram a ser o principal veículo motorizado na Região Norte.


Brasileiras presas na Alemanha: Advogada explica consequências do caso e sugere como evitar esse tipo de situação

De acordo com Ana Carolina Makul, especialista em direito civil e do consumidor, a companhia aérea deve ser responsabilizada pelos danos materiais e morais sofridos pelas passageiras

 

Recentemente, duas brasileiras foram presas na Alemanha ao desembarcarem com uma quantidade enorme de cocaína no país. As malas foram verificadas no raio-x e, antes mesmo de pegar suas bagagens, as duas já estavam detidas no país europeu.

Ocorre que a imputação do crime às passageiras não foi nada mais do que uma armação: funcionários que realizavam o manuseio das bagagens trocaram as etiquetas de malas, incriminando as duas brasileiras que, na verdade, não levavam as drogas para o país. Após análise das câmeras de segurança e envio das provas para a polícia alemã, as duas foram soltas.

O caso repercutiu em todo território nacional e passageiros passaram a mostrar sinais de insegurança ao despachar suas malas.

Sobre o assunto, Ana Carolina Makul, advogada que representa o escritório Duarte Moral, esclarece que nesse tipo de situação as companhias aéreas devem responder juridicamente pelos danos causados por seus funcionários aos passageiros: “Existe uma obrigação legal de que as empresas arquem com o ressarcimento dos danos materiais ou morais causados por elas aos que usufruem dos seus serviços”.

No caso em questão, a especialista em direito civil entende que a empresa aérea merece ser responsabilizada civilmente pelos prejuízos materiais e morais causados as passageiras, devendo os abalos psicológicos e a violação à honra e imagem das vítimas serem aspectos considerados para a fixação do dano moral.   “Além de eventuais perdas financeiras, deve-se considerar, principalmente, que a essas brasileiras foi inveridicamente imputado um crime grave e que elas ficaram presas injustamente em país estrangeiro, o que pode apresentar problemas irreparáveis às vítimas, configurando danos morais”, pontua.

A responsabilidade civil acima mencionada está prevista tanto no Código Civil como no Código de Defesa do Consumidor.

Cumpre ressaltar também que, se as câmeras de segurança não tivessem mostrado o esquema dos funcionários, não seria fácil comprovar a inocência das brasileiras.

No entanto, tratando-se de um processo civil de reparação de danos, a advogada acredita que seria possível obter o êxito da ação de outras formas. “Além da possibilidade de encontrar no inquérito policial ou no processo criminal comprovações de defeitos na prestação do serviço da companhia aérea, também haveria a possibilidade do juiz do processo inverter o ônus da prova.”

Isso significa que se as passageiras demonstrassem dificuldade em produzir provas (de forma que ficasse notório que a empresa possui maior facilidade), para que a companhia aérea não fosse condenada a pagar indenização as consumidoras, deveria comprovar o contrário do que as passageiras alegam no processo. Em outras palavras, as consumidoras apenas perderiam a ação de responsabilidade civil se a empresa aérea comprovasse que prestou um serviço adequado no transporte das bagagens das passageiras, o que, pelo que tudo indica, não ocorreu”, revela.

Para a especialista em Direito Civil, algumas medidas podem ser tomadas por companhias e aeroportos para aumentar a segurança e evitar novos casos como este. “Além de reforçar o policiamento local mediante colaboração do poder público, as duas frentes podem melhorar o sistema de segurança e criar políticas mais efetivas de treinamento interno dos funcionários, adotando outros meios tecnológicos de fiscalização, conscientização e aplicando um maior rigor na responsabilização disciplinar interna de funcionários terceirizados ou subcontratados”, declara.

Os passageiros também podem adotar medidas preventivas. “É válido gravar um vídeo no momento do despacho da mala, mostrando o rosto, as bagagens e as respectivas etiquetas contendo informações. É importante filmar, inclusive, o momento em que a mala estiver sendo despachada. Outra medida que pode ajudar a evitar esse tipo de problema é a utilização de airtags. Com este dispositivo é possível ter a localização da verdadeira bagagem dos passageiros em tempo real”, finaliza Ana Carolina Makul. 



Ana Carolina Makul - Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduada em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive na área de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal.


Duarte Moral
https://duartemoral.com/
@duartemoraladv


Três lições para empreender no Brasil

Engenheiro e empresário do setor de construção civil aponta pontos fundamentais que aprendeu ao longo do empreendedorismo e podem ajudar quem está começando


Empreender no Brasil é um desafio, por isso, aprender com quem já conseguiu resultados concretos é um facilitador. Neste caso, quem oferece as dicas certeiras é Jonas Moital, engenheiro e empresário do setor de construção civil, incorporação e negócios imobiliários. Há cinco anos, ele gerencia a SOLPI Instalações Industrializadas, empresa que tem em seus pilares inovação, tecnologia, desenvolvimento e lean construction; e que passou de um faturamento inicial de R$ 57 mil para R$ 10 milhões em 2022.

De acordo com Jonas,  o  início de todo negócio é desafiador, principalmente para o pequeno empresário que tem poucos recursos. “A primeira dica é: tenha por perto mentores que já construíram alguma coisa, pessoas com quem você possa conversar, pedir ajuda e orientação. Aprenda com quem já venceu os obstáculos e já chegou onde você quer chegar”, diz.

O segundo ponto importante sugerido por Jonas é a estruturação de uma boa operação jurídica e contábil, especialmente se houver sócios. “Uma contabilidade sem um bom planejamento vai onerar em impostos, aumentar os custos da operação e prejudicar o Markup. Um erro da contabilidade e você paga impostos indevidos e emite notas erradas. Parece uma coisa simples e primária, porém, é a realidade da maioria dos pequenos empreendedores, que são mal assessorados por contadores inexperientes. Falta informação, preparo, gestão e boa orientação contábil.

Jonas ressalta que existe uma ideia errônea que diz que o contador é apenas o emissor de guia, quando, na verdade, a contabilidade faz parte do planejamento estratégico e financeiro da empresa. “Além disso, um jurídico que entenda de direito tributário e trabalhista é fundamental”, orienta.

Finalmente, a terceira dica de Jonas para quem quer empreender no Brasil é investir em processos e pessoas. “Eu diria que é preciso investir em conhecimento para você e seu time, ter por perto pessoas e criar processos. E, acima de tudo, é preciso lembrar que não é só sobre ferramenta ou software, é sobre pessoas e processos. Treine, capacite e desenvolva. Depois, faça tudo isso novamente. É preciso reinvestir sempre na empresa, em pessoas e em processos”, conclui.

 

Jonas Moital - engenheiro e empresário do setor de Construção civil, incorporação e negócios imobiliários. Conectar pessoas e criar negócios já faz parte da sua essência, estando à frente de empresas como: SOLPI Instalações Industrializadas, que já é um case de sucesso, trazendo soluções e inovações há mais de cinco anos no mercado da construção civil; My Broker Jundiaí, eleita a melhor imobiliária do Brasil em 2022; e a rede de lojas Mestre da obra, voltada para locação de equipamentos. Além disso, fundou as empresas Arquen engenharia e TRCONS Soluções construtivas, que fizeram parte de sua trajetória, contribuindo com inovações no desenvolvimento de sistemas construtivos não convencionais.
https://www.instagram.com/jonasmoital/

 

Por que o ESG sem o G não funciona?

Nas últimas semanas, o Brasil tem acompanhado as notícias turbulentas sobre o caso da Americanas, que anunciou um “rombo” superior a R$ 40 bilhões em dívidas, o que resultou até mesmo num pedido de recuperação judicial. Mesmo sem saber ainda detalhes sobre como esse fato foi descoberto internamente, já é possível cravar que houve uma falha grave na governança da empresa. 

No contexto atual de mercado, a pauta ESG (referente, em inglês, à Governança ambiental, social e corporativa) tem ganhado uma relevância altíssima para as organizações. No entanto, o que temos observado é que a terceira letra ainda não tem recebido a devida atenção de parte do mercado, fator que gera recorrência de casos problemáticos no que diz respeito ao sistema organizacional das companhias.

A definição de Governança Corporativa, segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselhos de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle. Sendo assim, a adoção dessa prática representa uma maior transparência na gestão de uma organização, expondo a integridade ética, a equidade, a responsabilidade administrativa, o senso de justiça e a exatidão na prestação de contas. 

 

Mercado vem se transformando

Diante desse conceito, além do recente caso envolvendo a Americanas, o mercado como um todo parece finalmente ter se dado conta da importância de estruturar uma governança corporativa de forma assertiva. Prova disso, é que existe um claro movimento entre as grandes corporações de revisitar o seu gerenciamento interno por completo, sobretudo na questão financeira, com o objetivo de erradicar possíveis falhas. 

Podemos trazer como exemplo o caso de companhias que atuam com remuneração variável. Se esse setor, por si só, já enfrentava o desafio de fazer os cálculos e a distribuição do dinheiro de forma correta, hoje em dia essas companhias precisam ainda apresentar essas operações de forma clara e transparente, contribuindo para que todos os envolvidos se sintam confortáveis de que esse trabalho vem sendo conduzido à prova de erros.

E essa garantia só é possível de se conquistar com o apoio da tecnologia. Somente por meio da automatização do cálculo que as empresas podem assegurar a realização dos pagamentos de forma correta e controlada, diferentemente do que acontece no caso de corporações que permanecem com o cálculo de remuneração manual. Essas ficam sujeitas a erros, necessidade de refação, gastos desnecessários, além de possíveis multas e sanções, afetando em muitos casos também a sua reputação perante o mercado.

Para se ter uma ideia da importância da tecnologia nesse processo, a automatização do processo de cálculos da remuneração variável se tornou um dos requisitos, os chamados SOXs, para todas as empresas listadas nas bolsas de valores dos EUA. Mesmo assim, um estudo da Norwest Venture Partners mostra que 85% das empresas no mundo ainda realizam o seu controle manualmente no Excel, estando suscetíveis a erros e perdas financeiras. 

 

Hora de agir

Se a revisita e aperfeiçoamento da governança corporativa já faz sentido pelos benefícios proporcionados por si só, o cenário atual traz ainda mais senso de urgência. Isso porque, o caso da Americanas trouxe à tona uma lacuna de punibilidade para as corporações que não vem seguindo à risca os padrões de governança corporativa. 

Além disso, é esperado que a fiscalização do mercado em torno desses problemas se torne mais frequente e rígida no futuro próximo, passando a exigir que as companhias se atentem a esse fator. Até porque, vale dizer que é responsabilidade da corporação garantir não só que o conceito de responsabilidade corporativa exista internamente, mas também que todos esses princípios estejam sendo aplicados como devem. 

O que podemos aprender com toda essa polêmica envolvendo a Americanas é de que o conceito de ESG sem o G não funciona, uma vez que a governança é a base de funcionamento para qualquer empresa. Além de clareza e transparência, ela traz mais rentabilidade e lucro.

 

Jansen Moreira - CEO e fundador da Incentive.me, startup de tecnologia para gestão de campanhas de incentivo de vendas. Graduado em Desenho Industrial pela PUC-Rio, também possui MBA em Marketing e Gestão de Clientes pela Universidade Gama Filho.

 

Inovação: a nova lei de licitações e os impactos sociais aliados à tecnologia

Inovação: a nova lei de licitações e os impactos sociais aliados à tecnologia 

 

A nova lei de licitações e contratos administrativos públicos terá aplicação obrigatória a partir de abril de 2023 em todo o Brasil. A legislação constitui um marco importante para o setor no país, para a qualidade dos serviços prestados à população e para o respeito ao dinheiro público, levando em consideração as críticas cada vez mais crescentes ao modelo atual, bastante desgastado nas mais diversas esferas de governo. 

Com o novo projeto, os processos passam a ser feitos de forma eletrônica, impulsionando a adoção massiva da tecnologia no Brasil e a parceria com startups essenciais para a transformação digital no setor público. Além disso, foram criadas várias normas e regulamentações pertinentes a obras e serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações contratados pela União, pelos estados e pelos municípios, tornando o processo mais transparente e impessoal. 

A mudança tem o objetivo de revogar a antiga lei que dispunha sobre o mesmo assunto, unificando todas essas determinações em um único texto, regulamentando todos os mecanismos – incluindo o Sistema de Registro de Preços – e trazendo inovações, que levam em consideração as diversas possibilidades em face do uso da tecnologia. 

Alguns dispositivos da antiga lei foram mantidos, mas muita modificação foi realizada a fim de atender às demandas exigidas pela realidade atual e para tornar os processos mais céleres e transparentes. Por meio desse caráter de inovação, a nova regulamentação tem como um dos seus objetivos a otimização dos processos licitatórios, prezando pela agilidade na compra ou contratação de bens e serviços.  

Além disso, visa promover mais transparência para todas as fases do processo licitatório, bem como reduzir seus custos operacionais. Para tanto, a norma coloca como regra a realização de licitações por meio eletrônico e, apenas excepcionalmente, de modo presencial. 

A nova lei de licitações também traz algumas mudanças muito importantes na definição das modalidades. A matéria não é mais determinada levando em consideração o valor dos contratos. Portanto, as modalidades “tomada de preço” e “convite” estão extintas.  

Contudo, a “concorrência” e o “pregão” se mantêm e serão definidos devido à complexidade dos objetos. É importante salientar que esse critério só não será aplicado quando se tratar de serviços técnicos especializados de natureza intelectual e de engenharia, além dos serviços que não sejam considerados comuns. 

Outro ponto modificado na legislação se refere ao valor nos casos de dispensa de licitação. Agora, contratos de até R$ 100 mil para obras ou serviços de engenharia e manutenção de veículos automotores podem ser realizados fora do processo licitatório. Isso também vale para bens e outros serviços com custo de até R$ 50 mil. 

Nesse sentido, criou-se também mais segurança contratual, com a possibilidade de o edital exigir garantias de seguro, estabelecendo que, em caso de descumprimento, as ações sejam executadas pela seguradora. A prática conhecida internacionalmente como step in right garante a obrigação de entrega do serviço. Essa é uma das transformações mais relevantes no que diz respeito à viabilização eficiente dos trabalhos. 

O texto foi aprovado em 2021 e agora é chegado o momento de sair da "fase de treino" e "partir para o jogo". As modificações promovidas são muitas e as cidades que seguirem adequadamente as novas regras da lei, devem sair na frente na missão de profissionalizar o atendimento de diversas necessidades da sociedade e garantir uma dinâmica pública mais fluída e eficiente. 

 

Antônio Leite - VP executivo da Sogo Tecnologia  

 

Semana do Dia das Mães pode elevar as vendas no e-commerce em até 30%

Divulgação
Setor do vestuário - como roupas, calçados e acessórios - representa cerca de 29% das intenções de compras


O Dia das Mães é a data comercial mais importante do primeiro semestre para consumidores e empreendedores. Ano passado, o setor registrou um crescimento de 18% comparado a 2021. Para este ano, as expectativas são mais positivas, já que se prevê um melhor desempenho econômico.

Em um levantamento realizado pela Voxus, AdTech de mídia programática, a projeção é que o e-commerce brasileiro tenha um aumento de 5 a 7% na semana anterior ao dia das mães. A pesquisa aponta, ainda, que marcas que direcionarem seus esforços, com campanhas de marketing e descontos por exemplo, têm maiores chances de crescer até 30% no período.

“Isso também significa que um só comprador pode realizar inúmeras compras, presenteando mãe, sogra e avó, por exemplo, o que aumenta a possibilidade de os lojistas conquistarem novos clientes com kits, brindes, entre outras possíveis ações”, revela Claudio Dias, CEO da Magis5, hub de automação para marketplaces.

A Pesquisa de Intenção de Compra do Consumidor para o Dia das Mães de 2023 aponta que o ticket médio (valor médio de vendas por cliente) será em torno de R$ 200 reais. “Grande parte dos entrevistados pretende gastar entre R$ 101 a R$ 200, enquanto 21,9% querem gastar entre R$ 201 a R$ 400, portanto, podemos esperar um valor médio de R$ 200 de gasto por cada cliente”, reforça o CEO.


Itens mais vendidos

De acordo com a pesquisa da Voxus, os produtos e categorias mais procurados estão relacionados ao setor do vestuário, como roupas, calçados e acessórios, que representa cerca de 29% das intenções de compra. Em seguida estão os perfumes (19%), cosméticos (11%), eletrodomésticos (10%) e smartphones (7%).

Para Claudio, outras opções de produtos podem ter sucesso de vendas na data, basta que os lojistas realizem ações assertivas para atrair os consumidores. A criação de kits com produtos usualmente comprados no Dia das Mães e o envio de cupons de descontos exclusivos aos novos compradores e clientes da base facilitam a escolha do consumidor.

“Outras iniciativas que causam boas impressões e garantem maior fidelização para o seu negócio ao consumidor são o envio de brindes, a experiência unboxing e o bom pós-venda”, ressalta o CEO da Magis5.


Prepare o seu e-commerce

Este ano, o Dia das Mães será celebrado no dia 14 de maio. A partir da primeira semana do mês, o número de visitas e pedidos nas lojas aumentam. Neste sentido, é fundamental preparar a infraestrutura do seu e-commerce o quanto antes com planejamento.

“É preciso ter assertividade nos processos, preparar o estoque para que não ocorra falta ou excesso de produtos. Além disso, é importante investir em soluções que aumentam a velocidade de suas entregas e sempre cumprir com os prazos estipulados”, sublinha Dias.

Uma ótima maneira de se destacar da concorrência é desenvolvendo campanhas humanizadas, que trabalham o lado emocional e aproximam o consumidor da marca.

Para isso, existem ferramentas de automação que ajudam em insights valiosos para serem utilizados em estratégias de marketing, como é o caso do ChatGPT, que auxilia na criação de textos criativos para as redes sociais.

Outra dica é utilizar ferramentas de softwares específicos para centralizar e otimizar sua gestão nos marketplaces como hubs. “Essa tecnologia ajuda os vendedores centralizarem a operação de seus e-commerces em uma única ferramenta. Isso facilita a gestão e permite mais agilidade aos processos”, endossa Claudio Dias.

Para as empresas que possuem site próprio ou mesmo um ponto de venda físico, o especialista indica mudar o design e o ambiente para celebração do Dia das Mães. “Essa experiência prévia ajuda a criar uma conexão entre o consumidor e a marca. Essa comunicação eficiente ajuda a atrair mais clientes e, consequentemente, no alcance das metas de vendas”, encerra.


Para especialista em direito internacional, governo errou ao retomar a exigência de vistos para cidadãos da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão

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A partir da data de entrada em vigência da medida, será adotada a modalidade do visto eletrônico, que vigorava antes da isenção concedida pelo governo anterior


O governo brasileiro voltou a exigir vistos de entrada no país para turistas vindos da Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão. A medida foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (03/05) e passa a valer a partir de 1º de outubro deste ano.  

A decisão do Itamaraty revoga a medida promovida pelo governo anterior que dispensou em 2019 as permissões de forma unilateral. O decreto anterior permitia que estrangeiros desses países pudessem entrar e permanecer no Brasil por até 180 dias, sem necessidade de vistos para quaisquer ações. Essa retomada da exigência, é baseada pelo princípio de reciprocidade, já que os países citados nessa nova medida, exigem o visto para entrada de brasileiros em suas respectivas nações.  

Especialista em direito internacional e processos de imigração, o advogado Leonardo Leão acredita que tal medida deve ser um empecilho para os países na questão turismo e também nos negócios, uma vez que o Brasil tem muito mais a perder do que ganhar nessa decisão do atual governo.  

“É muito negativo, pois acaba desestimulando a vinda de muitos turistas e possíveis investidores, principalmente dos Estados Unidos. Essa ação acaba burocratizando a entrada no país, não vejo essa questão da reciprocidade tão importante para o Brasil, uma vez que o nosso país nessa relação tem muito mais a perder, reciprocidade existe quando tem equidade, o que não acontece na relação do Brasil com esses países”, alerta o especialista. 

Leão disse ainda o que pode acontecer, caso por exemplo, um país como os Estados Unidos comece a ser mais criterioso na liberação de vistos para brasileiros, para ele, pode atrapalhar muita gente que sonha em conhecer esses países ou quem está pleiteando um novo emprego fora do país.  

“Se os Estados Unidos apertarem a questão da liberação de vistos, teremos uma chuva de negativa no consulado e o Brasil precisa muito mais deles, do que eles da gente. Infelizmente, trata-se de uma questão ideológica que só pode trazer prejuízos ao país”, destacou. 

Em nota oficial, o governo brasileiro informou que em atenção aos interesses dos cidadãos brasileiros, o governo brasileiro estará pronto a seguir negociando, com os quatro mencionados países, acordos de isenção de vistos em bases recíprocas.


ChatGPT: 8 comandos que facilitam a rotina de estudos

Ferramenta oferece inúmeras possibilidades para otimizar o aprendizado.


Entre fãs e haters, há uma unanimidade: o ChatGPT causou uma revolução - no mercado de trabalho, na comunicação e, definitivamente, na educação. Para parte dos especialistas, não há o que temer sobre o seu uso no ensino dos jovens. É o que acredita o professor Paulo Jubilut, biólogo e mestre em ciência e tecnologia. À frente de uma das principais edtechs do Brasil focada em pré-vestibular e Enem, o Aprova Total, Jubilut explica que a fortaleza da ferramenta é ser treinada para gerar respostas de todos os tipos a partir de comandos de texto. “Mais do que explicações, a ferramenta formula caminhos assertivos para o aluno ser mais eficiente ao estudar para as provas”, afirma.  

Confira os comandos que valem ouro para transformar o ChatGPT no melhor parceiro de estudos.  


1) Mapas mentais  

A primeira técnica serve para ajudar a fazer mapas mentais, uma estrutura visual que auxilia a organizar ideias relacionadas a um tópico central. E o ChatGPT pode ajudar a montar esse mapa. Quanto mais informações receber, melhor ficará o resultado. Se você tá estudando sobre fotossíntese, por exemplo, você pode digitar os comandos:  

Tópico: fotossíntese  

Crie um mapa mental sobre o tópico acima.  

Liste a ideia central, os ramos principais e os sub-ramos.  

A partir desses ramos e sub-ramos que ele deu, é possível desenhar o mapa mental no caderno ou no computador mesmo.  


2) Cronograma de estudo  

Uma das grandes dificuldades na hora de estudar é saber por onde começar. Para facilitar a organização, o ChatGPT pode criar um calendário de estudos. É preciso ser específico sobre o assunto, e sobre como e quando gostaria de estudar. É possível fazer um plano de estudos para o dia, semana, ou períodos maiores de tempo. Para um cronograma de revisão para o sistema digestório, por exemplo, basta digitar o comando: 

Tópico: Sistema digestório  

Crie um cronograma de estudos para um estudante de vestibular revisar o sistema digestório.  

O cronograma deve cobrir uma semana.  

O cronograma deve dividir o tópico acima em tópicos individuais de aprendizagem.  

O cronograma deve incluir pausas para alimentação, pausas para exercícios e dormir.  

Cada dia deve ser exibido em blocos de tempo.  


3) Simulado personalizado  

Uma ótima maneira de estudar é por meio de questões, mas nem sempre é fácil achar na internet exercícios que são exatamente sobre determinado assunto. Você pode usar o ChatGPT para gerar um banco de questões no estilo da prova que você vai fazer. Por exemplo:  

Tópico: Segunda Guerra Mundial  

Escreva uma pergunta de múltipla escolha sobre o tópico acima com 1 resposta correta e 4 respostas incorretas.  

As respostas devem ser rotuladas de A a E.   

Cada resposta deve ter uma explicação.  


4) Questões discursivas  

Além dos exercícios de múltipla escolha, você pode pedir paro chat elaborar questões discursivas, depois corrigindo cada uma. Assim, é possível realizar uma revisão ativa dos temas estudados. Por exemplo:  

Tópico: Reino Monera  

Você vai me fazer uma pergunta sobre o tema acima.  

Você vai esperar e então eu darei uma resposta.  

Depois que eu responder, você dirá se minha resposta está correta ou incorreta e fornecerá uma explicação.  


5) Resumo  

Ao repassar uma determinada matéria, peça para o ChatGPT escrever um texto sobre um tópico específico. Formule o seguinte:   

Tópico:  Fluxo de energia na cadeia alimentar  

Eu quero que você aja como um redator e escreva um texto curto sobre o tópico acima. Pesquise o tópico acima, formule uma tese e crie um texto informativo de até 3 parágrafos.  


6) Explicação de conteúdos  

Sabe quando você está estudando e lê um texto cheio de palavras difíceis, ou então você não consegue entender um conceito no texto e fica travado naquele assunto? O ChatGPT pode reformular o texto incompreendido ou mostrar uma nova definição para o conceito. Por exemplo:  

Tópico: Polialelia  

Eu quero que você dê uma definição sobre o tópico acima. Pesquise sobre o tópico acima, escreva a definição do conceito em um parágrafo, e dê 3 exemplos abaixo da definição em forma de lista.  


7) Flashcards  

Use o ChatGPT para criar flashcards sobre um tópico, inserindo as informações que você deseja lembrar e solicitando um flashcard pra ele. Por exemplo:  

Tópico: Fotossíntese  

Eu quero que você crie uma tabela de 2 colunas com 5 perguntas e respostas sobre o tópico acima no formato:   

Pergunta | Resposta  


8) Argumentos e soluções 

Para complementar uma dissertação, você pode pedir para o ChatGPT listar soluções sobre um tópico específico e mostrar sugestões sobre como enfrentar uma determinada situação. Por exemplo:  

Tópico: Aquecimento Global   

Eu quero que você sugira soluções e medidas viáveis para o enfrentamento do tópico acima. Cite 3 sugestões sobre o que poderia ser feito.  

 

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