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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Atualização da legislação que trata da saúde e segurança dos trabalhadores movimenta o setor no Brasil

De Consulta Pública a medidas para prevenção, controle e mitigação da transmissão do coronavírus, passando por afastamentos de positivados e que tiveram contato com eles, até a vigência e aprovação de nova redação de NR. A legislação que rege a saúde e segurança do trabalhador brasileiro está em transformação

 

O ano começou, e com ele novas diretrizes que prometem atualizar as ações da saúde e segurança do trabalhador brasileiro. Dentre elas, a vigência a partir de 3 de janeiro das novas Normas Regulamentadoras (NRs) de Saúde e Segurança do Trabalho. As NRs de Medicina e Segurança do Trabalho estão passando por uma reestruturação completa desde o início de 2019 e, desde janeiro, uma grande mudança na legislação promete impactar, principalmente, na forma como as empresas em todo o País gerenciam seus riscos ocupacionais.

         A atualização normativa se faz necessário uma vez que o número de afastamentos do trabalho por conta da Covid-19 aumentou 166% em 2021 com relação a 2020, de acordo com um levantamento do Ministério do Trabalho e Previdência. Enquanto houve 37.045 benefícios por incapacidade (antigo auxílio-doença) entre abril e dezembro do ano em que a pandemia chegou ao Brasil, foram registradas 98.787 permissões no ano seguinte.

Durante o ano passado a Covid-19 passou a ser o principal motivo de afastamento do trabalho. Além de liderar o ranking, a doença é três vezes mais observada do que o segundo motivo. Segundo a pasta, os registros correspondem somente aos afastamentos superiores a 15 dias, cobertos pelo Regime Geral de Previdência Social do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

De acordo com Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e CEO da OnCare Saúde, plataforma de saúde integral e integrada, algumas atualizações na legislação são necessárias e bem-vindas. “Vivenciamos uma fratura exposta, causada pela pandemia, em três aspectos: econômico, político e da saúde e, nesse sentido as mudanças são essenciais e precisam ter o foco na preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, estejam eles no regime presencial, home office ou híbrido”.


Consulta Pública para revisão da NR-4

Já em 13 de janeiro foi publicado pelo Ministério do Trabalho e Previdência o Aviso de Consulta Pública nº 1/2022 do relatório de Análise de Impacto Regulatório - AIR que trata da revisão da Norma Regulamentadora nº 04 - NR 04 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).

Foi dado um prazo de 30 dias para o envio das sugestões para serem analisadas pela Secretaria de Trabalho, porém, no mesmo dia foi publicada a prorrogação da Consulta Pública por mais 15 dias além do prazo inicial, por tanto até 28 de fevereiro. As contribuições deverão ser realizadas diretamente no endereço eletrônico https://www.gov.br/participamaisbrasil/regulamento-avaliacao-epi-certificacao .

 

Portaria interministerial flexibiliza regras sobre a quarentena de casos leves e moderados de Covid-19

            Em 25 de janeiro foi publicada a Portaria Interministerial MTP/MS/MAPA Nº 13, de 20 de janeiro, que altera o Anexo I da Portaria Conjunta nº 19, de 18 de junho de 2020. Nela os ministros do Trabalho e Previdência, da Saúde e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, tratam das medidas Medidas para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão do coronavírus (Covid-19) em ambientes de trabalho no setor de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano e de laticínios.


         Já a Portaria Interministerial MTP/MS nº 14/2022 flexibiliza regras sobre a quarentena, especialmente no que diz respeito aos prazos de isolamento de casos leves e moderados de Covid-19, com o argumento de que com a vacinação em massa, a imunização da população e o arrefecimento da pandemia, o isolamento pode ser menor.


Com a publicação, o período de afastamento dos trabalhadores considerados casos confirmados e contatantes (que tiveram contato com pessoa testou positivo, por exemplo) próximos de casos confirmados e casos suspeitos de Covid-19 das atividades laborais presenciais foi oficialmente reduzido, de 14 para 10 dias.

Esse prazo poderá ser diminuído para sete dias, no caso de trabalhadores considerados contatantes, desde que tenha sido realizado teste por método molecular (RT-PCR ou RT-LAMP) ou teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato, se o resultado do teste for negativo; e no caso dos trabalhadores considerados casos confirmados ou suspeitos de Covid-19, desde que esses trabalhadores estejam sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamento antitérmicos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios.

O médico Ricardo Pacheco é contra a diminuição do prazo de afastamento. “Não é hora de falar em diminuir o período de isolamento. O Brasil registrou a triste marca de mais de 1 milhão de casos de Covid-19, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), referente à última semana de janeiro. A quarta semana epidemiológica de 2022, referente ao período entre 23 e 29 de janeiro, foi marcada por 1.305.447 casos de Covid registrados, 39,8% a mais que a semana anterior, entre 16 e 22 de janeiro, quando os números apontavam 933.452 casos da doença. O País encerrou o mês de janeiro com um total de 25.426.744 casos de Covid-19 desde o início da pandemia. Em 24 horas, foram confirmados mais 77.947 diagnósticos positivos da doença. Os números mostram o quanto esta nova variante tem o poder de se espalhar rapidamente e contaminar muitas pessoas, por isso, além da medidas sanitárias, é preciso manter o trabalhador afastado até que ele não transmita mais o vírus”, ressalta o CEO da OnCare Saúde.

 

Revisão de NRs

         Em 25 de janeiro foram publicadas as Portarias STRAB/MTP Nº 539, Nº 541 e Nº 542, de 24 de janeiro. Nelas, o Ministério do Trabalho e Previdência instituiu, no âmbito das Comissões Tripartite Paritária Permanentes (CTPP), Grupos de Trabalho Tripartite (GTT) de revisão da NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, NR-33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados, e NR-13 – Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento.


Os Grupos são compostos pela bancada de governo, bancada de empregadores e bancada de trabalhadores, e terão o prazo de até um ano para finalizarem os trabalhos, contado da data das primeiras reuniões, que ainda não foram definidas.

 

Nova redação da NR-37

         Em 26 de janeiro foi publicada a Portaria Nº 90 de 18 de janeiro de 2022, que aprova a nova redação da Norma Regulamentadora nº 37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo. Nela o ministro do Trabalho e Previdência estabelece os requisitos de segurança, saúde e condições de vivência no trabalho a bordo de plataformas de petróleo em operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras - AJB.

         Com essa nova redação ficam revogadas a Portaria MTb nº 1.186, de 20 de dezembro de 2018; e a Portaria SEPRT nº 8.873, de 23 de julho de 2021, que tinham o mesmo objeto.

         Estas foram as mudanças mais impactantes até o momento no mundo do trabalho. Em tempos de Covid-19 em 2022 ainda valem as recomendações sanitárias e higienizar constantemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel, manter o distanciamento físico e se isolar em caso de suspeita e confirmação de infecção.

 


Oncare Saúde

 

Difal: a polêmica jurídica da vez. Entenda.

Thinkstock
A cobrança da diferença de alíquotas do ICMS nas vendas on-line entre Estados tem movimentado o Poder Judiciário e os escritórios de advocacia

 

Empresas que vendem mercadorias a consumidores finais em outros Estados têm recorrido ao Judiciário para não pagar o diferencial de alíquota (Difal) do ICMS neste ano, previsto na Lei Complementar nº 190. Dezenas de contribuintes já obtiveram liminares, afastando a cobrança.

Difal é a diferença de alíquota do ICMS que visa tornar a arrecadação do imposto mais justa entre os Estados de origem e destino, instituída em 2015, impulsionada com o aumento das vendas on-line.

A cobrança, inicialmente, foi introduzida pela Emenda Constitucional (EC) 87/2015 e era regulamentada por um convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Antes da exigência desse diferencial, o ICMS ficava dentro do Estado onde a empresa vendedora estava localizada.

Contribuintes de vários Estados, como São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Acre e Paraná têm obtido liminares na Justiça para adiar o pagamento do Difal do ICMS no comércio eletrônico para 2023. Com a discussão, estima-se uma perda de R$ 9,8 bilhões em arrecadação para os Estados.

Polêmico, o tema também já chegou ao STF, que deverá analisar a ADI 7066, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que contesta a cobrança da Difal em 2022.

“Espero que o STF cumpra com o exercício das suas funções, definindo as diretrizes gerais de forma célere, no sentido de respeitar os princípios gerais de direito tributário, pois quanto mais demorar, maior será o impacto político-econômico”, disse Augusto Brededores, advogado do Monteiro e Monteiro Advogados Associados.


IMBRÓGLIO

A discussão teve início em fevereiro de 2021, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é inconstitucional cobrar a diferença de alíquotas do ICMS nas vendas interestaduais por meio de ato administrativo, no caso um Convênio de ICMS.

Para regular a cobrança, foi aprovada no final de 2021, no Congresso Nacional, a Lei Complementar n° 190/2021, que só foi sancionada no dia 5 de janeiro de 2022.

A demora na aprovação e sanção da legislação, que ocorreu neste exercício, abriu brechas para a queda de braço entre as fazendas estaduais e as empresas de e-commerce.  

Pela interpretação dos Estados, não se trata de aumento de imposto ou novo tributo. Assim, não é necessário cumprir nem a noventena (90 dias para início da cobrança a partir da publicação da lei), nem a anterioridade anual (prazo de um ano).

“Além do Congresso, os Estados também têm uma certa culpa na demora da regulamentação porque não pressionaram os seus senadores para aprovar a lei o quanto antes”, analisa o tributarista Regis Trigo, do escritório Hondatar.


A COBRANÇA

Levantamento feito pelo Grupo Sevilha e o escritório Correa, Porto Sociedade de Advogados mostra a disparidade nas datas de início da cobrança do Difal pelos Estados.

Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio Janeiro, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul, por exemplo, já estão cobrando o tributo. São Paulo, em princípio, cobraria a partir de 14 de março, mas decidiu estabelecer a cobrança a partir de 1º de abril.

Santa Catarina exige o Difal desde o início de fevereiro. Dentre todos, somente o Amazonas estabeleceu a exigência a partir de 5 de abril, sem violar o princípio da anterioridade de 90 dias.  

Todos os Estados, entretanto, ignoram a anterioridade geral ou anual, que veda a possibilidade da cobrança de impostos “no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou”.

De acordo com Vicente Sevilha, CEO da Sevilha Contabilidade, a própria LC nº 190 não prevê a anterioridade geral, mas apenas a de 90 doas. “A não observância do princípio da anterioridade geral afeta o nível de segurança jurídica que, no Brasil, é baixo, afugentando investidores e, por consequência, afetando o nível de empregos”, observa.


CAMINHOS

O advogado Eduardo Correa da Silva, sócio do Correa, Porto Sociedade de Advogados, explica que os contribuintes podem ingressar com mandados de segurança para afastar o pagamento do imposto em 2022, mas a decisão deve ser baseada em números.

Na prática, é preciso analisar o volume de vendas realizadas para consumidores finais e os custos para ingressar com mandados de segurança nos Estados onde estão localizados os consumidores.

Outra opção é pagar o Difal cobrado pelos Estados e aguardar o posicionamento do STF no julgamento de ações sobre o tema. Em caso de vitória em favor dos contribuintes, é possível ingressar com ação judicial específica pedindo a restituição de valores que foram pagos.

“Nesse caso, é preciso aguardar a tramitação da ação e, caso prevaleça a tese dos contribuintes, receber por meio de precatório. E sabemos que os Estados não pagam em dia”, analisa

 

 

Silvia Pimentel 

Jornalista especializada em legislação e tributação

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/leis-e-tributos/difal-a-polemica-juridica-da-vez-entenda


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Mundo pet: preferência por gatos aumenta no Brasil

Em comemoração ao Dia Mundial do Gato, professor de Medicina Veterinária do UniCuritiba dá dicas de como cuidar da saúde, alimentação e bem-estar desses felinos


Eles têm um lugar privilegiado nos lares e corações dos brasileiros e movimentam uma fatia importante da economia. Em 2022, segundo projeções do Instituto Pet Brasil, o setor pet deve faturar cerca de R$ 46,5 bilhões. A região Sul está em terceiro lugar na concentração de animais de estimação, atrás do Sudeste e Nordeste.

Terceiro colocado no ranking mundial, o Brasil tem mais de 144,3 milhões de pets, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Os cães ainda são a maioria, mas há um crescimento acentuado na preferência por gatos nos últimos anos.

O coordenador do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba, professor Uriel Vinicius Cotarelli de Andrade, diz que alguns fatores podem influenciar na preferência pelos felinos. “Além de companheiros e dóceis, eles não fazem barulho, cuidam da própria limpeza, são mais independentes do que os cães e ficam melhor sozinhos em casa enquanto os tutores trabalham”, comenta.

Apesar da independência, os gatos precisam de carinho e atenção com a alimentação e a saúde. Para ajudar os gateiros – experientes ou de primeira viagem -, o médico veterinário preparou algumas dicas alusivas ao Dia Mundial do Gato, comemorado em 17 de fevereiro.

 

Cuidados com os felinos

1.     Escolha uma ração de boa qualidade para o seu gato, conforme a idade. A alimentação tem relação direta com a saúde do animal.

2.     Mantenha água fresca em abundância, em recipientes limpos.

3.     Cuide da higiene, limpando sempre a caixa de areia usada por seu gato para fazer as necessidades.

4.     Estimule seu pet com brincadeiras que desenvolvam a cognição e outras habilidades. Para se manter saudáveis, gatos precisam de estímulos físicos e mentais.

5.     Converse com o veterinário a respeito da castração, tanto de fêmeas quanto dos machos. O procedimento reduz alguns tipos de câncer.

6.     Ofereça locais limpos, confortáveis e aconchegantes para seu gato descansar.

7.     Escove os pelos do gato regularmente. Como eles costumam se lamber com frequência (o chamado “banho de gato”) é possível que ocorra a formação de bolas de pelo no estômago, o que pode causar sérios problemas.

8.     Mantenha as vacinas e consultas veterinárias em dia.

9.     Esteja atento ao comportamento do seu pet. Qualquer coisa fora do normal requer uma visita ao veterinário.

10. Assim como os cães, os gatos também podem e devem ser treinados para a convivência em casa.

11. Disponibilize arranhadores ou outros objetos para que o gato afie as unhas, que devem ser cortadas com frequência.

12. Extremamente limpos, os gatos não precisam de banhos semanais ou mensais como os cães. Se for o caso, use toalhinhas úmidas para eliminar a sujeira ou xampu seco específico para felinos. Os banhos, quando necessários, devem ser com água morna, em local tranquilo.

13. Gatos são caçadores. Fique de olho para que seu pet não coma algo indesejável.

 

História antiga e responsabilidades

Os primeiros registros históricos de domesticação de gatos vêm do Antigo Egito, mas foi no século 19 que os ingleses tiveram a iniciativa de criar gatos profissionalmente, desenvolvendo novas raças.

Hoje, os felinos são queridos e encontrados com muita frequência em lares dos Estados Unidos, Canadá, Europa (exceto Portugal, Espanha e Irlanda), Rússia e Oriente Médio.

O professor Uriel Andrade, do UniCuritiba, lembra que existem muitas raças de gatos com características distintas, com tipos de pelo variados e portes diferentes. Nas raças pequenas, os adultos pesam cerca de dois quilos e são ideais para apartamentos, mas há raças grandes em que um exemplar adulto chega a 80 centímetros de comprimento e 12 quilos.

“Ter um pet exige responsabilidade. Por isso, antes de levá-lo para casa, avalie a sua rotina, o tempo que terá para se dedicar a ele, o comportamento característico de cada raça, o tamanho do animal quando adulto e planeje no orçamento as despesas com consultas, vacinas e ração. Depois, é só aproveitar esse amor incondicional”, ensina o coordenador do curso de Medicina Veterinária.

 

Paixão de infância

Apaixonada por gatos desde criança, a estudante de Medicina Veterinária do UniCuritiba, Pauline Machado, garante que é possível estabelecer uma conexão com os felinos. “É amor, identificação e admiração”, explica a voluntária na ONG Beco da Esperança, que abriga cerca de 500 gatinhos à espera de adoção.

“Sou muito feliz e agradecida por ter a oportunidade de conviver com eles 24 horas por dia, em casa e na ONG. Este é o meu propósito de vida: dedicar meu tempo a eles e proporcionar a cada um uma vida melhor, mais feliz e com amor, como todos os gatos merecem.”

Segundo Pauline, os gatos têm um lugar prioritário em sua vida. “No Dia Mundial do Gato, só tenho a agradecer por confiarem em mim e me deixarem cuidar deles com tanto amor, respeito e responsabilidade. Pensando bem, são eles que cuidam de mim.”

  

UniCuritiba - instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR).


Dia Mundial do Gato: animais de estimação podem auxiliar em processos de terapia

Pet Terapia auxilia na liberação do hormônio de amor, capaz de causar sensação de tranquilidade nas pessoas

 

No dia 17 de Fevereiro se comemora o Dia Mundial do Gato, data criada por uma instituição italiana com o objetivo de ajudar a promover uma campanha contra os maus tratos contra os gatos. Contudo, adotar um gato -ou qualquer outro animal de estimação- não representa um ato de amor apenas para o bichinho, mas também pode auxiliar os humanos no processo de diversos tratamentos de terapia, como ansiedade e depressão.

Segundo a psicóloga Isadora Fernandes, os animais são terapêuticos uma vez que eles podem oferecer diversas possibilidades de mudança de pensamento e comportamento. “A partir do momento que você tem um gato, um cachorro, pássaro, peixe, ou qualquer outro animal de estimação, o nosso pensamento não vai ficar focado nas questões negativas, no pessimismo ou no medo do amanhã. Nosso pensamento vai ficar voltado para aquele animal e o que ele está precisando”, explica a especialista, que também é professora da Faculdade UniFTC de Itabuna.

Um estudo publicado pela Universidade de São Paulo (USP) e divulgado na Revista de Medicina em 2017 teve como parâmetro 25 idosos hipertensos que viviam numa casa de repouso em Vila Velha, no Espírito Santo. Na pesquisa, foi comprovado que estimulando tanto o aspecto físico quanto o emocional, foi possível melhorar a qualidade de vida das pessoas e acelerar os processos de recuperação.

O nome desta ajuda que os animais dão para os seres humanos, pode se chamar amor ou, através do lado mais prático, Terapia Assistida por Animais (TAA), popularmente conhecida como Pet Terapia. Neste processo, principalmente os gatos e cachorros ajudam na na liberação de ocitocina, também conhecida como hormônio do amor.

“Quando a gente chega em casa e encontra, por exemplo, aquele cachorro abanando o rabo pra você ou o gato se esfregando nas suas pernas, isso tudo auxilia na liberação de ocitocina, que faz a gente se sentir bem e acolhido”, pontua Isadora. É através destes pequenos gestos que os bichinhos de estimação ajudam, criando uma relação mútua de carinho, evitando momentos de estresse, pânico e ansiedade.

“Uma pessoa com crise de pânico pode se sentir melhor a partir do contato do pelo do animal, o ronronar do gato. São comprovados que eles diminuem os sintomas de ansiedade, taquicardia, e trazem sensação de tranquilidade e calmaria”, exemplifica a professora de psicologia da Rede UniFTC.

O que levar em consideração na hora de adotar um pet

 Aumento do número de abandono de animais acende alerta para adoção responsável de cães e gatos

 

A busca pela companhia de um amigo de 4 patas cresceu significativamente durante a pandemia, especialmente no ano de 2020. O isolamento social fez com que as pessoas sentissem falta de afeto e companhia, que normalmente são encontrados junto aos amigos e família. Para garantir a saúde daqueles que amamos, respeitando o distanciamento, e diminuir a solidão causada pela pandemia, adotar um pet foi a saída encontrada por muitos. Dados da UIPA -- União Internacional Protetora dos Animais -- mostram que houve um aumento de 400% na procura de animais para adoção.

Porém a empolgação de ter um bichinho para animar a rotina parece ter diminuído para grande parte dos novos tutores, que -- frente às responsabilidades do cuidado com os pets, aliadas ao retorno das atividades presenciais -- desistiram dos animais. Segundo a Ampara Animal, o abandono de bichos cresceu 61% entre junho de 2020 e março de 2021.

“Ao fazer a escolha de ter um pet em casa, é preciso ter em mente que essa deverá ser uma adoção responsável, ou seja, que o animal precisará de cuidados assim como nós, seres humanos. O lado emocional do bicho também deve ser levado em consideração, já que o abandono pode trazer sequelas comportamentais e até mesmo de saúde em cães e gatos”, diz o médico-veterinário da Zoetis Alexandre Merlo.

Na hora de adotar um pet ou até mesmo escolher um bichinho para surpreender alguém, é preciso levar diversos pontos em consideração. Merlo reforça itens importantes que merecem atenção na hora da adoção responsável. Confira!

- Antes da chegada do pet, é preciso conversar com todos que moram na residência para decidir pontos como onde o animal vai ficar, quem cuidará do bichinho, quem vai recolher as fezes, trocar fralda, dar comida, passear etc. Fazer uma lista de atividades diárias do que o animal vai precisar e checar se a rotina da família permite a inserção dessas obrigações é uma etapa importante.

- O lado financeiro também deve ser levado em consideração: inclui a compra de ração, acessórios para o animal, gastos com banho e tosa e consultas médicas.

- Ao adotar um animal, deve-se pesquisar a origem dele -- canis, gatis ou ONGs que recolhem animais abandonados. Conversar com pessoas que já adotaram no mesmo local e ficar atento a sintomas de doenças nos bichos logo após a adoção são cuidados importantes para que a adaptação corra da melhor forma.

- O acompanhamento do veterinário é fundamental na adoção de um animal. O profissional que ficará responsável pela saúde do pet precisa ter um histórico do bichinho. Além disso, criar uma conexão com o animal é importante para identificar possíveis problemas e garantir uma consulta tranquila.

 

Zoetis

https://www.zoetis.com/


Sódio não é vilão na alimentação dos cães e gatos

 A ausência ou restrição do mineral sem necessidade pode acarretar diversos problemas para a saúde dos animais

 

O sódio é essencial na alimentação de cães e gatos, pois atua em diversas funções no metabolismo animal. O mineral tem papel importante na manutenção da pressão arterial, participação no processo de condução de impulsos nervosos e contração muscular, regulação do equilíbrio ácido básico e participação na absorção de vitaminas e cálcio depositados no organismo. Apesar de todas essas funções importantes, o sódio é visto por muitos tutores, erroneamente, como um vilão, que pode provocar hipertensão arterial, prejudicar a função renal e predispor o animal a cardiopatias. Essas crenças existem devido a estudos que sugerem que o excesso de sódio na alimentação humana é prejudicial. 

A crescente humanização dos animais de companhia faz com que muitos tutores transfiram para eles os mesmos cuidados. E como uma dieta rica em sódio pode trazer sérias consequências para o homem, eles acreditam que o mesmo acontece no organismo dos pets, o que os tem levado a se preocupar com o teor desse mineral nos alimentos que oferecem a seus cães e gatos. 

Em alguns casos, os tutores adotam uma alimentação alternativa e acabam, equivocadamente, retirando totalmente o sódio da dieta. O que eles não sabem é que a ausência ou restrição do sódio de forma não acompanhada ou sem necessidade pode acarretar diversos problemas, como inquietação, falta de apetite, anorexia, problemas com crescimento, desidratação e aumento dos batimentos cardíacos. 

Tanto na medicina humana quanto na medicina veterinária, a ingestão moderada do sódio está relacionada ao controle de problemas cardíacos e renais, sendo que a principal diferença está na tolerância desse nutriente em indivíduos saudáveis. Para humanos, o sódio também tem papel fundamental para realização de importantes processos do organismo. Porém, quando consumido em excesso, mesmo por pessoas saudáveis, pode gerar danos à saúde, o que fez com que surgissem alguns mitos relacionados ao seu consumo também na alimentação dos pets. Mas em comparação com os homens, a tolerância que os animais saudáveis têm para esse nutriente, sem que haja prejuízos à saúde, é bem maior. 

Um dos principais erros com relação ao consumo de sódio pelos animais é pensar que ele pode comprometer a função renal. Outro risco relevante atribuído ao excesso de sal a longo prazo seria seu efeito na pressão arterial. No entanto, estudos científicos usando altas doses de sódio em cães e gatos não tiveram relação com a incidência dessas doenças. Portanto, até o presente momento, ainda não está claro qual limite máximo de sódio que os pets saudáveis toleram, mas sabe-se que é muito superior ao tolerado pelo ser humano. 

Lara Volpe, médica-veterinária da Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil, explica: “Os cães e gatos saudáveis toleram maiores níveis de sódio devido ao seu mecanismo fisiológico compensatório. Neles, o equilíbrio é mantido por meio de alterações na excreção urinária desse mineral. Portanto, um aumento na ingestão de sal é acompanhado por aumento na excreção urinária de sódio, que leva água consigo. Por consequência, o animal tende a beber mais água para compensar. Sendo assim, o efeito imediato do aumento da ingestão de sal é o aumento do volume de urina e do consumo de água”. 

Diante de tantas dúvidas com relação aos efeitos do sódio sobre o metabolismo dos cães e gatos, o médico-veterinário tem papel central em esclarecer os tutores a este respeito. Lara completa: “Quaisquer alterações em dietas devem ser realizadas por um médico-veterinário especialista em nutrição, e não pelo tutor por conta própria”. 

Os alimentos comerciais se destacam por serem opções completas e balanceadas, formulados conforme as necessidades de cada fase da vida. 

A Fórmula Natural Fresh Meat, linha super premium da Adimax, oferece benefícios que garantem uma nutrição de altíssima qualidade. Os produtos são feitos com carne fresca e utilizam frutas e vegetais como fontes de fibras. Os alimentos colaboram para a saúde intestinal, saúde da pele e da pelagem, cuidado com a saúde articular e combate aos radicais livres. E, no caso dos felinos, têm o cuidado com o sistema urinário, por meio de minerais que equilibram o pH da urina. São ainda conservados naturalmente e livres de ingredientes transgênicos.

 

 Adimax


Seu cão tem mau-hálito? Descubra como o acúmulo de tártaro pode prejudicar a saúde do seu pet

 Além do mau-hálito, excesso de bactérias pode ocasionar dificuldade de mastigação e gengivite. 

Confira dicas de como evitar e conheça o novo alimento da ROYAL CANIN®, que auxilia na manutenção da saúde dental dos cães

 

Os dentes são extremamente importantes para os cães, por isso, eles dependem da saúde bucal em dia para poder comer, roer e brincar. Todas essas atividades são fundamentais para manter uma rotina equilibrada e o bem-estar do pet, evitando problemas de saúde, por isso, a higiene bucal deve ter uma atenção especial! Assim como nos humanos, o tártaro também está presente na boca dos cães, a escovação dos dentes é um desafio para os tutores, e acaba sendo menos frequente, motivando a formação da placa bacteriana decorrente do acúmulo de restos de comida entre os dentes. 

Por isso, a ROYAL CANIN®, marca que oferece Saúde Através da Nutrição para Gatos e Cães, apresenta o novo alimento da linha Nutrição Saúde para Sensibilidades, que auxilia na redução da formação de tártaro por meio do seu croquete (grão) com tecnologia, tamanho e textura específicos, que faz um efeito mecânico “esfregando” a superfície do dente e proporcionando um efeito de limpeza. A fórmula também possui quelantes que se ligam ao cálcio da saliva e ajudam a reduzir o acúmulo de tártaro. O lançamento Mini Cuidado Dental acaba de chegar às lojas e conta com resultados comprovados: até 69% de redução na formação de tártaro em cães adultos e maduros de pequeno porte. 

Para saber tudo sobre o tema e ainda descobrir como ajudar o seu pet a ter uma saúde bucal mais saudável, a Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN, Priscila Rizelo, esclarece as principais dúvidas sobre tártaro em cães e ainda traz dicas de como prevenir esse problema:
 

1 - O que causa a formação de tártaro nos cães?

O tártaro nada mais é do que o acúmulo de placa bacteriana na boca dos cães. Como esse é um processo natural, a formação do tártaro é praticamente inevitável. Contudo, existem fatores que podem contribuir para que alguns cães acumulem mais tártaro do que outros.

“Se o tutor não tem o hábito de escovar os dentes do pet pelo menos uma vez ao dia, a placa bacteriana que se instala na superfície dos dentes sofre o depósito do cálcio presente naturalmente na saliva, formando o tártaro. O tártaro também pode ser a causa de outros problemas de saúde, por isso a higiene bucal e acompanhamento veterinário são essenciais para uma boa saúde”, alerta Priscila.
 

2 - Todos os cães têm as mesmas chances de acumular tártaro nos dentes?

Os cães de pequeno porte têm maior predisposição, e, entre eles, as raças braquicefálicas têm maiores chances de desenvolver o problema.
 

3- Como identificar o tártaro no meu cão?

O tártaro não é tão difícil de identificar, pois sua presença é extremamente perceptível para os humanos. O primeiro, e mais comum, é o mau-hálito. Outro sintoma que normalmente aparece são as placas amareladas ou esverdeadas próximas às gengivas ou entre os dentes. “Nesses casos, o acúmulo de tártaro ainda está em uma fase inicial, mas podendo evoluir para casos mais graves, que trazem diversas consequências para os cães, como dores e dificuldade para mastigar”, explica a Médica-Veterinária.
 

4 - Quais são os riscos que o acúmulo de tártaro pode oferecer aos cães?

O tártaro traz muitos problemas para os cães. O excesso de bactérias na boca pode desenvolver doenças mais sérias como gengivite, que é a inflamação das gengivas e a doença periodontal causando sensibilidade, dor, dificuldade de mastigação e até a perda dos dentes.

Além disso, as bactérias da boca podem fazer com que o pet desenvolva doenças graves, como endocardite, alterações renais, hepáticas e pulmonares.
 

5 - Como prevenir o tártaro nos cães?

A formação de placa bacteriana não tem como ser interrompida, por isso, a escovação dos dentes deve ser feita diariamente para evitar o acúmulo e a formação do tártaro. Incentivar o cão a roer brinquedos específicos para essa finalidade também é importante para a saúde bucal dele. Além disso, a escolha de um alimento adequado, como o lançamento da ROYAL CANIN®, Mini Cuidado Dental contribui para que o acúmulo de tártaro seja reduzido. Também é importante consultar um Médico-Veterinário regularmente para avaliar a saúde dental dos cães.

 

 ROYAL CANIN®

https://www.royalcanin.com/br


Como evitar as bolas de pelo em gatos

Crédito: Shutterstock/Divulgação PremieRpet®
A presença dos pelos no sistema digestivo pode causar falta de apetite, apatia e até obstrução intestinal

 

Quem tem um gato em casa já está acostumado a acompanhar as sessões diárias de auto higienização com lambidas pelo corpo, também conhecidas como “banho de gato” ou grooming. Esse comportamento natural dos felinos faz com que eles acabem ingerindo alguns pelos, formando as bolas de pelo. 

As bolas de pelo são constituídas de pequenos tufos com cerca de cinco centímetros. “Como não são digeridos, os pelos se acumulam e há a formação das bolas. Os gatos costumam expelir essas formações por meio das fezes ou vômito, o que deve ser acompanhado constantemente por um profissional”, esclarece Flavio Silva, médico-veterinário e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. 

Por ser um hábito natural da espécie, o organismo dos gatos é capaz de eliminar naturalmente os pelos ingeridos. Entretanto, de acordo com Flavio, nos casos de ingestão excessiva, esses pelos podem se acumular no sistema digestivo e causar danos à saúde do animal. “A presença desses emaranhados pode causar falta de apetite, constipação e, em casos mais graves, uma obstrução intestinal”, afirma. 

Porém, há formas de prevenir a formação das bolas de pelo e minimizar o desconforto dos gatos. O médico-veterinário orienta algumas medidas simples e valiosas: 

A nutrição é uma grande aliada, já que um alimento com maior teor de fibras ajuda no controle das bolas de pelo, estimulando o processo de digestão. Atualmente, já estão disponíveis no mercado opções de alimentos de alta qualidade que oferecem cuidados específicos para o controle das bolas de pelo, com níveis elevados de fibras nobres, como a polpa de beterraba e a de aveia. Alimentos super premium para gatos de pelos longos e/ou castrados geralmente possuem essas características e são os mais indicados nesses casos.

Outra maneira eficaz de prevenir as bolas de pelo é escovar o gato diariamente, ou, no mínimo, a cada três dias. A medida ajuda a remover os pelos mortos, evitando que grandes quantidades sejam ingeridas.

O sedentarismo e o tédio potencializam o hábito de se lamber, por isso, o ideal é criar um ambiente que estimule brincadeiras, interação e exercícios físicos. Ter brinquedos e arranhadores são boas opções. O enriquecimento ambiental é um cuidado complementar que auxiliará não somente as bolas de pelo, mas também a saúde física e mental do pet. 

Vale lembrar que é importante ter sempre o acompanhamento periódico de um médico-veterinário para avaliar o estado geral da saúde do gato.

 

 PremieRpet®

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Passeios com o pet em dias quentes: veja dicas de cuidados necessários

Hidratação, alimentação, proteção solar e horários diferenciados

são alguns dos itens que tutores precisam considerar ao levar o pet para a rua

 

Os passeios são responsáveis pela manutenção da saúde física e emocional do pet. Sem eles, os cães podem desenvolver comportamentos como ansiedade, depressão, agressividade, além de sobrepeso, problemas articulares e musculares. 

Mesmo que o animal de estimação more em um grande quintal, brincar todo dia com alguém da família ou mesmo ter a companhia de outro animal em casa, passear com pet continua sendo uma necessidade, tão importante quanto alimentação, vacinas e amor. 

Os passeios deixam os pets expostos aos riscos da rua, como doenças e parasitas que pode encontrar no meio do caminho. Portanto, estar com a carteirinha de vacina em dia é fundamental. Afinal, saúde em primeiro lugar! Por isso, é importante que o cãozinho esteja protegido. Primeiro de tudo, se o pet for filhote, não esqueça que é importante respeitar as orientações do médico veterinário e só preparar a guia para passear quando o pet estiver devidamente vacinado e liberado pelo profissional”, orienta Thaís Matos, médica veterinária da DogHero, maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina. 

Contudo, em dias muito quentes, existe outro aspecto que precisa ser considerado, antes de colocar o pet na rua. “Certifique-se de que o chão não está quente fazendo o teste com as costas da sua mão encostadas na superfície por 10 segundos. Se você suportar, significa que a temperatura está adequada e seu cão não queimará as patas”, explica Thaís. 

Confira 7 dicas de cuidados da médica veterinária da DogHero para aproveitar os passeios com seu pet no verão:
 

Hidratação e alimentação

O calor é muito prejudicial para os pets, pode causar hipertermia com consequências irreparáveis. Para manter o pet bem hidratado e alimentado, não esqueça de levar para os passeios uma garrafa para cães ou bebedouro portátil e um pouquinho de ração em um pote fechado. Lembre-se que abrir mão desses itens na hora de dar uma caminhada pela rua é colocar a saúde do seu pet em risco, afinal, tanto filhotes como adultos não podem ficar muito tempo sem beber água e com fome por conta do exercício físico.
 

Pets também devem usar protetor solar

Pais e mães de pets precisam estar atentos aos passeios e fazer uso do protetor solar. Cãezinhos com pelagem branca ou que têm pouco pelo na ponta das orelhas, no focinho, no rabo e nas patas precisam de protetor solar antes de serem expostos ao sol. Há protetores específicos para uso em animais, consulte sempre a recomendação do médico veterinário do seu pet.
 

Pet sempre na coleira

Jamais passeie com o pet solto, mesmo que ele seja adestrado, pois as chances de um acidente acontecer, como um atropelamento, por exemplo, ou ele se machucar ou ainda comer algo indevido (sem o tutor perceber) e se intoxicar são muito altas. O risco não vale a pena. O tutor deve providenciar guias e peitorais que sejam bem confortáveis e adequadas ao tamanho do pet. A opção mais segura é a peitoral com engate na frente, chamada anti-puxão, como essas. Coleiras de pescoço aumentam as chances de ocorrer glaucoma, uma pesquisa realizada nos EUA concluiu que a cada três cães que usam coleiras de pescoço, dois apresentam fraturas no pescoço devido aos trancos.
 

Placa de identificação

Outro item indispensável é a placa de identificação, com o nome do animal de estimação e contatos de emergência do tutor. Em um caso de fuga, é a placa de identificação para cães que vai aumentar as chances do cãozinho voltar para casa. Esse é um acessório de passeio que não pode ficar em casa em hipótese alguma.
 

Procure manter locais limpos

Além disso, para manter os locais limpos após o pet fazer suas necessidades, o tutor pode levar jornais, papéis velhos, sacolinhas de mercado ou saquinhos higiênicos, que podem ficar presos à guia.
 

Passeio no parque onde tem outros pets

Especialmente aos fins de semana, variar e passear com pet é uma ótima pedida. Claro, outros tutores terão a mesma ideia, o que também é bacana, especialmente se o cãozinho é amistoso com outros animais. Novos cheiros para farejar são um excelente estímulo! Se é a primeira vez de vocês nessa situação, fica a dica: verifique a linguagem corporal do seu cão e dos outros cães. Se o cão lamber o nariz, bocejar ou se sacudir como se tivesse acabado de sair de um banho, isso demonstra que ele está estressado e as chances de uma briga iniciar são grandes. Nesses casos, mude o trajeto e evite o confronto.
 

Após o passeio, patinhas limpas!

O cuidado com as patas nos dias de calor também é essencial. Reveja o horário de saída para passeios com seu cachorro, pois o chão pode estar muito quente e acabar queimando as patinhas. Os lenços umedecidos específicos para pets podem fazer o papel do álcool em gel em humanos: eles devem ser usados para limpar as patas dos pets após um passeio. Basta retirar a quantidade necessária de lenços e passar suavemente sobre o local que pretende limpar, secando bem as patinhas após o uso. Desta forma, o pet ficará livre de bactérias e de qualquer ameaça viral.

 

DogHero


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